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História Pais de Primeira Viagem - Primeira Proteção


Escrita por: Misun e yoongizzz

Notas do Autor


Agradecemos pelos quase 300 favs <3 Desculpem a demora, esquecemos que era domingo q-q

Boa leitura

Capítulo 16 - Primeira Proteção


Fanfic / Fanfiction Pais de Primeira Viagem - Primeira Proteção

Jihoon estava com muito sono, seus pais tinham o deixado mais cedo do que o normal na escola porque eles precisavam abrir o estúdio e também porque o menino tinha recebido algumas reclamações por estar chegando junto com o professor na sala de aula. Ele sabia também que a culpa era sua e não de seus pais porque ele acabava sentando no jardim ou em algum lugar escondido e cochilando um pouquinho que fosse, precisava descansar para que conseguisse ficar atento na aula. O pequeno Min não tinha muitos amigos além de Seola, os meninos de sua sala eram chatos e viviam pegando no seu pé porque ele tinha dois pais, não que ele realmente se importasse com aquilo, tanto que ignorava-os completamente e acabando por ficar com sua velha amiga e algumas meninas que eram amigas dela. Seus pais não tinham nem mesmo noção de que aquilo acontecia e preferia daquela forma, só de imaginar a reação de seu pai Kihyun chegava a se assustar. 

Terminou a sua lição e entregou para o docente, logo voltando a se sentar em sua carteira e pegar o material da sua próxima aula, encolheu-se ao ouvir alguns murmúrios e ver que os garotos vinham em sua direção, ele sabia se defender, mas preferia não fazer nada porque sabia que quem levaria a culpa por tudo seria ele e não aqueles garotos. O Min acabou por ignorar como sempre fazia, pegando o livro que tinha ganhado de seu tio Hyunwoo e abrindo o mesmo, ele era muito bonito e cheio de figuras, contava a história de uma lebre e uma tartaruga competindo uma corrida.  

Jihoon ignorava todos os comentários ruins direcionados a si, ele sabia que não tinha porque brigar, mesmo sentindo raiva de quem fizesse alguma piada consigo. Ignorava o que faziam para si, mas não gostava nem um pouco quando mexiam com Seola pelo mesmo motivo que o seu, o fato de ter dois pais. A garota também ignorava, mas acaba ficando mal, e como ela era mais indefesa que si, os meninos acabavam mexendo mais com a mesma, chegando até mesmo a dar pequenos empurrões, ou puxar o cabelo comprido. Mas ela ignorava de qualquer modo, o problema era que o pequeno Min não gostava de ver o que faziam com sua amiga e não pensava nem meia vez em defendê-la. 

— Que bonito o seu penteado, Seola, foi o seu pai quem fez? — Um dos garotos perguntou em tom de deboche enquanto desfazia a trança tão bonita da menina, ele também usava força e arrancava vários fios dos cabelos negros lisos da mesma. 

— Me deixe em paz, por favor. — Seola pediu em meio a um choro, aquilo doía e ela não sabia como fazê-los parar. 

— Ou vai fazer o quê? Pedir pro seu pai bater em mim? — Outro garoto provocou pegando a mochila da garota e derrubando tudo o que tinha dentro da mesma no chão e chutando em seguida. 

E se antes Jihoon estava bravo, agora ele estava furioso. Se aproximou dos garotos em volta de Seola e empurrou-os com a força que tinha, mesmo sendo bem menor do que eles não deixaria fazerem nada com a menina. 

— Deixem ela em paz. — Falou em tom bravo, se colocando a frente de Seola. — Vai procurar outra pessoa pra incomodar. 

— Estou olhando para ela. — O garoto disse rindo e se levantando, empurrando Jihoon e puxando Seola para si, a menina estava toda encolhida de medo e chorando pelas suas coisas no chão e seus cabelos antes sendo puxados. — Vai cuidar da sua vida, Min. — O menino diz apertando mais o pulso da menina que reclamou pela dor.  

— Você tá machucando ela, solta! — Jihoon puxou a amiga, querendo que o menino a soltasse. — Solta! — Tentou empurrar o garoto, o que deu certo, fazendo com que ele soltasse sua amiga. — Seola, corre. — Disse já sabendo que apanharia daquele garoto. 

A menina fez o que o garoto disse para si, saindo da sala correndo e procurando por alguém que pudesse ajudar, sentindo as lágrimas rolarem cada vez mais pelo seu rosto, ela só queria que seu pai Hyunwoo estivesse ali para protegê-la. O menino olhou para Jihoon completamente bravo, se aproximando do mesmo e não pensando meia vez em empurrá-lo e dar um soco no rosto do Min assim que ele caiu no chão atordoado. Não iria revidar, afinal, não queria levar a culpa, mas sabia que ninguém acreditaria em si, a não ser que Seola o defendesse. Mais garotos acabaram por se aproximar e dar alguns chutes fortes em Jihoon, sem se importar com a cabeça ou partes que poderiam machucar o garoto, eles riam ao verem que o sangue começava a sair do menino e apenas os incentivou a continuarem. As demais crianças da sala gritavam "Briga" mais e mais vezes, até que a inspetora entrou na sala e todos se afastaram. 

— Todos vão para a direção, agora mesmo! — Ela disse assim que conseguiu controlar a situação.  

[...] 

— Kihyun... — Yoongi se aproximou do Yoo com medo. — Ligaram da escola... Pediram para que nós fossemos até lá o mais rápido possível. — Engoliu em seco. — Parece que o Jihoon se meteu em uma briga. 

— Ele se meteu em uma briga? — Kihyun repetiu a frase como se estivesse tentando engolir o que tinha ouvido. Ele não acreditava, eles deram educação para o seu filho justamente para que aquele tipo de coisa acontecesse, ficou preocupado no mesmo momento porque Jihoon era muito pequeno e ele poderia ter se machucado. — Por qual motivo? Como assim a escola deixa esse tipo de coisa acontecer?  — O Yoo pergunta largando o que estava fazendo e olhando de forma indignada para o Min. — Ele só tem seis anos, não é idade pra sair se metendo em briga. 

— Ela não disse o motivo, só pediu para que fossemos até lá. — Yoongi suspirou. — Vai ver nem é culpa dele, Kihyun, o Jihoon não consegue bater em alguém, provavelmente ele quem apanhou. — Explicou. — Você já viu o tamanho dos coleguinhas de classe dele? Eu realmente queria saber o que os pais dessas crianças colocam na comida deles.  

— Eu vou acabar com quem ousou colocar a mão no meu filho, vamos logo. — Kihyun disse praticamente ignorando completamente irritado, realmente não acreditava que estava passando por aquele tipo de coisa, pegou seu blazer e falou para Minhyuk que eles já voltavam. Seu amigo não perguntou nada, mas ele também parecia mal com alguma coisa, perguntaria o que tinha acontecido depois. 

Yoongi não protestou contra, apenas seguiu Kihyun que parecia ficar cada vez mais raivoso. Sabia que ele era capaz de matar quem fizesse algo contra Jihoon, e estava com medo do que poderia ter acontecido. Enquanto dirigiam até a escola, tentava acalmar o Yoo, mas tudo o que ele fazia era gritar consigo, que não conseguia manter a calma naquele momento e que defenderia seu filho com unhas e dentes. O Min sabia que demoraria a acalmar seu marido e que Jihoon não contaria nada, pois quase nunca se abria em relação a esses assuntos. 

Kihyun realmente não gostava nem de pensar no que Jihoon estava aprontando quando estivesse fora de sua vista, simplesmente não conseguia pensar na sua criança machucada ou sofrendo, ele queria ver apenas um sorriso no rosto do mesmo. Tinham escolhido a escola do pequeno a dedo para que o mesmo fosse feliz lá e agora estavam indo resolver assuntos que nunca nem mesmo pensou em todo esse tempo. Aquilo lhe lembrou a única vez que sua mãe foi chamada na escola, ele tinha brigado com Yoongi, lembrava-se com clareza do rosto do marido com alguns cortes e um olho roxo causado por si, também de como ele apareceu três vezes pior depois que a suspensão deles acabou, provavelmente o pai dele havia batido nele também, mas na época não pensou naquilo. O Yoo só ficou bravo com sua mãe porque ficou de castigo e teve que fazer massagem nos pés dela durante semanas todas as vezes que ela pedia. 

Kihyun, aos olhos de Yoongi, poderia ser facilmente confundido com um touro, ou um trem, bufava tanto que só faltava soltar fumaça pelos ouvidos e pelo nariz. Kihyun não ficava bravo daquela forma nem quando sentia ciúmes, era parecido, mas naquele momento estava ainda pior. O Min não ousou nem segurar a mão do marido, seguindo o mesmo até a diretoria, e ao chegarem no local, se depararam com alguns garotos, estes duas vezes maiores que Jihoon, e jurou ver um deles tremer de medo com o olhar que o Yoo lhes lançou. E olha que o Min só o tinha visto olhar para alguém daquela forma quando o marido sentiu ciúmes da modelo que fotografou naquela vez. 

O Yoo não se importava se eram crianças ou não, ele poderia dar um sermão daqueles naquelas crianças, mas sentiu vontade de rir que elas tremeram de medo apenas pelo olhar que lhes lançou. Ele realmente não queria estar ali, preferia muito mais estar em seu trabalho onde estava com uma correria de outro mundo com a certeza que seu filho estava bem, sentou-se em uma das cadeiras ali vagas para esperar a diretora chamar. Cruzou os braços e soltou um suspiro, nem mesmo olhou para Yoongi sentando-se ao seu lado, ficou curioso ao ver Hyunwoo se aproximando deles com Seola toda chorosa em seus braços. 

— Tio Kihyun! — Seola disse saindo do colo de Hyunwoo, mas ainda sem soltar a mão do mesmo, vindo em direção ao Yoo e novamente os garotos ali sentados tremeram, mas de medo do Son que também estava sério. — Não briga com o Jihoon. — Ela pediu e aquilo amoleceu completamente Kihyun, o castanho acabou por assentir e acariciar os fios de cabelo de Seola, notando que eles estavam revirados e aquilo era estranho, Minhyuk sempre deixava os cabelos dela impecáveis. 

— Tudo bem... — Kihyun disse se referindo a não brigar com Jihoon. — Você quer que eu arrume os seus cabelos? Acho que Minhyuk não iria gostar de ver você triste assim. 

— Quero. — A menina disse se virando de costas para o Yoo, olhando para os garotos que pareciam morrer de medo de seu pai, sentindo-se totalmente protegida. 

Hyunwoo entregou a mochila pequena de Seola para Kihyun, onde ela deixava as coisas pra cabelos e outras coisas, ele não entendia nada daquilo, mas ficou agradecido pelo que o amigo estava fazendo. O Yoo arrumava os cabelos da menina com tranquilidade, tinha aprendido a fazer aquelas coisas com Minhyuk e às vezes fazia quando Seola dormia em sua casa, ela gostava que ele mexesse em seus cabelos. Yoongi olhava para Kihyun todo feliz fazendo as tranças em Seola, sabia que o Yoo sempre quis ter uma menininha, deveria ser por isso que mimava tanto a filha dos amigos. 

Não demorou muito para que fossem chamados até a sala da diretora, e Yoongi mal teve tempo de processar as coisas quando se sentiu puxado por Kihyun que entrou na sala a toda velocidade, mas logo pareceu estatuar. Olhou pelos ombros do marido e viu Jihoon segurando um pedaço de papel higiênico no nariz, olhando para os dois como se já esperasse por sua bronca, coisa que naquele momento, o Min não sabia se seria capaz de dar. 

Quando conseguiu se mover, o Yoo correu em direção ao filho abaixando para poder ver melhor os machucados no rosto do mesmo e sentindo uma vontade tremenda de sentar e chorar, ao mesmo tempo de voltar lá e fazer tapete daquelas crianças. Jihoon olhava para si todo tristonho, também parecia envergonhado por seu estado, ele estava com vários cortes pelo rosto e mãos, seu uniforme todo sujo e rasgado em algumas partes, deveria ter roxos pelo corpo todo e seu rosto também não fugia daquilo. 

— Senhores Min, podem se sentar, por favor? — A diretora pediu chamando a atenção dos dois, mas Kihyun só queria levar seu filho embora e cuidar de todos aqueles machucados. Ele acabou por pegar o filho no colo, ouvindo o mesmo resmungar baixinho de dor, aquilo cortou o seu coração, sentou-se na cadeira e abraçou o seu pequeno, mas logo deixando com que ele se aconchegasse em seu colo. 

— O que aconteceu para o Jihoon ter acabado nesse estado? — Yoongi perguntou olhando para o filho, que analisava o papel higiênico cheio de sangue. 

— Como vocês permitem que esse tipo de coisa aconteça dentro da escola? Não tinha nenhum responsável perto para impedir? Olha o estado do meu filho, tenho certeza que isso pode acontecer com outras pessoas. — Kihyun disse já bravo novamente, ele não olhava para a mulher ou o marido, apenas pegando o lenço de tecido que tinha dentro do seu casaco e limpando o sangue que escorria pelo nariz do filho. 

— Nós pedimos perdão pelo nosso erro, a briga aconteceu durante a troca de aulas e o professor acabou demorando um pouco mais em sua sala. — A diretora explicou sentindo-se incomodada pela fala do homem a sua frente. — Não sabemos o motivo da briga ter acontecido, os garotos falaram que Jihoon começou batendo neles e apenas estavam se defendendo, nenhum deles disse a razão por isso ter ocorrido, mas falaram que a culpa é do filho de vocês e ele não falou nada até agora. 

— Jihoon, isso é verdade? — Yoongi perguntou para o filho, não recebendo resposta alguma do mesmo. Estranhou, Jihoon nunca bateria em alguém sem motivo nenhum. 

— Eu tenho certeza que ele nunca bateria em ninguém, não o criamos assim e ele é quieto, até onde sabemos só fala com Seola e algumas outras garotas da sua sala. — Kihyun disse defendendo o filho, achando aquela história realmente muito estranha.  

— Não acha melhor chamar a Seola para falar sobre também, diretora? — O Min perguntou voltando-se para a mulher. — Afinal, ela quem presenciou tudo, deveria vir e falar o que aconteceu. — Explicou numa calma que desconhecia em si. 

— Foi tudo culpa minha, não precisa chamar a Seola e nem ninguém, eu bati nos garotos e iniciei a briga toda. — Jihoon falou pela primeira vez, abaixando a cabeça com tanta vergonha de si mesmo, tinha medo de olhar para seus pais e ver a expressão deles. — Me desculpem, sei que é errado. 

— Você assume a culpa por tudo? — A diretora perguntou já enjoada daquele assunto, pegando o papel para preencher e dar uma suspensão para o menino. Jihoon assentiu fraco, querendo chorar, mas aquilo só fazia sair mais sangue do seu nariz e seu rosto ficar ainda mais vermelho. — Bom, então vou dar uma suspensão de uma semana para ele e também espero que sirva como um alerta, não vai ter outra chance, se caso se meter em outra briga será expulso. 

Kihyun mal conseguia piscar de tanta raiva que estava sentindo daquela mulher, era óbvio que Jihoon estava falando tudo aquilo para não ferrar o lado daqueles garotos e que ele tinha sido apenas uma vitima dos mesmos, como a mulher poderia ser responsável por uma escola tão grande e não buscar a verdade dessas histórias envolvendo os alunos? Iria abrir a boca, mas quando viu a mesma já estava entregando o papel para Yoongi e pedindo para que o mesmo assinasse um outro papel de que estava ciente de tudo aquilo. 

— Isso é um absurdo. — Foi a única coisa que Kihyun disse, segurando a mão de Yoongi para que ele não assinasse aquele papel. — Como você acredita em tudo sem buscar saber de nada? E se eles estiverem mentindo? Meu filho jamais bateria em ninguém sem motivo. 

— Ele mesmo está confirmando a história, senhor Kihyun. — A diretora disse simplista. — Não há outra saída, isto é para que ele aprenda que isso é errado e não cometa o erro de novo, então por favor, assine logo, preciso resolver outros assuntos. — A mulher suspirou cansada. 

— Então assine isso logo, Yoongi, vamos procurar uma escola nova para o Jihoon durante essa semana. — Kihyun disse olhando para a mulher de forma mortal, mas sem elevar o tom de voz ou desfazer sua expressão indiferente. — Não aceito que nosso filho fique em um lugar onde não podemos confiar em deixá-lo, vou falar com Minhyuk e Hyunwoo para cancelarem a matricula de Seola também. 

Yoongi sentiu vontade de rir, assinando o papel rapidamente e o entregando para a mulher, logo saindo atrás do Yoo, caindo na risada assim que fechou a porta da sala. Abraçou Kihyun e lhe deu um beijo na bochecha, havia adorado aquela "discussão" onde o marido havia ganhado. Acariciou os cabelos de Jihoon, sabendo que ele não estava entendendo muita coisa. O Yoo ainda estava irritado, mas deu de ombros aproveitando o carinho do marido e beijando a bochecha não machucada de Jihoon com cuidado. Olhando uma última vez para as crianças ali presentes, parecendo curiosas, mas todas elas logo viraram para frente e abaixaram a cabeça quando o Yoo as olhou e passou na frente das mesmas para ir embora. 

— Você quer que o tio Hyunwoo cuide dos seus machucados ou quer ir embora? — Kihyun perguntou para Jihoon, ele ainda iria falar com o filho e deixá-lo de castigo também, mesmo não tendo culpa, ele tinha se metido em briga e não queria que ele pensasse que estava tudo bem. 

— Quero ir pra casa, appa... — Jihoon disse olhando para a escola e sentindo vontade de chorar novamente, apertando o tecido do blazer do pai de leve.  

— A gente dá um jeitinho nesses machucados. — Yoongi disse ao lado de Kihyun, abraçando-o pela cintura de lado, sentindo seu coração apertar ao ver Jihoon daquela forma, com certeza tinha muito a conversar com o filho. 

Jihoon ainda segurava o paninho de tecido do pai perto do nariz, estava parando de sangrar aos poucos, mas todo o seu corpo doía e sentia-se triste como nunca, assim que entrou no carro sentou no banco de trás e abaixou a cabeça após colocar o cinto de segurança, chorando da forma que conseguia, mesmo que aquilo fizesse sair mais sangue de seu nariz e tudo em si ardesse, era a única coisa que queria realmente fazer. Kihyun soltou um suspiro ouvindo o filho chorar no banco de trás, mas não falou nada, deixaria o pequeno chorar a vontade mesmo que partisse o seu coração vê-lo dessa forma.  

O Min anotou mentalmente de conversar com o filho depois, queria saber toda a verdade e não desistiria, sabia que Jihoon não falava as coisas facilmente, mas insistiria de forma convincente, ele tinha certeza que seu filho não era o culpado da história. O que doía mais em si era ver Kihyun chateado, odiava quando o clima em sua família ficava como aquele e esperava de coração que não durasse tanto tempo. Quando estacionaram em frente a casa, Kihyun levou Jihoon para dentro, já tentando arrancar a verdade do mesmo, visando lhe dar um banho, cuidar de seus machucados e mimá-lo um pouco, o pequeno estava mal e aquilo partia o coração de ambos os pais. 

Kihyun deu um banho em Jihoon e cuidou de todos os machucados do pequeno, odiando ver todos aqueles hematomas que estavam antes escondidos pelo uniforme, acabou colocando um pijama no pequeno e o colocando de castigo no quarto dele, mas não disse nada de forma grossa ou brava, explicou o motivo de estar fazendo aquilo de forma calma e o pequeno acabou entendendo. Jihoon deitou em sua cama e abraçou seu cachorrinho que parecia a única pessoa feliz naquela casa, o mesmo sempre ficava feliz quando a família chegava, principalmente Jihoon. O pequeno Min acabou por assistir televisão, já que a única coisa que estava proibido era sair do quarto sem permissão dos pais, estava completamente triste e não queria conversar, apenas ficar quietinho como estava. 

Yoongi se aproximou do Yoo que observava o rasgo no uniforme do filho totalmente chateado, abraçando-o por trás e apoiando a cabeça em seu ombro. Odiava vê-lo daquela forma, e tudo piorava em saber que seu filho não estava muito diferente. A tristeza estava instalada na casa e o Min só queria resolver tudo aquilo para voltarem a ser como tudo era pela manhã, alegre e divertido. Suspirou fundo, abraçando Kihyun um tantinho mais forte, sentindo o cheiro do amaciante na camisa social misturado ao perfume que o marido usava. 

— Depois eu converso com ele, tenho certeza que ele vai nos dizer a verdade. — Disse baixinho. 

— Vou falar com Minhyuk depois, pedir pra ele trazer a Seola aqui ou nós vamos lá pegar ela, acho que Jihoon iria gostar. — Kihyun disse baixinho, vendo as manchas de sangue no blazer do uniforme do filho. — Como crianças podem ser tão cruéis mesmo tão pequenas? Fico preocupado com o nosso filho estar escondendo coisas da gente... 

— Ele deve estar se sentindo envergonhado, amor... — Yoongi ponderou. — E tenho certeza que ele não bateu nos meninos do nada, deve ter tido um motivo, e eu acredito que a Seola está envolvida, ela estava desarrumadinha assim como o Jihoon, só que ele num estado pior. — Lembrou-se de como Seola estava. — E ela com certeza contou a verdade pro Hyunwoo, daqui a pouco o Minhyuk liga aí pra dar satisfações e perguntar se o Jihoon está bem, tenho certeza. 

— Não duvido que ele já tenha ligado, mas não estou com vontade de falar com ele agora... — Kihyun disse baixinho, passando a mão pelo seu rosto e abaixando a cabeça. — Eu não acho que Jihoon tenha chegado a bater neles, eu vi as mãos dele e não tinham nenhuma denúncia que ele tenha batido, porque normalmente a sua mão fica vermelha na região dos dedos. — Explicou mostrando o seu punho fechado para Yoongi e passando os dedos pela região onde normalmente ficava machucado.  

— Kihyun, olhe pro Jihoon, ele não conseguiria bater em alguém... — Yoongi levou uma de suas até as de Kihyun, entrelaçando-as de forma carinhosa. — No máximo um empurrão, mas ele é pequenininho, fraco, não teria como bater naqueles garotos que parecem tomar bomba de academia. — Disse achando até mesmo engraçado imaginar uma criança bombada. — Ele não se mete em briga, óbvio que não bateu nos garotos, eles nem tinham arranhões, ou algum machucado recente. 

— Vou fazer o jantar daqui a pouco, ai você vai falar com ele? — Perguntou virando-se para o Min e abrindo os botões da camisa social do mesmo com cuidado, dando um beijo de leve na bochecha do mais velho e sorrindo de leve. — Eu deixei ele de "castigo", deve estar amuado vendo televisão e sufocando o Pluto em um abraço. — Fez aspas no ar quando falou castigo, porque não era bem um. — E eu também acho que ele não conseguiria bater em alguém, nós dois nunca apoiamos esse tipo de coisa e duvido que ele saberia como fazer. 

— Sim, vou falar com ele. — Yoongi suspirou, sentindo-se até mais leve sem aquela blusa lhe sufocando no pescoço. — Ele merece um castigo, mas não exagere, nós demos a educação corretamente pra ele, e tenho certeza que ele não deixa de usá-la. — Beijo a bochecha do Yoo várias vezes. — Aliás, você devia usar social mais vezes, fica incrivelmente lindo. 

— Você também fica, a coordenadora pareceu concordar quando nós passamos, o queixo dela caiu. — Kihyun riu baixo e roubou um selinho do moreno. — Eu só falei pro Jihoon que por hoje, ele só vai poder sair do quarto se pedir pra um de nós dois e se a gente deixar, mais nada, ele pode fazer o que quiser lá dentro. 

— Ele está tristinho demais para fazer algo, deve estar deitado quase dormindo. — Yoongi pensou um pouco. — E o Pluto deve estar com ele, porque não ouço o bichinho andando pela casa, parece até quando Jihoon ainda estava na sua barriga, era um silêncio tão bom. — Riu, pois sabia que Kihyun não gostava nada de lembrar de sua gravidez. — Nós somos o casal mais lindo e estiloso, amor, claro que todo mundo vai olhar e ficar impressionado. 

— Realmente, era um silêncio bom, principalmente quando eu dormia o dia todo. — Kihyun realmente sentia falta daquela parte. — Mas gosto do barulho que Jihoon faz com o Pluto, a casa parece mais viva. — Se afastou de leve do Min, retirando a sua blusa e também aquela calça que estava lhe incomodando, tratando de jogar a primeira peça no rosto do mais velho para que ele não o visse se trocando. Colocou uma roupa mais confortável do dia a dia, pulando nas costas de Yoongi em seguida. — Viu como aqueles garotos tremeram de medo vendo o Hyunwoo? Parecia até cena de desenho. 

— Não joga a roupa na minha cara, tonto. — Yoongi disse com um biquinho, sentando-se na cama com o Yoo em suas costas e não demorando a se levantar e o empurrar contra o colchão, ficando acima de si. — Seola tem sorte de ter o Hyunwoo como pai, e o Jihoon também tem sorte de ter você, os meninos se tremeram de medo do seu olhar, Kihyun, devia ir com calma quando está com raiva. 

— Eu não faço de propósito, estava muito bravo e não iria disfarçar estar tudo bem, pelo menos sei que eles não vão mais mexer com o meu filho. — Riu baixo, segurando nos ombros de Yoongi e invertendo suas posições, ficando por cima do Min. — Acho que aquela diretora também entendeu o recado que eu quis dar, realmente quero procurar uma escola nova para Jihoon, vai saber quanto tempo eles estavam mexendo com ele e não sabíamos disso. 

— É, realmente, lá vamos nós passar noites acordados procurando uma escola nova, Deus tenha piedade. — Yoongi disse em tom brincalhão. — Deve ser há muito tempo, ele não nos conta nada disso, mal fala do que aprendeu na aula. — Fez uma careta, levando suas mãos ao quadril do Yoo. 

— Acho que sei o motivo disso tudo, mas tenho medo de estar certo. — Kihyun diz já novamente triste, sem saber ao certo como olhar para o marido com o pensamento que teve, desviando o olhar e analisando sua aliança no dedo.  

— Não acredito que possa ser por isso, amor, ele sabe que nós não vamos fazer um escândalo. — Yoongi acariciou o rosto de Kihyun, levantando o tronco para abraçá-lo. — E talvez ele não queira nos incomodar, ele já viu como é nossa mesa do trabalho, está sempre cheia de papéis e coisas importantes... 

— Teria outro motivo para ele e Seola sofrerem dentro de uma escola? — Kihyun perguntou já escondendo o rosto no ombro do Min, sentindo o seu celular vibrar ali perto, talvez fosse Minhyuk, mas não queria sair dali.  

— Ah... O fato de terem dois pais? — Yoongi se deu conta do que Kihyun quis dizer. — É, acredito que possa ser também, não é normal ver uma criança com dois pais, mesmo que seja possível... — Suspirou fundo. — Não tem nada que possamos fazer em relação a isso, tem muito preconceito. 

— Eu sei, mas tenho medo por eles. — Suspirou e beijou o topo da cabeça de Yoongi, saindo do colo do mesmo e pegando seu celular, vendo as várias mensagens e ligações do amigo. — Eu vou preparar a janta e falar com o Minhyuk, já chamo vocês dois. — Disse sorrindo fraco antes de sair do quarto já com o celular em sua orelha, já tinha pensado várias vezes naquele assunto, antes mesmo de Jihoon ter entrado na escola já temia pelo pequeno e todos os seus pesadelos começavam a se tornar reais. 

Yoongi suspirou cansado, saindo do quarto e indo em direção ao de Jihoon, encontrando-o fazendo carinho no cachorro enquanto falava algo com o mesmo. Entrou no quarto e se sentou ao lado do mesmo ali no chão, achando engraçado que o filho estava totalmente coberto com o cobertor, somente com o rosto de fora. Puxou o lençol da cama bagunçada e fez o mesmo, recebendo a atenção do filho quase que no mesmo instante. E como se ele já soubesse o porquê de Yoongi estar ali, abaixou a cabeça denunciando que estava triste e arrependido. 

— Acho que nós precisamos conversar. — Yoongi disse, olhando para Pluto que lhe mostrava a bolinha querendo brincar. — Pluto, agora não, vai lá com o Kihyun. — Disse ao cachorro, esperando que ele entendesse e então voltou a falar com Jihoon. — Você pode me contar a verdade, filho? Se não você vai continuar como o culpado da história, e eu tenho certeza que você não fez nada. 

— Você não vai brigar comigo? Nem ficar triste? — Jihoon perguntou pegando o Pluto nos braços e abraçando o cachorrinho que parecia querer sair dali.  

— Eu não vou brigar, prometo, e dependendo do que for, eu posso ficar triste... — Yoongi disse sincero. — Não tenho como saber o que vou sentir, filho. 

— É que aqueles meninos sempre ficam fazendo comentários ruins sobre mim e a Seola, a gente não liga pra eles, mas é que hoje eles foram muito cruéis com ela... Eu não ligo pro que falam de mim, mas ela fica triste e eu fico triste também. — Jihoon começou a desabafar com o Min mais velho, acariciando a patinha do Pluto que já estava todo feliz no colo do pequeno parecendo um ursinho de pelúcia deitado. — Eles começaram a puxar o cabelo dela com força e estragaram todo o penteado dela, ela tava chorando muito e eu fui proteger ela, mas não fiz nada demais, só empurrei eles pra longe dela. 

— Eles bateram em você porque você empurrou eles pra defender a Seola? — Yoongi perguntou, vendo o filho assentir. — E quais são os comentários ruins que fazem pra vocês? — Perguntou vendo Jihoon desviar o olhar. — Pode me contar? 

— Eles falam que nós não deveríamos ter nascido porque somos anormais, e que nós dois não poderíamos ser considerados pessoas igual eles e sermos estudados pela ASA! — Jihoon falou o que comentavam sobre eles, sentindo novamente as lágrimas começarem a escorrer pelos seus olhos. 

— Acho que você quer dizer NASA. — Yoongi segurou o riso, puxando Jihoon para seu colo, o que fez Pluto ir procurar outro alguém para lhe fazer carinho. Abraçou o filho de forma protetora. — Vocês não são anormais, e nem tem de ser estudados por nada e nem ninguém. — Disse calmo. — Vocês são especiais e muito sortudos por terem pais que se amam e os apoiam acima de qualquer coisa, e não se sinta estranho, ser diferente é mais legal do que ser igual aos outros. — Limpou as lágrimas do rosto do filho assim que o mesmo olhou para si. — A vovó sempre me dizia assim: O que seria das outras cores se todos nós só gostássemos do amarelo? — Sorriu doce para o garoto. — Vocês não tem de se sentir mal por isso, é apenas um detalhe, eles não entendem bem o real significado de família. 

— Mas appa... — Jihoon disse chorando ainda mais depois de ouvir o que seu pai havia dito para si, soltando soluços altos e escondendo o seu rosto em suas próprias mãos em seguida, sentia-se tão mal com tudo aquilo.  

— Mas...? — Yoongi o incentivou a continuar falando. 

— Eu não entendo. — Concluiu sua fala, vendo o seu nariz voltar a sangrar por causa do choro, aquilo tinha parado e ficou um tanto desesperado por conta daquilo, ele odiava ver sangue saindo de si e voltou a chorar alto. Kihyun no andar de baixo ouvia o choro do filho encolhido enquanto preparava a janta, talvez a conversa com Yoongi não estivesse indo tão bem assim. 

— Não entende o quê? — Yoongi perguntou ao filho, querendo entender tudo o que ele pensava. 

— Eu não entendo porque tudo isso, eu sou normal como todo mundo e a Seola também, você e o appa Ki são normais e meus tios também... Eles me tratam como se fosse um bicho estranho. — Ele explicou limpando o nariz na manga de sua jaqueta e batendo na mesma ao ver a marca de sangue, não queria ver aquilo. — Não tem nada de errado comigo não é? 

— Não, meu amor, não tem nada de errado com você... — Yoongi disse abraçando Jihoon novamente. — A única coisa errada é a cabeça das pessoas, é esse preconceito todo... — O Min suspirou fundo, sentindo-se horrível por seu filho estar passando por aquilo com tão pouca idade. 

— Será que se eu chamar o appa Ki de omma eles param de pegar no meu pé? Porque ai vou ter um appa e um omma, igual eles. — Jihoon perguntou na maior inocência do mundo, olhando com os olhos chorosos e nariz sujo para o pai. 

Yoongi ficou surpreso com a pergunta de Jihoon, não sabendo o que responder, aquilo lhe magoara um pouco, e com certeza afetaria o Yoo se contasse para o mesmo. Beijou a testa do filho e se levantou com o mesmo no colo, usando o lenço de papel que encontrou ali na mesinha ao lado da cama e limpou o nariz sujinho, deitando-o na cama. Era com certeza o momento de encerrar aquela conversa, não sabia o que dizer, então fora o melhor que pode fazer. Apenas acariciou os cabelos de Jihoon mais uma vez e deixou que Pluto subisse na cama, saindo do quarto e indo em direção a cozinha, encontrando Kihyun parado em frente a pia. Não sabia como contar aquilo ao marido, estava atordoado. 

— Acho que as coisas não foram como o esperado... — Kihyun comentou baixinho ouvindo o Min entrando na cozinha, mas ainda estava distraído com a comida a sua frente. — Eu ouvi ele chorando daqui, mas achei melhor esperar você descer. — O Yoo soltou um suspiro e limpou as mãos, indo em direção ao mais velho e o abraçando forte, acariciando seus cabelos negros com carinho. — Minhyuk me contou, nós vamos procurar uma escola nova juntos, não se preocupe, as coisas vão melhorar... 

— Tudo vai melhorar... — Yoongi repetiu baixinho, aconchegando-se no abraço de Kihyun, suspirando fundo e ponderando se contava ou não sobre o que o filho havia dito.  

— O que aconteceu? Tem sangue na sua blusa, o nariz do Jihoon voltou a sangrar? — Perguntou preocupado, mas ainda sem se afastar do marido. — Quer que eu vá lá? Ele disse alguma coisa que te deixou assim?  

— Não! Não precisa ir lá, ele está bem, e sim, sangrou porque ele começou a chorar. — Yoongi disse um tanto nervoso. — Bom, não disse nada que me atingiu... Mas ele disse algo que eu acho que vai te deixar triste. 

— O que ele disse? — Perguntou se afastando para olhar para Yoongi, ficou curioso e ao mesmo tempo com um pouco de medo. 

— Ele me perguntou se poderia te chamar de omma... — O Min disse num suspiro, já pronto para o Yoo ficar triste por dias. 

— Ah... — Kihyun disse baixo não sabendo ao certo o que sentir com aquilo.  

— Ele perguntou na inocência, amor. — Yoongi explicou. — Os meninos na escola mexem com ele e com a Seola porque eles são filhos de dois pais, e não de um homem e de uma mulher, como é no "normal". — Começou a desabafar sobre o que Jihoon havia explicado. — Ele defendeu a Seola hoje, apenas empurrou um dos garotos, e eles revidaram batendo nele, mas foi porque ele não quer ver ela passando por esse preconceito todo. — Disse se sentindo um tanto mal. — Ele perguntou se pode te chamar de omma para que parem de pegar no pé dele. 

— Acho que me chamar de omma não vai adiantar em nada, mas se ele quiser me chamar assim, eu não me importo. — Fez uma pequena careta de se imaginar sendo chamado de omma, aquilo lhe fazia sentir-se igual sua mãe. — E Minhyuk me contou sobre a briga dele com os meninos, Seola está bem mal com essa história também e ele me disse que ela não para de perguntar sobre o Jihoon, ficou preocupada também de ver ele todo machucado. Parece que ela tava puxando o Hyunwoo toda hora para ele cuidar do Jihoon, os dois estavam perdidos. 

— Esses dois tem uma amizade tão forte, ele só quer proteger ela e ela se preocupa tanto... — Yoongi suspirou. — Eu não queria que eles passassem por isso, não queria mesmo. — Fechou os olhos enquanto aproveitava o cafuné do Yoo. 

— Eu também não, mas não temos muito o que fazer, uma hora isso acaba... Ou vai me dizer que já esqueceu de quando você pegava no meu pé porque eu usava óculos? — Kihyun riu baixo lembrando-se daqueles dias que agora pareciam besteira. — Mas eu dei o troco naquela briga, seu olho ficou roxo por uns bons dias. 

— Eu achava você engraçado. — Yoongi riu. — Aquele olho roxo doeu, o que você tem de fofo você tem de forte e bruto. — Fez um biquinho para o Yoo. — Meu pai me bateu quando soube que eu não me defendi, ele não queria uma bichinha como filho. — Disse um tanto triste. 

— Me desculpe... — Pediu baixinho e apertou o Min no abraço, beijando o biquinho do mesmo. — Se eu soubesse, nem começaria a briga e se começasse, eu cuidaria do seu olho roxo e de todos os machucados que eu fiz. 

— Você já fez isso. — O Min sorriu fraco, retribuindo o aperto gostoso. — Fez toda aquela dor e ódio desaparecerem. Eu te amo. 

— Também te amo, me desculpe por tudo o que eu te fiz quando éramos mais novos. — Kihyun realmente se arrependia de tudo o que fez, ele era zoado uma época por Yoongi, mas depois começou a se defender e transformar a vida do Min em um inferno. — Você pode chamar o Jihoon pra comer? Eu vou terminar aqui e colocar tudo na mesa. 

— Passado é passado. — Yoongi disse selando demoradamente os lábios do Yoo. — Vou lá chamar ele, só espero que o danado não tenha pego no sono. — Se levantou, apertando a bunda do Yoo com um tantinho de força e logo saindo correndo para não levar uma panelada na cabeça.  

— Ele com certeza deve ter dormido. — Responde antes de sentir o apertão, em seguida dando um tapa no ombro do marido e riu baixo vendo o mesmo correr de si, poderiam se passar anos e Min Yoongi realmente não mudava. 


Notas Finais


Esse capítulo foi um pouco mais focado no Jihoon que está crescendo >< DIRETORA FILHA DA MÃE, KIHYUN QUASE ARMOU BARRACO, ADORO
Esperamos que tenham gostado, até semana que vem <3


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