Victória Franchescci’s P.O.V.
- Alô? – atendi tranquilamente.
- Victória? – Ah, aquela voz rouca... Meu Deus, fica ainda mais sexy no telefone.
- Oi, Justin – falei sorrindo, animada.
- Tudo bem? – Hum, mais educado do que pessoalmente?!
- Bem e você?
- Bem também. Então, sobre o jantar... – ele começou.
- Ah, sim. Olha, eu realmente entendendo se você não puder, sei como a mídia pode ser má às vezes – falei apreensiva.
- Não, não é isso – ele riu. Oh, meu Deus. Justin, sua voz é mais sexy ao telefone querido, pare de me seduzir, obrigada. – Na verdade, eu poderei ir. Eu e Alfredo iremos, Scooter disse que vai passear por São Paulo, já que não chegou a conhecer muito a cidade as vezes que viemos.
- Ai, meu Deus. Sério? – Estava muito animada. Mal podia acreditar!
- Sim. O que sua mãe achou disso?
- Ela ficou animada, começou a gritar como uma fã. – Ri acompanhada de Justin. – Às vezes acho que a Belieber da história é ela e não eu.
- Fãs mais velhas... Bom saber – Justin disse num tom malicioso.
- Ei! É a minha mãe, por favor! – Comecei a rir e ele também.
- Perdoe-me, senhora!
- Não sou tão velha, Justin! Sou mais nova que você, bem mais nova, aliás.
- Pirralhinha! – Ele exclamou ao telefone.
- Vou desligar na sua cara, Bieber! – Falei emburrada.
- Não faça isso com seu namorado.
- Você não é meu namorado – falei rindo.
- Nossa, essa magoou lá no fundo. Caramba, que fora!
- Yes! Dei um fora em Justin Bieber – cantarolei.
- Não vejo graça, ok? Todos querem esse corpo aqui, menos você.
- Sou uma pessoa diferente – dei de ombros. Mentira, o que eu mais quero é aquele corpo.
- Mentira, você deseja o meu corpo.
- True story! – Exclamei. Nós rimos alto.
Eu e Justin conversamos por mais um tempo. Ele viria para casa junto de Alfredo por volta das 19h30 para irem embora cedo, São Paulo não é uma cidade muito segura, talvez até pior que o Rio. Falando em São Paulo e Rio... Meu Deus, como ele é fofo falando São Paulo! Ele fica todo confundido por causa do acento, muito fofo!
- Mãe! – Gritei para que ele pudesse me ouvir.
- Oi! – Ela apareceu um tempo depois na porta.
- Justin vem aqui amanhã às 19h30 – dei de ombros.
- E você está tranquila desse jeito? – Ela perguntou desesperada, eu apenas assenti. – Ai, meu Deus! O que eu vou fazer para o jantar? – Ela perguntou mais desesperada ainda.
- Faça aquele risoto de camarão – passei a mão na barriga –, é uma delícia e todos adoram – dei um sorriso.
- Ah, é verdade! O que será que ele prefere beber? Vinho, suco ou Coca? – Ela parecia confusa.
- Você vai tomar vinho e eu refrigerante, de qualquer forma. Mas se eu fosse você compraria um Guaraná, Alfredo ama! – Falei sorrindo.
- O Alfredo vem também? – Ela estava ainda mais animada. Minha mãe adora Alfredo, segundo ela acha ele é divertido – na verdade, ele é divertido!
- Sim – falei rindo com sua animação. – Então, pegue o vinho e o Guaraná, não teremos problemas.
- Certo – ela falou. – Amanhã falte à escola, já desmarquei meus pacientes de amanhã. – Minha mãe é dermatologista, não seria um problema muito grande desmarcar seus pacientes. Provavelmente são velhas querendo fazer a vigésima plástica para ver se o marido não as trai – uma missão falha, é claro.
- Ueba! – Comemorei dançando, sentada. Isso foi estranho. – Vamos aonde amanhã?
- Mercado e depois shopping, quero comprar algumas coisas para o jantar. Vá dormir, vamos acordar às 9h amanhã.
- Certo. Boa noite, mãe – ela me deu um beijo na testa.
- Boa noite, querida. Amo você.
- Também te amo – falei e ela saiu do quarto.
Pluguei meu fone de ouvido no iPhone e coloquei em All Bad, minha música favorita de Justin para o Music Journals. Fechei meus olhos e logo estava dormindo, com o shorts preto e a regata rosa.
Victória Franchescci’s P.O.V.
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