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História Palavras ao vento. - Entre o medo e a desesperança.


Escrita por: Taehyng_20

Capítulo 4 - Entre o medo e a desesperança.


Fanfic / Fanfiction Palavras ao vento. - Entre o medo e a desesperança.

-Ué, não teve capitulo hoje? Por quê? Mas que coisa chata.  – Falei fechando meu Notebook, e voltando pra cama, pra tentar dormir mais 5 minutos.

-O que foi Hoseok?

-Não teve Fanfic hoje! –Bufei e fiz uma cara fofa.

- Aff Hoseok, isso é coisa que quem não tem o que fazer. - falou V, enquanto me tacava um travesseiro no rosto. Brincamos, mas logo voltei uma expressão séria.

- E a nossa professora.

-O que tem ela?

- Ah não sei V, parecia que ela está sofrendo. Ela me pediu que eu a salvasse, mas salvasse de que e de quem?

- ela disse pra você salvá-la?

-Sim, ela me abraçou forte e não podia ser uma mentira porque ela chorava muito.

- Credo, vamos se afastar de gente assim, vai que sobra pra você. Ainda mais que você disse que o marido dela, pegou pelo braço forte, quase fui atrás deles. E parece que desde ontem estou estranho.

- Vai se tratar vai, e ler suas fanfics.

-Ah meu Deus, esqueci completamente da lição. Preciso de um texto urgente, que texto vou levar?   - Falei levantando da cama rapidamente, enquanto caçava algum texto.

Enquanto procurava arduamente meu celular toca.

- Yoboseyo?  Ah entendo. Obrigada.

Olhei pra V sério e ele se assustou.

-O que foi Jhope?

-Hoje não vai ter aula, porque a professora não estava se sentindo bem.

Meu coração por alguma razão gelou. Eu tinha que saber o que havia acontecido.

 

Minjee ON.

-ME DEIXA EM PAZ Taecyeon, EU NÃO FIZ NADA A VOCÊ!

-CALE A BOCA VADIA...

Taecyeon me batia forte demais para eu revidar. Eu queria apenas salvar meu filho que aquele filho da puta jogou com tudo no sofá, e o fez chorar, talvez tivesse batido a cabeça ou algo assim, gritei para Jung, que veio rapidamente. Olhei pra Jin, e passei as mãos em seus cabelos dizendo:

-Calma meu filho, nada vai acontecer com você.

Taecyeon me dava golpes nas costas,, fortemente que eu não segurava o grito, mesmo falando com Jin, meu Filhos, as lágrimas não saíam do meu rosto. Eu não me importo com você, e sim com ele, meu filho é a minha vida, enquanto eu puder  irei aguentar tudo por ele. Ele é o motivo de eu estar vivendo esse casamento perigoso. Olhei pra Jin, pela ultima vez e senti meus olhos se apagarem. Pois quando virei Taecyeon, me golpeou forte no rosto. Fazendo com que eu caísse no chão.

-Amor, Amor, acorda amor, por favor, não me deixe! Eu amo você.  – Falou ele depois que me viu desacordada. Ele começou a ficar desesperado, até parece que se preocupada, mas era apenas sua bipolaridade aparecendo. Ele me pegou no colo e selou nossos lábios, enquanto meus olhos permaneciam fechados. Ele me colocou cuidadosamente na cama, e passou as mãos em meus cabelos.

-Porque tenho que fazer essas coisas pra você entender que você é só minha? Eu te amo e não vou deixar ninguém te tirar de mim, mesmo que seja nosso filho.

Ele pegou o celular, e realizou uma ligação para algum lugar.

-Oi, tudo bem? Eu preciso falar com você.

Seu tom era doce e suave, com um pouco de malicia.

Taecyeon saiu depressa me deixando ali sem fazer nada a mim. Ele não pediu para nenhuma empregada cuidar de mim, me deixou ali desacordada, talvez passando mal. Ele trancou a porta do quarto para que eu não saísse de Jeito nenhum e deu ordem aos empregados que não abrissem a porta.

-ENTENDERAM? O PRIMEIRO QUE ABRI VAI SOFRER AS CONSEQUÊNCIAS.

Todos abaixaram a cabeça, e assentiram com a cabeça. Jin estava no colo de Jung. Quando Taecyeon, o viu o pegou nos braços e lentamente pegou em seu queixo. Havia algumas lágrimas em meu filho.

-Você, seu menino mal, está roubando o amor de sua mãe pra você, eu não quero isso. Depois conversamos, porque nem você vai roubar o amor dela.

Taecyeon tinha um tom maligno. Ele era doente sem escrúpulos e queria até matar nosso filho para alimentar sua loucura. Ele era doente, e infelizmente eu soube disso tarde demais. As vezes pergunto a Deus o que eu fiz, para ter encontrado o amor da minha vida, e ele ser um monstro capaz até de fazer mal a uma criança. Às vezes me pego pensando em como fui idiota em acreditar em palavras bonitas e sentimentos melódicos. Porque não percebi que seu toque era repulsivo, inquieto quando tínhamos noites quentes que eu acreditava que era amor. Porque nunca prestei atenção em nada disso. Porque não fui embora à primeira vez que aconteceu? Porque eu não soube o que fazer sobre isso? Porque eu era nova? Porque eu não tinha experiência? Qualquer desculpa que eu possa pensar não será suficiente para a dor que eu senti a vida toda. Será que isso é castigo, por querer uma família? Por querer um amor verdadeiro? Eu sou uma infeliz burra que não nunca soube o que é amor.

-Senhora Minjee? Senhora Minjee?

Alguém batia na porta preocupada. Era Jung que ainda permanecia com Jin no colo.

-Senhora, você está bem? – Mas eu não respondi. Jung não podia fazer nada, então apenas deu banho em Jin, que me chamava enquanto chorava muito, e tentar colocar ele para dormir.

Eu não acordei de jeito nenhum. Meu corpo estava jogado na cama coberto por um lençol, em pano fino. Não sei se estava respirando ou não, se estava com dor ou não fui apenas deixada ali, imóvel do jeito que ele queria que eu fosse. Sem me mexer. Fiquei ali a noite inteira.

Taecyeon saiu com seu automóvel quase como um trem bala. Ele foi rápido enquanto deixava uma música alta entrar em seus ouvidos. Parecia que não tinha acontecido nada. Ele sorria, e curtia a música. Nenhum pensamento era em mim ou em nossa família. Ele dirigiu mais ou menos por meia hora, quando chegou à um lugar bonito, com uma casa pequena. Quase um campo, pois havia muitas folhas e árvores espalhadas pelo local. Quem olha diz que ali não possui nenhuma casa. Ele estacionou o carro lentamente, abaixou o volume da música, fechou o vidro e saiu do carro. Olhou para os dois lados, e foi de encontro aquela pequena casa. Quando ele chegou lá, uma mulher alta de lábios carnudos e cabelos levemente encaracolado nas pontas abriu a porta. Logo que o viu selou os lábios lhe dando um abraço caloroso e malicioso.

-Pensei que não viesse mais! – Disse ela pegando em suas mãos e o levando para dentro.

Logo ele foi tirando o casaco, e afrouxando um pouco a gravata, enquanto se sentava no sofá. Ele soltou um leve suspiro e finalmente proferiu uma palavra.

-Eu também pensei que não viria mais!

Ela lhe preparou um chá, e depois que o serviu sentou-se ao seu lado colocando as mãos em seu peitoral e se encaixando em seu braço.

-Por quê? Ela não quis transar com você?

-Nossa você só pensa em sexo em garota! – falou com um sorriso nos olhos apertando um pouco seu queixo.

-Mas, porque eu sei que você gosta, assim como gosta de mim.

Ele a olhou sério e disse:

-Não quero que você fique falando mal de Minjee, você não a conhece, ela é uma mulher que nunca será!

Ela se levantou séria bufando e indo em direção a porta.

-Então saia daqui! Não sou uma puta, que você pode vir, comer e ir embora, saí daqui Taecyeon!

Ele se levantou e foi em sua direção, olhando para ela sério. Parecia que ela nãotinha medo dele, pois em nenhum momento abaixou a cabeça.

-Você está se achando demais.

-Eu não me acho eu sou, e não esqueça que posso acabar com você e sua vidinha “Perfeita” no momento em que eu quiser.

Ele se enfureceu e pegou forte em seus braços. Tão feroz. Mas ela nãose abalou e soltou um sorriso sarcástico.

-Então tenta a sorte meu amor! – falou selando os lábios.

Ele a pegou ferozmente e começou a tirar sua roupa.

-Adoro quando você me ameaça isso me excita.

-Hum então vem meu gatinho feroz, que eu estou aqui, para lhe satisfazer.

-Mas é uma puta mesmo. – falou enquanto tirar seu sutiã, e calcinha.

-Então vem e me faz sua puta denovo. – falou gemendo.

Os dois transaram ali mesmo, sem se preocupar com os gritos que saíam de ambos. Quando terminaram. Taecyeon, apenas pegou suas roupas, e voltou para o sofá. Miná, sentou-se ao seu lado enquanto se vestia.

-O que veio fazer aqui a essa hora?

-Eu vim porque Minjee está me traindo.

Miná começou a bater palmas:

-Finalmente!

-Já disse pra calar a boca.

Ela levantou os braços em sinal de rendição.

-Ok, e o que você pretende fazer?

-Eu quero acabar com ele. Eu vou acabar com ele. Ele é um estudante da faculdade.

-Mas quem é ele?

-Eu não sei, mas quero que descubra. Vá para faculdade também, ainda dá tempo de entrar numa turma.

-Faculdade? Eu uma menina linda dessas numa faculdade? Eu vou arrasar!

-Espero que arrase aquele garoto, porque se eu o ver se aproximar dela, eu vou matá-lo.

-Ai que lindo está com ciúmes?

-Sim eu estou, mas ela não é nem um pouco melhor que você. Alias você é muito melhor. Porque um dia vou matá-la pra ficar com você. – disse ele selando os lábios novamente.

-Assim, você me convence sabia?

-Hum, mal posso esperar para ser a senhora Ok!

-Um dia será! Não se preocupe.

Ele se levantou abotoando os últimos botões da camisa.

-Eu preciso ir trabalhar, mas eu voltarei.

-Ok! – falou ela ainda sentada no sofá.

-Vá à faculdade amanha que eu quero você inscrita na aula.

-Tudo bem.

Ele saiu e foi trabalhar.

 

[...]

 

Acordei meio atordoada e com dor de cabeça. Não me lembrava de o que tinha acontecido exatamente, mas estava com uma forte dor em meu corpo inteiro. Olhei para os lados e vi que eu estava em meu quarto. Levantei-me com muita dificuldade segurando em alguns móveis e na parede.

Fui até a porta e tentei abri-la, mas estava trancada. Estranhei aquilo, e comecei a bater e gritar.

-Abram a porta, porque está trancada, Taecyeon! Taecyeon! Me tira daqui.

Ouvi alguns passos do lado de fora, e comecei a gritar novamente. Era um de nossos empregados, que não se manifestou ao perceber meu grito.

-Por favor, alguém abra a porta!

-Senhora? Senhora Minjee a senhora está bem?

-Jung, Jung, abre a porta. Quem a trancou?

-Foi o senhor Taecyeon, ele disse para ninguém abri-la, senão iríamos sofrer as consequência, e mesmo que quiséssemos não poderia porque ele levou todas as chaves, inclusive as de casa. Estamos com as portas trancadas até agora.

-E Jin? Cadê meu filho?

-Ele dorme senhora. Se eu fosse a senhora também tentaria dormir, pois a porta só será aberta amanha.

Lagrimas escorregaram de meus olhos e me lembrei de J-hope. Fui me deitar, e olhei pra meu Notebook.

-Hoje não vou escrever. E amanha muito provalmente não irei a aula.

Chorei muito, pois além de tudo estava sem meu filho nos braços.

Jhope ON.

- Preciso ligar para escola e perguntar o telefone da professora.

-Isso é arriscado Jhope, lembra-se daquele homem, ele pode ser perigoso. – Falou V.

-Não interessa, eu preciso saber onde ela está, eu estou com um mau pressentimento.

Liguei pra faculdade, eles me disseram que não poderiam passar estes dados.

-Faremos um show pra compensar esta informação. – Apelei.

Ouvi a secretária suspirar.

-Tudo bem senhor Hoseok, o telefone e.....

Ela me passou o número e logo eu liguei.

-Yoboseyo, professora? Você está bem?

-Não é a professora, seu maníaco, aqui é o marido dela. O que você quer?

-Q..Qu...Quero saber se ela está bem. – Gaguejei.


Notas Finais


E ai o que acharam? Continuem lendo e comentando obrigada por cada comentário *---* Falando nisso vou demorar um pouco mais pra escrever porque já sabem né? Meu foco agora é 31 de julho.


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