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  3. Capítulo VII

História Para Sempre Sua (BTS) migrando para o wattpad, link no perfil. - Capítulo VII


Escrita por: AllenJun

Notas do Autor


sorry pela demora :3

Capítulo 7 - Capítulo VII


Fanfic / Fanfiction Para Sempre Sua (BTS) migrando para o wattpad, link no perfil. - Capítulo VII

"Nem tudo pode ser escondido"

 O rei de Portugal andava de um lado para o outro, mal tinha conseguido dormir na noite passada, pois a bela jovem de cabelos negros tomava-lhe a mente. Ele precisava tê-la, ele queria e a desejava, e quando havia algo que o mesmo queria, certamente iria atrás.

Já havia se banhado, as criadas eram bastantes apreensivas desde cedo, deixando a tina pronta e suas vestes dobradas em cima do criado-mudo. Vestindo uma calça justa de camurça e o sobretudo preto, contrabalanceando perfeitamente com o colete de marfim, ele saiu de seus aposentos, partindo para os de sua futura esposa.

Duas servas estavam a entrar, quando ele ergueu uma das mãos, fazendo sinal que parassem.

— Só entrem depois que eu sair — ele disse, logo adentrando no luxuoso quarto, deparando-se com a sua então esposa. O coberto de veludo cobria-lhe até a cintura, o que deixava a mostra seus ombros, tomados apenas pelo fino pano de cetim branco. Ele estava extasiado com a beleza dela, e não haveria alguém que não estaria, uma das mais belas estava deitada a sua frente com poucas vestes, senão a mais bela.

Vagarosamente aproximou-se da pequena jovem, deslizando sutilmente os dedos sobre as bochechas da mesma, que remexeu-se em resposta.

— Queria saber o que estás a sonhar. — O príncipe acabou pensando alto demais, acordando assim a princesa que estava a dormir.

A jovem abriu os olhos ao sentir uma sensação estranha de estar sendo observada, os raios de luzes fizeram-na fechá-los brevemente. Piscando freneticamente enquanto tentava se acostumar com a claridade. Foi quando ela se deu conta de que Kim seokjin estava bem ali, a sua frente. Quando seus olhos se encontraram, fitando uns aos outros, ele riu proferindo:

— Perguntava-me quando tempo deveria deixá-la dormir.

— Não sabia que era de seu fetiche importunar as pessoas logo de manhã cedo, vossa alteza — disse a aristocrata com desdém.

— Meu fetiche estás longe de ser isso, milady — rebateu ele, pausando gradativamente. — Eu diria que vossa mercê se encontra na posição perfeita para eu realizá-lo.

E isso foi mais que o suficiente para fazer o corpo de Josefina estremecer diante do que lhe era dito. Ela o fitou com o mais incrédulo dos olhares, e ele riu brincalhão diante da exarcebada reação vinda de sua futura esposa.

— Poderia deixar meus aposentos? Devo-me banhar. — Ela tentou mudar de assunto repentinamente.

— Se quiser, posso ajudar-lhe. — O príncipe se aproximou, estendendo a mão.

Ato esse que foi ignorado resolutamente.

— Achas que eu sou o quê? Uma concubina sua? — questionou a princesa.

— E não és? Que eu saiba ainda não estamos casados, contudo, moramos juntos — provocou ele.

“Eu não vou cair em tua isca,” pensou a mais nova fechando os olhos com força, para aliviar a raiva que consumia o seu interior.

— Vossa mercê entendeste melhor do que ninguém o que eu quis dizer — falou ela, o que não tardou para ver os lábios  do monarca curvar-se em um sorriso torto.

— Vamos dizer categoricamente que sim. Sei muito bem que não és uma concubina, afinal, se fosse, não me casaria com vossa pessoa. — Jin sorriu pragmático.

— Categoricamente, não concretize algo que ainda não aconteceu, milorde — falou ávida.

Ele emitiu um grunhido reservado.

— Pois bem, não tardará a concretizar-se. — Um brilho nos olhos dele tornou-se desafiador.

— Vossa pessoa está inconcebível hoje — proferiu a princesa, revirando os olhos.

— Que atitude digna de uma dama — falou provocador.

— Damas só agem como uma quando estão na presença de cavalheiros, como não vejo nenhum, creio que não há motivos para agir dessa maneira — Josefina alfinetou-o, recebendo um olhar acido sobre si.

— Pode-se argumentar que há muitos motivos para isso — disse ele pousando a mão sobre o queixo, sua irritação chegava a ser palpável. — Palavras... É um jogo perigoso que você joga, sua atrevida.. e eu, sou um oponente muito formidável, porém, se vossa pessoa pode jogar tão baixo com palavras, por que não posso lançar minhas cartas? — Ele arquejou uma das sobrancelhas.

— E quais seriam? — argumentou a jovem, se arrependendo profundamente ao ter o olhar penetrante do príncipe regente pairando sobre seu corpo.

— Atitudes. — Foi mais que o bastante para ela entender o recado, porém, rápido demais para escapar, a proximidade dele já era eminente, e agora então.

Ele a puxou com força, fazendo-a cair sentada em seu colo. A futura rainha do herdeiro lusitano bateu em seu peito tentando se soltar, porém ele continuava imóvel, apenas a trazendo para mais perto, colocando o seio da mesma em sua boca, que apesar de estar por baixo do tecido de cetim, conseguia sentir a quentura que a mesma emanava. O bico da donzela enrijeceu-se em contato, e ele riu.

— P-para — Josefina falou mais baixo do que deveria, o que acabou saindo como um gemido.

— Não és isso que seu corpo me diz — Ele puxou a camisola para baixo, deixando a mostra a pele alva de um dos seios da moça, um vento gélido passou por eles junto ao calor de sua boca, o que endureceu-os ainda mais.

— Essa é sua opinião — rebateu. 

Sua mão caminhou até a cintura de sua futura esposa, apertando-a. A jovem tentou levantar porém, infelizmente as suas pernas não estavam dispostas a cooperar. Ligeiramente, ela se afastou em um movimento feroz, contudo, ele puxou-lhe fazendo-a roçar em sua ereção, visivelmente alterada. 

— Solte-me agora — disse.

— Não o farei, nem vossa pessoa quer. — O príncipe continuou a puxá-la, dessa vez seu objetivo era o pescoço da pequena. A princesa gelou, paralisando todos os seus movimentos e disse com desprezo:

— Vai tomar-me a força agora? — Seu tom era frio.

— Não seria a força, quando também desejas o mesmo. — Ela revirou os olhos aproximando da boca do sucessor do trono Português. — Tens razão vossa alteza.

Os lábios escassos a centímetros de distância, ele sorriu aturdido com tamanha atitude vindo por parte de sua amante, ela estava próxima o suficiente para ficar envolta em seu aroma, uma mistura de sândalo e notas cítricas com algo inteiramente masculino.

Em uma perfeita encenação, ela fingiu  que iria beijá-lo, e no instante que estava distraído, levantou-se, contudo, Jin segurou-lhe, o que a fez dar uma joelhada em suas preciosidades.

Ele gemeu com meu ato, caindo curvado na cama.

— Negar só me faz ter mais vontade de tê-la — falou enraivecido.

— Uma joelhada não lhe fora o suficiente para aquietá-lo? Ou precisa de mais? — proferiu apontando para saída. — Saía agora.

— Por que deveria acolher o que me manda? — Ele riu fraco, recompondo-se.

— Pois se não o fizer, chamarei o meu irmão, acredite, às vezes, ele chega a ser pior que o Namjoon — falou a princesa irada de raiva.

— Eu não temo nenhum de seus irmãos — rebateu.

— Pois deveria.

A resposta viera de forma imediata.

— Quem deveria temer alguém aqui, és vossa pessoa, milady. — Ele sorriu levantando-se e saindo do quarto, e levou questão de segundos para duas servas adentrarem ao ambiente.

— Prepararemos seu banho, vossa alteza. — Uma delas curvou-se em reverência.

Não demorou muito, logo elas estavam de volta.

— Já está tudo pronto para vosso banho, vossa majestade. — A mulata abaixou a cabeça.

[...]

Após terminar de banhar-se, as duas ainda encontravam-se no quarto, aguardando a futura rainha para ajudar-lhe a se vestir. Josefina virou-se para frente, quando uma delas passou as anáguas por cima de seu pescoço, fazendo-as deslizar até sua cintura, foram uma, duas, três, no total, haviam umas 7 anáguas dando volume.

 Posteriormente, veio o corsert, apertado, quase sufocando-lhe, mas… o que poderia fazer? Não lhe havia escolhas. Após o vestido ser passado pela cabeça da mesma, a princesa virou-se de costas, dando melhor acesso à fileira de botões na traseira do vestido. E por fim, e não menos importante, claro,  haviam os apetrechos.

Como era uma rotina de seu costume, ela sentou-se, tendo seus sapatos calçados, e duas luvas sendo postas em cada uma de suas mãos, respirou fundo, dois brincos brilhantes foram-lhe postos realçando seu rosto alvo.

— A maquiagem, princesa, creio que precisará — sugeriu uma delas.

— Basta — falou exausta por ter que encarar esse procedimento todo santo dia. — Já estás mais que o suficiente.

Elas assentiram.

— Vosmicê precisa de algo? — A criada indagou, e a princesa negou com a cabeça.

— Podem ir — respondeu e elas se retiraram.

Não demorou muito para ouvir um limpar de garganta, fazendo-a virar-se em rumo ao barulho, encontrando de tal maneira com  Taehyung.

— Vi que o rei resolveu-lhe visitar-lhe. — Seu sangue gelou.

— Sim...

O sorriso dele fez-se presente.

— Vi também que a expressão que ele carregava não era uma das melhores. — Ele caminhou em sua direção, sua bota de belica quicava ecoando cada passo que lhe era deferido, prontamente pegando na mão da pequena aristocrata e puxando-lhe para perto de si.

Ele mirou o rosto de Josefina, brevemente abaixando seu olhar para seu colo, sua testa franziu-se.

— Creio que estás a me esconder algo. — Sua voz era fria.

A mais nova engoliu seco. Ele suspirou, abaixando a vestimenta que tampava o seu seio, retirando qualquer dúvida que pairava sobre sua cabeça.

— Quem o fez? — Sua mão que a segurava, soltou-lhe rapidamente. — Eu não perguntarei novamente.

— Não aconteceu nada demais — murmurou ela, temendo sua reação.

— Nada demais? — questionou incrédulo. — Isso se chama nada demais? Olhe pro seu pescoço. Ou melhor, olhe pra si própria.



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