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História Over The Rainbow - Capítulo 20 - Dont Touch Him.


Escrita por: ichris

Notas do Autor


MUITO MUITO MUITO OBRIGADA PELOS COMENTÁRIOS LINDOS DE MORRER É SÉRIO ELES SÃO A MINHA VIDINHA <33333
esse capitulo tem mais mackenzie fodona porque eu amo forte mackenzie fodona ela é tipo o ar que eu respiro
e tem cena fofa também ue claro
e agora já não falta muito para tudo ir para o caralho
por isso é
amo vocês! <3

Capítulo 21 - Capítulo 20 - Dont Touch Him.


Fanfic / Fanfiction Over The Rainbow - Capítulo 20 - Dont Touch Him.

Capitulo 20 –– Dont touch him.

–– Mackenzie Butler.

Quando acordei tomei um susto ao ver a cama vazia. O quarto estava escuro por causa das janelas fechadas, e eu bocejei enquanto que botava os pés para fora da cama, sorrindo ao ver que vestia uma cueca amarela de Justin e também uma de suas camisas. Aquilo era super confortável e o cheiro impregnado em suas roupas me deixa inebriada, era tão gostoso!

Foi ao caminhar pelo corredor que eu consegui ver Justin na cozinha, vestindo nada mais que uma cueca box preta e meias cinza. Ele estava fazendo torradas e passando nutella nas mesmas, parecendo bem concentrado naquilo.

Caminhei na ponta dos pés para que ele não pudesse me ouvir e quando cheguei perto o suficiente pulei em seus ombros o assustando. Ele se virou para trás rapidamente e quando me viu ele suspirou de alivio enquanto que eu ria da sua cara de bastardo.

–– Não teve graça, é sério –– ele bufou, cruzando os braços emburrado, fazendo uma careta –– Eu pensei que alguém tinha entrado no apartamento, você me assustou caramba! –– revirou os olhos.

–– Hum, começou o draminha. –– abracei a sua cintura por trás, deitando a minha cabeça em suas costas, sentindo o seu corpo subir e descer. Sabia que ele estava revirando os olhos e isso me fez sorrir fraquinho, o seu jeitinho era adorável.

–– Drama. –– ele falou, dando uma risada irônica logo depois, o que me fez aumentar o meu sorriso. –– Sabe o que eu chamo de drama? O que você fez ontem. Puta que pariu, Mackenzie.

–– Pensei que já tivéssemos resolvido isso.

–– Pensou errado, então. –– se virou para mim, desenlaçando os meus braços á volta de si.

–– O que? Por favor não comece novamente, não podemos deixar isso para depois? –– bufei alto jogando os meus braços em volta do seu pescoço –– Vamos deixar isso de lado, tudo bem?

Ele revirou os olhos, respirando fundo. –– Depois você vai ter de arrumar uma solução.

Bufei alto, começando a me irritar com aquilo. Saquei o seu celular e marquei o número de minha mãe, a fim de acabar com todo aquele estresse de uma vez. Chamou algumas vezes até que ela atendeu no quarto toque, então me escorei na bancada ouvindo a voz de minha mãe.

–– Oi, filha!

–– Oi, mãe!

–– Então, como foi a viagem?

–– Boa, eu acho... eu adormeci. –– ri –– Já chegou no apartamento onde vamos ficar esses quatro meses, ele é lindo mãe! Maravilhoso, até. Só que sabe como eu sou muito burra, não é?

Ouvi o seu suspiro. –– Tá, sim eu sei, o que você quebrou?

Sorri amarelo.

–– Uma televisão de 80 polegadas, pratos, copos, jarras... pois é, haha. –– mexei em meus cabelos –– Justin ainda tá fodido comigo, e eu não quero esse clima, poderia dar uma ajudinha?

Consegui ver Justin revirando os olhos, fazendo uma careta, claramente ele não queria envolver ninguém nisso.

–– Hum. Não se preocupe, eu envio dinheiro pra você. Mande beijos para o Justin, querida.

–– Aham, claro! Te amo, mamãe.

–– Te amo mais, meu tesouro. Tchau!

–– Tchau!

Desliguei a chamada e joguei o celular para ele, que o apanhou com reflexos apurados.

–– Viu? Nem foi tão complicado assim. –– sorri dando de ombros.

–– Você é mimada. –– falou juntando as sobrancelhas –– Joney não deveria pagar pelas merdas que você faz.

Fechei a cara, rolando os olhos, não acreditando que ele estava com a disposição de brigar novamente. Não diz a lenda que os garotos ficam feliz da vida depois do sexo?

–– Vamos lá! Vai brigar mesmo por isso? Não se preocupe, o problema está resolvido. –– cruzei os braços.

–– Tem razão, não quero brigar de novo. –– suspirou derrotado, me fazendo sorrir novamente. –– Vem cá, bebê.

Corri para ele e pulei em seus braços, abraçando os seu pescoço novamente enquanto que selava os nossos lábios de um jeito apaixonante, fazendo ele sorrir por entre o beijo e logo as suas mãos desceram até á minha bunda, apertando as minhas nádegas com força e me puxando para cima sem dó, me fazendo dar um gritinho e uma risada quando ele me pousou na bancada da cozinha, os seus braços se enlaçando em minhas costas enquanto que começava a beijar o meu pescoço, me fazendo sorrir que nem uma lesada.

–– Esse é o melhor jeitinho de terminar uma briga. –– garanti fincando as minhas unhas em seus ombros, ouvindo ele concordar num ruído com a garganta, pressionando os seus lábios em meu pescoço violentamente.

Meia hora depois ambos estávamos em seu carro alugado, para conhecer a universidade onde passaríamos a maioria do tempo, pois é. Tisch School, o não apenas meu, mas nosso futuro. Quando saímos do carro levantei o meu olhar para o grande edifício azul bebê, com um pátio gigantesco e jardins cheios de flores. O letreiro na frente dizia claramente, em letras enferrujadas, um ‘TISCH DANCE SCHOOL’ e desenhos de flores já velhos dos lados.

Justin pegou em minha mão e entrelaçando os nossos dedos me puxou para dentro, me fazendo olhar cada pedaço do local. Como era terça-feira alguns alunos vagueavam por ali, e ficavam cochichando nos olhando. Vi algumas garotas dando risadinhas enquanto que encaravam Justin, o que me fez arquear as sobrancelhas com tamanha ousadia e revirei os olhos, bufando enquanto que cruzava os braços, esperando impaciente para que Justin terminasse de assinar aqueles papéis.

–– Aquelas putas estão te olhando. –– murmurei para que só ele ouvisse.

Quase comecei uma briga ali mesmo quando ouvi ele rir baixinho, mas me controlei ao máximo. Não queria mostrar uma má imagem á universidade que possivelmente mudaria a minha vida, certo?

Logo ele pousou a caneta na mesa, passando o seu braço por minha cintura e deixando um beijo em minha cabeça, em sinal de “ela é minha”, logo deslizando os seus lábios até o meu ouvido.

–– E? Deixem elas olharem. Só você pode me ter no final do dia. –– isso me fez sorrir um pouco, mas depois me lembrei da vadia que ele beijou na Madness e eu fiquei ainda mais puta da vida, o empurrando para longe e vendo ele rir.

–– É? Isso é uma mentira básica, não acha? Ou já se esqueceu da sua queridinha na Madness? –– o fuzilei com os olhos.

Ele pensou por alguns momentos e logo depois caiu na risada. Ele colocou a mão na barriga enquanto que ria como que se fosse o seu último dia de sua vida, puxando o ar com força o que me fez o encarar com mais deboche ainda.

–– Qual a piada, puto?

–– É sério isso, Zie? Você tá com ciúme da Paige? –– ele falou controlando a risada, mas ainda assim rindo quando se lembrava.

–– Paige é o nome dela? –– rolei os olhos, sentindo os meus punhos arderem para socar o rostinho perfeitinho barbie girl da guria de novo.

–– Aham. Eu também tenho o número dela –– o encarei com os olhos esbugalhados –– Ela me passou depois de você dar a louca na Madness, ela era uma garota bem legal, puxa vida...

–– Tá gozando com a minha cara? –– perguntei exaltada, vendo ele abrir um sorriso que encantaria até o capeta, e logo ele abanou a cabeça dando uma pequena risadinha, me puxando para ele novamente.

–– Desculpe, eu estava brincando, Zie. –– desviei o olhar, emburrada –– Não faz assim, amor!

Antes que eu pudesse reagir, o meu corpo pareceu ser feito de pedra e senti o meu estômago cair. O meu coração parecia um cowboy em cima de uma vaca gritando “YEAH!” e as minhas bochechas possuíram um tom muito mais rosado do que antes. As minhas pernas ficaram bambas e os meus lábios entreabertos, enquanto que eu ficava ali com cara de deficiente mental que não conseguia nem piscar o olho. Será que eu estava alucinando, ou ele tinha mesmo me chamado de “amor”? Tipo, “amor” mesmo, o que ele quer dizer com isso?

–– Mackenzie? –– ele chamou preocupado, me fazendo acordar pra vida –– Zie, o que houve?

–– Você me chamou de amor? –– perguntei ainda com descrença.

Ele ficou um pouco tímido com isso, mas sorriu de um jeito estupidamente adorável e coçou a nuca, afastando o olhar de mim.

–– É, sim, eu acho que sim, é, eu, sim, eu chamei, é, pois. –– mordeu o lábio inferior.

Senti o maior sorrido do mundo nascer em minha cara, só por causa de um puto de um nome, olha só. Ainda constrangida –– só um pouco –– puxei a sua camisa fazendo com que ele me olhasse.

–– Isso faz de mim sua namorada? –– perguntei com um sorriso sapeca no rosto, me divertindo com a situação embaraçadora em que estava colocando Justin. Ele parecia mais um pimentão, ou talvez uma avestruz procurando um local para esconder a cabeça. Hilário!

–– Só se você aceitar, é... –– escondi a minha felicidade em ouvir isso e fechei a cara, fingindo raiva, o fez ele desesperado.

–– Acha mesmo que eu vou aceitar, babaca? –– falei erguendo uma sobrancelha, vendo o seu rosto ficar azul de medo.

–– Não, Mackenzie! E-Eu não quis, e-eu, porra você...

–– É claro que sim, burrinho. –– dei um tapa em seu ombro, vendo a sua cara de confusão. –– Eu estava gozando com a sua cara, oh burro. Assim como você fez comigo antes. –– pisquei um olho, vendo ele me olhar com a cara fechada, me fuzilando com os olhos.

–– Você vai pagar por isso, bem caro.

–– Porque? Por ter me vingado de você?

–– É. Eu vou foder você até você não andar mais. –– engoli em seco, forçando um sorriso.

–– Ui! Que medo, bora lá valentão!

–– O que vocês estão fazendo? –– um professor qualquer com cara de mauzão falou aparecendo do nosso lado, nos assustando. –– E que conversa é essa de foder?

–– Nada que tenha haver com o senhor, concerteza! –– Justin falou com cara de menino, o que me fez suspirar.

O professor semicerrou os olhos. –– É melhor vocês irem conhecer a escola e não fazerem babaquices.

Ambos assentimos e puxei Justin para fora dali pela orelha, ouvindo alguns xingamentos em troca, mas nada que eu não estava acostumada.

Primeiro fomos á biblioteca, que tinha algumas pessoa estudando. Depois, o refeitório, o barzinho, enfim, fomos a todo lado e por último fomos ao pátio. Como já tinha dito, era um local enorme, a qual foi a nossa surpresa ao ver um grupo de pessoas formando uma rodinha ali, onde estava soando uma música de rap. Nos entreolhamos e demos de ombros, nos aproximando para vermos o que estava acontecendo.

Era uma garota com estilo swagger, dançando hip hop junto com um garoto, como que se estivessem fazendo uma competição. Os outros gritavam pelos nomes dos dois, gostando da cena. Aquilo foi algo que me agradou bastante, e logo me imaginei ali, reinando no pátio, mostrando a todo mundo as minhas jogadas. Mas logo depois, eu fiquei petrificadas, imensamente intimidade porque os movimentos deles, para mim, eram muito melhores que os meus. Cada um deles tinha estilo próprio e inventavam os seus próprios movimentos, enquanto que a minha dança era o tédio total.

Assisti com pavor outras pessoas entrando quando as outras saíam, fazendo coisas incríveis e ali estava eu, a novata que não sabia onde se meter. Graças a Deus eu tinha Justin ali comigo, imagina se eu tivesse vindo sozinha? Caralho, onde é que eu enfiaria a porcaria da cara?

Segurei a mão de Justin mais forte, fazendo ele quebrar o olhar com a garota loira que dançava loucamente para me encarar confuso. Me agarrei em seu braço, respirando fundo e olhei em seus olhos, mordendo o lábio inferior. Como ele me lê como um livro, ele logo entendeu o medo em meus olhos e forçou um sorriso confortável, apertando minha mão de volta gentilmente e beijou o topo de minha testa.

–– Não há nada que eles possam fazer pra te deitar pra baixo.

Teria ele razão ou nem por isso? Eu realmente estava assustada com aquilo. Eu não ia á academia por anos, o que eu sabia não ia muito além. Resumindo e concluindo, eu estava fodida, bem fodida.

–– Ora, ora... –– uma loira com um beanie preto e uma cicatriz na bochecha falou se aproximando de mim, me deixando com o coração na mão, parecia até que eu ia vomitar de tanto nervosismo. –– Temos carne nova, guys!

Eles aplaudiram e uivaram, o que me fez apertar a mão de Justin mais forte. A loira abaixou o olhar para nossas mãos e sorriu com escárnio, separando as nossas mãos e logo os seus dedos acariciaram o rosto de Justin, as suas unhas vermelhas e enormes o acariciando com cuidado. Justin arqueou as sobrancelhas com isso.

–– Que surpresa, e não é que você é um pedaço de mal caminho? –– riu fraco, descendo as suas unhas pelo pescoço dele. E a minha coragem? No esgoto, pois é. –– Agora só falta saber se sabe dançar...

–– O que acha que estou fazendo aqui? –– ele perguntou seco, e logo uns ‘uhhh’ se ouviram.

–– Não sei... A maioria das pessoas que ganham a porcaria de uma competição de merdinha para aqui, saem a correr... –– desviou o olhar para mim –– Carinhas bonitas ou personalidades fortes... todas eles vão embora.

Ela sem dúvida não gostava de mim, pronto, eu me ferrei de verdade agora.

–– Pra ficar aqui você vai ter de mostrar a sua garra, vontade de viver, a sua força e raiva! –– ela falou, cruzando os braços. –– E não apenas ganhar um concurso qualquer. Nós estamos aqui porque lutamos por isso, porque damos a nossa vida pela dança, isso aqui é nossa vida, se isso for apenas um passatempo pra vocês, desculpem, mas podem ir tomar bem no cu. –– ela falou com raiva, era meio obvio que algo antes assim já tinha acontecido.

–– Whoa, calma. –– Justin falou revirando os olhos –– O que a gente aqui faz é dançar, não se armar em gangsta, né?

Algumas risadas foram ouvidas e a loira sorriu com isso, se aproximando ainda mais dele.

–– Você tem sentido de humor... eu gosto disso.

Filha.

Da.

PUTA.

Apertei as minhas mãos em punhos, a minha coragem aparecendo do nada. Até que eles dançavam melhor do que eu, mas mexer com o meu homem? Nem fodendo! Não é hoje, nem amanhã nem nunca que alguém vai ter esse prazer, eu juro!

–– Nem tente se aproximar mais dele. –– falei fria, todas as atenções se virando para mim do nada. Ela me encarou com deboche.

–– Ah, e o que você vai fazer?

Dei um sorriso maldoso e estralando os meus dedos, fiz a minha melhor bitch face.

–– Ninguém toca no meu homem, loirinha. –– falei me aproximando da mesma, os nossos rostos ficando próximos. –– Ele é meu, e só meu, entendeu?

Ela riu irônica.

–– Não acha que ele é demasiado sexy pra você?

–– Melhor ficar comigo do que passar humilhação namorando uma vagabunda como você. –– sorri cínica e ouvi mais uns ‘uhhh’. Ela abriu a boca pra falar algo, mas logo a fechou e engoliu a seco. –– O que? O gato mordeu a sua língua? Pois é, querida. Não se arme na melhor quando você não conhece a pessoa com quem está falando. –– peguei a mão de Justin e pisquei para ela –– Beijinho no ombro, loirinha!

Vi ela se enfurecer enquanto que eu lhe lançava um sorriso vitorioso, mas assim que dei as costas, deixei o meu rosto transparecer o medo e a ansiedade que eu ainda sentia.

De duas coisas eu estava certa.

Primeiro, que nenhuma filha da puta iria tocar no Justin, e se alguma vezes fizerem isso, ela não vai acabar no hospital e sim na merda do cemitério.

E segundo...

Está mais do que comprovado que aquela garota vai tornar a minha vida num inferno.


Notas Finais




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