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História Paixões Proibidas - Capitulo Três


Escrita por: KetlenUchiha

Notas do Autor


Espero que esteja gostando

Capítulo 3 - Capitulo Três


Fanfic / Fanfiction Paixões Proibidas - Capitulo Três

A Atitude positiva de Sakura em relação ao Natal durou ate o momento em que parou seu carro branco na entrada da casa na manhã seguinte e viu o carro esporte vermelho vivo de Sasuke estacionado fora da garagem...

-Droga...-murmurou enquanto pressionava o controle remoto para abrir os portões eletrônicos.

Supôs que Sasuke estaria fora jogando golfe, como sempre fazia todo sabado, chovesse, caisse granizo ou fizesse sol. Na vespera de Natal tambem. Se tivesse imaginado por um segundo que Sasuke estaria em casa, teria usado um de seus novos vestidos sensuais naquela manhã -- provavelmente o preto e branco de frete unica, que mostrava seus ombros esguios e seus braços bem torneados. Em vez disso, estava de calça jeans desbotada e um pulôver amarelo. Roupas adequadas para ir a um supermercado, mas não para impressionar um homem, especialmente um que gostava de mulheres que sempre pareciam ter acabado de sair de um salão de beleza.

Mas, com um pouco de sorte, poderia chegar a seu quarto e se trocar antes de encontrar com Sasuke. Afinal, a casa era enorme. Construida na decada de 1920 por uma rica familia de mineiros, a Goldmine tinha sido reformada muitas vezes desde então. As paredes originas de pedra eram agora de cimento branco, com janelas em arco e muitas varadas, o que dava a casa uma aparência mediterrânea. Devido ao declive do terreno, da estrada a casa parecia ter dois andares, porem, havia mais um no nivel inferior na parte de tras da casa, onde havia amplas paredes de vidro, para aproveitar a vista do mar. Na verdade, poucos cômodos não eram voltados para o porto de Sydney, a vista estendendo-se atraves da agua ate a ponte e o teatro a distância. No andar mais alto, todos os quartos tinham varadas individuais com vista para a baia. A suite principal se abria pra varanda fechada, grande o bastante para acomodar mesa e cadeiras. O enorme terraço nos fundos, porem, tinha a melhor vista e, por isso, era sempre o lugar onde o almoço de Natal era servido. Grandes mesas de cavaletes eram montadas no terraço e, para fazer sombra, eram colocados enormes persianas de lona.

So uma vez, na lembrança de Sakura, quando a temperatura chegara aos 40 graus, o lanche fora servido dentro de casa, na sala da familia, a unica grande o bastante para acomodar o numero de convidados que invadiam Goldmire todo Natal a partir do meio-dia. Os pais de Sakura começaram a tradição pouco depois de compra a casa, quase trinta anos antes. Seu pai a manteve depois da morte da mãe dela e Sasuke parecia feliz em hora-la nos anos em que esteve vivendo la.

Naturalmente, o lado cinico de Sakura entendia que agora o almoço de Natal em Goldmine era mais um almoço de negocios do que uma reunião da familia e da antigos amigos. Muitos dos convidados a mesa seriam pessoas com quem Sasuke tinha negocios, contatos valiosos cujas prioridades eram discutir de onde os proximos milhões viriam. Sakura não tinha ilusões de que Sasuke fosse diferentes das pessoas com quem se relacionava. Gostava de dinheiro tanto, ou possivelmente mais. quanto eles. Nesse ponto, lembrou-se do que Naruto havia sugerido na noite anterior, que Sasuke estava tirando vantagem da posição de tutor para viver, sem pagar aluguel, numa casa perto do mar. Embora tivesse defendido Sasuke, Sakura tinha que aceitar que viver em Goldmine era uma enorme vantagem social. Não tanto pelo tamanho -- algumas casas vizinhas eram bem maiores -- mas pela posição. Sem duvida, o endereço beneficiara Sasuke nos negocios. Motivo pelo qual ele queria comprar a casa.

Com os portões finalmente abertos, Sakura entrou e estacionou perto do carro de Sasuke. Olhou com certa perplexidade para o carro, sem compreender por que ele não fora jogar golfe. Pensando nisso, lembrou-se do presente de Natal que comprara para ele. Era um conjunto de tacos de golfe em miniatura, as cabeça em pranta, os bastões em ebano e a bolsa artesanal no mais belo couro vermelho. Ela o comprara no eBay e custara milhares de dolares, mais do que geralmente gastava com ele. No momento em que o vira, soubera que Sasuke gostaria dele. Mas ele não acharia estranho que lhe comprasse algo tão caro. Esperava que não.

Sakura fez uma careta quando percebeu que ele acharia ainda mais estranho que não tivesse comprado nada para seu novo ''namorado''. O que não fizera. Ela e Naruto tinham combinado quando ele deveria chegar no dia seguinte e o que deveria vestir, mas não havia pensado em presentes. Sakura suspirou, sua confiança no subterfugio começando a diminuir. Não que estivesse muita importância. Não podia seriamente esperar alcançar o milagre de que Sasuke olhasse para ele e, de subito, sentir uma onda de desejo incontrolavel. Por que isso aconteceria adora, depois de todos esse anos Havia se arrumado para ele antes, sem nenhum resultado.

A verdade e que não era seu tipo. Mesmo sem a antiga forma generosa, nunca se pareceria ou agiria como a especie de namorada que Sasuke escolhia e, com certeza, preferia: não so muito magra, mas tambem muito chique e sofisticada. Uma professora de jardim-de-infância não o gênero de Sasuke, mesmo com uma fortuna futura. Ao contrario, o fato de ser a herdeira de seu pai provavelmente era uma desvantagem. Sasuke não gostaria de qualquer coisa que lhe lembrasse que não era um sucesso financeiro por si mesmo, ou de que o conhecera quando era pobre. Cada nova namorada significava uma ficha limpa. Sakura tinha certeza de que ele não contara a ultima namorada, Ino, que ja estivera na cadeia.

Ou que o pai de sua protegida fora um generoso benfeitor. Acreditava que Sasuke sempre falava de seu pai como um amigo de longa data, explicando assim sua guarda.

Sakura pensava nessas coisas com um misto de emoções. Havia desapontamento, sim, mas tambem alivio porque a faziam compreender que abrigar esperanças de atrair Sasuke naquele Natal era um caso de desespero e desilusão. Não aconteceria.

Embora a compreensão lhe causasse dor, ja que ninguem gostava de ter seus mais antigos e queridos sonhos destruidos, a aceitação da realidade tambem começou a desfazer os nos que lhe apertavam o estômago. O que vestia agora ja não tinha importância. Podia relaxar a agir naturalmente com Sasuke, o que não faria em seus pateticos planos anteriores. Poderia ligar para Naruto ali e agora e cancelar sua vinda no dia seguinte, se ja não tivesse dito a Flora, quando, telefonara na noite anterior, que haveria mais um hospede para o almoço de Natal -- seu novo namorado, Naruto. Sasuke não estava em casa quando telefonara, mas Sakura sabia que Flora contara a ele no cafe-da-manhã. Flora era adoravel, no entanto, gostava de uma fofoca. Não havia saida; tinha que levar o plano adiante.

Você provavelmente ficara contente amanhã disse Sakura si mesma enquanto saia do carro e caminhava para o portão dos fundos. A nova namorada de Sasuke parecia ser uma boa bisca, de acordo com descrição que Flora fizera de sua personalidade.

Quando Sakura perguntou como ela era, Flora disse que a moça era convencida.

-Bonita como a ultima -- acrescentara Flora --, porem mais inteligente. E sabe disso. Mesmo assim não vai durar mais do que as outras. Seis meses e o prazo maximo do nosso Sasuke. Depois disso, e adeus para a antiga e boas-vindas para nova. Se esse rapaz algum dia sossegar, ningeum vai acreditar.

Sakura fez uma careta enquanto tirava a bagagem do porta-malas. Tambem não acreditaria. Sasuke definitivamente não era homem que se casasse, nunca fora nunca seria. Não era romântico tambem. Alimentar suas necessidades sexuais era o mais importante no que se referia a mulheres. Quando se cansava da ultima parceira, ela era trocada. Em uma ocasião, dissera a Sakura, na epoca com 12 anos, pouco depois de verem um belo romance na televisão, que nunca se apaixonaria da maneira como acontecera com os personagem do filme. Confessara friamente que não fazia ideia de como era sentir essa especie de amor. Sakura supunha que sua incapacidade de se ligar emocionalmente a mulheres tinha algo a ver com uma infância sem amor, um assunto que ouvira seus pais discutirem, antes da morte de sua mãe.

Aparentemente, Sasuke sofrera terrivelmente nas mãos de um pai bebado e agressivo e fugira de casa para viver nas ruas de Sydney quando tinha 13 anos. Depois disso, fez algumas coisas terriveis para sobreviver. Sakura nunca descobrira exatamente o quê conseguia imaginar. Pouco depois de fazer 18 anos, Sasuke fora preso por roubar carros e condenado a dois anos de prisão. Foi durante a sentença que, enfim, recebeu carinho de um homem que descobrira sua inteligência, um homem que, durante anos, dedicara generosamente muitas horas de seu tempo para ajudar os menos afortunados. Sasuke foi posto num programa educacional para prisioneiros, fundado por esse homem, e se tornou um de seus mais bem-sucedidos alunos, conseguindo o diploma de ensino medio em tempo recorde. Esse homem era o pai dela.

-Sakura!

Sakura levou um susto ao ouvir o chamado, mas quando vio quem era sorriu.

-Oi, Jim. Você esta otimo! -- O marido de Flora tinha mais de 60 anos, no entanto, era um desses homens magros e rijos que envelheciam bem e sempre andavam com o passo leve.

-Trouxe um morte de bagagem, menina -- disse ele, juntando-se a ela e olhando as duas malas grandes.-- Veio de vez para casa.

-Ainda não. Arranjou um arvore bacana para mim

-Sim. Uma beleza. Deixei-a no lugar de sempre na sala. As caixas com os enfeites estão perto dela. E perdurei as luzes na fachada de tras.

-Otimo. Obrigada, Jim.

Jim acenou com a cabeça. Não gostava de conversa fiada, como sua mulher. Sentia-se mais feliz qquando trabalhava com as mãos, Adorava manter os amplos terrenos que o pai dela voltara de uma visita a Toquio dez anos antes e substituira os canteiros de flores e gramados tradicionais por jardins no estilo japonês. Agora havia muitas rochas e caminhos de cascalho, combinados com pequenos lagos artificias e quedas de agua, que se sobressaiam com a vegetação constituida por lindas arvores e plantas. A principio, Jim não se entusiasmara muito com a falta de grama e flores, mas passou a apreciar a beleza e a serenidade singulares do jardim.

Ele pegou as malas de Sakura sem perguntas e caminhou em direção a varanda da frente, atrapalhando seus planos de se esgueirar sem ser vista pela garagem. Para ser honesta, Sakura ainda desejava ter uma aparência melhor para primeira vez que Sasuke a visse. Seria compensador ver seu olhar de surpresa.

Suspirando, pegou a bolsa grande no assento do passageiro, trancou o carro e caminhou rapidamente atras de Jim que ja havia deixado no chão suas malas ao lado da porta e apertado a campainha.

-Eu tenho as chaves -- disse ela, e estava procurando-as na bolsa quando a porta foi aberta. Não por Flora, mas por Sasuke.


Notas Finais


então...


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