História Paradise - Magcon is over

JADE

- Eu vou cortar o pinto do Gilinsky fora - Lívia se jogou na cadeira ao meu lado com uma expressão preocupada - Eu juro que vou.

Depois de sair do hospital, passar na minha casa e ver minha mãe dar o maior chilique da história por causa dos meus machucados, eu tinha que conversar com alguém que não fosse o Jack. Conversar com a Lívia significou invadir a casa dos dez garotos que eu menos gostava no mundo e minha cabeça revirava só de pensar que eu os encontraria em breve.

- Foram só 18 horas, Livs. Além disso, eu sobrevivi.

- Sobreviveu bosta. - revirou olhos olhos, enquanto me examinava de cima à baixo. - Eu nem sabia que você tava na boate, se não tinha ficado de olho em você.

- Eu não preciso de outra babá.

- Claro, até porque o vagabundo do Gilinsky faz um trabalho incrível. - ela rolou os olhos de novo, me fazendo achar que aquilo tinha virado uma mania que ela pegou de mim. - Achei que quem cuidasse de vocês fosse o Johnson.

- E era. Ele deu o maior chilique da história porque o Jack e o Mendes não contaram para ninguém que eu tava no hospital.

- Eu teria ajudado a cortar o pinto dos dois fora, mas ninguém me chamou. - ela disse, enfatizando o 'ninguém'.

- É sério, Livs. Depois de ontem, chega dessa minha vida de puta.

- Eu te entendo. Eu nunca resistiria ao Shawn, Chris e Gilinsky, você é só humana.

- Eu quase morri! - falei rolando os olhos, enquanto pegava um pedaço de bolo na bancada da cozinha. - Nunca mais pego nenhum deles. Aliás, essa minha vida de ser mais puta que a Melanie acaba aqui.

Lívia soltou a gargalhada mais alta que eu já escutei na minha vida, como se esperasse que eu risse com ela, mas eu estava falando sério dessa vez.

- Você só pode estar brincando. - Lívia riu de novo, jogando a cabeça para trás e pegando um pedaço da calda do meu bolo com o dedo - Você sabe que não conseguiria nem se tentasse.

- Tá duvidando da minha capacidade de não beijar nenhum deles?

- Tô duvidando da sua capacidade de não beijar o Gilinsky.

- A gente voltou ao que era antes... Quer dizer, ao que éramos antes disso tudo. A gente é só amigo.

- Vocês decidiram isso juntos?

- Mais ou menos. - disse dando de ombros.

- But friends just sleep in another bed and friends don't treat him like you do. - Lívia cantarolou alto a letra de uma das minhas músicas preferidas, mudando a letra para que se encaixasse na situação. Dei uma cotovelada na sua barriga antes de começar a rir - Well, I know that there's a limit to everything, but his friends won't love him like you.

- Já que você é tão boa assim cantando, a gente devia montar uma banda, amorzinho. Quem sabe você não compõe alguma coisa pro Nash e canta em rede nacional como nosso primeiro single.

- Eu não sou tão boa quanto você, babe. - ela disse e mandou um beijo no ar - Por falar nisso, acho que aquele seu sonho foi um sinal.

- Sinal de quê?

- Sinal de que você tem que parar de ser idiota e começar a cantar. Ganhar dinheiro com isso, ficar rica, abandonar a faculdade para cantar e essas coisas.

- Quanto maior o sonho, maior a queda, Young.

- Não quando você tem uma voz maravilhosa.

- Você nunca me ouviu cantando.

- Mas o Gilinsky já e eu soube que ele é exigente. - eu comecei a rir e ela me deu uma tapa no braço - É sério, ele disse que a voz da Ariana Grande era mais ou menos e a sua incrível. Você faz ideia do que é isso? Não é só amor não, amigos.

- O que é amor? - Gilinsky chegou perguntando e se sentou ao lado da Lívia.

- O que você sente pela Jade. - Nash chegou, se sentando ao meu lado e fazendo um high five estranho com a Lívia. Jack e eu rimos, mas antes que eu pudesse responder qualquer coisa, ele continuou - Vocês já estão prontas para hoje?

- Achei que a gente ia ver a Sky. - Livs disse.

- Não, a gente vai ver a Maria. - falei, como se fosse óbvio. - A Sky nem mora nesse estado.

- Mas ela tá aqui e ela quer me conhecer então todo mundo vai ir ver ela e andar de cavalo. - Lívia disse sorrindo de lado.

- Por quê todo mundo decidiu vir para Omaha?

- Omaha é um ótimo lugar para passar o feriado - Hayes disse entrando na cozinha e piscando para mim e para Lívia ao mesmo tempo - As meninas daqui são as melhores.

Livs e eu reviramos os olhos ao mesmo tempo, fazendo com que eles começassem a rir.

- Ainda bem que eu sou do Brasil então. - Livs disse e nós rimos - Mas então, o que nós vamos fazer hoje? De verdade?

- Nós vamos ver a Sky. - Nash disse.

- E nós vamos ver a Maria. - Jack completou.

- O resto é surpresa. - Johnson disse entrando na cozinha acompanhado do resto dos meninos, todos eles nos encaravam com uma expressão diferente no rosto. 

Olhei para Jack, esperando qualquer tipo de dica com relação à surpresa, mas tudo o que eu recebi de volta foi um sorriso amarelo. 

Seja lá qual for essa surpresa, eu não estou com um bom pressentimento.

(...)

Eu estava em casa me arrumando quando Jack apareceu todo vestido em um vans preto, uma calça jeans preta e uma regata branca, o cheiro do seu perfume inundou meu quarto quando ele meu entregou uma camiseta tie-dye - que eu apostava ser uma das do Caniff - e disse que era minha obrigação hoje vestir aquilo.

- Eu não vou vestir isso. - disse enquanto terminava de me maquiar. Me virei para encará-lo e percebi que seu boné ainda continuava na sua cabeça. - A não ser que você me entregue seu boné.

- Qual é, Jade...

Ele tirou o boné da cabeça e o analisava em sua mão quando escutamos a campainha tocar. Eu calcei meus vans com pressa enquanto Jack me atirava a camiseta e eu tive que tirar minha blusa favorita para vestir aquela coisa horrível.

- Você ainda me paga. - falei enquanto tirava o boné das mãos dele e saía correndo para porta, antes que ele pensasse em tomar de mim de volta.

Eu me assustei quando abri a porta de casa e dei de cara com a maior limousine que eu já vi na vida. É claro que eu já tinha andado em outras antes, mas aquilo era enorme.

- Por quê você não me avisou que eu tinha que vir arrumada, seu vagabundo?

- Porque você não precisa, amorzinho. - Jack piscou para mim, abrindo a porta daquela coisa enorme. - De que outro jeito você acha que caberia todo mundo?

Ele tinha razão.

Eu entrei e dei de cara com Cameron, Nash, Hayes, Carter, Matthew, Aaron, Shawn, Mahagony, Jacob e Taylor. Além da Jessie, Lívia, Johnson e Sammy. O mundo parecia acabar enquanto eu cumprimentava essa imensidão de gente. Até que eu parei num vulto loiro jogado no colo do Cameron.

- Quem é você? - a garota loira me perguntou. Ela parecia ter uns seis anos de idade e sinceramente, ela não se parecia com nenhuma daquelas pessoas.

- Jade.

- Ahh, você é a menina que meu irmão odiava.

- Quem é seu irmão?

- O Nash. Mas ele não odeia você mais. Era só porque ele te queria mas você não queria ele. E como foi que você pode não querer meu irmão? Ele é tão lindo! Não tão lindo quanto o Hayes ou o Will, mas ele ainda é lindo. Mas não importa porque ele me disse que agora ele quer a Lívia e ele vai pedir ela em...

- Skyllynn Floyd! - Nash disse do banco em que ele estava - Vem sentar aqui comigo.

- Mas eu só tava contando...

- Ela não quer saber.

- Ela quer saber sim. Você não quer saber? - ela disse com os olhos brilhando e se jogou no meu colo.

Eu fiquei sem jeito, eu nunca peguei em uma criança antes. Nem a Maria.

- E-eu...

- Ela não quer saber da minha vida amorosa, Sky. Ela é a melhor amiga da Lívia.

- Ah, entendi. Você não quer que ela conte para Lívia que você está apaixonado.

Os meninos começaram a rir e não sei quem ficou mais vermelho. Nash estava igual a um pimentão e Lívia tinha o rosto mais rosa que a sua blusa tie-dye, que por sinal, era idêntica à minha.

- Acho que o sentimento é recíproco, Sky.

- Que nojinho. - Sky disse fazendo uma careta - É por isso que eu prefiro cavalos.

Os meninos começaram a brincar de novo e Sky saiu do meu colo para ir gravar um vine com o Cameron. Todos eles tinham um celular na mão e todos eles estavam gravando um vídeo juntos. Todos eles riam, faziam piadas e até me incluíam em algumas delas.

- Você já pode admitir. - Gilinsky disse, sussurrando no meu ouvido para que só eu escutasse.

- Admitir o quê?

- Que é legal sair com eles quando eles não estão dando em cima de você o tempo todo.

- Eu nunca vou...

- Jade, você tem twitter? - Shawn me perguntou, interrompendo minha conversa com o Gilinsky - As fãs já te conhecem, mas você acabou saindo na maioria das fotos e vídeos que a gente tirou hoje e elas querem seu twitter de todo jeito. Aliás, todas as suas redes sociais.

- Eu não tenho.

- Como assim? - Shawn me encarou - Você vive no mundo das cavernas por quanto tempo?

- Eu não vivo...

- Me dá seu celular - pediu.

- Para quê?

- Me dá seu celular agora. - ele quase gritou dessa vez e eu entreguei, com medo dele começar um chilique.

O observei mexer no meu celular por longos minutos, até me entregar de volta.

- GENTE - Shawn gritou por meio segundo, fazendo com que todo mundo parasse o que estava fazendo e o encarasse - A Jade finalmente saiu da idade da pedra e decidiu entrar no twitter, vine, facebook e instagram. Vocês podem começar a seguir ela agora.

Meu celular começou a apitar e eu comecei a receber milhares de notificações de redes sociais que eu nem sabia olhar.

- Também tomei a liberdade de postar umas fotos que eu achei na sua galeria e algumas coisas no twitter.

"Hacked by Shawn..." e uma foto dele fazendo bico era a minha primeira postagem no twitter. Seguida por uma foto que pegava todo mundo na limousine, com a legenda "going to see these guys live for the first time".

Quase todos os meninos começaram a me seguir e me mandaram mention. Eu mal conseguia responder tudo enquanto as notificações chegavam. Mas a única coisa que eu conseguia pensar era: eu estava mesmo indo ver um show da Magcon?

- Só um conselho - Gilinsky falou baixinho - Desliga suas notificações. Você não vai aguentar as coisas que chegam a cada segundo.

Entreguei meu celular para ele, como se esperasse que ele fizesse isso para mim. Mas tudo o que ele fez foi tirar uma foto de si mesmo e postar "Hacked by the one and only".

- Você tá mesmo me levando para um show da Magcon?

- Não finja que você não está adorando.

(...)

Passamos na casa da Maria, só para observar ela surtar por cada mísera alma dentro daquela limousine e então finalmente chegamos no local do show. Era enorme.

Os meninos fizeram um meet primeiro, aonde permitiram que a gente ficasse. Eu fiquei ao lado da Lívia o tempo todo e nos colocaram de babá da Sky e da Maria, o que era ainda mais difícil porque eu acabei descobrindo que a Sky também era famosa e cada menina que passava por nós queria tirar uma foto com ela.

Para piorar ainda mais a situação, várias meninas pediram para tirar foto da Maria porque o Gilinsky e o Johnson postavam várias fotos dela no twitter. Primeiro eu fiquei com medo, depois eu vi a Maria me olhar com aqueles olhos verdes e com aquela cara de "você não manda em mim" e se jogar no braço de cada uma daquelas meninas.

Eu me sentei no chão enquanto tudo acontecia, até o Gilinsky vir e me puxar para um canto.

- Eu preciso conversar com você. - ele tinha aquele sorriso cafajeste no rosto.

- Sobre?

- Só vem comigo.

Nós andamos por uma fileira de meninas. Jack segurava a minha mão e eu sabia que elas comentavam, apesar de não poder escutar a maioria das coisas que elas falavam. Algumas pediram para tirar foto comigo. Eu achei a coisa mais estranha do universo, mas pela primeira vez eu fui educada.

Jack riu de mim e fez graça na frente das meninas, mas eu nem me importei. Nós conversamos por um tempo, até que Jack pediu licença e disse que nós tínhamos algo importante para resolver. 

Nós saímos da sala do meet e entramos em um corredor enorme, cheio de salas. Jack me fez atravessá-lo em silêncio, enquanto eu imaginava o que aconteceria agora. No final do corredor, tinha uma porta marrom.

- Primeiro as damas. - Jack disse abrindo a porta com uma chave estranha que ele acabara de tirar do bolso.

Eu entrei sem saber o que esperar e minhas pernas tremeram em expectativa. Um pouco pelo medo e um pouco porque eu sabia o que aconteceria agora e não saberia se conseguiria resistir. Não de novo.

- O armário de limpeza? - falei enquanto procurava inutilmente o interruptor de luz. - Você já foi mais criativo. Sabe, sem esse lance de repetir o lugar.

- Eu te disse que não iria mais tentar nada, Jad. - ele disse se aproximando de mim, fazendo com que eu ficasse presa ao apoiar os dois braços na parede, me deixando no meio dele. Sua respiração descompassada estava a centímetros do meu rosto e eu podia sentir seu hálito de menta.

- O que é que você está fazendo agora então, amorzinho?

- Vim te dar os parabéns. E dizer que estou orgulhoso de você. - Jack sorriu, me fazendo lembrar o menino que ele era há alguns anos - Você está me saindo melhor que a encomenda, Armstrong.

- Por quê?

- Pela primeira vez na vida você foi educada com os meus amigos. Você foi legal com a Sky e olha que aquela menina só gosta do Cameron. Você riu com eles e não quis bater neles nenhuma vez. Você até deixou os ciúmes de lado e tirou foto com as nossas fãs.

Eu comecei a rir.

- Eu nunca tive ciúmes delas, meu amor.

- Eu sei. Você está mudando, Armstrong.

- Você queria que eu fosse mal educada e mandasse todo mundo ir se foder?

- Não... Eu só estava pensando. Se isso for verdade, se essa for uma nova Jade que está surgindo do além, talvez eu tenha alguma c... - ele fez uma pausa e balançou a cabeça, parando para me encarar nos olhos - Eu tô achando aqui tão quente.

Ele mordeu os lábios.

- Talvez você possa me ajudar com isso, Jad.

- Eu conheço esse truque - falei com as mãos na bainha da sua regata - Você quer me induzir a agarrar você. É um jogo sujo, Gilinsky. - minhas mãos voaram por debaixo da regata e as mãos de Jack saíram da parede para agarrar minha cintura com força - Você joga bem sujo. - tirei a sua regata e a joguei para longe. - Melhorou? - disse enquanto arranhava seu abdômen devagar, subindo a unha até a sua nuca.

- Não faz isso, Jade, 

- Eu só estava tentando aliviar o seu calor tirando a sua camisa. - sussurrei com a boca no seu pescoço, fazendo os pelos dali se arrepiarem - Mas existem outras coisas que podemos fazer caso você queira aliviar ainda mais. - minhas mãos brincavam com os cabelos da sua nuca e e Gilinsky desceu uma de suas mãos até a minha bunda, a apertando com força. - Eu estava querendo dizer aliviar o seu calor, meu amor. Você ainda está com calor? 

Minhas mãos estavam no zíper de sua calça jeans agora, mas ele me impediu.

Ele desceu uma das mãos para a minha coxa interna, me prensando ainda mais contra a parede, fazendo a minha intimidade pulsar. Gilinsky subiu sua mão um pouco mais, encostando nela. 

- Acho que eu não sou o único a sentir calor.

Eu não aguentei mais e o beijei com força. Minhas mãos voaram para o seu cabelo, o puxando de leve enquanto ele apertava a minha bunda com força. Jack me prensava na parede com ainda mais força e desceu a mão para os meus seios.

- Eu odeio ver você de roupa. - sussurrou, cortando o beijo por meio segundo para finalmente tirar a minha camiseta.

Eu estava de shorts e sutiã quando senti suas mãos frias nas minhas costas e meu sutiã cair para os meus pés. O toque dele era forte e bruto, suas mãos me apertavam com força, como se não quisessem mais me soltar e ele parou de me beijar para começar a distribuir beijos pelo meu pescoço, até parar nos meus seios.

Jack chupava com força e eu sabia que ele deixaria marcas. Mas aquela sensação era boa demais para ligar para qualquer coisa ou qualquer marca que ele fosse deixar. Os espasmos que ele causava em mim era a melhor sensação do mundo.

Eu desci as mãos para sua calça, abrindo o zíper e ele me ajudou a me livrar dela, ficando só de cueca box e deixando evidente a sua ereção. Eu sorri com aquilo e passei a mão por cima, fazendo Jack agarrar meu cabelo com força.

Sua testa encostou na minha e ele disse que odiava ficar em desvantagem.

No segundo seguinte, eu estava completamente nua e sua mão invadiu minha intimidade, incentivando meu clitóris e me fazendo soltar gemidos de prazer. Ele enfiou dois dedos em mim e começou a fazer movimentos leves e torturantes.

Eu estava indo a loucura e aquilo estava me matando.

- Jack... Vai mais rápido.

- Sempre tão apertada... Sempre tão molhadinha. - ele fez uma pausa, deixando seus movimentos ainda mais lentos - E sabe o que é melhor? Isso tudo é só para mim.

- Vai. Mais. Rápido. - falei com dificuldade.

- Se você admitir.

- Se eu admitir o quê?

- Que você é minha.

Ele colocou um terceiro dedo e começou com os movimentos circulares. Ele aumentou a velocidade um pouco, só para diminuir depois, me fazendo revirar os olhos de prazer e raiva.

- Eu sou, Jack.

- Você é o quê? - ele disse com a boca no meu pescoço.

- Eu sou sua.

Jack sorriu para mim e começou a me beijar de novo, enquanto ele finalmente acelerava seus movimentos. Meus gemidos eram abafados pelo beijo, mas era quase impossível. Finquei a unha nas suas costas com força, sabendo que eu ia gozar.

Ele me encarou quando eu o fiz, só para me olhar com aquele sorriso cafajeste. Ele passou os dedos na minha intimidade de novo e colocando-os na boca para sentir o meu gosto. Ele passou por uma segunda vez, e colocou-os na minha boca.

O encarei por meio segundo e ele arqueou as sobrancelhas. 

- Odeio ver você de roupa. - falei ao encarar a cueca box preta, imitando o jeito como ele falou comigo há alguns minutos - É tão desnecessário.

A desci para baixo e Jack terminou de tirar por entre as suas pernas. Me ajoelhei, segurando seu membro com as duas mãos e fazendo movimentos de vai e vem lentos. Fiquei nessa por um tempo até que decidi o abocanhar direito e fazer movimentos com a língua, enquanto as minhas mãos cuidavam da base.

Jack agarrava minha cabeça com força, me guiando para onde eram seus pontos fracos. Como se aquilo fosse realmente necessário. 

Seu pau pulsava e eu sabia que não iria demorar muito mais e resolvi fazer os movimentos ainda mais rápidos. Jack gemia alto e dessa vez não havia nenhum beijo para poder abafar a situação.

- Jade... Para.

- Por quê?

- Porque eu não quero parar aqui.

Ele tirou a mão do meu cabelo e me ajudou a levantar, enquanto procurava alguma coisa com o olhar.

- A sua calça para pegar a camisinha? - perguntei e ele apenas assentiu - Você não vai achar nada nesse escuro, Jack. E a demora é brochante. - falei enquanto pegava meu short que estava mais perto e tirava de lá o preservativo.

- Desde quando você passou a andar com isso?

- Desde que você decidiu me atacar em armários.

- Bem pensado.

Jack riu e abriu a camisinha, colocando-a em seguida. 

Ele me chamou com o olhar e eu me aproximei dele. Ele tirou meu cabelo do rosto primeiro e começou a beijar meu pescoço, enquanto uma de suas mãos ainda estava na minha bunda. Ele olhou para mim antes de me penetrar pela primeira vez e começou a fazer movimentos lentos, que logo passaram a ser estocadas fortes. 

Eu rebolava em seu pau e nós nos beijávamos com força para abafar os gemidos. 

Jack tinha acabado de alcançar meu ponto g e eu não conseguia mais me controlar, os gritos que saiam da minha boca eram praticamente incontroláveis e tenho quase certeza que as costas de Jack estão sangrando com as minhas marcas.

Jack acelerou ainda mais ou movimentos e eu me mexi com mais rapidez e agilidade. Nossas respirações estavam descompassadas e não demorou nem meio minuto daquele jeito para que os dois gozássemos.

- Eu não acredito que fizemos isso no armário do zelador.

- Não é um zelador, é o Harry. 

- Quanta diferença. - ri enquanto vestia a minha roupa - Você acha que alguém vai reparar que a gente acabou de transar?

Jack me encarou por meio segundo e ajeitou meu cabelo, deu um beijo na minha testa, e foi descendo os beijos pelo meu nariz, bochechas e finalmente para a minha boca.

- Você tá fedendo sexo.

- Você também, amorzinho. - falei enquanto tentava inutilmente desamassar a minha blusa - Dá próxima vez, seja mais criativo na suas fantasias sexuais.

- Já está pensando em outro lugar?

- Não, estou te induzindo a pensar em outro lugar. Uma praia, piscina, cozinha, zoológico, camarim do show do Justin Bieber... Use a sua imaginação.

(...)

- Você me deve dez pratas. - Livs disse enquanto eu me apressava a ficar do seu lado. Os meninos tinham acabado de entrar no palco - Você tá fedendo a sexo.

- O quê? Claro que não.

- Eu e os meninos escutamos os gritos. - ela começou a rir e eu comecei a ficar vermelha - Não adianta ficar com vergonha agora, queridinha. Eu sei que você não teve vergonha nenhuma quando o Gilinsky tava fodendo você.

- Dá para você calar a boca? Eu quero ouvir o show.

Livs riu e então paramos para encarar os meninos. A Lox assumiu seu lugar de Dj, enquanto os meninos faziam gracinha em cima do palco. Jack cantou uma música com o Shawn, depois Shawn se apresentou sozinho e depois os Jacks cantaram mais algumas músicas. Eles fizeram batalha de dança e interagiam com as fãs o tempo todo. Era engraçado e bonito.

Por fim, chegou a hora do show em que se respondem as perguntas dos fãs.

- @dallasgirl pergunta: qual de vocês está namorando? - Lox leu a pergunta e Cameron levantou a mão.

- Tudo bem, nós sabemos que não é só você mas vamos continuar - Hayes disse depois de ninguém mais ter levantado a mão - @griereyes pergunta: Por quê vocês não podem ser bonitos e legais como o Hayes?

- Essa pergunta nem existe, pirralho. - Nash revirou os olhos - @tidesftdallas pergunta: É verdade que esse é o último show?

Os meninos se entreolharam com uma expressão estranha, como se não soubessem que aquilo aconteceria. Eu olhei para Lívia, para ver se ela entendia alguma coisa mas sua expressão era tão confusa quanto a minha.

- Vocês são melhores que o FBI hein - Johnson riu e depois olhou pro chão - Eu não sei como falar isso para vocês.

- É nosso último show, último meet juntos. Cada um vai se separar e fazer uma coisa diferente. Shawn tem um contrato e vai gravar um cd, Nash e eu temos um filme, Jack and Jack vão gravar várias músicas sozinhos e fazer vários shows, sair em carreira solo, e o resto... Cada um vai fazer uma turnê diferente e seguir seu caminho depois de hoje. A maioria de nós vai se mudar para Los Angeles para seguir os sonhos. Sim, a Magcon acaba hoje. - Cameron falou tudo de uma vez, sem fazer uma pausa para respirar e eu tentava entender como tudo aquilo tinha acontecido e eu não sabia nem da metade - Mas Magcon é só um nome, gente. O que nos une é maior do que uma turnê. Nós somos uma família.

- E você não pode simplesmente destruir uma família. - Taylor completou - Vamos estar aqui para vocês sempre. 

- Eu não acredito que vai ser o último show. - Lívia disse com os olhos marejados - Esse foi o primeiro show que eu fui!

O olhei pro Jack, com uma vontade absurda de o matar por ter escondido aquilo de mim por tanto tempo. Eles iam abandonar a faculdade. Eles iam para Los Angeles! 

- Eu odeio você. - sussurrei baixo, para que ele conseguisse entender lendo meus lábios.

- Não vai ser como se tudo tivesse acabado de verdade... A gente ainda vai se ver em Los Angeles o tempo todo. - Matthew disse.

- Vocês vão abandonar a faculdade? - uma das meninas gritou as palavras que estavam na ponta da minha língua.

- San Diego para Los Angeles, não é tão longe. - Nash respondeu, dando de ombros. - Mas sim, por enquanto, todos nós vamos investir na carreira e abandonar a faculdade.

Olhei pro Jack de novo, ele tinha a cabeça abaixada e não me encarava de volta. Eu não consigo acreditar que aquilo estava acontecendo. Eu ia ser abandonada. 

Jack finalmente levantou a cabeça e olhou para onde eu estava. Seus olhos estavam vermelhos, provavelmente o de todos os meninos estavam. Eles continuariam se vendo o tempo todo. Eles fariam mais shows, eles viveriam a vida que sempre quiseram viver. Não existe motivo para aquele drama todo.

A não ser que você seja eu e seu melhor amigo, quer dizer, seus dois melhores amigos estejam te abandonando para ir para Los Angeles.

Desde que os vídeos começaram, eu sempre soube que esse dia chegaria. Mas a dor que invadia meu peito era maior do que qualquer coisa agora.

- Eu odeio muito você. - sussurrei de novo enquanto ele ainda olhava para mim e saí dali o mais rápido que eu consegui.