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História Pain e Konan - O que fazer agora?


Escrita por: Asuna_Fadel

Capítulo 2 - O que fazer agora?


Konan retoma parte de sua consciência, mas se sente tão mal que nem consegue abrir seus olhos. Ela sentiu que estava em lugar estranho e que estava completamente sozinha, sua cabeça pesava e se sentia muito fraca, não conseguiu entender o que estava acontecendo com seu corpo, mas estava formigando. Após alguns minutos conseguiu abrir os olhos, e viu que estava em uma sala no que parecia ser uma caverna úmida e fria. Olhou para si, estava com as mãos presas a duas correntes que saíam da parede, e as correntes estavam sugando aos poucos seu chakra e por isso estava se sentindo tão fraca. Sem forças para falar ou sequer se levantar, começou a prestar atenção no que tinha ao seu redor. Não havia nada. Apenas pequenas velas nas paredes que iluminavam um pouco a sala, e uma porta. Não escutou nenhum barulho, então tentou se lembrar do que tinha acontecido antes e como foi parar ali.

Pain sentiu que havia algo muito errado, Konan não era uma mulher fraca, e apesar de ter pistas de que foram várias pessoas que a atacaram, não seria do costume dela perder. Devia ser alguém muito forte, alguém que ele nem imaginava. Não podia deixar de se sentir preocupado, e ele sabia que sua preocupação passou a ser maior do que informações da Akatsuki. Ele se viu numa situação muito complicada, pois haviam milhares de problemas para resolver, e agora, a falta de sua companheira o deixava intrigado. Queria ir procura-la mas não tinha como sair e deixar as coisas de qualquer jeito, e sabia que se mandasse um dos membros procurarem, eles jamais achariam e ainda perderiam tempo, o que poderia deixar Madara furioso se soubesse.

Um dia se passou e nada foi decidido, até que ele resolveu procurar por pistas. Ao anoitecer, foi ao local onde Konan foi raptada, e começou a analisar as marcas de luta que haviam lá. Foi aí que ele encontrou algo. No meio de alguns arbustos, ele encontrou uma bandana, que provavelmente havia caído de um dos inimigos durante a luta, e o que mais o deixou com raiva, era da vila da Chuva. Quem em sã consciência da Chuva ousaria fazer isso? Ele tinha conhecimento de um grupo de rebeldes, mas eles eram tão imbecis que jamais conseguiriam armar uma dessas. Momentaneamente, segurando aquela bandana veio na sua cabeça a imagem do seu melhor amigo, que morreu por culpa de Hanzou. Um arrepio correu pela sua espinha. Hanzou... Será? Mas ele devia estar morto há tempo, algo ali não estava fechando, mas ele começou a ter o pressentimento de que se ele não agisse logo, Konan não sobreviveria. Alias, ele nem sabia se ela ainda estava viva.

Pain não dormiu a noite, não conseguiu fechar os olhos sem pensar na dor que sentiu ao perder seu melhor amigo, e perderia ela também? A agonia já estava o deixando louco! Rapidamente se levantou da cama e correu para fora. Ele tinha que encontra-la.

Konan conseguiu recordar o que havia acontecido com ela, mas ainda não sabia onde estava. Ela tentou sentir alguém, alguma presença, mas nada. Não sabia o que iria acontecer com ela nem o que Hanzou estava pretendendo. Se ele quer vingança, porque ainda não tinha matado ela? Esse pensamento estava deixando-a cansada demais, aquelas correntes estavam sugando boa parte do seu chakra, ela precisa achar uma forma de fugir dali. Mas como? Não tinha chakra suficiente para isso. Decidiu então guardar forças, já que cada vez mais estava ficando sem, e esperar alguém aparecer e tentar achar uma brecha para escapar. Mas ninguém veio pelo que pareceu uma eternidade. - Então era assim que tudo ia acabar? Ela ia morrer ali, desse jeito? Afs, isso é ridículo! - Pensou ela. Seus pensamentos foram cortados por uma presença que ela sentiu se aproximar. Era Hanzou, estava chegando cada vez mais perto e estava sozinho. Ele abriu a porta e falou:

- Parece que você acordou, não pirralha?

Konan não respondeu.

- Está confortável? Eu espero que sim. Agora não tenho tempo para cuidar de você, mas não se preocupe, em breve voltarei e te farei ser minha. - Ele se abaixou e tocou no rosto dela.

Konan estava explodindo de raiva, conseguiu dar um chute nele que o fez recuar. Mas ele foi mais rápido. Pegou uma kunai e a prensou na parede colocando a kunai no seu pescoço.

- Vai querer me enfrentar agora, sua vadiazinha? Você sabe que não pode, nem se estivesse sem essas correntes, e dessa vez o trouxa do Nagato não está aqui pra te ajudar. Seja boazinha e não pegarei pesado.

- Vá pro inferno!

- Hahaha, foi de lá que eu vim. – Ao dizer isso, saiu pela porta rindo. Konan sentiu tanta raiva de si, como podia ter caído numa armadilha dele?

Pain passou o resto da noite e parte da manhã procurando, mas não encontrou nada. Ele precisava voltar e continuar a mexer nas informações sobre os Jinchuurikis, e as missões que faziam para ganhar dinheiro. Invocou seus outros 5 corpos e os mandou continuar a  procurar, e que fossem cautelosos para não serem vistos. Enquanto estava trabalhando, escutava os outros membros passando pelos corredores e comentando coisas do tipo: “Nossa, o que será que acontece com a Konan-sama?”, “Será que mataram ela?”, “Pain-sama deve estar furioso!”. E estava. Estava ficando ainda mais com esses comentários, ele sentiu uma vontade instintiva de matar todos eles, bando de fofoqueiros. Ficou imaginando o que será que estava acontecendo com ela agora?

Mal sabia ele, que ela estava exatamente na mesma situação, com raiva e sem saber o que faria.

Continua...



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