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História Palácio de Ilusões - Capítulo 21


Escrita por: KordeiSapata e GihZouis

Notas do Autor


Oiee amore, um pouquinho atrasada, mas estou de volta.
Música do Capítulo: Ready To Run - One Direction
Espero que gostem ;)

Capítulo 22 - Capítulo 21


Nenhum homem escolhe o mal porque é mal.

Ele apenas o confunde com felicidade, o bem que procura.

_Mary Wollstonecraft

Onde quer que você esteja, é o lugar que eu pertenço.

Eu nunca irei olhar para trás agora que estou proto para partir .

_One Direction

No dia seguinte a conversa que Lauren e Louis tiveram com Perrie, o jovem rei se encontrava em um dos maiores dilemas de sua vida. Ele estava sentado sozinho na floresta, não muito distante do casebre, tentando fazer com que seu dilema sumisse. Ele amava Lauren e era capaz de fazer qualquer coisa por ela, mas ele não sabia se isso ele conseguiria fazer. Admitir que o seu coração estava em Glaciem, era algo que ele não conseguia se imaginar fazendo, afinal não tinha-se nada para admitir. Seu coração não estava naquela enorme construção de gelo, mas sim ao seu lado. Lauren era a dona de seu coração, ao menos era o que ele queria acreditar.

Quando sabemos se sentimos algo ou não? Como conseguimos descobrir a proporção de algo dentro de nós? A resposta dessas perguntas não é algo fácil de se encontrar. Cada um possui uma diferente e o senso comum é quase inexistente. A verdade é que não sabemos, essas coisas simplesmente acontecem. O amor é a magia que não entendemos, mas sentimos. Sabemos somente uma parte sobre. Ele é uma magia tão poderosa, que é capaz de realizar o impossível, mas ao mesmo tempo em que ele é bom pode se tornar algo ruim.

Quando possuímos um caráter flexível, podemos usá-lo para propagar o mal, seja para nós mesmos ou para outras pessoas. Usamos dele para propagar o ódio, idolatria e não ligamos para a forma que isso afeta a pessoa que está próxima a nós. Cabe a nós decidirmos se iremos usá-lo para o bem ou o mal. Infelizmente, muitas pessoas o usam como argumentos para ferir outras pessoas e Louis não era tão diferente assim.

Lauren sabia que se dependesse de Louis não iria conseguir alcançar seus objetivos, que era voltar o mais rápido possível para o palácio, e por isso começou a pensar em um outro plano. Ela marcou uma pequena reunião com o líder dos rebeldes que estavam protegendo-os e com Perrie. O objetivo disso era encontrar uma forma de voltarem para o palácio sem serem notados pelos guardas ou todos seriam presos e provavelmente mortos por Harry. Eles estavam a mais de uma hora discutindo possíveis soluções, mas todas eram descartadas.

Lauren já estava desesperando-se pois a cada segundo que se passava, ela estava mais próxima da morte. Naquele momento, ela não temia sua morte, mas sim morrer sem ao menos salvar a vida de Allyson ou de sua amada. Camila.... Ela se perguntava o que a princesa poderia estar fazendo naquele momento, se ela estava bem ou se ela a odiava. Era obvio que ela a odiava, Lauren fugiu sem ao menos olhar para trás logo após provar daquilo que ela julgava existir somente nos livros que ela era obrigada a ler quando mais nova. O amor verdadeiro.

Desde que fugiu do castelo ela tem se perguntado como seria se tivesse escolhido Camila ao invés de Louis, mas descartava tais pensamos imediatamente pois a resposta era mais do que óbvia. As duas teriam morrido pois o amor delas não deixou de ser proibido. Entretanto, isso não significava que ela não a amava ou que não estava disposta a lutar pela felicidade de sua amada, ao menos agora ela entendia isso. Lauren sempre fora uma pessoa que teve tudo o que quis e por isso não precisou lutar por nada que almejava, mas tudo mudou quando ela se apaixonou por aquelas lindas íris chocolates. Lauren não percebeu, mas desde então tem sofrido uma enorme mudança interna e colocar a necessidade de seus amigos e de Camila acima das suas era a prova disso.

-Eu não consigo encontrar uma saída. – Henri Navarre, general de guerra e líder dos rebeldes, disse enquanto olhava fixamente para Lauren. Ela, por sua vez, estava totalmente imersa em seus pensamentos. – O que a senhora acha, majestade?

-Eu acho que estamos em um beco sem saída. – Lauren disse se levantando e começando a caminhar pela sala. – Eu acho que tudo seria mais fácil se tivéssemos a ajuda de Louis, coisa que sei que não teremos, e que nós precisamos pensar em algo logo.

-Desculpe-me por perguntar, mas a senhora já conversou com o rei novamente? – Perrie perguntou e Lauren acenou positivamente.

-Ele não me deu resposta alguma e é por isso que preciso da ajuda de vocês. Eu preciso voltar para o palácio o mais rápido possível. Se nós não encontrarmos um meio de voltarmos sem sermos descobertos, eu irei me entregar e voltarei a ser prisioneira.

-Me perdoe pela intromissão, mas eu não consigo entender essa vontade repentina de voltar para o local que fizeram da senhora e do rei prisioneiros por tantos meses. – Henri disse. – Quando a Duquesa de Glaciem me procurou, eu imaginei que nossa única preocupação seria como faríamos para tirar o exército do reino de Ignis das mãos de Sir. Zayn e com isso conseguirmos ter uma chance real contra a marinha de Glaciem.

-O que você não entende, caro Henri, é que nós precisamos voltar exatamente por isso. – Lauren disse enquanto tentava manter a calma. – Para termos alguma chance de ter a liberdade de nosso povo, precisamos tentar negociar com o rei de Glaciem. Sejamos sinceros, o exercido de Gallia não tem a menor chance contra o exército de meu país e, infelizmente, eu sofri um golpe comandando por aquele que fora criado como um irmão. A verdade é que eu por hora não tenho a menor chance de conseguir retomar o poder, pois Zayn possui três exércitos em sua aliança, enquanto nós, dois pequenos grupos de leais a coroa que juntos não dá a metade de um exército associado a Zayn. Nós precisamos da ajuda do rei de Glaciem.

-E como a senhora sabe que ele não a aprisionará ou irá matá-la? – Henri disse intrigado.

-Eu não sei. – Lauren disse simplesmente. – Entretanto, conto com a força maior para nós ajudar nesta tentativa praticamente impossível. Eu conto com a ajuda do amor, Henri. Acredite quando eu digo que a força dele poderia lhe disponibilizar aquilo que achamos impossível, ele é capaz de tudo.

-De fato. – Perrie pronunciou-se. – Nesse caso ele é o único capaz de nós ajudar, majestade. Sem ele é impossível entrarmos no castelo.

-Nós poderíamos tentar aquela passagem secreta que você me tirou de lá, Perrie. Depois nós vamos até a princesa, ela definitivamente nós ajudará a conseguir a bondade do rei.

-Creio que isso não seja possível, majestade. – Perrie disse com pesar nítido em sua voz. – O rei mandou cercar todos os arredores do castelo, se chegarmos lá seremos detectados e presos imediatamente.

-É por isso que precisamos disso aqui. – Louis disse entrando na sala com o colar em mãos, fazendo com que todos o olhassem surpresos. – Eu não seria capaz de usá-lo, mas você sim Lauren. Henri, chame somente cinco dos seus homens em que você mais confia e traga algumas armas, partiremos ao anoitecer pois assim poderemos caminhar pela floresta sem corremos o risco de sermos vistos. Lauren, você nos guia de uma forma segura até o castelo, usamos a passagem secreta que vocês duas usaram para entrar e depois vamos procurar diretamente o rei. Eu e ele precisamos conversar sobre a devolução de meu reino e do seu.

-Ótimo! – Lauren não pode evitar que um sorriso se formasse me seus lábios. – Henri, por favor, traga-me meu arbalest e minhas flechas. Estou com saudades deles.

 

(...)

-Vamos!  Precisamos ir logo antes que fique muito escuro e não consigamos enxergar mais nada. – Lauren disse à Louis ao entrar no quarto. – Você está bem?

-Você tem certeza que isso é o certo a se fazer, Lauren? – Louis disse ignorando completamente a pergunta da jovem rainha. – Quero dizer, nós agora somos livres, não temos garantias que Harry irá nos ajudar e podemos voltar a ser presos novamente ou, pior, mortos. Eu não consigo entender a mente de Harry e devo admitir que isso me assusta as vezes.

-Você realmente acha que somos livres? – Lauren estava incrédula. – Nós não podemos sair daqui, nem ao menos alguns metros, sem temermos por sermos reconhecidos. Isso não é liberdade, Louis. Somos prisioneiros do nosso próprio medo e eu não quero isso. Eu quero lutar por minha liberdade e por aqueles que amo. Eu já lhe disse isso e volto a repetir, se você não quiser ir comigo eu não irei lhe forçar, eu só peço que não me impeça.

-Eu irei com você a qualquer lugar. – Louis disse e começou a fazer um carinho no rosto de Lauren com o polegar. – Você tem razão, me perdoe.

-Não existe algo para perdoar. – Lauren o lançou um fraco sorriso. – Agora vamos! Já estão nos esperando lá fora.  

Os dois caminharam lentamente para o lado de fora, cada um perdido em seu próprio pensamento. Ao chegarem, deram de cara com Henri, cinco soldados e Perrie, exatamente como o previsto. Juntamente a eles tinha um cavalo preso a uma carruagem que era onde Perrie, Lauren e Louis iriam e mais cinco cavalos. Henri iria levando a carruagem enquanto os outros soldados iriam nos outros cavalos. Os três entraram e logo Lauren começou a tatear o chão da carruagem e parou somente quando sentiu o fundo falso. Ele seria usado para os três escaparem caso algo desse errado.

-Por onde vamos? – Henri perguntou do lado de fora.

Lauren tomou o colar nas mãos, esperando que a resposta magicamente aparecesse, mas nada fora feito. Ela olhou para Perrie com o olhar interrogativo, mas a moça somente deu de ombros como resposta. Lauren fechou os olhos, imaginou o castelo de gelo, depois abriu os olhos novamente. Nada. Ela bufou irritada e guardou a joia em uma pequena sacola de pano, colocou-a presa entre seu espartilho preto e vestiu sua capa da mesma cor por cima de seu corpo, amarrando-a logo em seguida.

-É inútil, precisamos de outro plano. – Lauren disse visivelmente irritada. – Alguma ideia?

-Essa era nossa melhor chance, majestade. – Perrie disse calmamente. – Temo que não poderemos partir hoje.

-O que? – Lauren se exaltou. – Nós precisamos ir imediatamente, não podemos esperar um segundo sequer.

-Eu não entendo essa sua pressa em voltar para lá. – Louis disse a Lauren. – Diga-me, o que lhe faz ter tanta necessidade de voltar o quanto antes para o castelo?

-Minha morte! – Lauren disse, mas se arrependeu logo em seguida. – Nossa morte, quero dizer. Se algo nos acontecer e morremos, o que será daqueles que amamos? As vidas deles estão em nossas mãos, Louis. Não posso simplesmente sentar e esperar que algo me aconteça sem antes ter certeza que eles ficaram bem, que ela ficará bem. Eu devo isso a ela, depois de tudo que a fiz, esse é o mínimo que devo fazer. Garantir sua segurança e felicidade.

-Tenho certeza que Allyson entende seu lado, Lauren. – Louis lançou um sorriso confortante a sua esposa.

-Claro, Allyson. – Lauren desviou seu olhar do de Louis. – Eu não entendo o porquê que isso não funciona.

-Seu coração precisa estar em Glaciem, majestade. – Perrie disse. – Somente assim ele irá funcionar.

-Mas lá é exatamente onde ele estar! – Lauren se exaltou novamente. – Vamos por contra própria então. Henri, cavalgue por dentro da floresta em direção ao porto. Quando chegarmos lá pensaremos em uma forma de tomar uma das embarcações pois está é a única forma de chegarmos lá.

-O que? – Louis espantou-se. – Exatamente por lá ser a única forma que estará cheio de soldados do exército de Harry, Lauren.

-Eu estou contando exatamente com isso. –Lauren disse e sorriu ao final.

 

(...)

-Deixe-me ver se entendi seu plano. – Louis disse a Lauren. Eles já tinham chegado ao porto e estavam escondidos. – Você pretende abordar nove soldados de Harry, pegar suas armaduras, roubar uma embarcação e depois ir em direção ao palácio?

-Exatamente. – Lauren disse entendida.

-Isso é suicídio! – Louis se exaltou e recebeu um olhar reprovador de todos. – Esse plano jamais dará certo, Lauren. Por Deus, use um pouco a sua razão...

-Eu já disse, se você não quiser não precisa vir conosco, Louis. – Lauren disse impaciente.

-E eu já disse que irei onde você for.

-Então pare de reclamar e vá para sua posição. A qualquer momento nós teremos a nossa deixa.

Os oito estavam escondidos atrás de uma pilha de barris que estavam ali. Algum tempo depois ele viram uma embarcação da marinha de Glaciem praticamente vazia, tinham somente alguns soldados ali, e esse seria o momento perfeito para eles atacarem. O problema é que do lado de fora tinham vários outros soldados ali e por isso seria praticamente impossível atacar e obterem a vitória pois seriam nove deles contra muitos. Guiada por esse pensamento, Lauren teve um plano para tentar obter a tão almejada vitória.

-Henri, você ainda está com aquela faca? – Lauren perguntou ao rapaz e ele acenou positivamente. – Ótimo, entregue-me ela por um momento, por favor.

Sem contradições, o homem entregou-a e imediatamente Lauren perfurou um dos barris que estava ali na frente deles. Era pólvora. Ela não evitou de abrir um sorriso ao perceber que sua teoria estava certa. Todos encaravam-na confusos e ela revirou os olhos ao pensar que eles não acompanharam sua linha de raciocínio.

-É pólvora. – Ela começou a explicar. – Podemos usá-la para distrai-los enquanto entramos na embarcação e a tomamos.

-Você só pode estar brincando... – Louis começou a protestar, mas fora interrompido por Lauren.

-Nem comece a reclamar. – Ela disse irritadiça. – Você tem ideia melhor? – Não obteve resposta. – Então fique quieto e me ajuda a empurrar alguns barris em pontos diferentes para eles não nos verem chegando.

Os dois se levantaram e começaram a empurrar um dos barris para mais longe de onde estavam. Espero que não nos vejam, pensou Louis. Lauren sentiu o colar queimar entre seu espatilho, mas não tinha como tira-lo de lá. Ignorou a ardência e começou a distribuir mais barris por todo o cais. Após os dois terem colocado os objetos em locais estratégicos, eles voltaram para onde os outros estavam escondidos.

-Muito bem, qual de vocês foi o responsável por trazer rum? – Lauren perguntou examinando cada um. – Vamos lá, eu sei que soldados jamais partem para um batalha sem a coragem liquida, ou seja, rum. Eu preciso da garrafa de bolso de quem trouxe ou nós jamais sairemos daqui.

Um dos soldados convocados por Henri entregou a garrafa para Lauren. Ela agradeceu e dessa vez chamou Perrie para ir até o outro barril, já posicionado, com ela. As duas olharam para ver se alguém estava passando por ali e para a sorte delas não tinha ninguém. Elas saíram correndo até o barril que estava de frente para o barco e do lado de um grupo de soldados parados.

-Eu preciso da sua ajuda, Perrie. – Lauren disse. – Eu sei que você e Taylor são feiticeiras, assim como Allyson, e eu preciso que você coloque fogo em minhas flechas para acertar esses barris.

-Eu não sei do que a senhora está falando, majestade. – Perrie disse naturalmente.

-Não precisa esconder de mim, Perrie. Certo dia eu a vi ascendendo a lareira somente com um estalar de dedos. – Lauren colocou sua mão sobre a da jovem e começou a acaricia-la. – Eu sei que sou sua rainha, já que você nasceu em meu reino, e que minha função seria de decapita-la viva por saber que você pratica magia. Entretanto, você realmente acha que depois de tudo que fez por mim eu seria capaz disso? Eu te dou minha palavra que você tem a minha proteção.

-Obrigada, majestade. – Perrie sorriu para Lauren. – Agora me dê sua flecha e sua garrafa de rum.

-Aqui! – Lauren estregou ambos e Perrie rapidamente levou a garrafa até a boca virando o liquido de uma vez só. Ela entregou a garrafa vazia para Lauren. – Achei que você precisaria do rum para por fogo na flecha.

-Eu precisava de uma bebida para colocar fogo magicamente em uma flecha perante uma rainha. – Ela sorriu e logo em seguida incendiou a ponta da flecha em suas mãos. – Aqui.

 

Lauren rapidamente a colocou em seu arbalest e atingiu o primeiro barril localizado bem próximo do grupo de soldados. Ao ser atingido, o barril explodiu e as chamas atingiram alguns dos soldados que estavam ali, fazendo com que os outros começassem a procurar os responsáveis por tal ato. As duas continuaram atirando e logo todo o porto era encoberto por chamas, essa era a deixa para os nove entrarem na embarcação. Quando eles embarcaram, eles viram que somente dois soldados se encontravam ali e Perrie se pós a frente deles, chamando a atenção de um dos soldados.

-Está não é a amiga da Duquesa Taylor?

Um dos homens disse, mas não teve tempo de obter alguma resposta pois os rebeldes de Gallia já estavam atacando. Louis foi para cima de um dos soldados, enquanto Lauren atirava na direção do outro. Henri conseguiu arrancar a viseira e o coxote de um dos soldados. Após uma única tentativa, Lauren conseguiu acerta-lo na parte exposta de seu corpo, o levando ao chão por conta da dor. Henri tirou o capacete do soldado caído e o atingiu na cabeça com o punhal da espada, o fazendo perder a consciência.

Louis já tinha deixado o outro soldado inconsciente e já tirava sua armadura enquanto Lauren e Henri faziam o mesmo com o outro. Eles os amarraram, procuraram por mais soldados escondidos e não encontraram mais nenhum. Eles possuíam somente duas peças, arruinando completamente o plano deles de entrarem sem serem percebidos.

-E agora? O que faremos? – Lauren perguntou frustrada.

-Vamos para Glaciem e o resto nos preocupamos depois. – Louis disse solidário a esposa.

- Quando chegarmos lá poderemos abordar mais soldados, majestade. – Perrie disse. – Agora precisamos nos concentrar em tirar esse navio do lugar antes que os outros soldados nos alcance.

Entretanto, já era tarde demais. Outros soldados viram a movimentação feita por eles e correram imediatamente. Henri e dois dos soldados estavam sobre ataque enquanto outros soldados de Glaciem embarcavam. Lauren olhou a sua voltar tentando arrumar uma forma de impedi-los, e percebeu que eles subiram por meio de uma tabua que servia de ponte entre a embarcação e o cais. Ela pegou a espada de Louis, correu na direção da tabua e a empurrou. Logo depois ela começou a ser atacada por dois soldados e imediatamente Louis começou a correr na direção de sua esposa.

-Não! – Lauren gritou ao perceber os movimentos do marido. – Você, Perrie e os outros três soldados precisam arpar, nós quatro damos contar desses aqui.

-Lauren...

-Vá Louis! – Ela gritou logo atingindo um dos soldados na coxa. – Nós precisamos sair daqui agora ou seremos mortos!

Não foi preciso ouvir mais uma palavra sequer para Louis começar a correr em direção ao timão do barco. Perrie começou a escalar o grande mastro, a fim de soltar as velas para eles conseguirem arpar. Enquanto isso, Lauren era atacada por dois soldados ao mesmo tempo, Henri e os outros dois soldados estavam sendo atacados por três cada um. Ela olhou rapidamente a sua volta e percebeu que mais soldados estavam embarcando e ela se perguntou como isso era possível. Foi então que ela avistou uma corda presa ao casco do navio.

Lauren desviava de cada ataque vindo dos inimigos. Ela defendia-os com a espada roupada de Louis e em um momento de esperteza, conseguiu tirar a parte do peitoral da armadura de um dos soldados. Quando o outro tentou enfiar a ponta da espada em seu corpo, ela se abaixou e deixou que o golpe atingisse o outro soldado, que foi ao chão após ser atingido no peito.

Nisto o soldado, em um momento de fúria, cravou sua espada no abdômen de Lauren, a fazendo gemer de dor. Ele a tirou e após gemer dolorosamente, ela chutou o soldado restante no joelho, fazendo com que ele se ajoelhasse, tirou seu capacete e cortou sua garganta, fazendo com que jatos de sangue saísse e a manchasse quase toda de sangue. Ela correu até a corda, golpeou um dos soldados que subia por ela e a cortou.

Perrie soltara a vela e o navio começou a se locomover, impossibilitando o embarque de mais alguém. Lauren, ainda sangrando, correu até Henri e o ajudou a conter mais três soldados inimigos e os dois foram em direção ao outros meninos que ali se encontrava. Lauren sacou seu arbalest e começou a tirar flechas nos outros inimigos enquanto Henri ia para a luta de espadas. Logos todos os soldados estavam contidos e Lauren se permitiu desabar. Louis fez menção de correr até a esposa, mas não podia largar o timão.

-Você está bem, majestade? – Perrie perguntou após chegar onde Lauren estava caída.

-Estou sim, foi somente um corte de leve. Nada que precisamos nos preocupar. – Lauren tentou sorrir, mas o que saiu foi uma careta de dor no lugar. – Eu estou bem.

-Não é isso que essa quantidade de sangue indica, majestade. – Henri disse e a pegou no colo. – Precisamos parar o sangue ou a senhora sangrará até a morte.

-Você também não está atrás, Henri. – Lauren disse brincalhona. – Vá cuidar de seus ferimentos pois precisamos de todos bem para a próxima batalha. Eu estou bem.

-Ela tem um bom argumento. – Perrie disse. – Vá cuidar dos seus homens que eu cuido da rainha.

Lauren se segurou nos ombros de Perrie e as duas começaram a ir em direção a popa do navio. Perrie colocou Lauren cuidadosamente sentada no chão e rasgou a barra de seu vestido para usa-la com o intuito de estancar o sangue. Ao sentir o contato do pano com a área ferida, Lauren gemeu de dor, mas não ousou levantar. Após algum tempo o sangue estava controlado e um curativo fora feito. Elas voltaram para onde os homens se encontravam e todos estavam igualmente cuidados. Tudo o que restava ser feito era esperar a chegada à Glaciem.

 


Notas Finais


Até a próxima amores.
bjs Gih xoxo


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