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História Painful Destiny - Capítulo Único - Beautiful Pain


Escrita por: GaBs_Caratdeul

Notas do Autor


CHEGOU A SUMIDA QUE NUNCA ATUALIZA AS LONG FICS QUE POSTAAAAAAAAAA \o/
Bem galera, como a semana/mês de prova tá passando, vou ver o que consigo. Por enquanto, vou trazer essas one-shots pra vocês irem se distraindo.
BOA LEITURA! 'u'

Capítulo 1 - Capítulo Único - Beautiful Pain


Fanfic / Fanfiction Painful Destiny - Capítulo Único - Beautiful Pain

 

Ali estava eu, sentado na mesma mesa de tantas vezes que já estive nesse estabelecimento. A cafeteria tinha um cheiro gostoso, uma certa miscelânea entre café torrado e doces variados. Encarava minha xícara de café preto enquanto suas lembranças tomavam espaço em minha mente. Era tudo tão especial, eu gostava tanto do que sentia, e também sabia que ele gostava. As recordações vieram, tão doces quanto os cupcakes de morango que eram os seus favoritos.

 

Eu me lembrava perfeitamente de como nos conhecemos por um acaso; ainda não sei dizer se foi o melhor ou o pior acaso de minha vida. Estava saindo apressado para uma reunião quando esbarrei no mesmo, fazendo o café que ele segurava derramar-se inteiro em sua blusa branca. Pude ouvir seu suspiro e sua reclamação murmurada enquanto eu pedia mil desculpas, mas ao fim de muitos suspiros para controlar a raiva ele simplesmente me sorriu e disse que eu não precisava me preocupar, que sua casa era próxima e ele se trocaria. Fiz questão de levar o mesmo até sua casa e esperar ele se trocar, passar na cafeteria e pegar outro café para si e levá-lo até o prédio onde ele trabalhava.
Quis o destino que fosse o mesmo que eu.

 

Após certo tempo, reuniões, palestras e papéis e mais papéis em minha mesa para serem rubricados aumentavam em um ritmo assombroso. Passei a almoçar no prédio do escritório junto com outros funcionários. Desci com meu prato para almoçar e vi o garoto do café acenando de modo tímido para mim. Sorri e fui até ele, me sentando ao seu lado. Comemos em silêncio, apenas soltei algumas poucas piadas que faziam o garoto ao meu lado rir com as mãos em frente à boca, coisa que eu achei incrivelmente adorável. Após algum tempo descobri que seu nome era TaekWoon, que era mais velho do que eu e que trabalhava dois períodos e estudava no terceiro, para poder ajudar os pais a pagar as contas. Lhe contei um pouco sobre mim também, e ficamos de almoçar juntos no dia seguinte.
Quis o destino que esse 'dia seguinte' fosse todos os dias.

 

Algumas semanas conversando me fizeram finalmente ter coragem de ir até sua salinha e chamá-lo para tomar um café em seu horário de saída durante a tarde, uma vez que seu salário havia melhorado e ele pôde sair do outro emprego. Ele concordou e nós saímos pela rua, indo até a cafeteria onde eu sempre ia. Nos sentamos em uma mesa ao lado da janela, que nos dava a visão de um jardim de inverno. O sol batia ali levemente, mas de um jeito completamente agradável. Ouvi algumas histórias suas e também contei algumas minhas, arrancando risadas do garoto sério que permanecia em minha frente. Seu riso era doce e geralmente encoberto com as mãos, que contrastava completamente com sua personalidade. Ficamos de combinar outras tardes daquela.
Quis o destino que essas tardes se repetissem com frequência.

 

Era algo perto das 21h quando finalmente terminei todos os projetos e arquivos. Olhei pela janela do escritório e vi a cidade branquinha pela neve que caía sem cessar ou dar uma leve trégua. Me levantei e saí de minha sala, vendo TaekWoon sentado em frente a seu computador, digitando com veemência e seriedade, completamente diferente do garoto doce que acabava sempre rindo de minhas piadas e desventuras. Fui até sua sala e o chamei para ir embora, afinal, estava tarde. Ele assentiu e eu lhe disse que daria carona. Ele aceitou e fomos até o carro, eu comecei a dirigir em direção à casa dele. Em certo ponto da estrada, a neve havia bloqueado a parte que seguia para a casa de TaekWoon. Falei se ele via algum problema em passar a noite em minha casa, e ele negou, sabendo que não havia como ir para sua casa. Estacionei na garagem assim que chegamos e entrei, logo dando espaço para o mais velho. Deixei o mesmo tomar um banho e lhe emprestei minhas roupas, que ficavam um pouco largas em si, dando um ar fofo ao outro. Após sair do meu próprio banho, senti um cheiro delicioso de café. Fui até a cozinha e vi a porta para o jardim aberta, e o mais velho tomando café ali, encarando a neve que deixava floquinhos delicados e brancos nos cabelos tão negros quanto a noite sem luar que eram os cabelos dele. Me servi de uma xícara de café e o acompanhei ali fora, vendo o mais velho sorrir quando lhe mostrei a cidade toda branca, com as luzes se refletindo. Prometi a mim mesmo que teríamos mais tempos assim.
Quis o destino que tivéssemos todo o tempo que quiséssemos.

 

Saí de meus devaneios ao ouvir o sininho da porta tocar e meus olhos serem rapidamente atraídos para a fonte do som. Meus olhos foram agraciados com a visão de Jung TaekWoon entrando na mesma, mas vi que ele não estava sozinho; ao seu lado, estava ali o chefe do departamemto de TaekWoon, Hakyeon. Estavam de mãos dadas e, sem nem mesmo me notarem naquele lugar, se sentaram na mesa atrás da minha. Senti os cabelos negros de TaekWoon roçarem nos meus, o que me puxou de volta ao mundo das recordações e idealizações romantizadas.

 

Muitos meses de trabalho depois, continuamos conversando e saindo juntos. E foi quando o levei para mais uma de tantas vezes que fomos àquela cafeteria e o ouvia falar de sua infância que finalmente notei que sentia algo mais que simples empatia, e além da amizade também. Era como se eu tivesse decorado cada pequeno detalhe do mais velho. A pintinha abaixo do olho direito, os lábios finos, a mania de esconder o sorriso ou a risada com as mãos, como ria quando ficava tímido, como escondia o rosto nas mãos quando ficava envergonhado, a manis de nunca pôr açúcar no café apesar de amar coisas doces, a mania de passar as mãos nos cabelos enquanto pensava, o tom de voz baixo e gostoso de se ouvir. Tudo. Em uma escala de 0 a 10, tenho certeza que minha descrição sobre ele era 11. 
Mas eu sabia que tinha um sentimento forte por ele, apesar de desconhecer seu nome.
Quis o destino que esse sentimento se chamasse amor.

 

Nesse ponto, minhas lágrimas já fluíam de modo contínuo e silencioso. Ouvia a leve risada e a voz suave atrás de mim, que me machucava ainda mais. Sentia o tom de flerte impregnado na voz de ambos e aquilo machucava. E como machucava.
Tive vontade de me levantar e sair dali. Ou de me confessar para TaekWoon de uma vez só. Pelo menos nunca conviveria com a dúvida sobre ser provável ou não Jung TaekWoon ficar comigo. Era preferível levar um fora, um belo pé na bunda, do que sofrer daquele modo. Suspirei baixinho enquanto encarava o café em minha frente, aquele que era o favorito de TaekWoon. Ouvi as vozes se afastarem e os dois saírem, a sineta tocando novamente. Eu tinha vontade de me confessar, mas não faria isso.
Afinal, aquele sentimento era só meu.
E quis o destino que Jung TaekWoon nunca soubesse de sua existência.
 


Notas Finais


E É O FIIIIIIIIIIIM
Se não me mataram até aqui, parabéns, você tem um ótimo autocontrole!
Até a próxima~

Kissus de paçoca da tia Gabby


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