História Parmiga Promise - Não Podemos

Era dia de ir pra casa, os meninos estavam ótimas, Vera estava se recuperando do parto exaustivo mas já podia ir pra casa. Eu também estava louco pra ir pra casa, digamos que o sofá do hospital não era confortável. 

Vera: Amor, me ajuda a levantar. 

Patrick: Claro querida. Vem, ainda dói?

Vera: Um pouco. 

Patrick: Se eu te contar algo você não vai rir de mim ou me achar estúpido?

Vera: Claro que não amor. 

Patrick: Quando eu entrei na sala de parto e te vi, enfim, te vi daquele jeito, eu me assustei, eu... 

Vera: Amor, eu já entendi, eu sei é estranho, assustador. Mas você não acompanhou o parto dos seus outros filhos? 

Patrick: A Dagmara sempre marcava cesariana. 

Vera: Entendi, mas não se apavore. Logo seu brinquedinho vai voltar ao normal. 

Patrick: Doida, te amo. 

Vera: Também te amo idiota. 

§

Enfim eu estava em casa, eu estava com Mykhailo e Wilson com John. 

Gytta: Mamãe...

Vera: Oi meu amor

Samantha: Cuidado, esperem a mamãe sentar. 

Fynn: Como você tá mamãe?

Vera: Eu tô bem meu amor, olha esse é o Mykhailo. 

Patrick: E este é o John 

Gytta: Eu posso segurar? 

Vera: Claro, vem cá, senta aqui. Com cuidado. 

Patrick: Fynn vem, senta, devagar. 

Gytta: Ihh mamãe eles são a cara do papai Patrick, mas são bonitos até. 

Patrick: Até? Eles são lindos garotinha. 

Samantha: Bom, eu vou arrumar o almoço porque vocês devem estar famintos. 

Vera: Eu estou.

Como a Sammy já estava cuidando do almoço resolvi subir para tomar um banho enquanto os bebês dormiam. O que não passou despercebido por Wilson que logo veio atrás de mim. 

Vera: Você sabe que a gente não pode fazer nada né? 

Patrick: Claro que eu sei amor, eu jamais te machucaria para satisfazer minhas necessidades. Só vim te ajudar no banho. Vou arrumar a banheira pra você relaxar. 

Vera: Você é perfeito sabia?

Patrick: Sabia, por isso que você se apaixonou por mim. 

Vera: Idiota. 

Patrick: Vem. 

Era incrível o cuidado que Patrick tinha comigo. Eu tinha muita sorte, tinha um marido incrível.

Vera: Você não vem?

Patrick: Não, hoje só vou mimar você. 

Vera: Ok. 

§

Eu estava morrendo de saudades da minha esposa, afinal são mais de seis meses sem nenhum contato sexual. Eu acredito que isso foi importante, colocou nosso amor a prova. E eu a amava ainda mais. Depois que a ajudei no banho fomos almoçar. Kassian e Kalian tinham ido visitar os pais da Dagmara. Depois do almoço fomos descansar um pouco. 

Vera: Eu tô exausta. 

Patrick: Vem aqui, vou ficar fazendo carinho em você. 

Vera: Eu quero. 

Patrick: Te amo muito Flamingo

Vera: Te amo Wilson. 

Começamos a nos beijar e logo o beijo ficou mais intenso. Eu já sentia o meu corpo queimar de desejo, mas não podíamos. 

Vera: Pat... 

Patrick: Não podemos... Eu vou... Vou resolver isso no chuveiro. 

Vera: Desculpa... 

Patrick: Hey, não se culpe, temos todo o tempo do mundo. 

Vera: Eu sei. Mas eu tô com saudades. 

Patrick: Eu também estou, mas eu não quero te machucar, você acabou de passar por um parto duplo, quando você estiver pronta, nós fazemos isso. Eu te amo e te respeito acima de qualquer coisa. 

Vera: Te amo, obrigada por ser tão compreensivo comigo. 

Patrick: Descansa... 

§

Eu sabia que esse período do resguardo ia ser difícil, eu estava louca pra me entregar ao meu marido, mas eu sabia que não podíamos, não agora. Eu tinha medo que o Patrick não quisesse mais me tocar depois do nascimento dos bebês.