1. Spirit Fanfics >
  2. Paciência, menina >
  3. Capítulo único.

História Paciência, menina - Capítulo único.


Escrita por: AliceDracno

Notas do Autor


Leo-kun vem me cobrando essa fic a muito tempo. Bom, ai está. Meio baseada na música Patience, do Guns, e meio baseada na música Hallelujah.

Capítulo 1 - Capítulo único.


Paciência, menina.

O relógio marcava 18hrs, a noite já caia em azul cobalto. Seus olhos estavam fixos no céu, uma tempestade vinha do horizonte, com pesadas nuvens cinzas levemente tingidas de dourado e rosa, destacando-se do céu.

Os olhos dela estavam aflitos. Precisava dele, tanto que estava no quarto dele, afundada no travesseiro dele, sentindo o cheiro que embebedava seu coração.

Paciência nunca foi uma das virtudes dela, contudo o esperava com calma. Ouviu alguém bater na porta, não precisava de nada para saber quem era. Era ele. Abriu a porta e encontrou com os olhos bicolores, um negro e outro vermelho. A máscara azul marinho cobria. A mesma roupa de sempre, a mesma máscara e a mesma expressão de tédio e desinteresse.

—Kakashi —murmurou. Há tempos o “sensei” já não se encontrava depois do nome dele.

—Sakura —a mesma voz desinteressada que tinha uma sensualidade preguiçosa. As mãos grandes tocaram o rosto dela. Mesmo com a máscara no caminho, os lábios se encostaram. Não precisava de permissão para entrar, ele já havia invadido o coração e a mente dela, o que seria invadir a casa?

A máscara foi arrancada pelas mãos fortes e pequenas dela. O sorriso sacana que povoava os lábios dele fez os pelos da nuca dela se arrepiarem, o beijo desceu até o pescoço. As mãos apressadas ergueram a blusa dele, ou tentaram.

Segurando as mãos dela entre as suas, ele disse: —Paciência, Sakura.

—É uma coisa que eu não tenho —juntou os lábios novamente e arrancou a blusa do corpo dele. Os braços fortes se fecharam contra o corpo, a cintura fina bateu contra o copo dele com certa força e ela sentiu a ereção.

Ela arfou, ele sentiu. Deixou uma risada rouca escapar pelos lábios secos e finos. Sakura era, para ele, uma criatura única, como um diamante rosa. Uma pedra preciosa que era linda, e que só precisou ser bem lapidada.

Viu-a crescer, viu quando ela se tornou aquela bela moça. Viu quando se tornaram mais que sensei e aluna. Quando trocaram o primeiro beijo, as certezas apoderaram-se deles. Os toques tórridos evoluíram, ela foi derrubada na cama e ele estava por cima dela.

Kakashi mordiscava o corpo dela com delicadeza, aproveitando-se do colo branco como leite. Assim como foi feito com as roupas dele, Kakashi rasgou as de Sakura, jogando os pedaços em algum lugar do quarto dela.

Seu corpo foi prensado e com carinho ela acariciou o corpo do professor. Jogou-o para o lado, ficando por cima e fincando as unhas no peito másculo. Não era a primeira vez que faziam aquilo, mas cada vez era única.

 A calça foi arrancada do corpo de Kakashi e o short dela foi pelo mesmo caminho, e quando Sakura abriu os olhos novamente, sentiu ele encima dela, entrando com força. As unhas dela prendiam-se no lençol. O nariz dele desceu dos lábios dela até a orelha, onde ouvia com atenção os pedidos dela para ir mais rápido.

  As coxas de Sakura enlaçaram o quadril estreito de Kakashi. As bocas se encontraram novamente, prendendo-se uma na outra. Ele era incrivelmente calmo, ela era apressada.

 Ele pedia mais dela, com lábios exigentes e carinhosos. Abriu os olhos quando se sentiu ser erguida e colocada sob o abdômen dele. Os olhos fixaram-se nos dele. A escuridão e o Sharingan responderam.

 As mãos dele prendiam os seios médios com certa força. Gemidos roucos saiam dos lábios entreabertos. Era ótimo vê-la ali, naquela posição. Chegar ao êxtase com ela era incrível. Ver como Sakura se entregava a ele como nunca se entregou a ninguém, como ela correspondia todos aqueles sentimentos mudos.

 Mole, Sakura se rendeu sob o abdômen dele, ouvindo o coração descompassado de Kakashi bater em seus ouvidos. A saudade dela ainda não havia morrido, ele havia passado três meses longe de Konoha, em missão.

 —Eu te amo —murmurou, plantando um beijo no peito dele. Um dedo correu pela cicatriz que tanto adorava.

 —Eu também te amo, Sakura —acariciou os cabelos dela. Olhava para o teto ciente que era observado pela rosada. Sakura não se cansaria nunca de olhar para os olhos dele, para o rosto que somente ela sabia como era.

 A agradável pinta num dos cantos da boca pedia para ser beijada. Foi isso que ela fez.

 —Senti sua falta —se aconchegou no corpo dele, abraçando o corpo grande e másculo.

 —Precisa de paciência, menina.

 —Não, Kakashi, não preciso de paciência —murmurou, beijando novamente o peito nu. —Eu preciso de você. —Os lábios se encontraram novamente. O beijo suculento voltou a acontecer.

 Era estranho, aquela sensação quente. Tentar se lembrar quando aquilo começou era besteira, a troca mutua de olhares acontecia desde que se conheceram. Para ela, o mistério do jovem sensei era afrodisíaco, mesmo quando sua paixão por Sasuke estava no auge. Para ele, a delicadeza de Sakura trazia à tona sentimentos que ele nunca teve antes.

 E então, no ano anterior, toda a tensão sexual estabelecida entre os dois estourou. Ele precisava dela, precisava de algo que o mantivesse firme, alguém por quem voltar a Konoha após cada missão. Alguém que valesse cada raro sorriso que dava.

 Sempre que partia e ela ficava no hospital, sentia seu coração pesar.

 A dança dos corpos recomeçou, ele ergueu o corpo e o fixou contra a parede acima da cama deles. O corpo grande cobrindo o dela, entrando nela.

 Pedindo, suplicando, Sakura agarrava-se ao cabelo e costas de Kakashi, atrás de sanidade. O ritmo alucinado voltou com tudo. Os corpos se desbravando, as unhas dela arranhando as costas dele, a boca mordendo a junção do pescoço e do ombro.

 Ele foi jogado com força para de volta a cama, ela por cima, cavalgando. Lábios juntos.

 Kakashi olhava-a zombeteiro. Sakura sabia que ele pedia calma para seu desespero de o sentir. Jogou a cabeça para trás quando sentiu as mãos dele pregarem em suas ancas. Kakashi a forçava para baixo, como ela gostava disso.

 Entregar-se de corpo e alma, gozar e cair por cima dele como antes. Sentir a respiração no cabelo, as caricias na nuca, os beijos molhados no rosto suado. Olhou para cima e encontrou ele olhando-a.

 Sorriu cansada, ele correspondeu. Apertando-a contra si, Kakashi adormeceu com ela ouvindo seu coração desacelerar como o dela desacelerava. Os cabelos dela como uma colcha o cobrindo, a barba leve fazendo cocegas no rosto dela. 


Notas Finais


Mereço comentários?


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...