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História Para Sempre Seu - Rei Sol


Escrita por: CarlaOliveira29

Notas do Autor


olá meninas!!!!
Resolvi fazer uma surpresinha porque terminei o capitulo agorinha e precisava mostrar para vocês.
boa leitura!!!!

Capítulo 51 - Rei Sol


POV HENRY

“Vida longa ao Rei!”

Foi o que conclamou a corte preguiçosa e arcaica que meus pais mantinham assim que adentrei a sala do trono tão cheio de ódio que apenas acenei e me dirigi ao lugar mais almejado por todo os meus vinte e dois anos. Eu enfim era o rei e a França agora iria prosperar. Mas primeiro iria cuidar de reaver minha esposa nem que fosse preciso invadir Íllea.

— Majestade, precisamos tratar de sua coroação com urgência! — falara um dos Conselheiros. — Tenho em mãos várias propostas de países vizinhos que oferecem suas princesas em troca de uma aliança com a França!

— Gibraltar, cale a boca! Sua voz intensifica meu péssimo humor. Já escolhi minha esposa e a única coisa que preciso para tê-la aqui é de uma simples informação. Faça algo de útil e vá preparando o casamento e a coroação para o próximo fim de semana. Até lá minha princesa já estará aqui

 — Perdoe-me a indiscrição majestade, mas... a qual país ela pertence?

— Íllea!

— Mas... a princesa de Íllea já está casada.... não entendo...

— A única coisa que precisa entender seu verme descerebrado, é que no sábado eu estarei casado com Vida Tames Woodwoork. Faça um favor a sua cabeça e comece a tratar dos preparativos!

— Majestade.... essa moça não seria uma participante da Seleção do príncipe Enzo? Ele está ciente de suas intenções?

— Isso é irrelevante!

— Perdoe-me vossa graça, mas creio que esse assunto seja de extrema relevância. Trazer a possível futura rainha de um país poderoso e cheio de aliados como Íllea poderá acarretar em uma guerra da qual sairíamos devastados. Nosso país, apesar de próspero não possui o mesmo poderio armamentício que Íllea!

— Eles não farão absolutamente nada. Nem mesmo romperão a aliança. Acha que sou idiota? Tenho um plano muito bem elaborado. Eu evitei que a França entrasse em conflito com Maxon e seus amiguinhos ao sabotar o plano de minha falecida mãe. Era óbvio que merecia um prêmio não concorda?

— Sim majestade. Mas... essa moça nem ao menos é nobre... existem tantas plebéias mais bonitas e de origem bem mais dignas de um rei aqui mesmo na França...

— Gibraltar abra sua boca estúpida mais uma vez e a guilhotina irá separar sua cabeça do resto do corpo. Acho que estarei fazendo um favor a todos nesse palácio! Você fora leal a meus pais, mas não faço questão de seguidores da política que eles usaram. Na verdade... a primeira medida que tomarei quando for coroado será destituir todos os que não compartilharem de minha visão. Então trate de guardar suas opiniões idiotas para si e comece a ser realmente útil se não quiser ser mais um dos inúmeros nomes a levantar a bunda gorda do meu palácio e dar o fora!

Seu semblante estava lívido de descontentamento e medo, mas ele apenas abaixou a cabeça e sussurrou um pedido de perdão patético como o bom e velho capacho que era. As coisas mudariam definitivamente a partir de agora. Eu faria o que a imbecil da finada rainha deveria ter feito. Chega desse negócio de constituição e direitos do povo. Assim que aquela coroa adornasse minha cabeça, eu traria de volta o controle e o progresso que somente o absolutismo possuía. Restauraria a glória dos tempos de meu ancestral Luís XIV. Eu serei o Estado, eu serei o sol que iluminará toda a França.

— Vossa graça precisa de mais alguma coisa? — ele questionou solícito.

— Sim. Preciso que traga Katherine de Médici Valois à minha presença o mais rápido possível.

Ele me olhou surpreso, mas logo fez sua reverência e se retirou para realizar meu desejo. Eu sabia que havia um dedo dos Valois na fuga de América e Vida. Katherine provavelmente saberia para onde elas haviam sido levadas e eu tinha as armas certas para fazê-la falar.

Devo confessar que havia sido pego desprevenido com aquele plano embora eu jamais devesse confiar em um mercenário cuja lealdade migra para aquele que lhe ofertar mais. Toulouse me passara a perna para ajudar sua bastarda e pagaria com a vida por essa escolha. A próxima seria aquela imbecil da Nicoll. Eu tinha plena certeza de que a idéia toda partira de sua cabeça maquiavélica, mas o intrigante na equação não era como ela fizera, mas por que! Nenhum Valois se beneficiaria com o minha irmã no poder e Desirrê e Nicoll eram inimigas desde que se descobriram apaixonadas pelo Íllea babaca. Eu tinha que descobrir o que havia acontecido com Nicoll e meus instintos dizia que sua mãe poderia me esclarecer.

— Majestade, a sra. Katherine de Médici aguarda sua permissão para entrar! — um guarda anunciara.

— Mande-a entrar!

Katherine caminhou pelo salão com sua arrogância costumeira e o semblante sombrio. Aquela mulher era tida como uma dama digna e de reputação inquestionável, mas nós sabíamos que a verdade era bem contrária à sua imagem. Nicoll herdara a promiscuidade de sua mãe. A morena ia para a cama com o primeiro idiota que cruzava seu caminho. Fora assim comigo e com vários outros príncipes e nobres. Ela era uma vadia e o único que parecia não enxergar essa realidade era seu irmão Francesco Valois. Ele possuía verdadeira obsessão por ela, sempre rondando e destruindo qualquer tentativa de aliança por meio do casamento que a envolvesse. Era estranho, mas benéfico a minha família. Se um dos Valois se unisse a um país poderoso, os Bourbon poderiam ser depostos em um piscar de olhos.

— Katherine... linda como sempre! — elogiei após vê-la fazendo uma reverência. Seus olhos faíscavam de ódio por ter que novamente se curvar a um Bourbon.

— Solicitou minha presença majestade?

— Sim.... em primeiro lugar quero prestar minhas mais sinceras condolências pela morte de Francis. Embora fossemos rivais na disputa pelo o trono não lhe desejava tal destino prematuro. Saiba também que sequer tenho envolvimento com o ocorrido!

Eu realmente não tinha planos de eliminar meu oponente porque ele não era um empecilho real aos meus planos e não perdia meu precioso tempo e muito menos meus recursos para chutar cachorro morto.

— Eu aceito suas condolências vossa graça e confio em sua palavra de que meu filho não fora morto por suas mãos, embora não possa afirmar a mesma convicção quanto ao triste e brusco acidente de seus pais.

Aquela vadia velha era uma víbora peçonhenta. Se eu não precisasse de suas informações já a teria mandando à guilhotina por levantar aquela suspeita.

— Esqueça meus pais minha senhora! Eles já alcançaram as graças de Deus e lá devem ficar!

— Com toda certeza majestade!

— Quis vê-la porque pretendo pôr um fim a essa rixa sem sentido entre nossas casas e para isso pretendo esquecer toda a conspiração de sua família para depor os Bourbon da linhagem em troca de um pequeno favor.

— Não preciso de sua generosidade majestade. Nós, os Valois, temos poder o suficiente para esnobar a benção e os privilégios reais mesmo após a morte de Francis!

— Mas isso tudo mudará assim que eu divulgar a participação de sua filha na conspiração a qual fui vítima em Íllea.

— Nicoll apenas fizera o que era necessário para impedir que sua loucura e a de sua mãe arruinasse a França. Íllea nos esmagaria em um simples movimento! Todo o Conselho irá ser unânime quanto as intenções dela e sua casa novamente será posta a depreciação enquanto nós, os Valois, cresceremos em reputação e em conceito para com o povo. Você somente irá facilitar nossa ascensão!

— Não se eu expuser seu segredo mais íntimo cherry! Imagine a opinião que o seu tão afamado Conselho irá formar sobre você quanto eu disser que Nicoll é uma bastarda? E que o pai da vadiazinha é ninguém menos que o pior criminoso da França?

Ela ficou um momento em silêncio provavelmente calculando uma saída mesmo que soubesse não existir. Se fosse a milhares de décadas atrás seria fácil para ela fugir da acusação afinal eu não possuía provas, mas agora, com a evolução da genética, um simples exame comprovaria tal acusação.

— Desirrê irá protegê-la! — ela falou confiante.

A menção do nome de minha irmã causou uma dor no peito que quase me fizera perder o ar. Ainda não acreditava que ela havia morrido para defender aqueles malditos.

— Minha querida irmã morreu por sua causa perdida minha senhora então, suponho que a única maneira de Nicoll e você não perderem a cabeça é me apoiando incondicionalmente. Com os Valois ao meu lado, a rebelião será sufocada e a França poderá prosperar. Todos sairiam ganhando!

— O que você quer? — ela questionou derrotada entendo que a melhor opção era ficar ao meu lado.

— Quero saber o exato local para onde seu amante desprezível levara minha futura esposa e sua rota de fuga!

****

—Bonjour mon lapin! — desejei assim que entrei nos aposentos da princesa e me deparei com Vida já sentada à mesa do café. Era a primeira vez que a via comer desde sua chegada no dia anterior e aquilo me alegrou porque enfim parecia que ela começava a entender que não poderia escapar de seu destino. — Espero que tudo esteja de seu agrado. Você não se alimenta desde ontem e...

— Porque você é dessa maneira? — ela questionou me interrompendo. Seus olhos estavam cheios de confusão e pesar e ela me mirava como se eu fosse um monstro.

— Não me olhe assim cherry. Não me tenha como um monstro porque não sou! — pedi gentilmente ao me sentar ao seu lado.

— Henry... sua família está morta e a única coisa que toma sua atenção é possuir uma pessoa que não te ama! Como posso olhá-lo de outra forma se você age com tanta frieza e vilania?

— A única morte que sinto é a de Desirrê... quanto aos meus pais... comparecer em seus ritos fúnebres fora a única amostra de compaixão a qual eles mereciam. Minha mãe nunca me amou Vida. Ela me odiava por ser o reflexo do homem com que ela teve que conviver durante anos e ao qual nutria nada além de desprezo por não ser o companheiro que ela almejava. Eu tive que suportar todas as humilhações e demonstração de ódio gratuito que ela não poderia dirigir a Maxon. Ela nem de longe fora uma mãe para mim então não preciso fingir que nutria algo diferente de ódio por ela. Nunca fiz em vida e nunca o faria em sua morte. Para ser sincero eu poderia dançar sobre seu caixão se não tivesse que manter as aparências.

— Você já constatou a morte de Desirrê?

— Não! Ainda estou aguardando o anúncio!

— Henry... porque essa obsessão em me ter?

— Não é obsessão Vida. É amor! Você é diferente de todas as mulheres que conheci... a maioria não teria negado as minhas investidas e isso te torna especial. Torna-te digna da realeza e de mim!

— Então se eu houvesse aceitado sua proposta e ido para sua cama, você teria desistido de mim? — ela questionou arqueando uma sobrancelha e eu me endireitei na cadeira para poder pensar naquela pergunta. Era somente o fato de ela ter me recusado que me instigara a querê-la ou haveria algo a mais?

— Se você tivesse aceitado ser minha amante eu não teria o respeito que lhe nutro e muito menos a conclamaria rainha, mas nós ficaríamos juntos porque você é uma mulher inteligente, corajosa e muito bela.

— Você ao menos me conhece Henry... como pode achar que nos assemelhamos em algo?

— Mas passarei a conhecer assim como você a mim e verá que não sou esse monstro que pinta. Eu posso ser bom e generoso mon lapin. Basta me ser devotada e só terá felicidade. Eu a cobrirei de jóias. Dar-lhe-ei o céu inteiro. Amar-lhe-ei como nenhum outro homem poderá fazer. Se você parar de resistir e me ofertar uma oportunidade verá que não há somente trevas em mim!

— Henry você matou seu pais...como pode haver algo de bom em meio a tanta frieza?

 Ela me olhava com desprezo e aquilo me magoara mais do que poderia assumir. Rapidamente me recompus e levantei da cadeira.

— Sou prático minha querida. Eles estavam no caminho e eu os eliminei. Agradeça a minha frieza quando se tornar rainha no sábado! — falei antes de sair. Eu teria tempo para fazê-la me amar e isso aconteceria por bem ou por mal.

— Majestade, começamos a enviar os convites para sua cerimônia de casamento e coroação. Até o meio da semana todos já terão confirmado presença! — Gibraltar me avisou assim que saí dos aposentos de Vida.

— Excelente Gibraltar! Não se esqueça de reservar o aposento mais luxuoso e o quarto de ligação para o príncipe espanhol e sua princesa. Eles são aliados da França agora e ficarão conosco por um par de semanas!

— Sim majestade! — ele falou em meio a reverência e se retirou.

Àquela altura já era de conhecimento mundial que Juan Carlos havia fugido de Íllea com uma selecionada e esperava que Sarah já o tivesse enganado a respeito da noite de núpcias porque não poderia correr o risco de ter dúvidas acerca do filho que brevemente iria gerar em seu ventre. Enquanto ela estivesse por aqui, Juan Carlos seria enganado no quarto ao lado enquanto eu faria todo o seu serviço conjugal e assim que meu herdeiro bastardo assumisse o trono, eu dominaria a Espanha também. Tudo estava perfeito e o futuro era glorioso.


Notas Finais


Bom, aqui explico como Henry descobriu sobre o esconderijo de Vida e sua rota de fuga, bem como o real motivo de Henry pedir a Sarah para ser sua amante. Com um suposto filho no trono da Espanha, ele poderá ter mais um pais ao seus pés, mas será que ele irá conseguir tal feito?
Meninas lindas, mais uma vez convido as que ainda nao leram Sete Minutos no Céu que o façam... a historia é maravilhosa e vocês não irão se arrepender.
Sábado haverá mais um capitulo ok? Talvez.... e só TALVEZ eu consiga postar as duas partes do próximo cap.
e ainda vos aviso que a fic esta na reta final e prevejo mais ou menos uns cinco capítulos para o epílogo.
comentem!!!!! a opinião de vcs é de extrema importância!!
Cap, fora revisado, mas sempre pode haver uns errinhos!


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