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História Over The Rainbow - 34 - Just a call.


Escrita por: ichris

Notas do Autor


MAIS UMA VEZ DESCULPEM PELA DEMORA
a escola começou e começou foda
amo vocês! <3

Capítulo 35 - 34 - Just a call.


Corria pela calçada como louca, os meus pés calcando as folhas velhas e secas caídas no chão, fazendo um ruído ambiental. A minha respiração ofegante era tudo o que se ouvia naquela estrada deserta, sem nenhum carro por perto. Um pequeno sorriso balançava em meu rosto enquanto que eu corria cada vez mais rápido, uma fonte de felicidade se preenchendo em meu coração e eu discava o número de Luke em meu celular com aptidão, quase deixando o mesmo cair com tanta correria.

–– Luke! –– falei assim que ele atendeu.

–– Mackenzie, você está correndo? –– ele perguntou confuso –– O meu turno está quase terminando, onde você está, garota?

–– O Ryan acordou, Luke! –– ri feliz –– Ele tá vivendo, cara! Ele acordou!

–– Eu to indo atrás de você em cinco minutos!

Ri com isso e guardei o celular no bolso, dobrando a esquina e sorri ainda mais ao ver o hospital bem perto de mim. Embora o hospital me trouxesse imensas lembranças ruins, também me trazia lembranças boas. Querendo ou não, o meu primeiro beijo com Justin foi ali numa cama de hospital, enquanto que eu tinha um ataque de pânico. Mas porque eu estava pensando nisso agora? O meu irmãosinho estava bem agora, ele sobreviveu e eu não ficaria mais sozinha, me escondendo das outras pessoas, Ryan estava comigo agora.

Pulei para dentro do hospital, me lembrando repentinamente do número do quarto onde ele estava. Abri a porta sem pedir a permissão dos médicos e senti o meu coração se encher de alegria quando eu encontrei Ryan sentado na cama, enquanto que uma moça enfermeira media a sua pressão.

–– RYAN! –– berrei com o maior sorriso do rosto e me joguei nele, as lágrimas começando a cair enquanto que eu o abraçava como nunca o tinha abraçado antes.

–– Wow, wow –– ele falou se equilibrando para não cair com tudo para trás –– Mackenzie? Menina, o que foi?

Me afastei um pouco dele, não me importando com as lágrimas em meu rosto, fungando enquanto que sorria para ele.

–– Eles ainda não explicaram pra você?

–– Explicar o que? –– ele arqueou as sobrancelhas –– Tudo o que eu me lembro é algo batendo contra o carro e você gritando comigo, e agora eu acordei no hospital –– arregalou os olhos –– Oh meu Deus Mackenzie! Você está bem, princesa? Se machucou? –– procurava por meus braços e corpo por algum tipo de machucado, e eu só estava ali com um sorriso bobo no rosto assistindo a sua confusão.

Ele me encarou confuso.

–– Como é possível que você não tenha marca nenhuma? –– ele se encarou a si mesmo –– E eu também não?

–– Ryan... –– ri fraco –– É bom ter você de volta.

Ele me encarou mais confuso ainda.

–– Mas...

–– É difícil de explicar –– fiz sinal para a moça sair dali, o que ela fez sem nem hesitar. Me sentei do lado dele e deitei minha cabeça em seu ombro –– Sei que é difícil acreditar, mas esse acidente de carro que você está falando aconteceu há meio ano atrás. Seis meses.

Ele paralisou, os seus olhos esbugalhados e os seus lábios entreabertos. Deixei alguns segundos em silêncio para ele reacionar tudo direito.

–– Quando bateram no carro, você ficou muito ferido e apagou instantaneamente. As pessoas do lado começaram a chamar as ambulâncias, e eu tive um ataque de pânico. Enfim, resumindo tudo, você entrou em coma, por seis meses. As suas últimas lembranças não aconteceram ontem e você não acordou de um acidente de carro. Você acordou de um grande coma, que quase te matou. –– limpei as lágrimas.

Ele ainda continuava a encarar a parede, chocado. Logo ele abaixou a cabeça, passando a mão por seus cabelos e respirou fundo.

–– Eu estou me sentindo tão... deslocado –– afirmou, mordendo o lábio suavemente –– O que eu perdi em todo esse tempo?

–– Não se preocupe Ryan, eu lhe contarei tudo –– suspirei –– E eu tenho certeza que você, de um jeito estranho, vai estar feliz que esteve em coma. Porque eu acho que você não aguentaria ver tudo o que aconteceu nesses seis meses.

Ele me encarou, os seus olhos azuis exatamente iguais aos meus se fixaram em meu rosto. Ele acariciou a minha bochecha e logo passou os seus dedos por meus cabelos, surpreso.

–– Você está diferente –– ri com isso.

–– É, eu fiz californianas. E eu envelheci, também. Assim como você –– sorri calma.

–– Não é isso –– riu fraco, olhando em meus olhos –– Você mudou.

Logo percebi que ele estava falando emocionalmente e não fisicamente. Incrível como ele tinha percebido isso apenas com uma troca de olhares.

–– Como eu disse, esses seis meses não foram fáceis. –– sorri tristemente.

Ele olhou em sua volta, confuso, e eu suspirei sabendo por quem ele estava procurando.

–– Cadê os outros? Eles sabem que eu... acordei? –– ele falou exasperado –– Cadê Caitlin, o Chaz, o Chris? Porra, cadê o Justin? –– ele arfou –– Eles se esqueceram de mim?

–– Não é isso, Ryan. –– os meus olhos molharam –– Mas muita coisa mudou nesses seis meses. Como eu já tinha falado.

Ele me encarou em pânico.

–– Então me explica logo, caramba!

–– Calma –– segurei em seu peitoral, fungando –– Caitlin, Chaz e Chris provavelmente estão lá fora esperando por sua vez ou então ainda não chegaram, talvez eles nem saibam ainda eu não sei, mas eles vem aqui te ver, eu sei disso.

Ele procurou o meu olhar.

–– Mas... E Justin?

Abaixei o olhar.

–– Ele me esqueceu, foi isso?

Neguei com a cabeça, não sabendo como fazer isso. Como se fala para uma pessoa que acabou de acordar de um coma por um acidente horrível que o seu melhor amigo tinha tentado suicido e estava completamente louco, sendo tratado numa clinica de reabilitação? Não havia jeito.

Ele engoliu a seco.

–– Justin morreu?

Me apressei a negar com a cabeça, suspirando.

–– Eu acho que foi pior que isso.

Ryan me encarou com medo estampado em seus olhos, a sua respiração lenta enquanto que me encarava com total confusão.

–– O que quer dizer com isso?

–– Justin não é mais o mesmo Justin que você conheceu, Ryan. Ele não é mais o seu melhor amigo. –– as lágrimas começaram caindo.

Antes que ele pudesse falar alguma coisa, a porta foi aberta por Caitlin, e logo atrás dela estava Chaz e Chris. Eles sorriram animados ao ver Ryan, mas quando eles se depararam comigo ali, eu só queria fugir dali. Apenas isso. Se o olhar matasse, eu estava sendo metralhada milhares de vezes naquele momento. Tinha tanta mágoa naqueles olhares, tanta traição, tanta tristeza e raiva que eu abaixei a cabeça e apenas deixei eles cumprimentarem Ryan, que continuava me olhando confuso.

–– É bom ver vocês, mas... –– Ryan me olhou –– Eu to precisando de ouvir explicações.

Eles se viraram para mim. Caitlin cruzou os braços, me fuzilando com os olhos e travando o maxilar, prendendo a respiração por alguns segundos.

–– É, a gente também.

Passei a língua pelo lábio inferior, buscando coragem por onde ela não havia e me levantei, juntando as minhas mãos e acenando com a cabeça para a cama.

–– Acho que é melhor vocês se sentarem, isso vai ser difícil de explicar.

–– Espero mesmo que seja –– Caitlin falou fria, num tom machucado –– Seria o único motivo plausível para você fazer o que fez.

–– Do que estão falando? –– Ryan perguntou confuso.

–– Sem brigas. Tudo vai ser explicado, caramba! –– falei um pouco mais alto, fechando a porta e trancando a mesma, para ninguém interromper aquele momento tenso.

Encarei todos ali, Ryan me olhando confuso e os outros três me encarando num misto de decepção e raiva. Isso me afetava, porque eles não eram desconhecidos, eles eram as pessoas mais importantes para mim nesse mundo, eram os meus melhores amigos.

–– Eu vou começar –– suspirei –– Só pra esclarecer pra você, Ryan, Justin está numa clínica de reabilitação.

Caitlin, Chaz e Chris já sabiam disso, a noticia já tinha corrido a cidade, mas ainda assim eles abaixaram o olhar amarguradamente.

–– Explique porque. –– Chris falou com as lágrimas quase caíndo.

–– Tenha calma –– me apoiei na parede –– Não está sendo fácil pra mim também.

–– Ah, sério? –– Caitlin falou irônica, o que me irritou profundamente.

–– CALA BOCA, PORRA! –– explodi, fazendo ela arregalar os olhos –– Não é você que precisa de tomar comprimidos todos os dias para não ter alucinações, então cala boca, apenas isso. –– passei a mão por meus cabelos.

Ela respirou fundo e eu encarei as minhas mãos.

–– Você tem depressão? –– Ryan perguntou com lágrimas nos olhos.

–– Não se preocupe com isso, essa é apenas a parte leve de tudo o que aconteceu. Não é nada comparado com o Justin nesse momento. –– bufei alto –– Acho que é obvio que todo mundo sabia que Justin estava indo para um poço sem fuga. Se metendo em drogas, andando com as pessoas erradas, não se preocupando com nada, tomando um rumo para a rebeldia sem fim e ele nunca foi o mesmo. Estou certa?

Todos assentiram, antes de tudo acontecer era bem óbvio que algo estava acontecendo com ele, mas ninguém tinha a coragem necessária para perguntar o que estava acontecendo, a não ser Ryan que infelizmente estava em coma.

–– Ok, vou começar desde o inicio –– suspirei –– Tudo começou com o acidente de Ryan, estávamos brigando enquanto que ele conduzia e isso foi o motivo. Acontece que Ryan estava puto da vida para bater em Cameron, porque surpresa! –– rolei os olhos –– Cameron me batia. A garota forte e seca era espancada pelo namorado. Por essa ninguém estava à espera, não é, Caitlin? –– dei ênfase, fazendo ela abaixar a cabeça –– Enfim... Eu não queria que ele fizesse algo de errado com Cameron, por isso estávamos brigando.

–– Porque? –– Chaz perguntou, confuso.

–– Eu o amava –– dei de ombros –– Enfim. Como Justin sempre cuidava de mim nas noites da  Madness, quando mais ninguém o fazia, ele tomou conta de mim. Nos aproximamos bastante, nos tornamos melhores amigos, e acho que vocês estavam certos quando falaram que éramos apaixonados, porque éramos mesmo. –– limpei uma lágrima que caía solitária por meu rosto –– Enfim, ganhamos um concurso para irmos para uma universidade de New York, mas ele não queria ir. Brigamos, e brigamos feio, mas depois ele confiou em mim e me revelou o seu segredo, o motivo de ele ter perdido o brilho em seus olhos e ter ido para o mau caminho.

–– O que? –– Chris perguntou exasperado.

–– Jeremy tinha câncer. –– engoli a seco –– Jeremy nunca tinha abandonado Justin. Nunca. Justin sempre o visitava nesse mesmo hospital, no quarto 114. –– funguei alto.

Todos estavam chocados. E eu estava com uma puta vontade de chorar, mas eu segui em frente.

–– Eu acabei com Cameron, e quando fomos para New York depois de uma longa conversa de Justin e Jeremy, nós começamos namorando. Estava tudo indo bem, mas eu tinha depressão pós violência doméstica e por isso eu tinha alucinações. Maldito Cameron! –– solucei –– Eu falei para Justin tudo o que tinha acontecido e ele ficou com uma puta raiva. Depois disso, o que se seguiu foram brigas, imensas brigas, porque eu sempre fui uma pessoa besta e eu estava sempre brigando com ele sem motivo aparente. Eu sei, é muito idiota, não é mesmo? –– solucei, de novo –– Mas eu o amava. Mas tudo foi pelos ares quando Jeremy morreu –– mais choque –– Nós desistimos de New York e voltámos sem dar explicações, a tempo de Justin falar com Jeremy pela última vez... E logo depois Jeremy morreu bem na sua frente.

Eles apenas me olhavam em silêncio.

–– Justin sempre foi um menino conturbado por causa do câncer de Jeremy e por nossas brigas que o destruíam lentamente. E depois de Jeremy morrer na sua frente... Vocês sabem como a mente humana pode ser facilmente destruída. –– bufei –– Aquela madrugada foi o pior dia da minha vida. Desculpem se eu não corri para vos dar satisfações, ou se eu fugi de vocês para buscar ajuda, porque sabem, ver o seu próprio namorado com uma arma apontada na cabeça, pronto para cometer suicido, não é muito saudável.

Nesse momento todos desabaram, incluindo eu. Engoli o choro, o que não deu muito certo.

–– O quarto dele estava cheio de sangue, merda! Ele estava louco, LOUCO! Eu tive que acabar com ele e ele foi obrigado a ir para a rehab depois de Pattie ter assinado o papel de autorização. Acham que foi fácil? NÃO! Mas eu só queria o bem dele, entendam! Ele não era mais o mesmo Justin de antes, caramba! E ele me odeia, mas eu não me importo! Porque pelo menos agora ele está sendo tratado e isso é suficiente para me fazer feliz! –– desabei.

Em poucos segundos estávamos todos juntos num abraço em grupo, todos chorando como bebês e a tristeza era o sentimento comum. Aquilo era tão difícil, não era justo para ninguém. Por isso logo depois tivemos uma ideia, que me rendeu mais lágrimas, mas tínhamos de fazer aquilo.

A chamada estava tocando, enquanto que todos estávamos fazendo uma roda na cama, com o celular no meio, fazendo aquele típico som de quando você liga para uma pessoa e está esperando ela atender. Era meio egoísta que eu no fundo não queria que ele atendesse, porque eu ainda não estava preparada para aquilo, mas ao sentir a minha mão entrelaçada á de Luke que tinha chegado a alguns minutos atrás, eu sabia que eu tinha que fazer isso pelos outros.

Eu não poderia voltar a ser a Mackenzie egoísta de antes. Nunca mais.

Logo a chamada foi atendia e a minha respiração travou. A chamada ficou algum tempo em silêncio e logo eu ouvia aquela voz que eu tanto amava soar do outro lado da linha, e eu senti uma puta vontade de chorar de novo.

–– Eu sinto muito.

Eu apenas deixei as lágrimas rolar ao ouvir isso. Era como que se ele já soubesse que estávamos ali todos juntos, mas também os soluços baixinhos de Caitlin denunciavam isso. E o que me matava mais era saber que Justin se sentia culpado por estar louco, ele se desculpava por isso, quando a culpa não era dele. Era minha e de Deus. Somente.

–– Não sinta –– Ryan falou com os olhos marejados –– Teve saudade de mim?

Ouvimos um barulho do outro lado da linha e eu escondi a minha cabeça no pescoço de Luke, enquanto que deixava as lágrimas rolar. Justin estava chorando.

–– Porra mano! –– Justin soluçou –– Eles me avisaram á pouco mas não me deixaram te ligar. Eu tenho saudade sim, me perdoa por não poder estar aí do seu lado, é sério Ryan!

–– Não se preocupe com isso. –– Ryan riu fraco.

Justin fungou alto, rindo um pouco também.

–– Espere um pouco, aqui vai! –– Ryan falou contando nos dedos e logo todo mundo falou um grande “JUSTIN NÓS TE AMAMOS” menos eu, que estava chorando no ombro de Luke e o próprio Luke, quer dizer, eles nem se conheciam.

–– Obrigado, gente –– Justin riu –– Eu amo todos vocês.

–– Nós sabemos –– Chaz falou enquanto que Chris e Caitlin choravam abraçados –– Olha, todo mundo aqui tá chorando. Mas nesse momento nós temos três grandes chorões, você iria rir se estivesse aqui.

Justin riu.

–– Quem seria?

–– Temos Caitlin e Chris... que bebezões mesmo –– Chaz riu.

–– Vai se foder, Chaz! –– Caitlin falou em meio a soluços.

Justin riu –– E quem seria a terceira pessoa?

Ouve um silencio estranho e só para pior a situação o meu choro aumentou porque eu realmente não estava aguentando tudo aquilo.

–– Oh.

Eu não sabia o que ele estava sentindo, mas eu apenas desabei por completo. Eu sentia tanta falta dele, caramba! EU SENTIA TANTA FALTA DELE, PORRA!

–– Mackenzie, calma –– Ryan falou do meu lado, enquanto que Luke apenas afagava os meus cabelos com ternura.

Ouve um momento de silêncio e eu mordi o meu lábio inferior com tudo, me engasgando com o meu próprio choro e engoli o mesmo, fungando alto.

Estremeci ao ouvir o suspiro de Justin, do outro lado da linha.

–– Mackenzie –– oh não –– Podemos conversar? A sós?

Fiquei em silêncio por algum tempo e Luke me encarou, dando um sorriso reconfortante como forma de dizer que não tinha problema em minha recuperação. Não iria danificar ainda mais os meus sentimentos, então eu peguei no celular o tirando do viva-voz e caminhei para fora do quarto, saindo hospital e me sentando nas escadas lá fora, abraçando os meus joelhos.

Respirei fundo e fechei os olhos.

–– Eu to aqui.

Houve silêncio por mais algum tempo e logo ele falou, com a voz quebrando.

–– Eu não te odeio.

Ri fraco com isso, negando com a cabeça. –– Eu sei disso.

Ele pareceu confuso. –– Como sabe?

–– Eu encontrei o moletom do Batman. –– suspirei –– Nothing Like Us é linda, obrigada, Justin.

Ele ficou calado por algum tempo e depois riu fraco.

–– Ah, sim –– suspirou –– Eu sabia que estava certo.

–– É...

Aquela era a conversa mais tensa de toda a minha vida. Eu não sabia o que falar, ou sequer como respirar. O meu corpo inteiro estava tremendo e eu estava lutando contra as lágrimas... de novo.

–– There’s nothing like us, nothing like you and me... together through the storm... –– cantou baixinho, o que me fez suspirar –– Foi a musica mais sincera que eu já escrevi.

Eu não respondi, apenas engoli o choro e joguei a cabeça pára trás, não querendo que Justin me ouvisse a chorar. Ele não precisava disso.

Mas mesmo assim, eu chorei baixinho.

–– Mackenzie, não... –– a sua voz estava embargada –– Mackenzie não chora... Eu não estou do seu lado para cuidar de você agora...

–– Desculpe –– funguei –– Eu não consigo controlar.

Ele suspirou.

–– Se você acha que eu to bravo... Eu não to.

Sorri fraco com isso, limpando as lágrimas.

Houve silêncio por mais algum tempo, como sempre, a conversa estava tensa demais. E como sempre, foi Justin que quebrou o gelo.

–– Mackenzie?

–– Oi?

–– Eu ainda te amo.


Notas Finais




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