História Park Sedução Orelhas Yoda Chanyeol a.k.a PCY - Quem nasceu piriga, nunca vai ser Diva

Dessa vez não será o Baek que irá narrar essa história, até porque eu tenho que explicar muitas coisas com o meu próprio ponto de vista.

Não é mesmo?

Talvez o meu nanico brigue comigo quando souber que eu baguncei as coisas dele, mas o importante aqui é contar o que aconteceu depois que eu saí da casa do Baek para ir conversar com meu pai.

Mas antes de dizer como foi eu quero fazer um breve resumo de tudo que aconteceu, - tipo aquela retrospectiva da globo, sacou? - sei que maioria me vê como um completo babaca e eu não vou dizer que eu não fui, porque sim eu fui e como o meu banana anã diz: "Você é um babaca eterno!"

Não tenho argumentos contra isso.

Queria deixar claro que sempre fui afim do Byun, Baekhyun era tipo a estrela do colégio, ele era tão iluminado quanto a lua e tão quente quanto o sol, e parecia impossível pra mim ter ele ao meu lado. Quem iria querer um nerd magrelo, feio, com espinhas na cara, pernas tortas e além é claro da minha altura de poste ou boneco de Olinda? Cê que escolhe.

Eu ficava triste com as palavras ácidas do Baek e de todos ao meu redor, mas aquele parecia ser o único jeito pra que o baixinho invocado me nota-se. Nas férias de verão eu resolvi entrar na acadêmia, seria uma pessoa diferente, seria o cara estereótipo sabe? O jogador de futebol americano ou do time de basquete, namoraria uma líder de torcida e seria popular.

Achei que só assim Baekhyun me notaria.

Yoona apareceu na minha vida dizendo ter intenções boas, ela disse que queria me ajudar e eu achei a ideia dela muito boa, faria ciúmes ao Baek e ainda namoraria a líder das lideres de torcida! Era perfeito se o pigmeu seguisse o roteiro. Ele parecia estar cagando para mim e por mais que eu não fosse tão na cara com minhas intenções e sentimentos para com ele, ainda assim ele não parecia abalado, o meu bolinho só parou de fazer bullying e falar comigo quando eu puxava assunto.

Até quando começamos a sentar juntos e o trabalho em dupla apareceu, era a chance perfeita para que ficasses juntos como diz a Xuxa: "O cara lá de cima vai me dar, me dar toda coragem que puder e não me falte forças para lutar" - a letra tá certa? -, mas novamente eu não sabia o que fazer, deixei com que meu lado babaca e desatento tomassem conta da situação, agora que eu penso bem... Eu era meio cego de não perceber os verdadeiros sentimentos do Baek.

Desculpa amor! Te amo!

Foi uma verdadeira prova de resistência tirar a roupa do baixinho e colocar uma confortável pra ele dormir naquele fatídico dia em que Dora aventureira foi tão xingana quanto a mãe do juiz em época de libertadores, confesso que naquela noite eu tive que me aliviar no banheiro do quarto de hospedes. Só que várias situações aconteceram antes que eu pudesse me dar conta do que realmente estava acontecendo e quando eu percebi?

Acho que na festa que aquele tal de Minho foi com o MEU dedinho de moça, serião, eu odeio esse cara do fundo do meu coração. Naquela eu percebi o quanto o Baek esfregava na minha cara que gostava de mim e quando eu falei isso para o Sehun ele me olhou com cara de bunda e disse: "Mano, todo mundo sabe que o Baek gosta de tu." "Tu tem demência?"

Claro que a ficha não caiu tão fácil, e quando caiu eu até fiquei feliz, mas eu me deparei com "E agora?" o que eu faria? Eu me declararia para o Byun e ai? O que aconteceria depois?

Minha família nunca iria aceitar e eu não queria esconder meu relacionamento com o Baek de jeito algum, eu queria sair na rua segurando a mão do meu anãozinho zangado e gritar pra todo mundo que ele era meu, mas e o meu sonho de agradar meu pai, de finalmente ser aceito de verdade?

Foi por isso que no dia em que o Baek me chamou pra conversar eu queria enfrentar meu pai, porque eu nunca haviam me sentido tão mal quanto naquela noite ao ver meu bebê chorar de modo tão sofrido. Mas tudo foi por ladeira a baixo quando eu cheguei em casa e a Yoona estava lá com a família dela e a proposta de casamento foi jogada em mim como uma tsunami, tudo que eu tinha pra falar e todas as minhas forças foram arrastadas junto a correnteza e o que sobrou foram vários nadas.

Eu não sabia o que fazer.

Depois daquele dia as coisas foram ficando mais difíceis, eu não sabia o que fazer sinceramente eu só precisava de um pouco pra tomar coragem e fazer aquilo que eu deveria ter feito desde o começo. E na festa de despedida de solteiro eu contei tudo para o Baek, mas não consegui ser um homem e encarar a realidade, eu quis fugir por achar que um atalho fosse a solução.

E naquele momento eu vi uma imagem forte do meu pãozinho, ele se mostrou maduro quando disse querer enfrentar as consequências e lá estava eu com medo outra vez. Confesso que me senti novamente a pior pessoa do mundo quando fiz o Baek chorar novamente, eu quis fazer ele de amante, o outro, quando o pequeno deveria ser o principal, o único, o amor da minha vida o centro do meu universo.

A Nutella do meu pão, o catchup da minha pizza, o doce leite do meu churro, o salgadinho do meu brigadeiro...

Ainda hoje digo para o Baek que ele é meu sol e eu sou os pequenos Planetinhas, muito dependente dele.

Quando o casamento chegou e eu estava naquela igreja sem saber o que fazer olhei para todas aquelas pessoas ao meu redor, nenhum deles ali estavam por gostar de mim, Yoona não me amava, os pais dela estavam ali para negócios, meu pai estava fazendo do casamento um negócio e também um jeito mais fácil de fazer com que eu saísse de casa, mas que lhe desse netos coisa que meu irmão não pode dar por ser estéril. A mulher do meu pai nunca gostou de mim e o resto daquelas pessoas que só ocupavam os espaços vazios das cadeiras estavam ali apenas pelos docinhos.

Eu também estava, até pensei em levar uns para o meu cut cut comer.

Eu esperei o Baekkie aparecer e gritar a frase que ele sonhava em gritar, mas ele não apareceu. Minha coragem foi algo momentâneo, mas que juntei a raiva de estar passando por tudo aquilo, um pai de verdade não faria o que o meu pai estava fazendo comigo, e se fosse pra ter uma vida sem amor e vazia, eu preferia correr dali o quanto antes.

Por isso e muito mais eu fugi do pesadelo que era o casamento, sair da igreja era como sair da prisão depois de anos. Confesso que ver o pai do Baek me esperando pra me levar até o filho dele foi estranho, mas não me esqueço do quanto lhe agradeci por ter feito isso por mim.

Quando eu cheguei na casa dos Byun's já sem aquele termo ridículo e com um sorriso enorme no rosto tudo que eu queria era beijar e abraçar meu surfista de aquário, mas Baekhyun não é e numca foi um ser maleável, claro que ele me ignorou e quando finalmente pudemos conversar...

- Olha... - Era um começo ruim, mas eu tinha que partir de algum ponto né? E "Olha" era melhor do que "Sabe", "Na verdade" ou "Escuta" esse último parecia meio rude, por isso não usei. - Antes que você me bata ou algo do tipo, eu quero te dizer que eu não casei. - Sorri meio sem jeito, na verdade eu estava nervoso sobre o que iria acontecer, Baekhyun me olhava de um modo cruel, e eu não sabia onde enfiar o rosto, claro que eu estava pronto para parar de falar só pra ir até ele e beijar todo seu rosto vermelhinho pelo choro recente, mas eu estava com medo do pequeno filhote de gatinho do mato arranhar a minha linda cara e arrancar as minhas bolas com as unhas bonitinhas e afiadas, Baek sabe ser cruel quando quer. - Você deveria estar feliz. 

- Eu deveria? - Ele perguntou com um tom tão pesado de sarcasmo que tudo que eu pude fazer foi me encolher onde estava e esperar pela bronca/lição de moral. - Bom, eu não estou, e você? Está feliz? - Eu não estava feliz, porque não era aquele tipo de reação que eu queria vinda do meu docinho de cereja, mas o que eu estava pensando, era Byun Baekhyun ferido, ele estava apenas descontando toda sua dor em cima de mim e eu como um homem teria que aguentar, mas não calado porque eu sou um homem feito de carne e não de ferro.

Tá Luhan? O capitão america é tipo mil vezes melhor do que aquele velho feio de ferro!

- Porque está falando assim comigo? - Tá, admito que fiquei com um pouco de raiva, aquela definitivamente não era o tipo de recepção que eu queria.

- Eu falo o que eu quiser! - O baixinho gritou subindo na cama e eu só não sorri de toda a situação porque eu sabia que um sorriso provindo de mim poderia deixar a situação tão ruim quanto estava naquele momento. - Você está na minha casa, no meu quarto e não tem o direito de levantar a voz contra mim. - Mas eu não tinha levantado a voz, meu banquinho de disciplina da super nanny precisava urgentemente ir a um psicologo topzera que eu conheço. - E enquanto estiver debaixo do meu teto você vai ouvir poucas e boas, calado!

- Baekhyun! - Penso hoje comigo que se eu tivesse deixado o Baek falar tudo o que ele quisesse muita coisa teria sido diferente e todos sairiam ganhando,ou melhor dizendo, o Baek sairia ganhando.

- Cala a boca viado! - Ele me empurrou sem muita força, mas eu pude ver esforço em suas ações - tão fodidamente fofo - como alguem poderia ser tão fofo bravo e vermelho daquele jeito? Me pergunto até hoje. - Eu estou machucado! Meu coração dói, você achou que vir aqui me falar que não casou me lançando um sorriso forçando me faz melhor, você está redondamente enganado! Não quero ser segunda opção de ninguém e você me deu a entender que deu merda lá na porra do teu casamento e como uma segunda alternativa você veio até mim. - Não era nada daquilo, definitivamente não era aquilo, mas quem disse que eu sou de fazer alguma coisa? Ouvir tudo aquilo deixou meu coração pequeno, meu pequeno bolinho de trufa estava sofrendo tanto quanto eu, se não mais, porque Baekhyun é muito dramatico. - Se você veio aqui pra isso era melhor não ter vindo, por isso... Saia daqui.

Mesmo que ele estivessem me expulsando do seu quarto e indiretamente da sua vida eu não quis ir, porque eu sabia que iria me arrepender profundamente, eu estava disposto a fazer de um tudo para o Baek, estava disposto a lhe dar todo meu amor, apoio, companheirismo, lealdade e claro alimentação saudável.

Melhor nem pensar em um Baekhyun cozinhando... Aquele serzinho lindo não tem o dom para cozinhar.

Mas quando voltei aos meus sentidos tudo que consegui ver foi a boca bonitinha do meu pequeno em curto alcance e tudo que pensei foi em beijar aquele local vermelhinho e convidativo, não deixei brechas para que o pequeno Byun escapasse do beijo e mesmo que fosse mais algo como uma briga, eu preferia que fosse daquele jeito do que ter que sair no braço, nunca iria me perdoar se eu machucasse meu bebê. Baekhyun é precioso demais para mim.

Por isso em certo momento da nossa briga as coisas foram ficando mais calmas e quentes demais, tive meu cuidado de parar toda a agressividade para com o meu bolinho todo entregue em meus braços, beijei todo seu rosto vermelho e suado pelo esforço e raiva recente, queria tirar todos seus sentimentos ruins e substituir por todo o meu amor.

Baekhyun parecia em seu próprio mundinho particular quando eu retirei suas roupas de forma suave e as minhas igual um ogro, beijei todo seu corpo lhe dando tudo de mim para que sentisse todo o prazer que eu poderia lhe proporcionar, acima de tudo ainda era a primeira vez dele e eu queria que fosse algo bom e inesquecível, mas nem tudo saiu como eu quis naquele momento.

Não tínhamos muitos recursos - como lubrificante ou camisinha -, eu queria fazer as coisas direito, mesmo dessa forma fizemos amor e assim que me senti acolhido pelo interior quente e convidativo do meu pequeno não consegui ficar por muito tempo parado  e respeitando seu tempo para se acostumasse com o meu volume - que diga se de passagem,eu sou enorme tá? - me sinto mal por ter feito isso hoje em dia, mas naquele momento me pareceu certo e finalmente fez com que o Baek despertasse de seu mundinho colorido e o fez ter reação as minhas investidas.

Baekhyun sempre foi muito lindo, mas as coisas tomaram outro rumo quando eu o vi daquele jeito, tão entregue e tão meu, ouvir o Byun gemer meu nome e implorar por mim todas as minhas dúvidas e medos foram reduzidos a nada, Baekhyun era minha casa o lugar para onde eu queria voltar depois de um dia cansativo, a pessoa com que eu queria passar o resto da minha vida.

Quando eu o senti vir e entregar seu prazer entre nossos corpos, percebi que não era o único a curtir aquele momento e tenho certeza que meu pequeno guarda essa memória com tanto esmero quanto eu guardo, no fim ficamos bem e eu não poderia estar mais feliz sobre isso.

Mas eu ainda tinha que conversar com meu pai, então depois de uma conversa mais civilizada com o meu amor eu fui enfrentar meu pai, claro que não seria algo fácil, o Park era uma das pessoas mais rancorosas e ruins que eu conhecia, não seria nada facil falar com a fera.

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Quando eu cheguei naquela casa eu percebi que não me sentia bem ali, nunca me senti pra ser sincero. Entrar na enorme casa me deu arrepios e eu já estava com tudo pronto em minha cabeça, sobre tudo o que eu teria de dizer e o caralho a quatro.

Corri até meu quarto e tal foi minha surpresa ao chegar lá e não ter nada, entrei no cômodo e fiquei olhando para a parede cor creme até ouvir a voz do meu pai atrás de mim.

- O Oh já veio pegar suas tralhas. - Me virei para poder olhar o mais velho, algo me dizia que aquela não seria a última vez que nos veríamos e eu só não sabia se aquilo era bom ou ruim. - Eu não iria te querer morando aqui de qualquer forma depois de tudo o que você aprontou. - Seu tom era alto e tão claro quanto água. - Mas quero te dizer algumas coisas antes que saia da minha casa.

- Pode dizer. - Tentei ser o mais forte que pude naquele momento.

- Você pode ficar com o Byun. - Ele fez uma pausa e tudo que eu pensei foi "E o que vem depois disso?". - Porém você não irá mudar seu sobrenome, já é humilhante demais ter um filho gay. - Claro que teria um Porém. - O pai do teu namoradinho veio conversar comigo e eu aceitei o acordo dele, mas isso não significa que eu aceite esse relacionamento, eu nunca irei aceitar, mas vou confessar que vou precisar de você nos negócios da empresa já que seu irmão é um inútil e eu não confio a ele o meu império.

Foi uma conversa curta sem muito diálogo entre as duas partes, meu pai após dizer aquelas coisas girou os calcanhares na direção oposta a minha e foi embora.

Eu estava aliviado com tudo que ouvi, sai daquela casa tão feliz que eu poderia sair dançando e abraçando as pessoas na rua. Não estava tudo resolvido e os problemas não tinham acabado, mas ao menos eu poderia ficar com a pessoa que eu amava no fim das contas.

Ficar com o Baek foi uma das coisas mais certas que eu fiz na vida, como todo casal nós temos nossos altos e baixos, mas é algo tão pequeno perto de toda nossa felicidade...

As coisas depois daquele dia começaram a andar devagar, mas não era ruim. Eu descobri depois de conversar com o senhor Byun que ele e meu pai fizeram um acordo milionário e em troca da parceria entre as empresas o meu pai iria me deixar em paz, mas com o porém ridículo de deixar meu sobrenome intacto.

Sendo sincero eu não o queria, sabia que era implicância do meu pai, como se estivesse marcando território - ele sabia que eu casaria com meu pintor de roda pé e mudaria meu sobrenome para Byun -, mas o Baek disse não se importar com isso contanto que meu pai não se intrometesse na nossa vida.

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Depois de toda essa versão Park Chanyeol vocês sentiram falta de mim não é mesmo? A estrela Escalafobética e soberana dessa história maravilhosa?

Claro que sim!

Como meu Mómô escreveu um pouco acima, não foi fácil e não está sendo, mas quando se ama nós tentamos de um tudo não é mesmo? Eu tinha medo de que eu não fosse ficar com meu orelhudo idiota e gostoso, houve momentos onde eu me desesperei um pouco - mas bem pouco mesmo, quase nada - e fiz coisas das que não me orgulho muito, mas acho que cada coisinha foi essencial para o desenrolar da nossa história de amor.

Não que hoje em dia seja um mar se rosas, Chanyeol ainda é um babaca tapado e idiota, nós ainda brigamos muito e nos resolvemos como dois coelhos no cio. O senhor Park de vez em quando ainda nos assombra com sua chatisse e a Yoona surge de algum bueiro para tentar me gongar.

Mas querida, quem nasceu piriga nunca vai ser diva, tá querida?

Então aqui eu termino minha história, não que eu vá morrer ou que vá me separar do meu Yoda sedução, mas eu tô ficando saturado de escrever essa merda aqui e um dia sá porra tinha que acabar não é mesmo?

Por isso eu deixo minha frase de reflexão estilo He Mn.

"Se o nome do Luhan significa 'Veado do amanhecer' isso então 'significa que eu nunca realmente xiguei ele e só apenas traduzia seu nome?"

Fim.

Obs: Eu sou péssimo com finais.