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História Paixão nas Veias - Primeiro encontro


Escrita por: SoftQueen

Notas do Autor


Novamente, boa leitura. Tentei melhorar ainda mais esse capítulo :'3

Capítulo 4 - Primeiro encontro


Fanfic / Fanfiction Paixão nas Veias - Primeiro encontro

18 de fevereiro de 2015

Fizemos mais um teste e Kero verificou os resultados:

- Seu novo mescote é... um Sabali!

- E como ele é? - Perguntei ficando curiosa.

- Você verá quando chocá-lo, é bem fofo. - O rapaz respondeu sorrindo ao ver minha curiosidade.

- Como eu choco? - Eu perguntei meio perdida.

- Você vai precisar de uma incubadora. - Orientou.

O unicórnio me entregou o objeto, era bem pesado, mas mesmo assim consegui carregá-lo. Agradeci ao Kero por tudo e deixei meu ovo chocando. No final acabou demorando tanto que sem perceber comecei a dormir. Me encontrava sentada em um banquinho e não aguentei, meu olhos começaram a ficar muito pesados, tentei lutar, mas fui vencida pelo sono.

Passadas algumas horas acordei ao sentir algo mordendo a minha mão. Quando olhei, me deparei com meu mascote recém nascido. Ao ver aquela pequena bolinha graciosa, um enorme sorriso surgiu em meus lábios mostrando um pouco dos meus dentes.

- Oi, coisinha fofa! Vai ser um grande amigo! - Passei a acariciá-lo e tal parecia gostar bastante, percebi que estava me mordendo por brincadeira.

- Já sei, Curray. - Concluí dando-lhe um nome. - Gostou do seu novo nome, Curray?

Ele se achegou e esfregou sua cabeça em minha perna, acabei entendendo aquele gesto como um "sim".

Nesse momento Ykhar se aproximou de nós.

- Oi Beh! - Não demorou muito para a coelha perceber que eu não estava sozinha. - Quem é essa figurinha?

- Ykhar, conheça Curray, meu novo mascote. - Respondi ainda sorrindo.

- Que fofinho! Adoro mascotes! - Ela começou a lhe fazer carinho e o pequeno logo pareceu gostar dela.

Passado um curto tempo, a ruiva se afastou e disse:

- Sinto muito, não posso ficar mais, depois nos falamos.

- Tudo bem, até logo!

Ao ouvir meu estômago roncar, me levantei. Devido à distração com meu mascote eu nem percebera que estava faminta.

- Está na hora de comer! - Avisei a ele, o mesmo pareceu ter ficado feliz, quase como se tivesse entendido, me perguntei se o pequeno sabali tinha essa capacidade.

Chegando na cantina, o cozinheiro me fuzilou com o olhar:

- Tira esse animal daqui agora! - Karuto rosnou.

- Desculpa! - Peguei meu prato numa mão e o mascote na outra e saímos em direção ao Pátio Central.

- Que ótimo lugar para se alimentar, não? - Eu perguntei encarando-o.

Curray fez um barulho esquisito mas o entendi como uma afirmação.

De repente, Alajéia se aproximou de nós:

- Quem é essa fofurinha? - Perguntou a sereia.

- É o meu mascote, o Curray.

- Posso?

Allie perguntou estendendo os braços para pegá-lo. Fiz sinal de sim com a cabeça e ela o tomou nos braços, assim que levou o pequeno mascote para perto do rosto recebeu uma lambida carinhosa, o que lhe arrancou risos e acabou me contagiando, no final nós duas acabamos caindo na gargalhada.

- Ele é uma gracinha!- Ela disse olhando fixamente para o mascote que ainda se encontrava em seu colo.

 Agradeci e a faery o soltou, assim se distanciou de nós.

- Vem Curray, está ficando tarde, melhor irmos para o quarto. - O mesmo não reagiu, apenas me seguiu.

No corredor acabamos dando de cara com Nevra.

- Novo mascote? - O moreno perguntou direcionando seu olhar a mim.

- Sim, seu nome é Curray. - Eu respondi lhe dando um leve sorriso.

O vampiro se ajoelhou ficando de frente ao bichinho para acariciá-lo:

- Prazer em te conhecer, amiguinho. - Após terminar, se levantou para falar comigo. - Ele parece ser adorável, combina com você.

Ao ouvir tal comentário, senti minhas bochechas ficando quentes, eu devia estar corando.

- Você vai estar ocupada hoje a noite? - Perguntou me tirando dos meus pensamentos.

- Não.

- Então me encontre no portão principal às 8. - O chefe de guarda finalizou e saiu sem dizer mais nada, apenas com um sorriso na boca.

- Então... tá... - Pensei alto não entendendo o que havia acontecido.

Eu e Curray entramos no quarto. Descansei, fui tomar banho, trocar de roupa e fiquei lendo um livro que peguei emprestado da biblioteca até chegar a tão esperada hora.

Saí do meu quarto fazendo o máximo de silêncio possível, pois meu sabali estava dormindo numa posição muito fofa. Passei pelos corredores de forma sigilosa e cheguei até o portão com o coração batendo rápido de ansiedade ao ver que lá estava ele.

- Que bom que você veio! - Disse Nevra se aproximando.

- Não queria desapontá-lo. - Ele riu e em seguida me pegou pelo braço gentilmente.

- Aonde vamos? - Minha pergunta foi ignorada.

Corremos mais rápido à medida que íamos nos afastando do QG.

- Nevra...?

Enfim, chegamos a uma... praia. A mesma era calma e muito linda, a areia cintilava como glitter, minúsculos pedacinhos de ouro e a água estava literalmente brilhando no escuro, o líquido emitia uma encantadora luz azulada da cor do céu da manhã, nem acreditei que era tão paradisíaco à noite.

- Queria te mostrar algum lugar fora do QG, já que você nunca saiu de lá, devia estar se sentindo...

- Presa? - Completei interrompendo-o sem querer.

- Isso. - Nevra confirmou e depois nos fez sentar no solo árido.

Tocá-lo era até uma sensação incrível, o chão não era áspero, pelo contrário, era macio e confortável como um travesseiro, cheguei até a me perguntar quantas outras surpresas  como essa Eldarya me reservava. Eu queria conhecer todas quando tivesse a oportunidade.

- Você sabe o quanto eu amo você? - O chefe da Sombra perguntou fazendo nossos olhares se encontrarem, esboçava um sorriso fofo sem mostrar os dentes.

- Não... - Já estava começando corar mais uma vez.

- Mais do que o número de estrelas que você está vendo agora. - Aquela doce revelação foi tão amável que uma chama se acendeu em meu coração. Irônicamenteeu começei a tremer.

- Algum problema? - O vampiro perguntou notando minha reação.

- Estou com frio... - Ele tirou sua emcharpe, enrolou entre nossos pescoços e me puxou para mais perto dele.

- Eu te esquento. - Respondeu com um tom de voz suave e atencioso.

Ficamos observando o céu lotados de corpos celestes belíssimos, as águas e a areia podiam ser fantásticas, mas a beleza do céu estrelado e limpo àquela noite era sem dúvida espetacular. E para melhorar ainda mais, uma enorme e reluzente lua cheia se exibia de forma majestosa no meio de todos aqueles pequenos pontinhos brancos, ela sem dúvida era a cereja do bolo. Passamos horas aproveitando aquela visão perfeita, de vez em quando discutíamos sobre nossas vidas, mas na maior parte do tempo, o silêncio reinava entre nós, apenas aproveitávamos o calor humano que um podia oferecer ao outro.

Fiquei sabendo bastante sobre ele, mas acabei adormecendo em seus braços, Nev me carregou, me levou para meu quarto, me deu um beijo na testa e só me desejou boa noite antes de sair. Sonhei com o nosso encontro a noite toda.



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