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História Papai tem autismo (Imagine Taehyung-BTS) - A função de um pai


Escrita por: Twxnin

Notas do Autor


Olá minha gente, desculpa pela demora. um ano e pouco não é mesmo? me perdoem tive um crise de falta de criatividade. Bom estou de volto e pretendo não parar, estou disposta a desenvolver a fic.
fico contente pela quantidade de favoritos muitissimo obrigada!! e pelos 22 seguido.

Boa leitura ^3^

Capítulo 3 - A função de um pai


Fanfic / Fanfiction Papai tem autismo (Imagine Taehyung-BTS) - A função de um pai

"somos a espécie que não pode se separar

 

Um alvoroço tomou conta daquela empresa, todos comentavam exclusivamente do “autista agressor” sem deixar de exagerar quando se tratava de questionar como um “incapaz” poderia trabalhar naquela empresa já que, tinha extinto agressivo.  

O ponto fatal foi que: Taehyung foi declarado inapto para prosseguir trabalhando. Demitido  

– Maldição! – Chong praguejou ao depositar a bolsa de gelo na bochecha esquerda. Todavia, Chong e Taehyung estavam na delegacia a espera do delegado.  

– Dói? – A “namorada” da vitima questionou curvando-se para observando o rosto do seu companheiro, a mão da mulher segurou o braço másculo do rapaz, que em resposta  sacolejou afastando as mãos dela.  

– Se não estivesse doendo acha que eu estaria reclamando? – Respondeu grotescamente vendo a “namorada” sorri sem jeito. O olhar de Chong bisbilhotou Taehyung que se encontrava deitado nos bancos com a cabeça sobre colo de sua mãe. – Esse maldito autista vai me pagar! – Travou o maxilar.  

Taehyung contido nos braços calorosos de sua mãe quieto estava, ouvia-se apenas alguns fugares, fugares estes que mostravam o quão Taehyung estava abalado.  

Sua mãe deslizava delicadamente as mãos sobre as madeixas sedosas de seu filho, assim como fez tantas vezes.  

– Taehyung? – A voz doce dela faz com que seu filho ergue-se a cabeça para fita-la. – Tudo bem querido? – Ao pensar por alguns segundos o moreno respondeu.  

– A-A culpa não é do Taehyung! Desculpa! – A aflição do filho deixava a mulher cada vez pior. Sabia que Taehyung não seria mantido preso pelo estado, mas por outro se preocupava com o futuro do filho daqui pra frente.  

Aquele havia sido seu primeiro trabalho. Todos os dias Taekwon  dizia a sua vó o quanto seu papai gostava dos seus coleguinhas de trabalho. O menino se sentia orgulhoso de seu pai; Taehyung se sentia bastante feliz com seu “trabalho”.  

O delegado abriu a porta. Era uma espécie de homem robusto amedrontador. Ele percorreu o olhar pela sala vazia para no fim encontrar apenas quatro indivíduos, suspirando o delegando olhou a folha mais uma vez e no fim disse: 

– Kim Taehyung e Park Chong-Hee. – Todos os quatros levantaram-se, Taehyung permanecia aparado pelos braços da mãe, os ossos salientes dos dedos estavam lambuzados com sangue.  

A inquietude fazia parte do processo de raiva e aceitação do erro. Quando Chong ultrapassou o portal ferroso, Taehyung deu dois passos recuando. Sua mãe apalpou os ombros curvos do maior.  

– Querido, não se preocupe, vai ficar tudo bem. – Garantiu. Sabia ela que nada seria mais como antes. O delegado sentou-se na cadeira de couro acolchoada afrouxando a gravata ridiculamente amarelo florescente. Chong permaneceu em pé ao lado de sua suposta namorada, negando- se a sentar do lado de seu agressor, enquanto Taehyung era guiado para a cadeira a sua direita.  

–  Então, qual é o problema? – O delegado vorazmente deposito os cotovelos na mesa, juntando as mãos.  

– Esse doente metal Partiu pra cima de mim do nada. – Interviu Chong com uma bolsa de gelo sobre os olhos direito. A mãe de Taehyung saltou raivosa, quem era aquele homem para falar assim de seu filho assim?  

– Senhor delegado me desculpe, mas o meu filho apenas tenteou defender o que era dele. – O delegado ergueu as sobrancelhas. – Não sei se foi informado, mas meu filho tem autismo – O homem sobre posse de poder assentiu duas vezes com a cabeça.  

– Sim – A senhora apertou os ombros de seu menino vendo o quão acuado ele estava.  

– Sabe que autistas são muito sentimentais. – O delegado outra vez confirmou com a cabeça. – Aquela maleta e muito importante para ele, sua falecida esposa que lhe deu.  

– Que diabos isso tem a ver com ele quase ter me deixado em coma? – Chong apoiou a destra na mesa tirando o saco de gelo dos olhos. – Está vendo isso doutor? Aquele sujeito é um risco para a sociedade! –Taehyung olhou de canto de olhos para o ex-colega de trabalho sussurrando um: desculpa.  

O delegado encarregado do caso parecia confuso, ainda não muito satisfeito com as declarações, mas ainda havia uma pessoa a se declarar. O homem volveu o olhar para p suposto agressor.  

– Rapaz o que tem a dizer? - Taehyung atentou-se a pergunta.  

– Maleta, Taehyung não empresta maleta. –  Chung satisfeito com a declaração interferiu.  

– Viu! Eu não estou mentido senhor delegado. –  O homem mais experiente suspirou decretando.  

– Por enquanto ainda não posso fazer nada, vamos avaliar o caso, interrogar os colegas de trabalho de vocês...– Organizou os papeis sobre a mesa. – Então mantenham-se em Seul até a última ordem.  

 – Que palhaçada é essa? Não já é o suficiente a agressão? – Chong saltou por acolá pronto para atacar. O delegado exaltando-se com a ousadia alheia implicou:  

– Olho como fala senhor Park, pode você mesmo dormir hoje atrás das grades! O caso de vocês difere, porque ele é autista, não tem a mesma convicção que você! – Recontando na cadeira ele solicitou. – Vá para casa e arrume um advogado! – Chong bufou saindo em pisos fortes da sala. O delegado voltou a atenção a senhora. - Vão para casa também e arrume um bom advogado, ele não vai deixar isso quieto até acabar com vocês. 

– Obrigada senhor delegado, mas a queixa vai permanecer? – O homem afirmou com a cabeça. Ambos saíram do ambiente, nitidamente abalados.  

 

Uma semana e meia havia passado, era quinta-feira, Taehyung dormia mal a dias, preocupado; o sofá havia virado seu melhor amigo, ainda que Kwon disse para seu papai que ele ficaria dodói permanecendo daquele Jeito por tanto tempo; o menino decidido a não abandona-lo havia trago as cobertinha do Batman e do Superman acomodando-se no outro sofá de dois lugares.  

– Querido chegamos! – A voz suave da matriarca penetrou no pequeno apartamento, ela trazia em sua mão duas marmitinhas feitas com muito carinho, enquanto a outra segurava a mãozinha do pequeno Kwon, que a pouco havia pego na escolinha.  

– Papai cheguei! – O menino Soltou-se do aperto da vó correndo em direção do sofá. Taehyung sentado com as costas curvadas tinha o olhar voltado aos pés. Kwon aproximou-se apertando os indicadores nas bochechas do pai. – Feliz dia dos Papais! – Taehyung elevou os olhos fitando seu garotinho.  

– Taehyung gosta do dia dos papais! - Taekwon soltou uma gargalhada gostosa. Tirou a mochilinha de dinossauro das costas depositando-a ao lado de seu pai, abrindo-a rapidamente tirou um embrulho azulado meio amassado.  

– A vovó me ajudou a embrulhar! – Taehyung recebeu o presente. Com a ajuda do menor conseguiu abrir, o objeto era uma simples gravata verde de bolinhas, cheia de glitter. –  A vovó disse que o senhor gosta de verde, então para ficar mais bonito eu enchi de glitter! – O menino sorriu envergonhado.  

A grava não tinha ficado muito apresentável, mas a avó nunca diria a verdade. Taehyung Olhou para Kwon e sorriu abertamente.  

– Taehyung gostou do brilho! - O menor saiu correndo em direção da vó, saltitou duas vezes e disse:  

–  Vovó ele gostou! – A mulher gargalhou da alforria do menino.  

– Eu vi, ainda bem que você tem muito bom gosto! - Piscou para o neto, o mesmo elevou o dedinho em um belezinha, no entanto nem esperou resposta e saiu em direção do seu quarto.  – Querido vamos almoçar? – Taehyung não se moveu, permanecia com a gravata nas mãos. –  Ficou lindo, não  é? – Ela aproximou-se do filho, sentou-se ao seu lado é suspirou.  

Havia duas horas que tinha recebido uma ligação desagradável, o advogado que contrataram informou que a justiça por enquanto determinou que Taehyung não poderia tomar conta de seu filho, afirmando que até então ele era uma ameaça para o menino.  

– Bonita né? – Disse Taehyung. Sua mãe suspirou depositando as marmitas no braço do sofá.  

– Filho preciso lhe contar algo. – O mesmo volveu o olhar para mãe. Ela quase desistiu de conta, quando os olhos fundo de Taehyung cruzaram-se com os seus. – Sabe, o Kwon não vai poder morar com você por enquanto... – O maior inclinou a cabeça para o lado.  

– Taekwon pode morar com Taehyng. – A mulher a essa altura já segurava o choro. Ela negou com a cabeça.  

– Não meu filho, Taekwon vai para onde existem um monte de crianças.  

– Taekwon não pode deixar papai! – Alertou o mesmo ainda confuso.  

– Querido você não entende, vão leva-lo de nós! – A mais velha já não suportava mais, caiu aos prantos. Aquele maldito Chong-Hee estava conseguindo o que queria, destruir Taehyung aos poucos. Passado quase dez minutos de silêncio a mulher passou a averiguar a feição do filho, feição essa que não demostrava nenhuma emoção.  

Limpado as lagrimas ela se levantou, passou as mãos pelo vestido florido e decretou:  

– Querido vou precisar sair agora, mais tarde eu volto com a janta. Tudo bem? – Taehyung assim como Kwon ergueu um beleza. A mulher disparou em direção a porta com o peito tão apertado quando de quando havia entrado, precisava se encontrar com o advogado.  

 

20:30  

 

A mulher permitiu-se bater duas vezes na porta abrindo-a em seguida.  

– Meninos cheguei! – Tentava manusear a porta para fecha-la já que, as mãos estavam preenchidas de sacolas. – Tive que passar no mercado para fazer algumas comprar e acabei atrasando. – Decretou ao conseguir fechar a porta. – Taehyung? Taekwon? - Se deu conta que as luzes estavam apagadas.  

O apartamento estava silencioso de mais, escuro de mais. A mesma acendeu as luzes deparando-se apenas com a mobilha.  

– Taehyung? Kwon? – Não houve resposta. Ela se desesperou soltando as sacolas, correu até o quarto do neto, estava vazio, a mochila de dinossauro não estava encima do pufe, o guarda-roupa estava aberto, perto dele tinha um pequeno  banquinho. Sabia agora o que Taehyung tanto martilizava.  

 

De mãos dadas com o pai Taekwon cantarolava, a estrada a noite estava vazia, mas pelo menos a iluminação era muito boa. O menino inclinou a cabeça para cima para fitar o mais velho.  

– Papai para onde estamos indo? - Taehyung que carregava apenas a maleta disse:  

– Taekwon não pode deixar o papai!  


Notas Finais


obrigada por ter lido.
agora que vai começar a verdadeira aventura. O que será desse dois de agora em diante?
bjs até a próxima ^3^


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