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História Paradise - One, two, THREE drink.


Escrita por: rafamazing

Notas do Autor


SEIS FAVORITOS
EU NUNCA TIVE TANTOS FAVORITOS ASSIM KSKKKKKSDNJFKBAKBSDF
TANKS PEOPLE
I'M SO FETCH
(leiam as notas finais)

Capítulo 3 - One, two, THREE drink.


Fanfic / Fanfiction Paradise - One, two, THREE drink.

— Marie e Joey Helmholtz, meu pais. Se conheceram na faculdade de química, na década de 90. Alguns dizem que foi amor à primeira vista, outros, que demorou para Joey conquistar de vez o coração de Marie. De qualquer forma, os dois de formaram, namoraram, enriqueceram com suas pesquisas, e após alguns anos, se casaram finalmente. Após muito planejamento, Marie engravidou e deu origem à tão sonhada Catherine, a filha perfeita. Loira, meiga, calma e gentil desde pequena, Cat sempre foi um exemplo para as outras crianças. A família estava completa. Tudo se encaixou e tudo estava perfeito. Porém, quando menos se esperava, taram! Eu, Elizabeth Helmholtz nasci. Ao contrário da minha irmã, eu era uma menina travessa, bagunceira e inquieta. Brigas entre mim e minha irmã se tornaram frequentes, e uma rixa entre nós duas foi cerrada. A infância inteira ouvi frases como "Por que você não é mais como a Cat?" ou "Por que você não fica comportada que nem uma mocinha?" Isso me irritava mui-to, mas eu simplesmente ignorava e continuava a me comportar como eu achasse melhor. Porém, com o tempo, mais especificamente com a chegada da puberdade, os abraços foram tomando o lugar dos chutes, e a agressividade foi substituída pela calmaria. Aos 16 anos, para deixar marcado que mudei, cortei o cabelo no ombro e platinei, deixado do jeito que eu sempre quis. Aprendi que violência e brigas não mudam nem ajudam em nad…

— Ta pera, do nada, você pegou e ficou super calma, e é isso aí? 

— Cala a boca que eu estou contando a história, porra 

— Calmaria, sei…

— ME DEIXEM CONTINUAAAR. OK? OK. Enfim, então ao mesmo tempo que eu estava me redescobrindo, a santa anjinha Cat também estava e adivinha? Os papéis da família se inverteram. Cat depois dos 16 se tornou uma menina extremamente rebelde e imprópria, chegando a faltar uma semana inteira na escola, voltar só três horas da manhã todo dia e respondendo rispidamente tudo que minha mãe e meu pai falavam com ela. Seu estereótipo de "perfeitinha" foi jogado no lixo, e no lugar um semblante de revolta e rebeldia tomou lugar. Essa etapa de vida dela não foi fácil. Mas enfim, são fases da vida, são complicadas, mas são necessárias. Com o tempo você amadurece e aprende que a vida não é tão difícil assim, e você pode se comportar do jeito que quiser sem se importar com o que os outros dizem. Com o tempo a Cat deixou de ser uma rebelde sem noção, mas ela ainda continua extrovertida. E agora, graças aos céus, Cat aquietou o cu com o Jack, e não é mais tão rebelde assim, e atualmente, nós duas nos encontramos em um estado normal da nossa existência. Eu acho. Bom, acho que é isso. Eis a minha história. — Eu ri, percebendo o ponto que tínhamos chego apenas por Ashton me pedir para eu falar mais sobre mim.

— Eu ainda não acredito que a Cat, a simpática Cat, era uma revolta desse jeito! — Disse Luke, indignado, enquanto dirigia em direção à um lugar que os meninos diziam "ser surpresa".

— Pois é, o seu irmão é que nem um analgésico para ela sei lá. Acho que eles dois tem futuro juntos. — Respondi sincera.

— Hum… falando nesse assunto — continuou Calum, e você? E os seus rolos?

— Nossa, que direto, ok — respondi rindo — Já fiquei com uns garotos, mas nada sério, sei lá, nunca encontrei alguém especial mesmo, ou algo do tipo. E vocês hum? Vocês têm cara de serem pegadores!

— Nós??? — Perguntaram todos em uníssono, rindo.

— Sim, vocês são, não acredito que vou falar isso maaas — fiquei um pouco tímida — vocês são até que bonitinhos vai. Não sou só eu que devo ter percebido isso!

Depois de darem altas risadas e me deixarem sem graça, os meninos começaram a contar as fofocas uns dos outros, o engraçado, é que ninguém contava as suas histórias, só as dos outros meninos, para deixar o amigo constrangido. 

Depois de muitas risadas e revelações, descobri que Calum já teve três namoradas, mas nenhuma deu certo, Mike está querendo ficar com uma menina da escola dele, Ashton namora uma tal de Emma e Luke nunca namorou, mas segundo os meninos ele era o que mais pegava as meninas nas festas. 

— É, você tem cara de que pega mais meninas mesmo — soltei no ar, sem querer. Quando percebi o que eu tinha dito, já era tarde demais.

— Ah, é??? — Ele falou curioso, olhando para trás e rindo. — Porquê??

— Ah, sei lá… você… sei lá. — Respondi. Eu não iria confessar o que eu achava bonito nele. Obviamente.

— Vai, fala, eu quero saber! — Ele disse com um sorriso no rosto, como se já soubesse o que eu iria dizer. Meu coração começou a acelerar, e eu não sabia o que fazer. Olhei em volta, à procura de alguma coisa para me tirar daquela situação, mas não obtive resultados. Quando ia começar a dar uma desculpa esfarrapada, ouvi Michael falar:

— Chegamos, gente! — Ele disse, enquanto olhava para mim e dava uma piscadela. Falei "obrigada" com os lábios para ele, que só assentiu, rindo.

Salva pelo gongo.

Quando saí do carro e olhei em volta, não consegui evitar de abrir a boca. Aquela praia era simplesmente maravilhosa. A areia sob nossos pés era branca e fina, a água cristalina, e várias árvores rodeavam-nos. Bêbada pela maresia, deixei escapar, quase num sussurro:

- Nossa, esse lugar é lindo!

- Sabia que você ia gostar. - Ouvi um dos meninos dizer, mas estava tão abismada com a paisagem que não consegui ver quem era.

Como se tivéssemos marcado antes, todos se olharam no mesmo instante e começaram a tirar as roupas, apressadamente. Os meninos ficaram só de shorts, e eu só de biquíni, e seguimos correndo que nem tontos para o mar.

Pulamos sem pensar entre as ondas frias, fazendo eu me arrepiar involuntariamente. Quando já estávamos à uma distância suficiente da areia, com a água batendo no nosso peito, paramos de nadar e começamos uma guerrinha de jogar água.

Quando Michael estava quase se afogando nós paramos, para que nada tomasse proporções maiores, se é que você me entende. Morte e tal. Nem um pouco leve.

- Você está bem Michael? - Perguntei, preocupada.

-Sim, Effy, foi só uma engasgadinha - ele respondeu, ainda tossindo em meio às palavras.

- Engasgadinha my ass. Você quase se afogou. Nunca mais vou fazer essas brincadeiras - respondi arrependida, ao contrário do resto dos meninos, que pareciam estar achando uma graça imensa tudo aquilo.

- Ok, ok, ele sobrevive. Ele é um homem, Effy, homens sobrevivem a engasgadinhas. Mudando de assunto, estou morrendo de frio, gente, vamos voltar para areia? - contra-argumentou Ashton.

- Você sobrevive. Você é um homem, Ashton, homens sobrevivem ao frio. - Disse Calum, com um sorriso sarcástico no rosto.

Não me aguentei e comecei a rir, aliás, gargalhar super alto, trazendo os meninos comigo, e em menos de um minuto estávamos todos rindo da situação.

- Você mereceu, vai, Ashton! Calum você é demais - bati na mão de Calum, que estava rindo.

Mesmo tirando sarro de Ash, todo mundo estava mesmo tremendo de frio, e juntos voltamos para a areia, onde sentamos no chão e ficamos observado a vista. Esse verão estava realmente superando minhas expectativas. Talvez esteja sendo até melhor do que os outros, em que eu passei só tirando leite das vacas da vovó Jones na fazenda, e andando à cavalo. Não que eu não gostasse, mas isso tudo era muito melhor. Além do mais, os meninos são muito simpáticos. Sua companhia me agrada. Calum é tão divertido, junto com Ashton que é risonho e fofo. Já Michael fica mais na dele, mas sempre que pode tenta jogar alguma piada ou brincadeira no meio da conversa, arrancando a risada de todos. Mas Luke é o que mais me intriga. Por mais que ele fale e se divirta conosco, não consigo vê-lo por dentro, é como se ele escondesse algo, não se abrisse inteiramente. Suas respostas subjetivas, seu olhar, sua risada, diziam tantas coisas que eu tento decifrar, mas não consigo. Todo esse jogo de mistério dele meio que me atraia, e estava cada vez mais difícil de esconder. Eu precisava urgentemente camuflar isso, antes que ficasse evidente demais, ou alguém percebesse.

Foi quando, em meio aos meus pensamentos, senti um toque em minha mão, me virando e dando de cara com Luke, sorrindo, mostrando suas covinhas

- Vamos, nós já estamos indo embora.

Saí do meu transe e me levantei, andando em direção ao carro, que só estava esperando a minha presença para partir. Foi só então que me dei conta de que estava só de biquíni perto de quatro meninos, e que até agora eu não tinha sentido vergonha nenhuma disso. 

Até agora.

Coloquei minha blusa e meu short rapidamente, sentando no banco do carro em seguida. Agora era Ashton que iria dirigir, que estava com Michael ao seu lado. Atrás, Calum, eu (no meio) e Luke. Chegamos na casa em pouco tempo, junto com a pizza, o que veio bem a calhar, visto que estávamos mortos de fome. Comemos ferozmente e cada um foi fazer suas coisas. Do nada, me vi sozinha no sofá da sala, procurando algum canal interessante para assistir. O que estava sendo surpreendentemente difícil. Senti o espaço ao meu lado afundar e olhei para o lado, constatando que era minha irmã. Com um olhar suspeito no rosto. Quando não aguentava mais ver ela me olhando desde jeito, gritei para ela:

- O que você quer? - Ela começou a falar, mas parou, com receio. Me acalmei - Desembucha logo…

- Não é possível que foi só eu que notei… - ela disse, para ela mesma, visto que me olhava com um olhar divertido. Ai não. Daí não iria sair coisa boa. - Você viu o jeito que o irmão do Jack olha para você? - Sabia.

- Meu Deus, Cat. Não. Apenas, não. - Era óbvio que não. Quando Luke Hemmings iria sentir alguma coisa por mim? Olhei para cara dela com um tom de deboche, e me voltei novamente para a tv, esperando ter acabado com esse assunto.

- Ah, fala sério, ele até que é bonitinho, vai! - Ela completou, me olhando com uma cara de " Você não tem como duvidar disso".

- Catherine Helmholtz! Para de ficar reparando nos outros meninos que você já tem seu boy! - Respondi, rindo.

- Nossa mal vocês se aproximaram e você já está com ciúme dele… Calma, eu não vou roubar ele de você, não. Acho que ele não iria abrir mão de você, de qualquer forma. - Ela respondeu, claramente tentando me fazer ficar sem graça, e obtendo sucesso. - Nhommm, olha, ela está toda vermelhinha, que fofaaa - e dito isso ela começou a apertar as minhas bochechas, me fazendo ficar mais corada ainda, enquanto eu tentava acertar uns socos nela, rindo da situação. - Meus Deus! Elizabeth! - Ela cessou os movimentos e me olhou assustada.

- O que foi? Oque aconteceu? - Respondi, receosa.

- Você gosta dele! - Ela abriu um sorriso.

- Oque, é lógico que não, eu só acho ele bonitinho, e

- Você gosta dele! Você gosta dele! Lalalalalala! - Ela começou a cantar e gritar e cantarolar, dando pulinhos pela casa como uma criança de 5 fucking anos. E eu tentando alcançá-la desesperadamente, antes que alguém escutasse.

Quando a perseguição parou na cozinha, vi alguém entrando. E nós duas paramos, giramos devagar para trás e na porta da cozinha encontramos Luke. Suei frio.

- Você gosta dele quem? - Perguntou curioso, e eu só conseguia sentir muito ódio da minha irmã, que na maior cara de pau, começou a sair da cozinha.

- Pergunta para ela. Eu tenho meus compromissos gente, beijos. - Não, ela não teve a audácia de dizer que tinha "compromissos". E ainda mandou um beijinho. Era oficial: eu odiava ela.

- Não é ninguém que você conheça, ele é da escola. - Respondi mais calma, parecia que ele havia mesmo acreditado naquela desculpa. 

- Ah, entendi… você gosta mesmo dele? - Ele respondeu, um pouco decepcionado(?), não sei, talvez tenha sido só uma impressão.

- Bom, sim… não. - Respirei fundo - eu não sei. - Disse, e sentei no banco ao lado da mesa americana da cozinha, acompanhada por ele.

- Do jeito que você fica corada quando fala nele, sim você gosta dele. Um mistério já foi resolvido. - Ele disse rindo, e eu não fiz nada além de ficar mais constrangida. E comecei a rir, porque ele estava falando dele mesmo e não sabia. Era uma situação muito engraçada. - Ele é bonito pelo menos? - Comecei a rir.

- Ele é muito lindo. Você não tem noção. Só que dizem que ele pega um monte de meninas, não sei se ele vai trocar essa vida dos sonhos de qualquer garoto, por mim. - Respondi, dramática. Essa conversa estava ficando interessante.

- Se ele gosta mesmo de você ele vai te escolher. Qualquer um trocaria "essa vida dos sonhos", por alguém como você - ele deu um sorriso. Eu sorri também. E ficamos nos encarando.

Observava cada detalhe de seu rosto. Seus olhos azuis eram como o mar, eles mudavam de cor, de acordo com a maré, de acordo com seus sentimentos. Suas bochechas, cobertas por uma barba malfeita, o deixavam com um ar mais despojado. Sua boca aparentava ser desenhada, e aquele piercing no canto era tentador. Percebi que ele estava olhando para a minha boca e aos poucos nos aproximamos, fazendo com que o seu perfume impregnasse pelo ar. 

A cada centímetro mais perto eu sentia que seria mais difícil me afastar. Suas mãos tocaram as minhas, e um arrepio percorreu pelo meu corpo. Já sentia sua respiração contra a minha e nós dois ficamos um pouco mais ofegantes. Nossos lábios estavam quase se encostando, quando ouvi um barulho de alguém chegando. Dei um pulo para trás e saí rapidamente da cozinha, encontrando Ashton, que provavelmente deve ter feito o barulho. Passei por ele e subi as escadas. Entrei no quarto da minha irmã, que estava deitada na cama mexendo no celular (compromissos, sei) e sentei na cama. Ela ficou do meu lado e perguntou, vendo minha expressão confusa:

- O que foi? Aconteceu alguma coisa?

Dei uma risada nasalada, olhando para ela:

- Queria eu saber.


Notas Finais


Contando com essa eu tenho seis histórias aqui no spirit, e todas elas nunca passaram de dois favoritos, e essa teve SEIS PQP. Primeiramente, obrigada, segundamente, se vcs não tiverem nada para fazer podem ver minhas outras histórias. A mais comprida tem 4 capítulos, e eu não vou continuar nenhuma. KKKKKKKKK. Ok, dica de filme: Gatos, Fios-Dentais e Amassos. É MUITO BOM, e tem na Netflix. Dica de música: In Spite of All the Danger. Tem no Spotify. ATÉ O PRÓXIMO CAPÍTULO (se ele existir muahahahah)


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