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História Overdose Of You - I should not care


Escrita por: LucyMiller

Notas do Autor


Vejam só quem voltou: essa mesma, que vocês provavelmente querem esganar.
Ou não.
Mas enfim.
Eu poderia ficar por horas aqui me desculpando e não seria suficiente.
Em vez disso, prefiro deixá-las logo com o capítulo e apenas dizer que: o mês de junho foi o mais cansativo de toda a minha vida, e que minha ressaca literária adquirida há pouco contribuiu para o meu bloqueio criativo.
Então, por favor me perdoem, e vamos ao capítulo!

Capítulo 88 - I should not care


Fanfic / Fanfiction Overdose Of You - I should not care

Jimmy’s POV

- Isso aqui parece bom, podemos tentar isso. O que acham? – Gates disse enquanto olhava uma partitura que eu havia trazido ao estúdio, alterando uma coisa aqui e outra ali.

- Sim, sim, acho que vai ficar muito bom – disse Matthew, pensativo.

- E o nome da música, então? – Johnny perguntou.

- God Hates Us, definitivamente – opinei. – Total Nightmare fica meio... Repetitivo demais.

Eles concordaram. Começamos a discutir outros assuntos, quando um celular tocou.

- E aí – Matthew atendeu. Rapidamente afastou o celular da orelha – É o Larry – colocando no viva voz.

- Como é que vão, meus garotos?

- Ihhh, que empolgação é essa? Saiu do armário, foi?

- Muito engraçado, Rev. Imagino que isso é algo que você faria.

- Eu hein, você deve estar me confundindo com meu amigo Synyster.

- Parem de enrolação, vocês – Matthew resmungou, apesar de estar rindo.

- Fala logo o que você veio fazer, Larry. – disse Zacky.

- Tá bem, tá bem. Então, estão a fim de saber quem foi chamado a participar do festival Sonisphere?

- Tá brincando – ri.

- Isso é sério? – Johnny quase berrou.

- Não, estou brincando mesmo, foi o Metallica, pra variar, mas isso vocês já devem ter visto. Só que um tal de Avenged Sevenfold pareceu ao pessoal da Inglaterra uma ótima atração para 2 de agosto.

Tivemos um longo momento de comemoração, isso até Larry nos interromper outra vez.

- Ok, vou deixar as donzelas comemorarem e desligar, antes que me deixem surdo. Quando vocês se acalmarem, nos encontramos pra discutir os detalhes.

- Valeu, Larry – dissemos, e ele desligou.

- Rev, liga pra Lucy e fala pra ela chamar as meninas. – Matt disse.

- Ok.

- Cara, isso merece umas cervejas!

- Pode crer. Um festival. Ótimo jeito de terminar uma turnê, não é?

Rimos e eu me afastei um pouco para ligar pra Lucy, ansioso para dividir com ela as boas-novas. Mas...

- Espera aí. 2 de agosto? – indaguei.

- É, por quê?

- A Lucy vai ter uma audiência nesse dia pra resolver aquele lance do pai dela.

- Aquele da herança e tal? – Johnny perguntou.

- Aham.

E pela nossa turnê ser no final de julho, teríamos de ficar pela Europa para o Sonisphere. O que significaria que a Lucy não poderia ir com a gente dessa vez.

- Ela não pode tentar adiar? – Matt sugeriu.

- Não, ela e a mãe dela estão há bastante tempo tentando marcar essa merda. – não consegui disfarçar meu desapontamento.

E depois de mim, Matthew era visivelmente o mais chateado com a notícia. O que me fez lembrar que já devo parar de sentir esse incômodo nas “poucas” vezes em que ele fala sobre ou está com a Lucy, ainda mais por nesses últimos dias ela estar... triste por causa dele. Ah, seria bom voltar à época em que eu não me importava dessa forma.

- Ah, qual é, outra hora você discute com ela sobre isso. – Gates disse, dando tapinhas no meu ombro. – De qualquer forma, ligue pra ela e só diga que é pra todo mundo se encontrar. A gente pode sair se você não estiver a fim de receber a gente na tua casa – zombou.

- Tá certo, agora você já pode calar a boca – resmunguei e recebi um dedo do meio.

 

Lucy’s POV

- Estou confusa, mãe – choraminguei.

- Ah, mas eu sei muito bem disso. – Minha mãe disse carinhosamente, sorrindo de lado pra mim. – Ficaria admirada se não estivesse.

- É só que... Eu nunca terei certeza do que quero! E nunca saberei o que sentir com relação a isso – bufei, jogando a esponja que usava para lavar a louça na pia.

- Não se preocupe com isso, Lucy, será inútil. Ninguém pode controlar os próprios sentimentos.

- Exatamente! O que eu devo fazer, mãe? Eu... Eu amo o Jimmy, sei disso agora. – Corei, simplesmente pelo fato de estar admitindo isso em voz alta, pela primeira vez. – Mas amo o Matt.

Percebi as lágrimas vindo. Não teria intenção de pará-las, se decidissem cair, pois com minha mãe eu me sentia confortável em expor meus sentimentos. Além de Jimmy, ela era a única com quem eu tinha essa liberdade. Droga. Jimmy.

- Estou me sentindo péssima – funguei. – Eu queria que fosse diferente, para nós dois, dessa vez. Tenho medo que as coisas possam acabar se tornando mais sérias, e Jimmy se decepcione comigo também, assim como com a Leana. E que eu acabe estragando tudo outra vez.

Minha mãe fez menção de dizer alguma coisa, porém meu celular começou a tocar e ela se calou. Sequei rapidamente minhas mãos, tirando o celular do bolso do short e suspirando ao ver quem me ligava.

- Oi, Jim. – olhei para minha mãe, que sorriu.

- Hey, Cherry. Tudo bem?

- Tudo bem. – ouvi uma falação e risadas do outro lado, fazendo-me rir também. – E aí?

Jimmy riu.

- Muito bem. Temos uma boa notícia!

- Que ótimo, Jim! O que é?

- Não vou contar agora – fiz bico. – Primeiro preciso de um favor. Pode chamar as meninas? Queremos comemorar. – E assim que ele terminou, só pude ouvir mais barulho do outro lado.

- Ah, claro! Só que estou na casa da minha mãe agora. Acabamos de almoçar. Eu deveria tê-la deixado cozinhar mais enquanto morava com a gente. Eu havia me esquecido de como a comida dela era incrível! – Minha mãe e Jimmy riram.

- Ah, agora sei com quem você aprendeu.

- Nem vem.

- Tá, desculpe, amor.

Corei absurdamente. Não imagino o que teria acontecido se minha mãe tivesse escutado isso.

- Ok, ok. Vocês podem combinar de ir lá em casa à noite? Lá está uma zona e eu vou demorar para ir embora.

- O que você achar melhor. Até mais tarde, então.

- Até lá.

Suspirei novamente enquanto colocava o celular no bolso.

- Quer continuar? – mamãe perguntou.

- Quero. O que você ia dizer? – voltei a lavar a louça e, minha mãe, a secar e guardá-la.

- Na realidade, eu só estava pensando alto sobre o Matthew.

- Como assim?

- É claro que ele ainda ama você, isso está na cara. – Corei outra vez. – Ele não quis te aceitar de volta e vocês ficaram estranhos um com o outro por bastante tempo. Talvez, quando ele tenha tentado fazer dar certo de novo, percebeu que você e o Jimmy começaram a ter algo e isso fazia bem para vocês, então ele desistiu. Lucy, talvez você não tenha visto que ele está apenas tentando tornar isso mais fácil para vocês dois.

Refleti sobre isso por um momento. Helen prosseguiu:

- E ele parece realmente gostar da Valary.

- Hum – resmunguei –, isso porque você não viu como era quando eu os conheci. Mais grudados que não sei o quê. Pareciam chiclete.

Mamãe riu.

- Posso garantir que você e Jimmy não são muito diferentes disso.

Sorri, constrangida.

- Então... Você acha que o Matt está apenas fazendo o certo?

- Filha, não há certo e errado quando se trata dos sentimentos. – Ela pousou a mão no meu ombro, confortando-me. – Talvez, apenas o que você possa considerar melhor.

E então eu entendi. Não adiantaria insistir em algo – ou alguém – que não fosse realmente dar certo outra vez, ou que sempre trouxesse memórias dolorosas para ambos. Não, enquanto Valary fosse a escolha certa para ele. Foi ela quem estivera sempre ao seu lado. E apenas eu sabia como Matt se sentia mal quando ela nos via juntos. Não, enquanto Jimmy estivesse ao meu lado. Mesmo sabendo de todas as minhas dúvidas e meus sentimentos. Ele, que é simplesmente a melhor pessoa que eu já conheci. Que não demorara quase nada para que se tornasse meu melhor amigo, o que ele é até hoje.

Eu deixaria de amar o Matt? Não. Não tão cedo. Mas isso deveria ficar somente entre nós. Deveríamos nos sentir sortudos por conseguirmos ser felizes com outras pessoas. E, subitamente, eu me senti feliz por ele. Porque, se ele ainda me amava, estava seguindo em frente mais rápido do que eu jamais conseguiria. Ele não era um canalha, nunca foi e nunca seria. Ele certamente seria o melhor marido do mundo para a Valary.

E eu seria a melhor namorada do mundo para o meu Jimmy.

(...)

Tirei a lasanha bolonhesa do forno, levando-a a mesa de jantar. Pelo caminho, dei umas reboladinhas ao ritmo da música. Voltei à cozinha, banhada pelo som alto de Guns N’ Roses, para terminar meus cupcakes. Tocava 14 Years, minha música favorita, e eu cantava e me balançava enquanto enfeitava os bolinhos.

Por isso, foi natural eu me assustar quando alguém entrou, literalmente aos berros, em casa.

- É um show particular?

Diminuí o volume do rádio e me virei, com as mãos sujas de chocolate.

- Que susto, Jimmy! Há quanto tempo está aí?

- Só o suficiente para te ver dançando, de costas pra cá. Oh, que ângulo!

- Tarado!

Ele riu. Continuava o mesmo comigo, embora percebendo que eu estive estranha desde a notícia bombástica do noivado do Matt e da Val. Mas eu já não estava mais assim.

Limpei minhas mãos e fui até ele, enlaçando seu pescoço com meus braços e me esticando para beijá-lo. Jimmy envolveu minha cintura num abraço apertado, e continuamos nos beijando, sem intenção de pararmos, até Lummy começar a latir.

Olhamos em direção ao sofá e rimos; ela estava em pé, abanava o rabo e suas orelhas estavam levantadas.

- Acho que ainda vou precisar me acostumar a dividir sua atenção com os outros – falei e Jimmy riu, dando-me um beijo na bochecha antes de se agachar e dar carinho à Lummy.

- Onde estão os outros? – perguntei.

- As meninas foram comprar cerveja, aí os caras decidiram ir junto. Porque né.

Ri, negando com a cabeça. Enquanto isso, voltei à cozinha para terminar meu trabalho. Assim que acabei, cobri a travessa de cupcakes com um pano para não juntar mosquitos. Voltei à sala, onde Jimmy estava.

- Caralho, você fez tudo isso? – ele perguntou, olhando a mesa de jantar lotada de comida.

- Fiz – dei de ombros.

Sentei-me no sofá, ao lado dele e encostei minha cabeça no seu ombro, vendo-o brincar com a Lummy. Porém, Jimmy parou e eu percebi que olhava para mim. Tirou uma mecha de cabelo do meu rosto e perguntou:

- Você tá bem?

Ergui meu rosto e olhei para ele também, pegando suas mãos e as segurando firme.

- Olha, me desculpe pela forma como eu agi nos últimos dias. Eu não estava pensando direito.

Jimmy me olhou, confuso.

- O que quer dizer?

- Eu só queria que você soubesse que... Eu sou realmente feliz com o relacionamento que temos, por mais que às vezes não pareça. E que não haveria nada no mundo que eu pudesse querer mais do que o que eu tenho.

Jimmy apenas me analisou por algum tempo, com uma expressão curiosa no rosto. Enfim, ele apenas sorriu.

(...)

- Então, será que agora os senhores podem compartilhar a grande novidade com a gente? – Michelle perguntou, impaciente, enquanto comíamos a sobremesa.

- Podemos – Syn disse, fazendo-se de desentendido.

- Anda logo, estamos a noite inteira esperando! – Val resmungou.

- Sem falar da tarde toda! – completei.

- Ok, ok – eles riram e Matt continuou: – Acontece que nós fomos chamados para o último dia do Sonisphere.

Ficamos boquiabertas, então gritamos e abraçamos nossos respectivos namorados.

- Isso é fantástico! – disse Lacey, beijando Johnny na bochecha.

- Quando vai ser? – Gena perguntou.

- Dia 2 de agosto – disseram.

- Oh... Que notícia maravilhosa! – falei, apertando a mão do Jimmy e o olhando para mostrar que estava tudo ok. Ele pareceu aliviado ao me ver sorrindo.

Eu sabia que isso significava ficar sozinha durante algumas semanas, por conta da merda da audiência marcada para o dia 2 de agosto. Mas não era essa a questão. E sim que os meninos estão tendo uma grande oportunidade, e nada mais importa.

- Agora os pombinhos já podem parar, que eu já começo a ver coraçõezinhos em volta de vocês – Michelle falou, nos fazendo olhar pra ela. – Vamos beber!

- Aí eu boto fé, amor – Syn disse, animado, antes de pigarrear e se atrapalhar todo – Quero dizer, ahm, Mich... Ah, onde tá a cerveja? Eu pego.

Quando ele saiu, nós caímos na risada.

- Aí sim, hein, amor – falei, rindo –, já não era sem tempo!

- E você já pode calar a boca, Sullivan – provocou-me. Jimmy riu do meu lado.

- Ah, que engraçadinha você, Haner.

Ela riu sem humor, dando uma mordida generosa num cupcake.

- Eu só não fico de mal com você porque isso aqui está divino.

- Sei, Michelle, sei – ri.

Estávamos todos nos divertindo, e os meninos pareciam radiantes com a grande novidade. É ótimo ver que está tudo caminhando da melhor forma!


Notas Finais


Espero que tenham gostado. Vejo vocês aí embaixo! ^-^


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