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História Outra Dimensão - Finalmente, paz... ou não


Escrita por: ACLFerreira

Notas do Autor


Boa noite, amizades!!!!
Desculpem, prometi, jurei que postaria semana passada, mas não deu. Estava difícil definir se eu me alongaria na Quarta Guerra, mas por fim define que não era o foco da fic. Então, vamos lá...

Capítulo 62 - Finalmente, paz... ou não


A guerra durou muito menos do que originalmente graças a intervenção dos viajantes. Sem o poder das Bijuus e tendo de lidar com Hashirama, Madara caiu logo antes da Aliança alcançar e Shimura desaparecera em meio ao caos da batalha. Considerando que seu exercito estava anaquilado e seu principal aliado caira, não era mais uma preocupação e seria de se esperar que logo aparecesse morto.

Hashirama ainda estava agachado junto ao corpo sem vida do velho companheiro enquanto ainda discutiam o que fariam com o seu corpo. Depois de várias sugestões que não chegaram a lugar nenhum devido ao medo implícito de que alguém tivesse acesso ao seu DNA para fins ilícitos, Hashirama finalmente se pronunciou:

- Minha sugestão é cremá-lo… até que não restasse nenhum vestígio.

Os Kages olharam de um para o outro, indecisos, mas nenhum deles teve coragem de contradizê-lo. Não era segredo para ninguém que experiências com corpos de pessoas com kekei-genkais raras eram comuns e, por conta disso, essas pessoas eram cremadas ou tinham seus corpos selados após a morte. Também era de conhecimento comum que suas próprias Vilas se valiam desses DNA’s para enriquecer seu plantel de guerreiros…

Mas, se queriam construir um futuro diferente, era melhor serem honestos uns com os outros.

- Tio, Sasuke pode fazer isso – disse Sakura, chamando a atenção do antigo Hokage.

O homem sorriu, mesmo em meio a tristeza. Ele se levantou vendo o rapaz se aproximar respeitosamente.

- Faria isso?

O jovem assentiu, seus olhos mudando segundos antes de chamas negras surgirem sobre o corpo estirado no chão. Em poucos minutos, Madara Uchiha desaparecia definitivamente desse mundo sobre os olhares atentos dos guerreiros que cercavam o descampado.

Senju olhou ao redor, sorrindo.

- Cara, nunca achei que viveria para ver algo assim acontecer.

- Vovô, tecnicamente você não viveu – salientou Tsunade, fazendo-o baixar a cabeça enquanto um ar depressivo o tomava. Ela simplesmente riu, enquanto o antigo Hokage lhe sorria, orgulhoso.

- Estou orgulhoso que esteja levando adiante nosso legado, Tsunade – disse, fazendo com que lagrimas surgissem nos olhos da Hokage. Ela rapidamente as secou enquanto sentia uma mão gentil pousar em seus ombros.

- Isso são lágrimas, kaa-chan?

- Não está vendo que um cisco caiu no meu olho, idiota? – contradisse, fazendo o filho mais velho rir alto. Foi somente quando os dois perceberam que Hashirama olhava pensativo para o garoto.

- Esse é seu filho com o Dan, querida?

- Não, Dan morreu na guerra, vovô. Eu acabei me casando com Jiraya, acredita?

- Ele te venceu pelo cansaço, foi? – riu o velho Hokage, fazendo a neta corar fortemente. Mas logo voltou a fitar o rapaz a sua frente, sorrindo saudosamente. – Meu filho era mesmo atrevido…

Hashirama olhou ao redor percebendo que os demais estavam longe demais para ouvi-lo. Apenas Orochimaru estava ali, mas achava que podia confiar nele.

- Acho que o pequeno Jiraya tem o direito de saber sua verdadeira origem – disse, fitando o bisneto que imediatamente ficou interessado. – Ele não nasceu no País do Relampago, como originalmente foi relatado. Jiraya nasceu no País do Fogo, próximo a Konoha.

- Como assim?

- Nunca tivemos certeza de sua origem. Apenas desconfiávamos – revelou, suspirando alto. – Ele tinha por volta de dois anos de idade quando sua mãe nos abordou no retorno de uma missão e implorou para que nós o acolhêssemos. Ela disse que não tinha muito tempo de vida, estava muito doente, e estava ali para entrega-lo a sua família paterna.

- Família paterna? – questionou o rapaz, franzindo a testa.

- Ele é filho de seu tio, Kenishi – revelou, surpreendendo ambos. Kenishi, o filho mais jovem dos Senju? – Como a mulher era uma “perdida”, não demos muito crédito ao que ela dizia, mas também não podíamos deixar o menino largado no mundo com uma mínima possibilidade dele ser meu neto.

- Então, vocês inventaram essa história para que ninguém soubesse ou desconfiasse da origem dele?

- A mãe estava morta de qualquer jeito e nem tínhamos certeza de quem era o pai – explicou o velho Hokage, olhando para o neto pela primeira vez. Sorriu saudoso, acariciando o rosto de Ken, emocionado. – Tirando seus cabelos, você é exatamente como imaginei que seria meu irmão Itama adulto, exatamente como seu avô Kenichi.

Enquanto os dois ainda se refaziam do choque, ele se voltou para Orochimaru.

- Acho que já está na minha hora se não Mito vai me matar – disse, rindo, mas, enquanto se desfazia, ainda olhou para Sakura e comentou: – Seu avô ainda não engoliu essa história de você se casar com um Uchiha, então é melhor esse rapazinho te tratar muito bem…

Ele desapareceu antes de terminar de falar deixando todos a olhar para o vazio.

 

Eles voltaram a Aldeia alguns dias depois para encontra-la parcialmente destruída, mas com as pessoas se esforçando para retomarem suas vidas. Levou mais algum tempo para notificar as famílias dos mortos e levar os feridos mais graves para o hospital para tratamento.

A sucessão de enterros que se seguiu foi emocionalmente desgastante para todos os envolvidos. A única coisa que os consolava é que todos haviam morrido por uma boa causa, era o que todos se diziam. Mesmo que isso não amenizasse a dor dos pais e mães envolvidos.

Algumas semanas já haviam se passado quando os quatro amigos andavam pela cidade vendo as reformas já bem adiantadas. Acabaram no Monte Hokage vendo o sol se pôr no horizonte.

- Não consigo acreditar que enfim acabou – disse Sakura, vendo a paisagem da cidade se preparando para o anoitecer de mais um dia.

Os outros três permaneceram em silêncio até Naruto se lembrar de perguntar:

- E o Kakashi-sensei?

- Sem explicação nenhuma, o Sharingan desapareceu depois da batalha – disse Hinata, apoiando-se na grade de proteção. – Só o tempo dirá se ele desenvolveu o Modo de Descanso ou foi sobrepujado pelo seu DNA. A Hokage nos proibiu de analisar seus olhos com maior profundidade alegando que poderia prejudica-lo mais do que ajuda-lo.

- Agora com a morte do Obito é difícil dizer ao certo – completou Sakura, esfregando os braços.

Os dois rapazes simplesmente assentiram.

- E o seu irmão, Sasuke?

- Está fazendo quimioterapia – disse o rapaz, suspirando. Ver Itachi naquela situação era frustrante e desolador. – Foi uma luta convencê-lo, na verdade só quando a Izumi contou que está grávida de novo foi que ele caiu em si. No entanto, os médicos não estão muito otimistas. Disseram que tudo depende única e exclusivamente dele mesmo.

- Existem doenças que mesmo o ninjutsu médico avançado não é capaz de tratar, infelizmente – salientou Sakura, cabisbaixa. – Estamos bem longe de conseguir um tratamento mais eficaz e menos desgastante que a quimioterapia.

Aquilo certamente era verídico, para tristeza daqueles que sofriam com a doença e não tinham muitas opções para tratamento. A triste verdade era que a taxa de mortalidade era altíssima.

Os quatro permaneceram em silencio por longos momentos antes de Naruto inexplicavelmente se voltar e, num impulso, sumir por entre as árvores.

- O que houve com esse idiota agora? – disse Sasuke, saindo atrás do amigo.

Não muito longe dali, quase nos limites da Aldeia, finalmente encontraram o companheiro, mas pararam imediatamente ao sentirem um chakra agressivo, mas que não pertencia a Naruto.

Alguns passos adiante deles, dois jovens e um terceiro mais velho estavam em posição de defesa, todos ostentando protetores de testa de Konoha. Estavam protegendo um terceiro jovem que parecia se esforçar para cuidar de uma quinta pessoa.

- Quem são vocês? – questionou Sakura, fazendo todos saírem das sombras, fazendo o grupo se espantar.

- Ah, e essa agora? – disse Sasuke, colocando a mão na testa que latejava. – De novo não...


Notas Finais


Tenham uma boa semana, companheiros!!!!!!


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