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História Out Of The Woods - O Cuidado


Escrita por: Mirnas

Notas do Autor


Espero que gostem, comentem e opinem....

Capítulo 4 - O Cuidado


Naquela manhã Loki agora e percebe que começara a nevar, ele anda até a porta da sacada e encontra Esther deitada em uma grande poça d’água, ela mantinha seus olhos fechados e Loki sentiu-se um monstro pelo que fizera a ela, o frio estava tão forte que até mesmo ele se incomodara com a sensação. Os lábios de Esther estavam nitidamente queimados pela baixa temperatura e traziam uma coloração arroxeada, seus cabelos se pintavam de branco conforme a neve caia. Loki sentiu seu coração doer ao reparar em seus braços descobertos e pés descalços. Apesar de encharcada e sofrida pelas consequências da baixa temperatura ela continuava linda, a audácia dela fazia com que Loki não a tirasse da cabeça, ele sabia que a desejava, mas lhe provocava muita pena de seu passado, ele não seria capaz de força-la a nada, ele não sabia o que estava sentindo, ela era apenas uma escrava, mas flutuava seu sentimento por ela, ora queria cuida-la, ora tortura-la e ora mata-la.

Loki acorda de seus devaneios e destranca a porta.

- Acorde cão. E dizendo isso ele parte para o banheiro, ao voltar percebe que Esther continua deitada no mesmo lugar de antes, e isso aborrece ele, Loki anda a passos largos até ela e a balança com violência. – Acorde sua vadia preguiçosa. Ele continuava a balançando e ao perceber que nada mudava começa a ficar preocupado. – Esther?! Acorde Esther. Porém ela continuava imóvel. Loki percebe que ela estava repleta de marcas roxas no braço devido a sua violência, as pontas de seus dedos assim como seus lábios estavam arroxeados, ele a pega no colo e a coloca para dentro, ele acende a lareira e enche a banheira rapidamente, Loki entra com Esther dentro da banheira e aos poucos retira toda a roupa dela, ela continua desacordada e Loki com auxilio de uma esponja passa em seu rosto com o intuito de aquecê-la. Ele se sentia mal por ter feito isso a ela, apesar de se divertir ao vê-la na chuva na noite anterior, não queria que a situação evoluísse para algo tão grave. Era a primeira vez que ele se sentia mal em causar dor e sofrimento em uma de suas escravas, assim como Esther era a primeira a qual ele não havia levado para a cama.

Após um tempo, sua respiração fraca foi aumentando a intensidade, após perceber que o pior havia passado, ele começara a reparar em sua escravinha, seus seios empinados e de tamanho mediano, sua cintura delgada e quadril proporcionalmente largo. Ele sorri ao pensar na sorte que tem em ser dono daquela criatura tão delicada, linda e atrevida.

Esther continuava desacordada, mas já perdera a temperatura fria e voltara a ficar corada, então Loki a tira da água e a seca cuidadosamente. Ele a veste com uma de suas camisas e sai rumo ao albergue que as escravas dormiam.

- Onde estão as coisas de Esther? Ele pergunta arrogante. Porém todas com medo não respondem. Loki avista Emilia, uma escrava idosa que ajudou Frigga em sua criação e a qual Loki tinha muito respeito, alias à única. Ela dava broncas a ele e apesar mau, Loki nunca pensou em maltrata-la. – Onde estão Emilia? Ele pergunta e ela se levanta com dificuldades e ele a segue. Emilia mostra no chão ao lado de uma prateleira um vestido dobrado, uma peça intima e em baixo de tudo um relicário, ao abrir encontra a foto de um homem sorrindo e uma mulher de olhar doce. “Os pais dela”. Ele pensa colocando as peças no lugar. – Ela não faz uso das prateleiras, como as outras?

- As outras escravas só a maltratam. E não deixam ela guardar nada aqui.

- A maltratam? Ele pergunta.

- Sim, ela é linda, e, você fez por ela o que nunca fez por ninguém, deu-lhe um vestido, levou-a a um baile, isso despertou a inveja das escravas que você seduziu e depois humilhou. Sinceramente, acho que ela já estaria morta se dormisse aqui todas as noites, apesar de sabermos que será morta de qualquer jeito. Ela diz com tom de bronca.

- Ela só tem isso? Ele pergunta mudando de assunto.

- Sim só essa troca de roupa e um cobertor, que conheço muito bem, você que deu a ela? Loki lembra com pesar que o jogou de sua sacada. – Se foi, parabéns. Ela disse que nunca ganhou nada de ninguém. Ficou muito... Agradecida.

Loki se sentia um monstro, ele tentava cuidar dela, porém, a vontade de fazê-la sofrer a cada rebeldia era mais forte. Ele pega apenas a calcinha dela e sai olhando com raiva para as demais criadas.

Ao voltar, Loki para e observa ela ainda desacordada em sua cama.

- É só você ser submissa a mim, só me respeitar e obedecer a tudo. Ele sussurra enquanto ainda olhava para ela.

Loki tira os cobertores e começa a vestir a calcinha nela, Loki olha para sua intimidade e sorri com desejo, já sentindo seu membro enrijecer.

- Sem pelos, como gosto. Porém ele resiste de tocar nela. Loki termina de vesti-la e após cobri-la, ele se aproxima de seu rosto e alarga mais ainda seu sorriso. – Você tem sorte, eu gosto das minhas mulheres bem acordadas e receptivas. Após ele se levanta e sai do quarto.

 

 

Já passava da meia noite quando Loki retorna para seu quarto, o calor da lareira era insuportável e as chamas eram as únicas que iluminavam o aposento. Ao se aproximar de Esther a percebe encharcada de suor e tremendo, quando checa sua temperatura, percebe que ela queimava de febre. Ele não sabia mais o que fazer, ela não acordara, e por ordens de Odin, as curandeiras não cuidavam de escravas, ele tira sua roupa e em seguida as peças que ela vestia e novamente se afunda com Esther na água morna da banheira, após perceber que sua febre diminuíra, Loki a veste com outra de suas camisas e lhe coloca a calcinha que estava usando de manhã, na qual ele ordenara que uma das outras escravas lavasse.

Ao terminar ele volta ao banheiro e se banha demoradamente e ao sair vê uma cena que o deixa confuso, Esther estava deitada no tapete, ele anda até ela e a chama, ela abre os olhos lentamente e não responde nada.

- O que está fazendo ai?

- É aqui o meu lugar senhor. Ela diz com a voz fraca e rouca.

- Você está doente, por que levantou da cama? Ele pergunta aborrecido e sério.

- Eu... Achei que tivesse me deitado lá dormindo, então quando acordei achei melhor sair antes que o senhor chegasse.

- Eu que lhe coloquei lá. Ele a pega novamente no colo e a acomoda novamente. – Como está se sentindo?

- Estou cansada, minha garganta dói e estou com fome e frio. Loki sai por um tempo e quando volta, traz um prato de sopa, ele coloca em cima da mesa de seu quarto e a ajuda a andar até ela, Esther come devagar, em silencio e ainda enrolada em um dos cobertores de Loki, enquanto Loki sentado em sua cama observa suas costas.

- Acha que amanha você já pode voltar a trabalhar?

Ela o olha cansadamente e responde: - Sim senhor.

- Ótimo, para que quero uma escrava, se ela não cumpre seu dever? Ele diz sério e ela sente como se sua fome fosse embora. Esther se levanta e anda lentamente até Loki e lhe entrega o cobertor.

- Obrigada senhor. Ela se vira e começa a andar rumo ao tapete, quando Loki a para.

- Dormirá essa noite em minha cama. Ainda está fraca. Ela o olha impassível e depois de um tempo resolve ceder de seu conflito interno e retorna para a luxuosa cama de Loki, ela se deita e se cobre ele senta na beirada da cama ainda de costas para ela e suspende no ar o relicário dela.

- São seus pais, não são? Ela olha e mesmo cansada engatinha até Loki e puxa a joia de sua mão. Ainda de joelhos ela o abre e Loki só observa seus movimentos. Esther passa a ponta dos dedos nas pequenas fotos e sussurra:

- Faz tanto tempo que não olho para eles. E as raras lagrimas dela deixam seus olhos. – Nós seriamos tão felizes se eles estivessem comigo. Eu acho que não seria uma filha ruim. Eu os amaria mais que tudo. Loki podia palpar a dor das palavras dela, era como se ela quisesse apagar seu sofrimento pensando em algo que nunca acontecerá, ela imaginava no futuro que teria se as tragédias que acometeram sua vida não tivessem acontecido, naquela hora Loki percebeu que ela se prendia no ‘se’ para superar tudo o que ela vivia. Ele sentiu algo crescendo dentro de si e antes que pudesse pensar em seus atos ele avançou lentamente sobre ela e alcançando seus lábios, ele a beijou. Um beijo doce e calmo. Esther de inicio confusa aos poucos foi correspondendo.

Ela estava ajoelhada ao lado dele e Loki aos poucos de levantou ficando de frente a ela, ele sentia todo o seu corpo tremer com o contato com Esther, já ela nunca havia provado de uma sensação tão prazerosa em toda sua vida. Loki com uma mão em sua cintura e a outra apoiada na cama a deitou lentamente, ficando sobre ela, as mãos de Esther estavam timidamente paradas em seu tórax e sentir em seu peito o toque delicado dela fez Loki querer mais. Ele ainda beijando-a levou sua mão da cintura dela até o botão da camisa e começou a abri-lo, desceu seus lábios até seu pescoço ainda quente pela febre e o beijava calmamente, porém Esther desperta de seus desejos e percebe que ele está tirando sua roupa, num momento de medo ela fecha a camisa semi aberta e tenta se debater ao perceber a resistência dela e seu olhar de medo Loki a encara.

- Eu não vou machucar você Esther, não farei nada que você não queira, se acalme. Ela permanece olhando em seus olhos verdes e depois de um tempo, Loki quebra esse contato visual, tomando novamente sua boca já inchada por seus beijos, com paciência Loki conseguiu despi-la. Ele passava seus lábios por todo o corpo dela, fazendo-a dar gemidos leves, estes que aumentaram quando ele chegou em seus seios, ele os sugava com uma lentidão enlouquecedora. Esther nunca havia provado nada tão bom e nem estado com alguém tão gentil. Seus sentimentos a respeito de Loki estavam tão misturados que ela não sabia o que era verdadeiro ou não, então naquele momento ela decide apenas deixar-se guiar pelos desejos inéditos que corriam em suas veias.

Loki desce seus lábios por sua barriga e até chegar à feminilidade de Esther, esta que ele já desejara desde que a trocara ela pela primeira vez, ele passa a língua em toda a extensão e com vergonha Esther tenta fechar as pernas, mas ele a para, distribuindo beijos e chupadas na região interna de sua coxa. Ela geme e Loki sorri ao vê-la tão entregue. Ele volta a sua intimidade de começa a passar a língua levemente em seu clitóris, ela começa a ofegar e ele adora aquela reação dela. Aos poucos ele aumenta a força e a intensidade de sua língua inserindo seus dedos e quando menos percebe ela goza, Loki ainda continua movimentando os dedos dentro dela antes de tira-los e leva-los até sua boca.

- Você é uma delicia. Ele diz, porém ela mal escuta, ainda presa no misto de sensações, antes mesmo de ela reabrir os olhos, Loki se encaixa entre as pernas dela e a penetra lentamente. – Porra, como você é apertada. Ele diz enquanto urra de prazer e em seguida alcança a boca dela novamente, beijando-a e iniciando suas investidas ao mesmo tempo e em ritmo lento.

O quarto estava quente, mas não tanto quanto os dois, a essa altura a ultima coisa que Esther se lembrava era de sua febre, o quarto estava em frio eterno comparado ao calor que ambos exalavam. O suor do casal se misturava molhando-os exageradamente. A cada momento Esther queria mais das mãos de Loki em seu corpo, Loki chega a seu ápice investindo fundo e demoradamente em Esther, ela se sentia totalmente maravilhada e preenchida pelo membro descomunal de seu dono.

Em seguida Loki a puxa colocando-a sentada em seu colo, ele a levanta rapidamente e encaixa seu membro na feminilidade de Esther.

- Sente. Ele diz carregando um sorriso torto para ela que assim o fez. Ele sente seu membro abrindo espaço até o fundo e jogou a cabeça para trás gemendo ruidosamente. Ela ao ver aquela sensação sentiu um grande prazer lhe preencher, se sentia orgulhosa de si mesma por provocar nele aquela sensação. Ele parece que acorda do seu transe e se debruça até ela buscando seus lábios. – Rebole minha linda... Ele diz docemente e Esther obedece imediatamente. Loki aperta as coxas delicadas dela com força fazendo-a gemer e continuar, ele busca seus seios e suga demoradamente seu mamilo endurecido, e assim eles permanecem até que ambos chegam ao seu ápice e Loki a preenche por completo.

Ele olha para Esther e lembra-se de sua enfermidade já que ela se encontra abatida e mais cansada que antes. Ele a ajuda a se deitar e adormece com sua doce escrava nos braços. Na manhã seguinte ele acorda e sorri para aquela figura inocente ao seu lado. Resolve sair sem fazer barulhos para não incomoda-la.

Ao chegar até Odin, ele escuta que o mesmo receberá compradores de escravos naquela tarde.

- Compradores? Teremos um leilão de escravos pai de todos?

- Sim, de apenas uma. A sua.

Loki o olha surpreso. – Minha escrava não está à venda.

- Sim, está... Você está usando outras escravas para servi-la. Isso já foi longe demais, foi um erro tê-lo permitido compra-la. Loki ainda sentia desprezo por ela, mas a ideia de inferniza-la o incomodava. Não gostava da ideia de perdê-la.

- Não a mandaremos embora. Mude-a de função então, deixe-a na lavoura.

- Lavoura? Junto com os escravos homens e fortes? Ela não duraria um mês com aquele trabalho pesado.

- Ai será problema dela. Loki diz frio. Ele preferia vê-la sofrendo com o trabalho pesado do que conviver com a sensação de que ela não seria mais acessível a ele.

Que assim seja então, mas Loki, se eu souber que você andou se engraçando com ela eu juro que a vendo.

- Com licença pai de todos, vou avisar a escravinha que ela terá novas funções a partir de hoje.

Loki anda contrariado até seu quarto, ele não queria perder seu animal de estimação, mas isso era melhor do que a outra opção que tinha.

Ao chegar e vê-la ainda dormindo ele sentiu-se mal por descarta-la depois da ultima noite.

- Acorde cão. Ele diz em tom alto, fazendo-a despertar assustada. Ela se sentia bem melhor apenas com a garganta doendo e o coração acelerado pelo susto, ela se levanta enrolada num lençol já que ainda estava nua.

- Sim senhor. Ela diz confusa.

- A partir de agora você não é mais minha escrava. Trabalhará na lavoura. Ela ficou olhando por um longo tempo e Loki começou a sentir seu estomago revirar ao encarar a expressão vazia e ao mesmo tempo magoada dela. – Ande, saia... Escrava preguiçosa. Ela saiu de seu transe e andou até a sua roupa que estava dobrada no chão próximo a porta. Ela estava prestes a sair e percebe que ainda está enrolada no lençol devido à noite passada, então ela parou e encarou Loki, que também a olhava.

- Obrigada... Por ter sido gentil. E dizendo isso saiu. 



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