1. Spirit Fanfics >
  2. Pacto de Gangues >
  3. Chocolate da Bélgica

História Pacto de Gangues - Chocolate da Bélgica


Escrita por: LordeUnderworld

Notas do Autor


Escrevi esse episódio agora mesmo, então qualquer coisa me avisem e não deixem de comentar ^^ #Kisusss

Capítulo 20 - Chocolate da Bélgica


Fanfic / Fanfiction Pacto de Gangues - Chocolate da Bélgica

Olhei para cima a tempo de ver o letreiro eletrônico mudar da logo das empresas Gordon & Cia para a imagem de um jovem loiro, na faixa dos 20 anos, bem vestido e com um sorriso convidativo. Ao lado dele os dizeres “7 passos para o sucesso”.

Li aquilo com um pouco de atenção, pensando em quais seriam esses sete passos, e então reparei nos olhos do jovem. Azuis como safiras, capazes de hipnotizar qualquer um, como nunca tinha visto antes. Fiquei tanto tempo vidrado naqueles olhos, e na maneira como eles pareciam assustadores mesmo com o sorriso do jovem, que mal reparei quando a mão de TK tocou meu ombro.

— Cuidado, se olhar demais eles te engolem vivos.

— Experiência própria? – perguntei.

— Só estou avisando. Aqueles olhos podem parecer bonitinhos a princípio. Mas escondem “a face do mal” – ele disse, fingindo drama.

Aquilo me fez rir, e logo outras duas mãos vieram e afastaram TK de perto de mim.

— Menos contato corporal com o meu marido, okay, maninho? – disse Jessie, ciumento. – E então, vamos subir logo, ou ficar parados vendo esse letreiro idiota?

 Tentei pegar em uma das mãos de Jessie, mas ele recuou um tanto frio.

Desde que acordei e o encontrei na sala dormindo em um dos sofás ele não agia comigo da mesma maneira. Estava chateado por tudo o que eu disse sobre a Amanda, e tinha toda a razão. Além disso, ele não era cego. Com certeza sabia dos meus sentimentos pelo TK, e no lugar dele eu estaria com muito mais irritado.

Passamos pela recepção da empresa e o saguão era enorme. Eu sequer sabia que poderia existir tanto luxo em um só lugar na nossa cidade.

Jessie se sentia em casa no meio a tudo aquilo, estava bem vestido com terno e gravata como sempre. Eu estava neutro, com uma calça jeans e uma camisa branca. Já TK, estava com uma blusa rasgada e bermuda mostrando suas tatuagens.

Foi ele quem chegou à moça recepção.

— Oi, gata. Dá pra falar pro seu chefe que os Killians estão aqui para conversar com ele?

Minha cara foi para o chão com ele falando aquilo para a moça.

— Desculpe, mas o chefe da recepção está em horário de almoço.

Jessie sorriu, totalmente simpático. Pude ver os olhos da recepcionista brilhando com ele jogando seu charme. Confesso que senti um pouco de ciúmes.

— Bom dia, senhorita. O que meu irmão quis dizer é que viemos representar nosso pai, Ross Killian, dono de metade dos comércios dentro da cidade, e precisamos falar com o dono das empresas Gordon & Cia imediatamente. Não é com o “chefe da recepção” que queremos conversar.

— Ah, desculpe, mas nosso chefe só recebe com hora marcada.

Jessie preparou outro sorriso, mas me enjoei dele flertando com ela e tomei a palavra.

— Mesmo assim queremos falar com ele. Então diga que Thiago, Jessie e TK Killian estão aqui. E que só vão ir embora depois que autorizarem nossa entrada – e ainda acrescentei, sério. – E nem pense em nos enrolar, porque o TK aqui é melhor amigo do Bernardo e pode dar a sugestão dele te mandar embora rapidinho. Não é isso o que você quer, é?

 

Cinco minutos depois estávamos dentro de um elevador com uma musiquinha irritante subindo os 32 andares do prédio. Eu entre TK e Jessie, e nós três olhando para o alto vendo os números no painel crescerem.

— Uau, quase me assustei com você lá embaixo – disse TK. – Não lembrava desse seu jeito.

— Fala como se me conhecesse tão bem assim. Ficamos noivos por pouco tempo.

— Mas foram semanas inesquecíveis.

— Dá para não me lembrar que vocês dois já transaram, por favor – rebateu Jessie, revirando os olhos.

— Por que, maninho? Com medo dele contar quem é o melhor?

— Não, acho que é você quem deveria ter medo dele acabar contando quem é o “maior”.

— Que nojo, vocês dois! Eu não vou contar nada – interrompi aquilo antes que saísse do controle. E depois de uma pausa sorri comigo mesmo – Além do mais, não é como se eu fosse virgem antes de conhecer vocês. Já vi uns bem melhores.

Eles me olharam ao mesmo tempo, fizeram até umas caretas idênticas que me fazia crer que eram mesmo irmãos. Por sorte não tive que responder mais nada, porque as portas do elevador se abriram, a música foi interrompida e o clima de seriedade retornou.

O que encontramos foi bem diferente do que se esperava de uma sala de escritório normal. Seja quem fosse, esse Bernardo parecia gostar de espelhos. A maioria das divisórias eram de vidro, o chão era revestido de mogno enquanto perto de um pequeno lago com peixes japoneses havia uma mesa com uma secretária de vestido curto e olhos puxados que se levantou e veio até nós.

— Bom dia senhores – disse a secretária, mantendo uma certa distância. – O senhor Ramires os aguarda.

Seguimos a jovem por um corredor extremamente limpo.

— Senhor Ramires? – perguntei, sussurrando, para TK. – Aqui é as empresas Gordon. Achava que o nome dele era Bernardo Gordon.

— Não – TK explicou, e parecia um pouco tenso. – O nome verdadeiro dele é Ivi Gordon, mas quando era criança foi jogado em um orfanato e quando o adotaram ele passou a se chamar Bernardo Ramires.

— E o que aconteceu para que ele se transformasse no dono da Gordon & Cia?

— Simples: todos os outros herdeiros morreram.

Uma porta foi aberta e TK se colocou a minha frente.

– Tomem muito cuidado com ele – TK terminou. – E se preparem para ver o que é alguém perverso de verdade.

A secretária se afastou, fechando a porá atrás de nós e eu respirei fundo me preparando para o que viria.

O relógio em cima da mesa marcava 14h14 enquanto pregados às paredes haviam moldaras de jornais e revistas falando como o incrível desempenho de Bernardo e como ele se tornou um dos homens mais poderosos do mundo.

Vi a cabeleira loira de um homem bem vestido sentado em uma poltrona de couro. Nos mantivemos a uma certa distância pelo medo dele estar armado e quando a poltrona girou o contorno do rosto do jovem apareceu. E os seus olhos… Eram bem mais penetrantes do que eu poderia esperar. Um azul limpo e que parecia guardar muitos segredos. Minha pele se arrepiou e confesso que senti medo.

Bernardo nos fitou, um por um, se levantou de um jeito calmo e arrumou o paletó antes de dar a volta na mesa para nos alcançar.

Recuei um passo temendo o que estava para acontecer.

— Os Killians, em carne e osso – disse Bernardo, nos analisando. Depois deu uma pequena pausa e estendeu os braços para depois fazer nascer um sorriso gigantesco –  Meus grandes amigos finalmente vieram me visitar! – falou, bem mais animado. – Não sabem o quão bom é ver você por aqui! Querem um chá? Biscoitos? Bolachas? Mando comprar chocolate diretamente da Bélgica se vocês quiserem. Acreditem, são deliciosos! Não que os dos outros países chocolate não seja algo delicioso, mas depois que você um da Bélgica, não precisa de mais nada nesse mundo! Ah, sim, a não ser Nutella.

E continuou falando, como se fosse a coisa mais natural do mundo. Abraçou TK forte e depois me cumprimentou com um aperto de mão que me deixou desnorteado, para em seguida fazer o mesmo com Jessie.

— E então? A que devo a honra?


Notas Finais


Olha que fofo o nosso Bernardo? O que acharam do nosso novo personagem, não deixem de comentar e a partir do próximo episódio as coisas vão ferver!!!!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...