1. Spirit Fanfics >
  2. Our Secrets >
  3. Just fuck me.

História Our Secrets - Just fuck me.


Escrita por: oceano-infinito

Notas do Autor


Tinha esquecido como Lana Del Rey é ótima pra nos dar inspiração para escrever sacanagem ;-; yaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaay.
Como estão? Espero que bem!
Tenho uma surpresa pra vocês no capítulo. Espero que gostem.
Esse é longo, só pra me desculpar *u*
até as notas finais.
OBS: O Harry da fanfic, é como naquela época do barco lembram? Ele de calção e tal. Sem taguagem.
É isso.

Capítulo 7 - Just fuck me.


Demoraram alguns minutos para que Harry conseguisse acostumar-se com a luz do ambiente em que estava. Por vezes tentou abrir os olhos, mas pareciam que flashs lhe cobriam o rosto e acabava cego por alguns segundos.

Olhou para o lado, um pouco receoso, pois sabia o que viria a seguir. Louis não estava ali. Suspirou e voltou a posição inicial: olhar o teto. Piscou uma. Duas. Três vezes. Só então sorriu.

O cheiro de seu irmão ainda estava ali, impregnado no ambiente, nos lençóis, em si. Tocou o pescoço, estremecendo ao tocar na roxidão que lhe tomava quase toda a extensão do mesmo.

Se não houvesse tantas provas, Harry duvidaria de que aquilo tudo aconteceu. Duvidaria que sentiu a ereção de seu irmão e pôde – finalmente – sentir seus lábios da forma que queria. Só de pensar nisso, seu corpo simplesmente acordava. Desceu a mão sobre a barriga nua, tocando seu membro já desperto. Abriu um pouco os lábios, à procura de ar.

Merda, Louis. – Sussurrou.

Subiu as mãos novamente e sorriu pela segunda vez.

Sentou-se na cama, olhando para todos os lados à procura de sua blusa. Nem fazia ideia que havia tirado na noite de ontem. Parecia tudo tão quente em comparação com a manhã de hoje.

Depois de rodear a cama duas vezes, finalmente achou sua peça de roupa que faltava. A esticou sobre a cama, entortando o lábio. Estava um desastre. E não só a blusa; ele por inteiro. O espelho parecia estar rindo de sua cara. Seus cabelos estavam amassados como se tivessem colocado uma panela sobre o mesmo. Seus olhos não estavam cem por cento abertos e havia marcas por todo o seu corpo. Seus mamilos estavam doloridos e seu pênis nem se fala.

Deu-se por vencido, entrando no banheiro do quarto. Sentou-se na privada, puxando a calça que vestia junto com a boxer. Jogou em um lugar qualquer e entrou no box. Abriu o registro de água quente e esperou que seus músculos se acostumassem.

Por mais que quisesse, – e devesse – Tomlinson não conseguia se esquecer do que havia acontecido. Um lado de sua cabeça continuava gritando, dizendo que era errado e que ele precisava parar. Parar como? Harry estava em uma fase do desejo que nada parece certo a não ser ter o que deseja em suas mãos. E céus, como ele queria ter Louis em suas mãos, fazê-lo seu pela primeira vez, beijar seus lábios novamente, ouvir seus gemidos e seus pedidos de clemência.

Quando se deu conta, Hazz apertava seu pênis com a mão. Todas as suas veias pareciam pulsar contra seus dedos gélidos. O garoto encostou a cabeça contra a porta de vidro do pequeno espaço, sentindo os pingos que desciam de seu cabelo escorrer pelos ombros. Com movimentos leves, Harry começou a se masturbar. Com os dentes, pressionava os lábios, segurando os gemidos que insistiam em se formar no fundo de sua garganta. Se pudesse, estaria gritando pelo nome de Louis.

Cerrou os olhos com força, aumentando a velocidade. A mão livre encontrou a parede, à procura de apoio, e em segundos, jatos fortes voaram até a parede do banheiro, deixando-a totalmente melada. Harry abriu a boca e os olhos no mesmo instante, sentindo seu peito queimar pela falta de ar. Soltou seu membro, colocando a mão suja embaixo d'água.

Havia perdido totalmente o controle. Controle que já perdera há muito tempo, mas só agora notara.

~x~

Quando desceu as escadas, trinta minutos depois, Harry notou que Liam e Zayn comiam tijelas de cereal emburrados. Niall estava deitado no sofá, tentando assistir algum desenho. O problema era que ao invés de assistir, o loiro dormia.

Tomlinson sentou-se ao lado de Liam, pegando uma das tigelas vazias. Correu os olhos para ambos os amigos e riu. Derramou leite, seguido pelo cereal e enfiou a colher na boca, mastigando com cautela. Engoliu.

– Tudo bem, o que está havendo aqui?

Liam e eu acabamos dividindo a cama ontem e só Deus sabe o que aconteceu ali. – Zayn disparou.

– Bem, nossa. – Harry consertou-se na cadeira. – Você deve lembrar de algo, não é, Liam? Você não estava tão bêbado. – Tomlinson anunciou, enfiando outra colher na boca.

Liam o lançou um olhar como se dissesse: ''apenas cale a boca, eu lembro, e céus, foi ótimo, mas ninguém precisa saber''.

Harry entendeu. Entendeu muito bem.

Liam e Zayn se entreolharam e voltaram as atenções para suas tigelas.

– Se querem saber, minha noite foi ótima. – Harry alegrou-se.

– Hum, é mesmo Tomlinson? Que eu me lembre, ambos os dançarinos estavam comigo e com Zayn e... – Liam pareceu ''acordar''. – Ai meu Deus eu não acredito Harry você... Louis. Ai meu deus.

Harry fez sua melhor cara de ''você por acaso bebeu? É claro que não!''

– Ficou louco? Haviam outras pessoas na festa, Payne. E meu Deus, Louis é meu irmão. – Por dentro o garoto de cachos se corroía para não contar a verdade.

Por mais que Harry confiasse totalmente em seus amigos, aquele era um segredo que levaria consigo para o caixão. Ele sabia que tal assunto era um tabu para qualquer pessoa, e não queria discutir quais eram seus pontos de vista e quais eram os de Liam. O fato era que já havia acontecido e ele não se arrependia.

Zayn continuava com a cara dentro da tigela, como se obrigasse seu cérebro a lembrar do que aconteceu na noite passada, e talvez até soubesse, mas não queria assumir. Malik tinha um tipo de timidez que ninguém ali naquela casa entendia. Certas vezes parecia ''o destemido'', mas quando se sentia em risco ou qualquer coisa do tipo, ficava recluso e não importava o que falassem ou fizessem, o garoto nunca respondia.

– Por Deus, vamos resolver isso. – Harry opinou, abandonando a colher dentro do seu recipiente. Estava feliz demais para que a tristeza de seus amigos o contagiassem. – Malik, conte o que lembra. Depois Liam faz o mesmo.

– Quase nada. Lembro que aqueles dois... seres, nos carregaram para o andar de cima e... e... eu não sei. – Suspirou, derrotado.

– Ah, Malik. Fala sério. Bem, pelos menos eu me lembro. Eu não estava bêbado e muito menos queria participar de toda aquela babaquice com strippers. Foi você quem os chamou, os contratou. Eu ouvi a gritaria entre Louis e Harry. E aquilo não foi legal. Às vezes eu acho que você sofre de alguma doença mental ou algo do tipo. O que te faz querer trazer strippers para o meu aniversário? – Liam berrou, acordando Niall.

Zayn o olhou, incrédulo.

– Eu só queria te alegrar, fazer você ter uma festa inesquecível, me desculpe se não consegui, mas todo esse tempo que somos amigos, eu estive aqui, querendo te ver feliz, por mais que eu jogasse a minha felicidade no lixo. Me desculpe se te amo, Liam. – Zayn levantou-se, jogando o que restou de sua comida na pia e saindo pela porta da cozinha.

– Sempre esteve tão na cara, Liam. O Zayn te ama desde... sei lá, sempre? – Horan opinou, sem levantar-se um centímetro se quer do sofá.

– Não amola, Horan. Volte a dormir. – Liam jogou uma das frutas de mentira que ficavam sobre a mesa em Niall.

– Eu preciso ir. Vou pegar uma carona com Zayn. Até depois, Payne. Preste bem atenção em suas palavras. Deixe que ele pense um pouco. Tchau, Niall.

O loiro acenou, mas Harry nem se quer notou, pois estava correndo em direção à garagem na tentativa de controlar Malik.

~x~

– Será que isso vai dar certo, Harry? – Malik mordia o lábio, ansioso.

– Claro que vai. Já sabemos que Liam adora toda essa coisa de super-heróis, e o que pode ser melhor do que dar um presente para ele com algo desse tipo?

Ambos estavam parados em um estacionamento rotativo de uma loja qualquer. Zayn estava com a tampa da caneta na boca enquanto batucava a própria caneta contra o volante do veículo. O garoto já havia jogado fora centenas de post-it pela janela, porque não gostava do que escrevia ou simplesmente achava que sua letra estava feia demais.

Zayn olhou para a frente por alguns segundos, como se discutisse consigo sobre o que colocar naquele pequeno papel amarelo. A tampa da caneta rodava em seus lábios, o que fazia com que Harry se questionasse se ficava assim quando pensava em Louis.

Como se uma lâmpada brilhasse sobre sua cabeça, Malik escreveu algo às pressas no papel, levantando-o, já colado no presente.

Harry examinou por alguns segundos e leu:

  – Seja meu Batman? – Harry desviou os olhos para Zayn. – Você é tão criativo que chego a ficar com inveja.

Se levasse em consideração o presente, aquela era uma boa mensagem. O presente era uma fantasia extremamente sexual do Batman, e até o próprio Harry conseguia ver Liam dentro daquela roupa. E não era uma visão ruim.

Malik pulou do carro, correndo até uma das caixas de correio, deixando o não tão pequeno embrulho lá. Voltou correndo enquanto Harry mexia no celular.

– Posso ir para casa agora? – Harry colocou o cinto enquanto o outro o imitava e fazia um tipo de careta.

– Agora sim.

~x~

Harry abriu a porta devagar, entrando em casa. Parou por alguns segundos, tentando identificar algum barulho, mas não ouvia nada. O que era estranho. À essa hora, Louis ainda estaria em casa. Tirou o celular do bolso, indo na discagem rápida. Clicou sobre a foto de Lou e levou o aparelho até o ouvido.

Caixa de mensagem.

Suspirou e foi até a cozinha. Era raro Louis sair e não deixar um bilhete, e hoje era um desses dias. Harry procurou por toda a casa, mas não havia nada. Não havia nem indícios de que Louis esteve aqui. Resolveu mandar uma mensagem para o irmão. Talvez ele estivesse na rua, fazendo sabe-se lá o quê.

Então as horas se passaram. Harry deitou no sofá e esperou. Passava os canais da TV à procura de algo bom o bastante que prendesse sua atenção, mas nada parecia merecer sua atenção. Todos os canais pareciam falar sobre a mesma coisa, sempre sobre alguma desgraça. Acabou adormecendo, sozinho, sem notícias do irmão.

Acordou cinco horas depois com o barulho forte e seco, como a porta de um carro se fechando. Todo o seu corpo pareceu relaxar. Devia ser Louis. Pôs os pés no chão frio e caminhou devagar até a porta. A abriu devagar, sentindo o frio da madrugada lhe tomar o corpo. Olhou para a garagem, percebendo que não havia nenhum carro lá.

– Hazz – Harry escutou um gemido. Olhou ao redor, procurando de onde aquilo estava vindo.

Havia um tipo de bola em frente ao jardim. Hazz aproximou-se devagar, tentando entender o que era aquilo, mas, quando ouviu seu nome pela segunda vez, gritou.

Era Louis.

Ajoelhou-se próximo ao irmão, levantando sua cabeça. Louis sangrada por todos os lugares possíveis. Sua blusa estava totalmente tomada pela cor vermelha, suas calças estavam rasgadas e quase todo o seu rosto estava roxo. Em todo lugar que Harry ousava tocar, Louis gemia.

– O que aconteceu, Lou? – Harry sussurrou, já com os olhos marejados. – Por favor, me diga que está tudo bem.

– Dói tanto, Hazz. Me leve para dentro, por favor?

Harry concordou, sentindo todo o seu corpo estremecer. Mordeu o lábio, sentindo a raiva tomar todas as suas entranhas. Respirou fundo pelo nariz, agarrando Louis pelas costelas e pelas pernas. O levantou devagar, caminhando para dentro de casa. Subiu as escadas, carregando Lou como um bebê. O pousou sobre a cama, vendo melhor todos os hematomas.

Abriu a gaveta do criado-mudo, pegando a tesoura. Cortou a blusa ensanguentada dele, soltando gemidos a cada vez que via um novo corte ou marca. Eram poucos os espaços que estavam inteiros naquele corpo.

Louis olhava para cima, sem coragem de admirar seu irmão. Estava tão sujo e... vergonhoso. Hazz deveria estar rindo por dentro. Ele era o irmão mais velho, ele não poderia chegar assim em casa e causar tanto pavor ao irmão. Ele estava envergonhando a família.

O garoto de cachos passou as costas da mão sobre os olhos, não querendo demonstrar fraqueza. Parecia impossível.

Abriu o botão da calça do outro, abaixando o zíper. Com cuidado, começou a tirar a peça de roupa. Harry queria poder criar uma parede invisível para que Louis não pudesse ver o quanto estava sofrendo só de vê-lo assim. Jogou a calça ao pé da cama e arrastou-se para fora da mesma, caminhando até o banheiro. Ligou o registro da banheira e deixou que a mesma ficasse cheia. Pegou Lou no colo novamente e o levou até a banheira, abaixando-o devagar.

Em instantes, a água ficou levemente avermelhada graças ao sangue que estava preso ao corpo de Louis. Os cortes não pareciam tão recentes, porque já não sangravam mais.

Harry encheu as mãos de água e molhou seu rosto, tirando todos os vestígios de sangue. Encheu mais uma vez e molhou o pescoço, e assim repetiu até que toda a parte de cima estivesse limpa. Abriu o ralo, permitindo que a água escorresse e levasse consigo toda a lembrança desnecessária e tudo aquilo.

Lou estava com a cabeça encostada na borda da banheira, apenas fazendo sua obrigação: respirar. Já não conseguia mais chorar, não conseguia mais sentir dor. Seu corpo quase não respondia mais aos seus pedidos. Era como se estivesse morto. Tanto por dentro, como por fora. Estava com tanto sono...

– Lou? – Harry colocou a mão sobre sua cabeça molhada. – Já pode sair. Você está limpo.

Louis admirou seu próprio corpo, notando que estava nu. Respirou fundo e concordou, apoiando-se sobre ambos os braços. Levantou-se devagar, pegando a toalha que Hazz lhe oferecia. Cobriu a cintura e pisou sobre o tapete. Harry o ajudou a caminhar até a cama, onde deitou-se, sem se importar se estava molhado. O de cachos consertou os travesseiros, deixando-os em uma posição mais confortável.

Louis riu.

– Acho que não sou o irmão mais velho, afinal.

– Ora, é claro que é. Quem esteve sempre me protegendo durante todos esses anos? – Harry o ajudou a vestir a calça de moletom. – Eu sou quem sou graças a você, Lou.

Hazz sentou-se ao lado do irmão, virando o pescoço para que conseguisse olhá-lo. Pegou as duas xícaras que estavam sobre o criado-mudo e ofereceu um à Louis.

– É chá. O seu preferido. – Anunciou.

O mais velho aproximou a xícara do nariz e puxou o ar quente, sorrindo. Aquilo já o acalmava. Bebeu devagar, sem tirar os olhos de Harry. Todo o seu corpo estava revigorado. Por mais que continuasse com os hematomas e roxidões, já não sentia mais nada. Esticou um pouco o braço, pousando a mão sobre a perna do irmão, acariciando-a. Não havia palavras para que pudesse resumir o que ele sentia por Harry. Mais do que amor de irmão, ele sentia um afeto que jamais sentiu por outra pessoa. Harry era um tipo de homem e pessoa que... Louis simplesmente nunca viu. Harry não era só seu irmão; Harry era seu parceiro.

Sem pensar duas vezes, lançou-se sobre ele, beijando-lhe os lábios. Harry fechou os olhos e trouxe o corpo do irmão para cima do seu, fazendo com que o beijo fosse mais calmo. Louis lançava-se cada vez mais sobre o outro, querendo ter o máximo de contato possível. Suas mãos escorreram até as costelas de Harry, apertando-as, arrastando suas unhas. Harry por outro lado enfiou as mãos dentro das calças de Louis, acariciando sua bunda, apertando cada espaço da mesma. Um suspiro abafado saiu dos lábios do maior, e aquilo foi como um pedido para que Hazz continuasse.

O cacheado tentou acalmar sua vontade de tê-lo em seus braços, mas era quase impossível. Louis lhe causava uma coisa que nem se quer os deuses entenderiam. Louis era uma droga para Harry. Literalmente. Uma droga que nem o pior dos piores centros de internações daria jeito.

Lou soltou os lábios já extremamente rosados do irmão e desceu para a orelha. A beijou, terno, sussurrando coisas sem sentido, roubando uma risada rouca do menor. Mordiscou a pontinha da mesma, como se repetisse todo o processo da noite anterior. Desceu um pouco mais, beijando o pescoço. O lindo pescoço de Harry. Era engraçado como Harry era tão grande. Em tudo. Desde as mãos, ao pênis. Esse era uma vantagem que Louis não tinha. Tudo em seu corpo era parcialmente pequeno. E talvez ele até gostasse disso, gostava de ser submisso ao irmão, gostava de saber que poderia levar um tapa.

Os dois não faziam ideia de quanto tempo havia se passado. Os primeiros raios da manhã começaram a brotar no céu, e como um intruso tentando assistir a melhor transa de todos os tempos, os tais raios invadiam o quarto, tocando a pele que já estava quente de ambos. Louis acariciava toda a extensão lateral do irmão, sentindo todos os seus músculos tensionados, e céus, como alguém poderia ser tão perfeito? Harry era tudo que Louis poderia querer em um homem. Com um pouco mais de ousadia, Lou desceu até o peitoral do irmão, beijando-lhe todos os mamilos com calma. Os acariciou com a língua, vendo Hazz soltar gemidos baixos e lubrificar os lábios algumas vezes.

O mais velho se viu de joelhos na cama, abrindo o botão da calça do irmão às cegas enquanto dava atenção com os lábios à sua barriga. Lou poderia até dar um prêmio ao irmão por ter uma barriga tão linda. Não havia nada fora do lugar. O umbigo arrendondado fazia com que Louis tivesse o pensamento mais impuro de todo o planeta. Sem se importar com as consequências, enfiou a língua ali. Não se importava se parecia nojento ou qualquer coisa do gênero, a resposta de Harry veio quase que instantaneamente. O garoto arqueou as costas e arreganhou os lábios, sem voz.

– Você gosta, Hazz?

– Meu Deus, Lou. Acaba logo com isso. – Pediu, pousando as mãos sobre os olhos numa tentativa frustrada de se controlar.

Louis desceu a calça do outro até a altura dos joelhos, deixando-o apenas de boxer. O mais velho esticou a língua molhada, acariciando aquela montanha extremamente dura, coberta apenas pelo pano. O pré-gozo estava evidente ali, e meu Deus, seria demais se Louis pudesse provar? O garoto passou os lábios por toda a extensão do volume, deixando a cueca molhada.

Harry sussurrava coisas sem nexo algum, quase que implorando para que aquilo tivesse o fim que esperava.

– Como alguém pode ser tão gostoso, duro e grande? – Louis questionou-se, coberto pela luxúria. Se fosse em qualquer outra ocasião, com toda certeza ficaria vermelho, mas não agora.

– Oh, Lou. – Harry arqueou-se quando o irmão enfiou os primeiros dedos dentro da boxer e acariciou sua glande.

Os poucos pelos que Harry tinha abaixo do umbigo, deixava o irmão ainda mais curioso para saber o que viria à seguir. O que estava evidente ali, na cueca, não deixava a desejar, mas o que pode ser melhor do que enfrentar ao vivo?

Os dedos do outro se contorciam sobre a cama, em uma tentativa desesperada de aliviar o desespero.

Como se simplesmente não conseguisse respirar, Louis puxava ar pela boca. O ar quente e úmido do lugar parecia cortar sua garganta e ressecar o céu de sua boca, pois por mais que os molhassem com a língua, em segundos, estavam secos novamente. Harry inclinou-se sobre os cotovelos, tentando admirar o trabalho de seu irmão. Não queria ser rude, mas estava à ponto de obrigá-lo a lhe chupar, a lhe fazer gozar. Suas pernas já estavam tremendo impaciente, e céus, se Louis não fizesse aquilo, iria gozar mesmo sem ser tocado.

Como se entendesse o recado, Louis puxou o elástico da boxer, puxando-a para baixo. O membro pulsante de Tomlinson pulou, caindo sobre a barriga, encostando no umbigo. A glande brilhava como se tivesse sido molhada com alguma espécie de óleo. Coberto de desejo, Lou molhou os lábios novamente, pronto para abocanhar aquilo e fazê-lo seu. O pênis de seu irmão estava quente em comparação à seus dedos, pois, quando tocou, um choque cobriu-lhe a mão. O mais velho abriu os lábios obscenamente, sem tirar os olhos do irmão e beijou a glande, fazendo Harry urrar alto, como em um pedido de socorro. Louis beijou o membro por inteiro, subindo e descendo enquanto distribuía beijos. Sem aguentar mais, Harry agarrou os cabelos do irmão, os puxando com força.

Porra, Lou.

Louis abriu as pernas sobre o colchão, ficando um pouco mais confortável. Devagar, começou a masturbar o irmão e chupar todo o seu pênis. Algumas vezes até se arriscava de enfiá-lo até a garganta. Hazz parecia ir ao céu, pois cada vez que fazia, o garoto apertava os olhos e puxava seu cabelo.

– Lou, não quero gozar agora. – Harry suspirou, afundando a cabeça no travesseiro.

Lou soltou seu pênis com um estalo, e lambeu os lábios, engolindo a saliva. Harry o puxou para cima de si novamente, beijando seus lábios com necessidade, como se aquela fosse a última vez. E talvez fosse. O que estava acontecendo ali era um tipo de explosão que ambos estavam guardando por séculos, algo que precisava ser demonstrado, nem que fosse por uma noite apenas.

Harry desceu novamente as mãos pelas costas do irmão, infiltrando-as por entre suas calças. Devagar, as desceu pelas nádegas do mesmo, arranhando suas unhas curtas por toda a extensão. Louis soltou um muxoxo, encostando a testa no de cachos.

Desceu pela segunda vez, desta vez levando consigo tudo o que restara das roupas de Harry. As jogou em um canto do quarto e abriu um pouco suas pernas, vendo sua bunda totalmente exposta E era tão linda. O pequeno e sensível orifício. O garoto passou o dedo do meio sobre a glande do irmão, acariciando toda a cabecinha, e levando o dedo até os lábios. Os chupou com vontade, como se fosse o próprio pau de Harry. Com o dedo ainda molhado, tocou o anel de Harry, fazendo com que o mesmo se contraísse. Louis quase riu.

– Repete isso, amor? – Louis sussurrou. Parou por alguns segundos e pensou em suas palavras. Não importava. Nada disso importava.

– O que, Lou? – Hazz perguntou.

Então Louis o tocou novamente, roubando-lhe outra contraída.

– Você é perfeito. Lamento informar, mas por mais que eu vista aquelas roupas, eu sou ativo. – Ele riu, nervoso.

Louis deu um jeito de lhe penetrar o dedo e beijá-lo. Com algum esforço, seus lábios se tocavam por alguns segundos, mas como precisavam do maldito ar, separavam-se e sentiam o momento. Harry tateou o corpo do irmão, à procura de seu pênis, achando o mesmo duro, abandonado, sobre a cama. Com ambas as mãos, Hazz ajudou Louis a subir um pouco mais, até que seus membros se tocassem e trocassem carícias. Aquilo era bom, muito bom. Na tentativa de sentir ainda mais prazer, Harry movia-se lentamente abaixo do irmão, rebolando quando podia e se contraindo quando deveria. Mais uma vez, Louis trouxe os dedos até os lábios, chupando-os e deixando-os melados. Voltou até o ânus do outro e o penetrou o segundo dedo.

Era tão quente e apertado que Lou não via a hora de penetrá-lo de verdade.

– Louis, eu não aguento mais, por favor, Lou. Por favor. – Harry implorava.

Louis beijou-lhe os lábios com vontade, terminando com alguns selinhos. Retirou os dedos com cuidado, ouvindo um gemido sôfrego do irmão pela falta dos dedos. Abriu um pouco mais suas pernas, deixando esparramado sobre a cama que dividiam.

E foi quando os raios de sol cobriram o corpo de Harry que Louis o penetrou devagar. Harry gritou rouco, alto o bastante para que deixasse o irmão ainda mais duro. Todo o sangue de seu corpo pareceu correr em direção ao pênis, e céus, isso era perfeito. Com certa dificuldade, Louis se encaixava ao outro. As pernas do Tomlinson mais novo lhe envolviam a cintura, quase que o ajudando a ser penetrado. Hazz inclinou-se para frente, tentando beijar o irmão, tocando seus lábios uma vez e voltando para sua posição inicial.

Sem suportar todo o prazer que estava sentindo, Louis investiu um pouco mais forte contra as nádegas de Harry, ouvindo seu choramingo. O barulho que o choque causava, excitava cada vez mais os irmãos. Os movimentos aumentavam constantemente, e os dois pareciam estar pronto para chegar ao ápice, quando Lou diminuía o movimento e beijava sua barriga. O pênis do cacheado estava ainda de pé, encostando a barriga do mais velho, como se implorasse por atenção. Louis agarrou a mão do irmão e lhe cobriu o pênis, o masturbando devagar.

– Oh, Lou. Mais. Por favor, mais forte.

Lou retirou-se quase que por inteiro e voltou de uma vez, sentindo sua garganta fechar como o céu em um dia de chuva. Sua visão ficou turva, suas pernas tremeram e foi preciso esforço para manter-se como estava.

– Lou... eu... ah, Lou. – Hazz cerrou os dentes, sentindo as estocadas. – Vou gozar, Lou.

Sem aviso prévio, os jatos vieram, cobrindo toda a barriga de Harry. Era como se ele nunca tivesse gozado na vida e todo o orgasmo viesse de uma vez só. Mal sabia Louis que hoje mesmo ele se masturbara pensando nele.

Louis sugou os seus dedos e os de Harry, deixando-os praticamente limpos. Escorreu as mãos até a bunda dele, abrindo-a ainda mais, permitindo que seu pau escorregasse com mais facilidade. Em um ato involuntário, Harry gritou. Ali estava o ponto que Lou tentava achar desde o início. O garoto repetiu o movimento algumas vezes, repetindo para si mesmo que não podia gozar ainda, mas seu corpo não parecia aceitar aquilo, pois seu estômago se contraiu, e, como se estivesse pegando fogo por dentro, Louis retirou seu pênis da bunda de Harry e direcionou o mesmo em direção à barriga do irmão. Suas costas se arquearam, assim como suas pernas tremeram no instante em que ele gozou, incontáveis vezes.

Louis olhava para a barriga de seu irmão, totalmente melada, sem coragem de admirá-lo. Harry inclinou-se sobre um dos cotovelos, enquanto a outra mão puxava a nuca de Louis para mais um beijo.

– Eu te amo. – Hazza sussurrou. – Você é mais que perfeito.

Louis concordou, colando o seu corpo no do outro, sem se importar com toda aquela sujeira.

~x~

Várias horas se passaram. Louis parecia tão adorável aos olhos do cacheado, que não teve coragem de acordá-lo quando decidiu sair. Escreveu um bilhete, deixando embaixo do celular do mesmo.

Ele tinha uma coisa para fazer. A coisa que mudaria a vida de ambos.

Harry iria mostrar quem de fato mandava em tudo aquilo.


Notas Finais


Desculpem qualquer erro, a bateria ta acabandoOoOo. Amo vocês xx.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...