Ele me olhava assustado, eu o olhava surpresa, perplexa. Nossos olhares se cruzaram e onde um dia houve amor agora só havia dor, ódio, magoa. Eu olhava para Louis, mas não o Lou que eu um dia amei, doce e sorridente. esse era frio. Ele jogou a arma no chão e saiu correndo continuei olhando, o que sempre fiz, a minha vida inteira fiquei olhando ele fugir...
# Um tempo Depois:
Harry tinha levado eu e Niall ao hospital, ficamos algumas horas daquela madrugada em observação, os tiros não foram fundos, mas era melhor garantir. Estávamos eu e Harry no quarto, ele me olhava incrédulo, precisava contar a ele, mas não agora. Ele foi se aproximando, hesitei. Mas logo entendi, quando tinha oito anos, eu e Harry começamos a namorar ou a fingir o plano era fazer uma menina que ele gostava sentir ciúmes dele, não deu muito certo por que no fim eu e ele nos gostamos. Besteira de infância, nada demais. A proporção com que meus sentimentos saiam da minha cabeça e preenchiam algum espaço no ar ele chegava mais próximo, logo ele me beijou, um beijo calmo, com amor, que logo foi ficando mais intenso, e o que era um beijo calmo virou um beijo quente, mistura de paixão e desejo. As mãos de Harry passeavam por debaixo da minha blusa, dando leves arranhadas e minhas mãos apertavam de leve a nuca dele. Ele tirou a minha blusa e jogou em um canto do quarto, Eu tirei a blusa dele e joguei no mesmo lugar. Ele beijava meu pescoço e dava leve chupões, que me fez dar um gemido baixo. Eu fui desabotoando a calça dele, que caiu sobre seus pés, ele fez um movimento rápido jogando a bermuda pro canto. Ele fez o mesmo com a minha calça. Harry beijou meus seios tirando rapidamente meu sutiã. Ele desceu dando beijos na minha barriga tirou minha calcinha com a boca e começou a fazer movimentos circulares em minha intimidade com a língua, Eu dava gritos e segurava nos cabelos dele, dando leves puxadas. Eu cheguei ao clímax e puxei-o pra cima. Tirei a cueca dele enquanto o beijava. Ele colocou o preservativo, me empurrou para mais em cima da cama e me penetrou devagar, mas logo aumentou a velocidade. Eu estava com as pernas em volta da cintura dele, nós gemíamos e suávamos, pedi pra ele ir com mais força e assim foi feito.
Eu gritava e gemia o nome dele, ele também gemia alto e apertava meus seios o que me deixava louca, eu beijava o pescoço dele e dava mordidas de leve. Nós dois chegamos ao clímax juntos e caímos da cama do hospital.
- Era... Era o Louis! – eu finalmente o contei
- Mais que porra Dakota, você só fala no Louis! Aposto que achou que fosse ele agora! – ele dizia revoltado
- Claro que não Harry! O cara que tava atirando.... Era o Louis! – disse escondendo minha cara em seu peito
- Tem certeza? – Ele me olhou e me abraçou, juntando nos dois ainda mais.
- Aham! E quando ele me viu ele fugiu igual ele sempre fez! - dizia enquanto as lagrimas caiam sobre meu rosto era incrível como uma lembrança podia mudar meu humor tão drasticamente.
- Como assim igual ele sempre fez? – Harry me olhou confuso
- A gente vai pro inferno sabia? – perguntei
- Eu tenho minhas duvidas sobre isso! – ele disse em tom de risada
- Quando eu fui embora! Eu tava grávida, tentei abortar, mas eu não conseguia fazer aquilo. A Mel não é minha irmã Harry! Eu contei pro Louis assim que soube da noticia, ele não quis passar por isso, então me xingou, disse que eu estava mentindo e eu resolvi ir embora!
- E ele se arrepende até hoje disso! Vocês eram um casal épico! – ele disse já se trocando e me dando minha roupa
- Era “eu” e “ele” sempre no singular nunca no plural de fato nunca existiu “vocês” ou “nos”. – disse colocando minha roupa – Eu não sei, mas quem eu sou ou o que eu vim fazer aqui!
- Não se preocupa algum dia de alguma forma tudo vai ficar bem e nos vamos rir disso. – ele disse me levantando.
- Se ele não nos matar! – disse abrindo a porta
Estava indo ver o Niall quando vi um homem de sobretudo sair do quarto dele com um travesseiro na mão, olhei para Harry que foi ver o que tinha acontecido e segui o velho fantasma...
“Esta é minha última visão
Que em breve se tornará lembrança
E quando a luz do dia chegar, eu vou ter que ir
Mas esta noite vou lhe abraçar forte
Porque no amanhecer estaremos por conta própria
Mas esta noite preciso lhe abraçar bem forte
Nunca quis parar
Porque não quero começar tudo de novo, começar tudo de novo
Eu estava com medo da escuridão
Mas agora ela é tudo que quero, tudo que quero, tudo que quero”
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