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História Overdose Of You - Bad girls dont go to heaven


Escrita por: LucyMiller

Notas do Autor


Voltei rápido, não?
Já aviso que vou mesmo começar a adiantar o tempo, fiz 50 chaps só para 2006 mas não pretendo o mesmo para cada um dos próximos anos, ainda mais que a história chega até 2013/2014 (spoiler sem importância alguma, ou talvez sim >:D)
Outra coisa: tenho mais um chap pronto, agora vocês decidem se querem que eu poste logo ou não, já sabem o acordo né?
AGRADEÇO SETE VEZES A QUEM FAVORITOU, WELCOME!
É isso, enjoy!

Capítulo 51 - Bad girls dont go to heaven


Fanfic / Fanfiction Overdose Of You - Bad girls dont go to heaven

 _Lucy, meu amor, me dá um abraço? – ri e abracei Jimmy, que me esmagou em seus braços.

_Todos os abraços do mundo, gigante! Feliz aniversário – falei sorrindo boba e ele retribuiu.

_Obrigado Little Blue. 26 anos, que merda hein – rimos.

_26 anos não são nada pra você – afirmei e fomos grudados até a cozinha, onde alguns aperitivos já estavam arrumados e só esperando para colocarmos à mesa.

_Eu posso pegar um? – Jimmy pediu e eu neguei com a cabeça.

_Não Jimmy, temos que esperar todo mundo chegar, aí colocamos isso tudo na mesa para todos poderem comer.

_Ah, mas eu quero! – fez bico e eu me controlei pra não rir. Neguei novamente e ele fez ainda mais cara de cachorro pidão, depois de criança carente e eu jurava que ele ia começar a fazer birra se necessário. Respirei fundo e me dei por vencida.

_Tá, vai em frente, você é o aniversariante mesmo – dei de ombros e ele comemorou, dando-me um beijo na bochecha. Ri e o deixei comendo ali enquanto ia verificar se faltava gente ainda.

A festa correu numa boa, logo cantamos parabéns e Jimmy e Zacky acabaram praticamente sozinhos com o bolo. Mais à noite, os responsáveis dali foram embora e aí começou a festa de verdade. Apesar de eu não querer muito esse tipo de coisa por causa do Jimmy, os caras estavam preparados e se muniram de álcool enquanto as garotas traziam mais ainda da casa delas. Eu não queria fazer o papel da chata, mas Jimmy pareceu ler meus pensamentos e, mesmo sem eu dizer nada, quase não bebeu.

Ainda está meio frio, mas já não é tão rigoroso quanto no mês passado, então dava para ficar lá fora. Ninguém foi louco de entrar na piscina – pelo menos não ainda – mas quisemos ficar por lá e os caras resolveram assar carne na churrasqueira.

Novamente não queria ser a chata dali, mas tenho que confessar que fiquei de olho no Jimmy a maior parte da festa. Quem me visse, acharia que eu estava perdida, pois eu só ficava para lá e para cá com um copo na mão, de cinco em cinco minutos repondo a bebida. Só estava meio neutra ali “tomando conta” do Jimmy, não queria que justo hoje que o deixei beber um pouco acontecesse algo. Justo hoje que é seu aniversário. Felizmente, nada de ruim aconteceu.

Jimmy ficou grande parte do tempo com Matt e Syn lá na churrasqueira, comendo, bebendo e vez ou outra pegando um charuto do bolso – eu nunca tinha reparado que ele fumava charutos. Era engraçado vê-lo assim, às vezes só de zoeira ele fazia uma careta esquisita, deixava o charuto no canto da boca e falava algo filosoficamente inútil. Só para fazer todos rirem.

Só que, mais para o final da noite, ele foi me parecendo mais entediado. Diria cansado, mas eu sei que fisicamente ele está ótimo. E claro que todo mundo sabe o porquê de aos poucos ele ficar mais desanimado. Eu já disse quinhentas vezes para ele: “Esquece ela. Vai se divertir, ir para uma boate, pegar geral só para relembrar os velhos tempos que você, Zacky e Johnny vivem falando, da época de solteiros. Tente ver essa separação como sua libertação, você era muito preso àquela vadia e mesmo se não tivesse acontecido nada de errado entre vocês, a relação só teria deixado vocês dois mais cansados.”.

Às vezes eu recebia olhares estranhos do Matt após dizer coisas desse tipo, uma vez ele até chegou a me perguntar se eu me sentia presa ou algo do tipo. Mas é claro que não, isso é só coisa da mente dele, eu vivia dizendo.

E, se por um lado Matt é um teimoso, por outro Jimmy é pior ainda, então eu desisti de falar e do nada resolvi passar a fazer. Sim, agora me veio uma ideia muito louca na cabeça. Andei até a cozinha, onde Mich e Val conversavam com garrafas de vodka em mãos. Elas devem estar alteradas e isso só vai fazer meu plano dar mais certo.

_Hey, suas divas, preciso de um favor – falei, pegando a garrafa que Mich tinha e virando um pouco do líquido até encher meu próprio copo.

_Pode falar.

_Preciso que esvaziem a mesa de jantar, eu vou precisar dela – elas me olharam confusas, mas assentiram, indo até a mesa para tirar os restos da “janta”.

Fui até lá fora de novo e avistei Jimmy olhando entediado para sua garrafa de Heineken. Bebi o resto da minha vodka e caminhei calmamente até ele. Deixei meu copo no balcão, peguei a garrafa do Jimmy e a coloquei ali também.

_Que desânimo hein Jim – falei e ele deu de ombros – Eu já falei quinhentas vezes o que você deveria fazer, mas você é idiota e não me escuta, então vem aqui comigo que eu vou fazer você se divertir – peguei-o pela mão e o arrastei para dentro de casa, sem me esquecer de pedir para Johnny, com quem eu esbarrei pelo caminho, chamar os caras para virem também.

_O que você quer dizer Little Blue? – perguntou divertido e eu sorri de lado.

_Você vai ver – virei-me para as garotas, que já haviam esvaziado a mesa – Liguem o som, vou buscar um CD no meu quarto.

Subi e peguei meu CD com demos – sim, chupem porque são as demos que já saíram do novo álbum deles – e aproveitei para me trocar. O que foi? Vocês acham que eu não tenho mais nenhuma das minhas “roupas especiais” ou “fantasias” que eu usava na boate? Vesti uma camiseta que roubei do Matt, fazendo questão de deixar à mostra minha cinta-liga preta e meias de mesma cor. Voltei lá pra baixo e recebi olhares espantados de todo mundo.

Coloquei o CD e pulei algumas até chegar na “música para dançarinas de strip”. Subi na cadeira e em seguida na mesa, dando o meu sorrisinho debochado que só meus clientes conheciam e arrancando a camiseta assim que a música explodiu nos ouvidos de todos. Comecei a dançar do jeito que eu mesma havia inventado e mantive minha postura zombeteira ali em cima, enquanto na verdade queria rir de todos eles por causa das suas reações.

As garotas logo começaram a gritar “ISSO AÍ LUCY!” “VAI GOSTOSA!” e eu sorri para elas. Como eu disse, elas estavam alteradas e logo Lacey e Gena agarraram seus namorados; não por ciúmes, elas fizeram questão de deixar os olhos deles em mim, mas os provocavam e sabiam que assim eles ficariam loucos. Jimmy me olhava como a maioria dos meus clientes mais “velhos” olhavam: braços cruzados, uma mão sob o queixo, um olhar de quem admirava uma bela obra de arte. Isso bastou para me deixar satisfeita, ele estava concentrado em algo que não era aquela outra prostituta.

Matt estava mais ao fundo, na parede, a cabeça encostada a ela e os olhos fixos em mim. Às vezes ele sorria maliciosamente, mas na maior parte do tempo, me olhava do mesmo jeito que o Jimmy. Syn me dirigia o mesmo olhar que eu ainda lembro, das vezes na boate, e eu me senti estranhamente animada com isso.

A música acabou logo e eu joguei meus cabelos para trás, tirando-os da minha testa suada. Sorri uma última vez e saí da mesa, pegando a camiseta e o CD e subindo de volta ao meu quarto. As garotas ainda gritavam pra mim, mas vale constar que Johnny, Lacey, Zacky e Gena subiram logo atrás de mim e foi cada casal para um quarto, incentivados, obviamente, por elas, já que eles estavam atônitos demais para fazer qualquer coisa. Isso é muito engraçado, considerando que justamente eles nunca deram sinal algum de segundas intenções por mim.

Entrei no meu quarto e guardei o CD das demos bonitinho onde estava antes. Guardei a camiseta do Matt e já ia tirar toda a superprodução para tomar um merecido banho, mas uma voz me impediu e surpreendeu.

_Não tire – virei-me para a porta e Syn a trancava atrás de si – Deixa que eu mesmo faça isso.

_O que... – já ia protestar (na verdade duvido que faria isso, no estado em que me encontro), mas Syn me tirou as palavras quando me beijou.

Empurrou-me de encontro à parede e eu tentei reclamar pela dor nas costas por ter batido ali, mas novamente ele roubou minha fala. Adiantou-se em tirar as próprias roupas e dessa vez quem estava atônita era eu. Syn sorriu e atacou meus lábios de novo, dessa vez se prontificando para tirar minhas roupas.

Num segundo, estava ali de lingerie e o beijando como se não houvesse amanhã; noutro, estava despida e totalmente submissa na minha própria cama, assistindo-o colocar uma camisinha que não sei de onde tirou e em seguida o puxando para que me penetrasse.

Antes de tudo, virei-nos na cama e fiquei por cima dele, querendo controle e rebolando no seu colo. Ataquei sua boca com a minha para abafar nossos gemidos. Ele espalmou suas mãos na minha bunda e impulsionou o quadril para aprofundar mais ainda dentro de mim.

Seu corpo relaxou e logo o meu também. Nos recuperamos e recomeçamos. Fizemos novamente e dessa vez saltei de cima dele. Peguei as primeiras peças de roupa que achei e vesti, depois de jogar suas roupas para ele se vestir. Syn o fez enquanto eu arrumava meu cabelo e tirava o excesso de maquiagem borrada. Tudo em silêncio, não trocamos uma palavra. Sexo frio e rápido, como costumava ser.

Abri a porta do meu quarto e chequei os corredores: ninguém. O único sinal que Syn me deu para eu saber que ele ainda me via ali foi me dar um tapa na bunda antes de sair. O vi entrar no quarto dele e passei as mãos pelo rosto.

Voltei lá pra baixo e o resto do pessoal estava ali. Matt, Mich, Val e Jimmy. Os quatro conversavam na cozinha e me olharam sugestivamente quando apareci ali.

_Lucy, adorei o presente de aniversário – rimos e Matt olhou feio pro Jimmy, mas acabou rindo também.

_Porra garota, lembrei-me daquele dia na piscina, quase subi na mesa e te agarrei ali mesmo – Mich disse e eu lhe assoprei um beijo.

_Aonde estava até agora amor? – Matt me perguntou. Pensa Lucy, pensa.

_Eu... fui tirar aquela tralha do meu corpo. Aí fiquei enrolando pra tomar banho e decidi chamar você pra vir comigo – Matt sorriu maliciosamente e eu fiz o mesmo, apesar de querer gritar comigo mesma por ser tão filha da puta.

_Às suas ordens, senhorita – rimos e ele me seguiu até meu quarto.

Arranquei novamente minhas roupas e peguei uma toalha, penteei meu cabelo só para não ser tão difícil lidar com ele embaixo do chuveiro e fui ao banheiro. Matt veio logo atrás e antes que eu pudesse pensar em pegar o shampoo, ele me prendeu contra a parede e me enlouqueceu em questão de poucos segundos, então começamos um “banho” bem demorado.


Notas Finais


Qualquer erro, me perdoem.
Então, já estão repensando em seus teams?
Alguma ameaça de morte?
Team Brian, apareçam, eu sei que vocês ainda existem heuheuheueu.
Alguma Team Matt para me odiar?
E Team Jimmy, ainda existe?
Comentem que logo posto o próximo ;3


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