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História Paraíso Perdido - Pós-Batalha.


Escrita por: DaniCattus

Notas do Autor


Sorry pela demora :(
Espero que gostem, boa leitura ^.^

Capítulo 25 - Pós-Batalha.


Mal acreditou quando a notícia veio: seu tio havia sido pego pelo Arcanjo e agora o trono do Inferno estava vazio. Todos estavam surpresos e preocupados com o que seria de agora para frente e ele sabia que muitas coisas cairiam sobre seus ombros.

Para início de conversa sempre buscou poder, mas isso por causa de seu irmão, o título de Príncipe do Inferno também foi algo dado por ser sobrinho de Obito e por ser quase tão poderoso quanto o mesmo. Se tornar o líder do Inferno não estava e nunca esteve em seus planos.

O pior é que nem Naruto estava ao seu lado naquele momento e sabia que os outros lhe aguardavam do lado de fora do seu quarto. Bufou irritado e partiu dali.

Estava agora diante á cabana abandonada. Para quebrar o efeito da proteção contra demônios que ele próprio havia feito, bastou um gesto de sua mão e os seus poderes se encarregaram do resto. A ripa de madeira que tinha parte do símbolo desenhado foi rachada.

Encontrou a garota no quarto, deitada sobre a cama, trajava um vestido vermelho que ele havia deixado ali antes mesmo de trazê-la àquele lugar. As duas esmeraldas estavam cerradas, embora soubesse que não estava dormindo. Ela abriu seus olhos verdes e levantou-se na mesma hora:

– Sasuke. –sibilou erguendo-se e abraçando-o pela cintura como se ele tivesse voltado de uma guerra e estivesse aliviada de vê-lo inteiro.

– O que há com você? –indagou estranhando o ato enquanto ainda era mantido no abraço.

– Nada só... –desvencilhou-se tentando ser o mais indiferente o possível.

– Aconteceu algo enquanto estive fora? –seus olhos lhe avaliavam cobrando algo que ela não podia revelar.

– Claro que não Sasuke. O que pode ter acontecido se eu estive trancada aqui o tempo todo? –disfarçou o máximo que pôde dando-lhe as costas.

– Humpf, não é o que me parece. –caminhou até ela trazendo seu rosto de volta á si.

– E desde quando me conhece ao ponto de saber se estou dizendo é realmente a verdade ou não? –rebateu ficando nervosa.

– Desde que és minha. –respondeu naquele seu tom sério habitual e de alguma forma, ela se sentiu reconfortada ao ouvir aquilo.

– E quanto á você? Aconteceu algo? –perguntou o mais natural que pôde olhando em seus olhos e lembrando-se das notícias que havia recebido de Itachi.

– Deveria ter acontecido? Ou por acaso aprendeu á ver coisas com aquela outra anja cega? –seu tom foi arrogante e ela se desvencilhou ficando de costas á ele.

– Não diga besteiras!

– Não vire as costas para mim anja. –puxou-a pela cintura, ainda era o jeito Sasuke de agir e falar, mas ela sabia que tinha algo diferente nele.

Sua linha de pensamento foi cortada quando o moreno tomou seus lábios em um beijo.

...

De volta ao Inferno, deparou-se com um grupo de demônios que lhe aguardava descontente:

– Eu não disse á vocês? O tio já era um maníaco, mas o sobrinho fica vagabundeando pela Terra ao invés de cumprir suas funções. É por isso que não devemos permitir que esse Príncipe assuma o comando. –um deles tomou a frente e despejou aquelas palavras com desdém.

– Em momento algum reivindiquei o trono de Obito, logo não me faz diferença se qualquer um de vocês assuma seu lugar. –respondeu e quando tentava passar foi impedido por outros dois demônios.

– E quanto aos irmãos que perdemos e tudo que aguentamos enquanto o idiota do seu tio mandava e desmandava nossas ações? –o mesmo de antes continuou.

– Se quiser pode reclamar com o próprio, peça ao mesmo Arcanjo que lhe tranque junto com Obito, assim poderá cobrá-lo por tudo isso. –propôs mal humorado.

– Uchiha, Uchiha... Alguém tem que acabar com essa sua pose. –disse em tom de ameaça.

– E quem seria esse alguém? Você? Não me faça rir. –Sasuke provocou permitindo que a coloração de seus olhos mudasse para o tom avermelhado, estava farto de toda aquela conversa sem sentido.

– Olhe só a sua volta. Somos vários e pode ter certeza que ninguém neste Inferno está do seu lado Príncipe. –tinha razão, mas o moreno não se deixaria abalar.

– A minha volta? Vejamos... Só há um bando de inúteis. –respondeu naturalmente com suas expressões neutras.

O homem á sua frente franziu o cenho e fez como se fosse empurrá-lo. Sasuke esperou o contato, porém ele não veio e quando deu por si, estava em outro lugar totalmente diferente: um campo bem esverdeado e um belo entardecer. A sua frente, quem menos esperava encontrar.

Itachi estava ofegante, nunca havia invocado um demônio diretamente do Inferno, quanto mais um poderoso como Sasuke. Ele controlou sua respiração e se pronunciou antes mesmo que o irmão caçula exclamasse algo:

– Acho que já é mais do que a hora de você saber toda a verdade. –foi rápido, num momento ele estava do lado oposto do campo e no outro, estava diante de si, tocando sua testa com dois dos cinco dedos de sua mão.

Instantaneamente sentiu-se envolto na escuridão, tudo parecia girar ao seu redor. Quando tudo ficou claro novamente, notou que estava caído ao chão.

Recuperou-se ficando de pé e viu que o irmão já estava ao seu lado:

– Mas o que pensa que está fazendo?! –exclamou segurando-o pela gola da camisa branca enquanto Itachi apenas apontou para um ponto atrás de si.

Só então reparou no cenário em que estava e automaticamente o aperto na roupa do irmão afrouxou-se. A mesma cidade, as mesmas casas, tudo estava igual. Aquela era a cidade de Londres que um dia ele conheceu como a palma de suas mãos, aquela era sua... Casa.

– O que é isso? Uma ilusão? –estava alterado, ainda assim não conseguia retirar os olhos do ambiente.

– Não, apenas alguém como Kakashi pode criar ilusões assim. É exatamente isso que está vendo: o passado. –respondeu.

– Quer que eu reveja aquelas cenas terríveis?

– Não, apenas que veja o que de fato aconteceu.

...

Ele sabia que era ilegal, mas Kankurô não pôde recusar a oferta que havia recebido de Kabuto mesmo sabendo que ele era um snake. Já havia levado até humanos ao Inferno e pensou que se algo saísse do controle, os outros demônios por si mesmos conseguiriam controlá-lo.

Logo que cruzaram o véu da Terra ao Inferno, alguns demônios apareceram atraídos pela presença estranha ali:

– Como se atreve á trazer uma aberração como ele para cá Kankurô? –indagou a garota.

– Acalmem-se, por favor. Eu não quero causar transtornos, muito pelo contrário. Tanto eu como vocês estou desamparado agora. Aquele Rei que os governava era de fato um estúpido arrogante, nunca pensou em ninguém que não fosse ele próprio, usaram-lhes como meros escravos. –começou seu discurso com garbo e elegância.

– Aonde quer chegar com essa ladainha? –um deles cortou-o.

– Quero chegar ao ponto em que ambos somos retribuídos depois de tudo. –respondeu sorrindo.

A morte de seu mestre não seria em vão. Kabuto conduziria aquela conversa com sua perspicácia e persuasão. Sua ambição o levaria á montar as estratégias perfeitas e ele conseguiria concluir seus planos com seu jeito ardiloso e esguio, como a cobra que de fato era.

...


Notas Finais


Eita, Kabuto de volta á ativa...

Não me matem por favor! Esse capítulo ficou mais curto pois o próximo é inteiro sobre o mistério da família Uchiha e esse sim não vai demorar, prometo ^.^

Bjos anjos *--*


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