História PAPARAZZi - Moving away - JM

— Taehyung, você pode vir aqui um minutinho? – Taehyung estava falando o que não devia, até demais pro meu gosto. Me levantei da cadeira e Taehyung então me olha, bufando em seguida.

— O que é agora? – ele se levanta também, indo para fora do restaurante comigo. 

Fomos então para o outro lado da rua, Taehyung vinha logo atrás de mim, então eu viro para o mesmo e o encaro.

— Qual o seu problema, Taehyung?! – pergunto.

— Não estou te entendendo, Jimin. – ele arqueia a sobrancelha.

— Não era pra falar sobre o meu primeiro beijo para eles, isso é... Vergonhoso. – digo ao desviar o olhar, Taehyung ri.

— Espera... Você tá com vergonha do Jungkook?

— Ele gosta de mim, seu tapado! – bato com a minha mão na cabeça dele.

— Então por isso essa aproximação tão repentina. – ele põe a mão no local onde eu bati.

— Uhum. – concordo com a cabeça.

— Bom, foi mal... Eu juro que não falo mais sobre isso com ele. – sorrio.

— Ótimo. – atravessamos a rua de novo, de volta para o restaurante.

— Voltamos. – digo ao me aproximar, de cabeça baixa, fiquei olhando fixamente para o prato que estava na minha frente.

— Fomos ao toalete. – diz Taehyung ao sentar ao lado do Jin.

— Não sabia que o "toalete" ficava do outro lado da rua. – diz Jungkook bravo e em seguida com sua mão bate com força na mesa, fazendo  eu, Taehyung e Jin nos assustarmos. – quer saber, cansei dessa merda. – Jungkook enfia sua mão no bolso e então tira duas notas de cem ali, puxando o Jin logo em seguida pela mão e sair do restaurante junto com o mesmo.

— Jungkook, esper... – Taehyung me segura pela mão.

— Jimin, não... – ele balança a cabeça negativamente. – deixa ele. – suspiro e me sento de novo.

(...)

Cheguei em minha casa, e fui então direto para o meu quarto. Taehyung estava junto comigo, como já era tarde da noite, disse que era melhor ficar em minha casa.
Liguei o meu notebook, e fui direto para o Skype. Jungkook estava online, e eu então tentei ligar pra ele, em chamada de vídeo, mas o mesmo não atendeu, e quando a ligação caiu, Jungkook ficou offline.

— Não! – digo ao me levantar da cadeira. – Jungkook não! – levo minhas duas mãos até a cabeça.

— Eu já disse pra você não tentar falar com ele! – disse Taehyung ao se aproximar. – deixa que daqui à pouco ele liga.

— Você não entende, Taehyung. – me sento na cama. – Eu... Eu meio que me confessei pro Jungkook hoje.

— Você o que? – pergunta ele incrédulo.

— Eu disse que hoje eu me...

— Eu ouvi muito bem. – disse Taehyung me contando. – você é uma vadia.

— O que?! – pergunto sem entender.

— Se ele disse que gosta de você, e hoje você se confessou, é claro que ele vai correr atrás de você.

— E não é só isso... – sussurro.

— O que mais têm, Jimin? – Taehyung se senta ao meu lado.

— Eu deitei com ele. – Taehyung arregala os olhos.

— Vadia! – ele grita.

— Ei! Fala baixo... – digo cabisbaixo.

— Você já ouviu falar no ditado "quando o mel é bom, a abelha sempre volta?" – concordo com a cabeça. – se ele gostou de deitar com você, logo logo ele falará com você.

— Tem razão... Eu não posso ter sido tão trouxa ao ponto de me entregar a ele assim.

— Quem nasce trouxa, tende a fazer trouxisse. – dou risada.

— Vamos dormir, já está falando merda. – A cama do meu quarto era de casal, então disse para Taehyung que não tinha problema de dormir comigo. Não demorou muito para então dormirmos.

(...)

— Oi, bom dia. Quem está falando? – eram nove horas da manhã, eu havia ligado para a casa do Jungkook.

— Bom dia! Quem fala é a secretária Sejung Kim. – disse.

— Sou eu, Park Jimin. Desculpe ligar essa hora da manhã, mas o Jungkook está?

— Eu irei dar uma olhadinha. Me dê um minutinho, por favor. – ela larga o telefone, então ouço passos se afastando. Quase dois minutos depois ouço passos se aproximando. – M-me desculpa, senhor Park, mas o Jungkook não se encontra no momento.

— Como assim não se encontra? Onde ele iria essa hora da manhã?

— Ele não me avisou nada, mas deve ter ido a Câmara Municipal, o pai dele chegará de viagem hoje.

— O pai dele?! – pergunto.

— Sim, desculpa não ter te ajudado, senhor Park. – suspiro pesadamente.

— Não tem problema, muito obrigado. – desligo o telefone.

— Quem era? – pergunta Taehyung, ao descer as escadas.

— E-era engano. – digo ao largar o telefone. – quer tomar café? – ele concorda com a cabeça. – já está na mesa. – digo e então vou em direção à cozinha.

Passou-se então uma semana, e nada do Jungkook retornar minhas ligações. Eu já estava começando a ficar desesperado, eu não podia deixar que as coisas ficassem assim.

— Min Parker, estou livre para hoje a tarde? – ele olha para cima, pensando no que dizer.

— Está sim, Park Jimin. As 15h15 você estará livre.

— Que alívio. – suspiro aliviado.

— Algum problema? – pergunta ao se aproximar.

— O problema? O Jungkook que é o problema! – ele ri.

— Fiquei sabendo que ele não te atende faz uma semana. Pelo visto foi bem séria a situação. – cruza os braços.

— Eu descobri que estou aos poucos gostando dele, e ele me abandona assim sem mais, sem menos...

— Não sei o que você fez, mas... Você tem que pedir desculpas à ele.

— Eu não vou pedir desculpas coisa nenhuma.

— Pare de ser orgulhoso, Park Jimin.

— Eu irei conversar, mas se ele não quiser, já pode me dar um prêmio de Trouxa Do ano.

— Claro. – ele sorri, e então olha pro relógio. – como eu sou um empresário bom e que todos gostariam de ter em suas vidas, eu vou te liberar mais cedo. São 16 horas, não tem problema liberar você quinze minutos mais cedo. Vá resolver seus problemas.

— Você é um anjo, Min Parker. – me aproximo e beijo a testa dele, deixando-o surpreso. – tchau!

Coloquei meu boné e uma máscara preta sobre o rosto, e então chamei meu motorista que em menos de cinco minutos chegou. Pedi para que o mesmo me levasse até a casa de Jungkook.

— Senhor Park, boa tarde. – disse o porteiro da casa de Jungkook.

— Boa tarde, – digo. – vim visitar o Jungkook hoje. – ele sorri, e com um controle ele abre o enorme portão.

— Jungkook anda bem chateado nesses últimos dias. Foi até bom você ter vindo.

— Ah é? – ele concorda.

— Conheço Jungkook desde pequeno, – entro no pátio da casa. – ele nunca foi de ter amigos, mas enfim, cuide bem dele.

— Pode deixar que eu irei cuida-lo sim. – me aproximo então da porta de lá, e toco a campainha.

Passos se aproximaram, e logo em seguida a porta foi destrancada, logo em seguida sendo aberta depois.

— Quem é você? – pergunta um homem alto, bem vestido. Ao olhar para seu rosto, eu só senti o meu estômago embrulhar, era o pai do Jungkook.

— O-oi, vossa excelência, digo, presidente, hã... – eu estava ficando nervoso, não sabia como falar com um Presidente, ou melhor dizendo, pai do filho que eu já transei loucamente.

— Me chame apenas de Jung Guk, poupe-me desses nomes só porque eu sou o Presidente. – ele ri.

— Eu sou amigo do seu filho, Jung Guk, me chamo Park Jimin. – estendo a mão, e o mesmo cumprimenta.

— Muito prazer, rapaz. Entre, por favor. – ele me dá passagem para passar. – aceita alguma coisa? Um café, um whisky...

— Estou satisfeito, muito obrigado. – sorrio educadamente.

— Desculpe perguntar, mas você me parece muito familiar. No que você trabalha, Park Jimin? – ele toma um gole de seu café.

— Eu sou um modelo, sou o modelo mais famoso e bem sucedido da Coréia do Sul atualmente. – ele se engasga com o café.

— Modelo? Mais famoso e bem sucedido? – concordo com a cabeça, não entendi seu nervosismo.

— Jeon Jungkook está no seu quarto, ele não saiu o dia inteiro dele. Chegando lá você verá que ele está escutando música alta. – disse em um tom seco.

— Muito obrigado... – me curvo em agradecimento, e então subo as escadas, de encontro com o quarto do Jungkook.

Cheguei próximo ao quarto de Jungkook, e como dito pelo seu pai, ele realmente estava escutando música alta. Ele estava cantando também, e antes que eu pudesse abrir a porta ou bater, resolvi colocar minha orelha próxima a porta para então ouvi-lo.

— Eu sinto sua falta, quando eu digo isso, eu sinto ainda mais... Estou olhando sua foto, mas ainda sinto saudades, o tempo é tão cruel, eu odeio nós dois, agora é difícil, até olhar um para o outro... – quando eu percebi, estava com um leve sorriso no rosto, Jungkook tinha uma voz linda. – Quanto mais terei que esperar? Quantas noites mais terei que permanecer acordado, até que eu possa te ver? – continua cantando.

Ouço barulhos de dentro do quarto, e a porta do quarto de Jungkook é aberta, fazendo-me afastar rapidamente da porta e Jungkook me olhar assustado.

— Seu cretino, idiota, – começo a bater no peitoral dele com as minhas mãos, Jungkook ia caminhando para trás, até que entramos no seu quarto. – eu fiquei te ligando a semana toda, como pôde me abandonar assim?

— Jimin! – disse ele tentando me segurar pelos pulsos, mas suas tentativas falhavam.

— Eu me deitei com você, e é dessa forma que você me trata? – sussurro. – como se eu fosse um lixo?! – continuo batendo nele, mas ele então consegue me pegar pelos pulsos.

— Fala baixo, Jimin! Meu pai pode ouvir! – ele fala baixinho, e se afasta, indo em direção à porta e trancando-a. – Jimin, me desculpa, eu... Só precisava pensar um pouco. – ele diz calmamente.

— Pensar?! – olho para ele, eu estava transtornado. – pensar no que? No chilique que você deu naquele dia no restaurante? Fala sério, Jungkook.

— Não, eu realmente precisava pensar um pouco, sobre nós dois. – ele suspira, e então se aproxima de mim, colando nossas testas em seguida. – eu estou completamente apaixonado por você, e não suportei saber que você já ficou com o Kim Taehyung.

— Eu não me importo se eu um dia fiquei com ele ou não. O que importa é que eu quero ficar com você, e não com ele. – Jungkook beija os meus lábios com urgência, logo depois ele então me enche de selinhos.

— Não se importa mesmo? – nego com a cabeça, Jungkook estava me olhando nos olhos, então em seguida eu envolvo meus braços no seu pescoço, ainda com a sua testa colada na minha.

— Não, Jungkook... Você é o único homem que eu quero.