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História Over The Rainbow - Capítulo 29 - Im so sorry.


Escrita por: ichris

Notas do Autor


OI MINHA GENTE
gostam da capa do capítulo????? parece que agora eu consigo finalmente mexer no photoshop hehe :p depois de muita insistência nessa porra
DESCULPEM A DEMORA, a maior parte da mesma foi por causa do photoshop sim, eu fiquei obcecada com a ideia de conseguir fazer capas e aí deu nisso haha
ENFIM, MAIS UM CAP DESTRUIDOR DE EMOCIONAL, ME PERDOEM
<3 boa leitura!

Capítulo 30 - Capítulo 29 - Im so sorry.


Fanfic / Fanfiction Over The Rainbow - Capítulo 29 - Im so sorry.

Capitulo 29 –– Im so sorry.

MACKENZIE BUTLER

Justin não parava de sangrar nunca e o seu corpo estava enfraquecendo cada vez mais por causa da grande perda de sangue, e por isso ele estava a começar a passar mal e quase nem conseguia se aguentar em pé. Com cuidado, o deitei na cama do pequeno quarto, enquanto que ele gemia de dor ao sentir o seu corpo machucado contra o colchão e eu nem me importei com a colcha branca ficando cada vez mais vermelha, eu apenas rasguei um pouco da sua camiseta tentando ignorar os cortes profundos ali e parti em dois, enrolando em volta dos seus pulsos onde estavam os cortes mais fundos.

–– Aguenta firme, vai ficar tudo bem. –– beijei a sua testa e ele sorriu com dificuldade, e então eu saquei o celular do meu bolso e liguei para o 911.

Eles atenderam rapidamente.

–– 911, chamada de urgência, quem fala?

–– Mackenzie Butler. O meu namorado tentou suicídio e ele está ferido gravemente, ele está perdendo imenso sangue, eu não sou médica mas eu sei que se vocês demorarem muito pode ser fatal...

–– De onde ele está sangrando?

–– Todo o lado. Principalmente nos pulsos.

Passei o endereço da casa de Pattie para a moça e logo saí correndo pelas escadas, dizendo para o Justin não se mexer e enrolei o resto da sua camisola em minha mão enquanto que a molhava. Subi as escadas correndo novamente e enquanto os paramédicos não chegavam eu fui limpando os seus cortes com cuidado, tentando não vacilar quando Justin fazia uma careta de dor e gemia sem parar, as lágrimas se acumulando em seus olhos mesmo que ele não as deixasse descer.

No entanto, não demorou até á sua camisa ficar cheia de sangue e eu tive de descer novamente, encontrando Pattie no meio do caminho que parecia assustada, provavelmente tinha ouvido os gemidos de Justin.

–– Querida, o que está fazendo aqui?

–– Não se preocupe, os paramédicos estão chegando. –– falei com um sorriso forçado enquanto que mergulhava a camisa em água novamente, Pattie arregalou os olhos e a sua respiração falhou.

–– O que é isso?!

–– Patrícia –– me virei para ela –– Me prometa que você vai estar sempre de olho no Justin a partir de agora, que vai estar sempre atrás dele pra ver o que ele está fazendo.

–– Eu prometo –– ela gaguejou –– Mas o que tá acontecendo?

Antes que eu pudesse responder bateram firmemente na porta e eu logo corri até lá, abrindo a mesma e me deparando com três homens com uniformes vermelhos, dois deles carregando uma maca e eu logo os conduzi até o andar de cima, abrindo a porta do quarto onde o Justin estava e eles não pareceram muito assustados com isso, provavelmente já estavam habituados. Quando me virei novamente, Pattie não estava mais ali.

–– Merda.

Corri até o quarto de Justin, onde se encontrava toda a confusão. Quando entrei lá, me deparei com Pattie parada no meio do quarto, sem mover um único músculo, completamente imóvel. Segurei em seu ombro mas ela não parecia ter notado, apenas continuou olhando para o sangue nas paredes e eu conseguia ver a sua alma desmoronando apenas olhando em seus olhos.

–– O que eu fiz de errado? –– ela perguntou fraco, a sua voz quebrando –– Me diz Mackenzie, o que eu fiz?

–– Você não fez nada, Pattie...

–– Todo esse sangue, é do meu menino. –– ela nem sequer se preocupava com as lágrimas mais –– Toda a minha vida eu trabalhei duro para lhe dar tudo o que ele merecia, para lhe dar uma boa vida e mesmo que eu estivesse sempre fora, eu só queria vê-lo feliz.

–– Eu sei. –– engoli a seco.

–– Teve uma altura em que Justin perdeu o brilho no olhar. Ele ficou tão diferente, eu não sei. Foi quando Jeremy tinha ido embora. Eu tive que trabalhar ainda mais pra nos sustentar e por isso Justin ficava sempre sozinho. Eu pensei que ele estava assim por causa de agora não ter ninguém a quem chamar de pai, mas agora eu vejo que mesmo quando pequeno ele batalhou numa guerra perdida. Ele sempre esteve quebrado e eu nunca o consegui ajudar. –– soluçou –– Que tipo de mãe não consegue ajudar o seu próprio filho? Eu tenho vergonha de mim. Eu só queria ver o meu menino feliz, mas ao invés disso, ele se tornou... numa sombra. –– me encarou agora –– Eu rezei tanto a Deus para receber isso em troca?

Suspirei pesadamente, perdida em sentimentos.

Não respondi a sua pergunta, pois logo atrás de nós os paramédicos levavam Justin para baixo cuidadosamente. Os seguimos em silêncio e Pattie apenas se sentou numa mesa da cozinha, abaixando a cabeça e deixando cair em suas mãos e apenas murmurou que eu devia ir com eles. Eu não falei nada e apenas fiz isso, segurando na mão de Justin enquanto que o colocavam para dentro da ambulância.

Ele estava pálido e a sua pele gélida como a neve. Ele não conseguia respirar sozinho mais, por isso colocaram um aparelho respiratório em sua boca. Dois caras foram para a frente e apenas um ficou aqui atrás junto comigo, colocando algo no ar que Justin respirava para por fim fazê-lo adormecer e acabar com a dor que ele sentia.

–– Ele vai ficar bem? –– perguntei receosa, vendo o paramédico limpar as feridas de um jeito que eu não tinha coragem suficiente para fazer o mesmo.

–– É preciso ter fé. –– ele falou, dando de ombros –– Eu já vi muitas situações como essa em minha vida. Alguns morrem antes de chegar no hospital, outros não. Outros acordam curados e tentam se matar novamente, uns conseguem, outros não. –– me olhou por alguns segundos –– As verdadeiras feridas não estão em seu corpo mas sim em sua mente. Se você não curar a sua mente, o seu corpo nunca ficará livre de dor.

Assenti com calma, abraçando o meu corpo enquanto que ele fazia isso. Por vezes tive que tapar os olhos, não queria ver ele arrancando pedaços de lâminas que estavam dentro do braço de Justin. Só o pensamento de ele ter feito tanta força que tudo entrou dentro já me dava vontade de vomitar, ver a lâmina saindo deveria me fazer desmaiar. Depois de alguns minutos de trabalho o corpo de Justin estava limpo de sangue a não ser as feridas que não sangravam mais.

–– Foi você que o encontrou? –– o cara perguntou jogando as luvas sujas na lixeira.

Assenti fraco.

–– Ele ligou para mim de um jeito que me deu medo, eu tive que vir par aqui o mais rápido que eu consegui. E eu ainda não consigo acreditar no que os meus olhos viram, ou no que eles estão vendo... –– murmurei fracamente –– Eu nunca pensei que o ser humano pudesse ser tão... frágil.

O ambulância parou de andar e logo chegámos no hospital. As portas das traseiras foram abertas e eu tremi com o frio gelado batendo em meu rosto. Os segui até ao hospital, os meus olhos pesando por causa do sono.

Depois disso eu não me lembro de mais nada. Talvez tivesse pegado no sono nas cadeiras na sala de espera.

JUSTIN BIEBER

Os meus olhos estavam vidrados no teto já à alguns minutos. Tinha acordado de um pequeno sonho que eu gostaria imenso que fosse verdade. Mas nem tudo o que eu queria podia se tornar realidade.

Aprendi isso da pior forma.

A porta foi aberta lentamente e o meu olhar veio ter com o médico, que ficou um pouco surpreso por eu estar acordado e depois me deu um pequeno sorriso, enquanto que eu suspirava farto de toda aquela enrolação para falar a merda que fosse comigo.

–– Está acordado? –– ele perguntou se sentando do meu lado, me analisando.

–– Como pode ver, sim –– a minha voz saiu rouca por não a ter utilizado nesse grande espaço de tempo.

–– Está se sentindo bem?

–– Tirando o fato de eu me sentir um boneco, com esses fios juntando a minha pele –– levantei os meus braços, vendo os vários pontos espalhados pelos mesmos –– É... acho que eu to bem.

Ele suspirou.

–– Você só precisou levar pontos nos braços, os outros cortes não foram fundos, foram só á superfície, só mesmo alguns arranhões e coisas do tipo. –– o encarei novamente –– Eles logo desaparecerão, você verá.

Assenti, suspirando.

–– E esses em meus braços? Não, esqueça. Nem me diga. Eu sei que eles nunca vão desaparecer –– molhei os lábios –– Eles vão ficar aqui para sempre, certo? Certo. Ótimo. Está tudo bem com isso.

–– A maioria deles vão desaparecer também, mas levarão o seu tempo. Meses, anos... só essas aqui é que vão ficar para sempre. –– apontou para o meu pulso.

Eu me sentia o Pinóquio. Sempre falando mentiras –– que eu estava bem, mesmo que eu não estivesse –– e ele era um boneco, que era como o que eu estava me sentindo. Todas aquelas linhas em meus braços e pontos e tudo mais me fazia sentir que eu precisava daquilo para me manter em pé, com alguém me segurando por trás controlando todos os meus movimentos. Só esperava que alguma vez eu fosse me acostumar com isso.

–– Não estamos muito preocupados com as suas feridas, –– ele falou cuidadosamente –– Mas sim com a sua cabecinha, Sr. Bieber.

Aquele me valou uma boa risada, o que o fez mais confuso ainda.

–– Vocês foram ver o meu quarto? Eu sei, aquilo estava uma verdadeira bagunça, não é? E sim, não se preocupe, eu sei muito bem que eu estou louco. Temporariamente, só. Eu to louco mas não tanto. Eu vou ficar bem logo.

–– Fizemos alguns testes enquanto você estava adormecido –– ele me ignorou completamente –– E bom, realmente teve muita atividade em seu cérebro. O que é bastante perigoso, pois você poderia ter tido um derrame, você precisa tomar alguns comprimidos para controlar os nervos.

–– Ah é, comprimidos. –– fiz careta.

–– Mas... Sim, nós fomos ver o seu quarto. Quando eu cheguei lá eu fiquei assustado... de verdade. Mandamos fotos para vários psicólogos e todos eles tiveram a mesma resposta. Sabe qual?

–– Mande ele pra um hospício? –– fiz gracinha.

–– Ele precisa de ajuda. –– ele falou me fitando severamente.

Dei de ombros, agindo como que se eu não me importasse com o que estava acontecendo comigo. E na verdade eu não me importava mesmo. Na boa, eu tinha tentado cometer suicídio apenas á algum tempinho atrás, não é como que se eu me importasse com a condição da minha cabeça, porque eu sei que ela está bem fodida.

–– Não me importo.

–– Não se importa?

–– Não.

–– Nenhum pouco mesmo?

–– Nenhum. –– repeti –– Acho que tudo mesmo já perdeu importância para mim.

Ele me encarou por alguns momentos e depois se levantou, abrindo a porta e eu tive a visão de Mackenzie deitada no chão de um jeito desconfortável, dormindo encolhida, com frio. Ela tinha passado a noite inteira ali, só por mim.

Engoli a seco e desviei o olhar, sendo covarde demais para admitir que na verdade eu me importava sim com alguma coisa. E essa coisa era Mackenzie.

–– Não se importa mesmo? –– ele perguntou cínico, me fazendo bufar –– Essa moça está aqui desde a outra noite, ela só adormeceu de madrugada e como não tinha lugar onde dormir ela dormiu no chão mesmo, só para garantir que você ficaria bem. –– fechou a porta, impedindo a minha visão para Mackenzie –– Se você não se importa com ela, você é um sacana.

–– Tá bom, eu me importo com ela –– arfei –– Mas não é como que se ela alguma vez fosse ser feliz do meu lado. Qual é, eu estou louco. Quando eu sair do hospital eu provavelmente vou tentar me matar de novo. Eu perdi o rumo. –– encarei o teto, suspirando –– Eu não sei o que fazer.

Ouvi ele suspirar e abrir a porta novamente, me lançando um último olhar.

–– Tem pessoas que se importam com você. Viva por elas.

Ele saiu me deixando ali, com aquela sensação bizarra em meu peito. Alguns segundos depois, a porta fora aberta novamente e Mackenzie entrou esfregando os olhinhos, o seu rosto estava inchado de sono e eu abri um pequeno sorriso com isso, abrindo os meus braços e logo ela veio para o meio deles, me dando um pequeno abraço e consequentemente se deitando do meu lado no colchão. Abri um pequeno sorriso e beijei a sua testa com carinho, adorando a sensação de tê-la em meus braços.

–– Não tire conclusões precipitadas –– ela falou se afastando um pouco de mim, colocando uma cara emburrada –– Eu to brava com você. Muito brava mesmo, de verdade.

Suspirei pesadamente e entrelacei os nossos dedos, olhando fundo em seus olhos.

–– Desculpe. Eu não queria te machucar. Eu to falando sério, Zie. –– ela abaixou o olhar –– Hey! Não, olha pra mim –– segurei em seu queixo, a obrigando a me olhar –– Eu to falando sério. Eu não queria que nada daquilo acontecesse. Me perdoe, eu sinto muito.

–– Você deveria pedir desculpa a si mesmo. –– mordi o lábio inferior com isso –– Está vendo essas coisas em seus braços? Completamente desnecessário. Onde você tinha a cabeça?

Eu não consegui responder a isso, apenas desviei o olhar e novamente senti as suas caricias em meu rosto.

–– Desculpa –– ela bufou –– Eu comecei com os julgamentos de novo, não foi? Eu tenho esse hábito. Vamos lá, eu vou te ouvir. Eu sou uma boa ouvinte.

A encarei de canto e dei risada.

–– Boa ouvinte? Você?

–– Shiu. Eu to tentando ser, só por você.

Abanei a cabeça repetitivamente e me virei para ela novamente, dando um beijo em seu ombro e a apertando mais contra mim, enterrando o meu rosto ali.

–– Eu também não sabia onde estava minha cabeça. É difícil aceitar, mas acabou. Eu estou louco, Mackenzie. –– sussurrava, ainda sentindo as suas caricias no topo de minha cabeça –– Eu decepcionei não só você mas a mim mesmo. Eu não tenho ideia do que vai acontecer agora.

–– Biebs...

–– A única coisa que eu sei no momento é que eu te amo. Só sei isso. Eu acho até que não sei quem eu sou. –– ofeguei –– Caramba, como eu queria voltar atrás aos tempos em que a gente costumava se odiar com todas as forças. Era muito mais prático. Era só você e eu, sempre brigando, sempre berrando –– ri sem humor –– Se lembra desse tempo, bebê?

–– Inevitavelmente. –– deu risada.

–– É. Você ficava bêbada na Madness, e eu cuidava de você sem motivo mesmo. Depois a gente brigava e brigava e brigava. E claro que você estava sempre na porrada e eu ia ter com os grupinhos anti-sociais procurando maconha. Era tudo tão simples, apenas uma rotina. E agora está tudo...

–– Complicado. –– concluiu.

–– Sim. Complicado. –– suspirei –– Ainda bem que eu tenho você, meu amor.

Ela abaixou o olhar com isso e passou a língua pelo lábio inferior, logo o mordendo. A olhei cuidadosamente e acariciei os seus lábios com o meu dedão.

–– É, né? Eu tenho você, certo?

–– Justin –– limpou a garganta –– Acho que precisamos conversar.

Não.

Não.

Não.

Por favor não seja o que eu estou pensando.

Assenti fraco, tentando manter a calma e forcei um sorriso ainda acariciando o seu rosto carinhosamente, talvez desse jeito ela não quisesse mais se afastar de mim. Eu estava louco, não é mesmo? Ninguém quer estar com um louco.

–– O que é então, Zie?

–– Isso aqui –– ela colocou o dedo indicador em minha testa, indicando o meu cérebro. Engoli a seco –– Está muito mas muito fodido. E em vez de eu conseguir te ajudar, eu acabei piorando a situação. Nossas brigas ajudaram a deixar você assim. –– tentei negar, mas ela apenas colocou um dedo sobre os meus lábios, me mantendo calado –– E você sabe que é verdade.

–– Zie...

–– Mesmo antes que o seu pai, hm... você sabe –– falou cuidadosamente –– Eu e você estávamos sempre brigando e isso te destruía. Você era sempre tão compreensível e eu odiava isso. Eu te destruí, eu ajudei tudo isso a acontecer e ambos sabemos disso.

–– Bebê, não...

–– Cala boca –– suspirou –– Bom, nós... A gente tem que por um fim nisso.

Eu não acreditei naquelas palavras. Não mesmo.

–– Mackenzie... –– dei uma pequena risada –– Amor, não é hora para brincadeiras...

–– Eu não to brincando! –– os seus olhos molharam –– Eu to falando sério, muito sério! Eu não sou a sua luz caramba, eu sou um lâmpada estragada, você precisa encontrar a sua luz e eu sou só uma ilusão. –– suspirou pesadamente.

–– Amor... não faz isso. –– arfei –– Não me deixe –– a apertei mais forte contra os meus braços e ela pareceu lutar contra isso, mas vacilou –– Você é minha luz sim. Eu te falei isso. Só você pode me ajudar.

–– Eu só ajudei a criar tudo isso –– falou com raiva, as lágrimas correndo por suas bochechas –– Eu também preciso de ajuda. E duas pessoas quebradas não podem se ajudar sozinhas. Isso só as quebraria ainda mais, amor.

Neguei com a cabeça com força, já sentindo os meus braços doerem por a segurar com tanta força, as cicatrizes a ponto de abrir novamente.

–– Não, MACKENZIE! –– fiz um esforço para a colocar do meu lado novamente –– Você não vai me deixar, ouviu? Não vai.

–– Você não pode me prender pra sempre.

–– Ah sim, eu posso. –– rastejei os meus lábios por sua bochecha, depositando um beijo ali –– Você é minha e eu sou seu. É promessa, lembra? Daquele dia, esse anel em seu...

O meu coração parou ao ver que o anel não estava mais em seu dedo. Ela já tinha pensado sobre isso antes, e não havia jeito de mudar a sua decisão.

Ela abaixou a cabeça.

–– Sinto muito, Justin...

–– Não... não...

Colei os nossos lábios em silêncio, deixando de a apertar contra mim mas ela não foi embora. Apenas retribuiu o beijo com todo o amor possível. Aquele beijo não era só um beijo, era a porcaria de uma despedida, a pior das despedidas. Eu ficaria sem ela? Agora é que eu ficaria louco de verdade.

–– Mackenzie... –– falei quebrando o beijo, era a minha última tentativa –– Não vá...

Ela se afastou de mim lentamente, levando o seu tempo. Deixei de sentir as suas mãos em meu rosto e levantei o meu olhar para ver a garota que tinha marcado o meu coração com todo o seu amor.

–– Eu preciso ir.

–– Eu preciso de você!

–– Você precisa de ajuda, isso sim. –– riu sem humor.

A porta foi aberta e dois homens entraram com expressões sérias, eles eram fortes e grandões, como que se estivessem preparados para pegar num louco sem se machucarem.

A encarei com medo.

–– Não, Mackenzie! Você não pode fazer isso comigo, não pode!

–– Você vai para uma clinica de reabilitação e vai ficar tudo bem. –– ela falou forçando um sorriso, enquanto que aquelas malditas lágrimas caíam em seu rosto sem parar –– Eles vão cuidar de você.

–– Não! –– a essa altura eles já estavam quase me arrastando para fora do quarto, o médico de antes assistia tudo com a cabeça baixa –– Você é a única que pode cuidar de mim! Eu preciso de você, Mackenzie!

–– Você precisa de ajuda...

–– FODA-SE! –– engoli o choro –– Eu pensei que você iria ficar para sempre do meu lado! Mas você não vai ficar! Você me enganou!

Ela negou com a cabeça, enxugando as lágrimas.

–– Não, Justin! Eu não te enganei. Eu vou continuar te ligando, eu vou te contar tudo e eu vou te ajudar a passar isso...

Engoli a seco, parando de me debater e forcei um sorriso, que saiu cínico e doloroso demais.

–– Quer saber? Não precisa fazer isso. Não é obrigação. Apenas me deixa, vai lá, sem problemas.

–– Justin...

–– Vai se foder, Mackenzie. –– falei com amargura –– Você era tudo o que eu tinha.

Ela abaixou a cabeça e eu levantei a cabeça, deixando eles me puxarem para fora do quarto. Só houve uma vez em que eu olhei para trás e foi somente para dizer as palavras que eu nunca mais pensei em falar.

–– Eu te odeio, Mackenzie. –– funguei –– Eu te odeio muito.


Notas Finais


se quiserem falar comigo, meu twitter é @boxjdbs e se quiserem prévias ou falar sobre alguma coisa tipo dúvidas ou próximas fic's, http://ask.fm/SwagOnPurpleBoo
até o próximo capitulo, e vou tentar não demorar tanto (sou uma péssima autora, pois é)


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