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História Partituras - O professor pervertido


Escrita por: Ketty01

Notas do Autor


Desculpem a demora, eu estava sem internet e cheia de trabalhos e provas ;-;
Mas estou aqui com capitulo novo pra vcs, espero que gostem <3

Capítulo 12 - O professor pervertido


Kyung-Il e Yang Mi se sentaram cada um em uma cadeira numa mesa bastante reservada do restaurante.

O maior fez o pedido que era bastante simples. Eles não iriam ficar ali por muito tempo, então não faria sentido pedir muita comida.

Assim que Kyung-Il terminou de fazer os pedidos, ele recebeu uma mensagem de Yi Jeong no celular.

“Seu bastardo.

-Jang Yi Jeong”

O mais velho não pôde deixar de sorrir divertido com a mensagem que acabara de ler. Aquele sorrisinho deixou Yang Mi contrariada, afinal, eles estavam ali para ter uma conversa que pelo jeito seria séria, mas o rapaz estava ali, olhando para a tela do celular e sorrindo daquele jeito.

- O que está vendo? – Perguntou curiosa.

- Apenas uma mensagem, nada de mais.

Kyung-Il guardou o celular no bolço e voltou sua atenção para a moça logo a sua frente. Ela estava de braços cruzados e com uma expressão facial amarga o que era reforçado pala sua maquiagem borrada que escorria dos seus olhos depois deles terem derramado tantas lágrimas.

- Yang Mi, precisamos conversar sobre o nosso relacionamento... – O maior estava um pouco hesitante, não sabia como começar a falar aquilo.

- Não está me chamando aqui para terminar comigo, não é? – Parecia que a moça podia ler seus pensamentos.

O mais alto engoliu seco, tentando formular alguma frase que não fosse um “eu quero terminar tudo com você” tão repentino.

- Seja o que for que eu irei falar, por favor, tente me entender e aceite as minhas desculpas por não conseguir atingir as suas expectativas.

Yang Mi franziu o cenho, confusa.

- O que quer dizer?

- Yang Mi, eu sinto muito, mas... Eu não consigo mais continuar com isso. Eu sinto que estou te magoando, não só a você... E eu quero acabar com isso.

Kyung-Il sentia que aquilo não iria acabar bem, ele sentia como se Yang Mi fosse ficar histérica e pudesse avançar para cima dele a qualquer momento fazendo com que Kyung-Il se arrependesse amargamente de estar terminando com ela.

Mas antes mesmo de deixar Kyung-Il terminar de falar, a reação de Yang Mi foi somente começar a derramar centenas de lágrimas e a soluçar freneticamente, fazendo com que as outras pessoas que estavam ali tivessem a atenção voltada para os dois.

-Kyung-Il, eu não posso suportar isso!

O maior suspirou. Sentia-se muito mal por ver a moça naquele estado, mas adiar o sofrimento dela só iria piorar as coisas.

-Y-Yang Mi, por favor, não chore. – Ele tentou secar as lágrimas da moça com um pedaço de guardanapo, mas teve a mão afastada pela de Yang Mi.

- Eu sabia! Eu sabia que você não gostava mais de mim! – Após alguns segundos, Yang Mi secou as próprias lágrimas com as mangas de seu suéter preto. Seus soluços sessaram um pouco e a moça ficou sem expressão de repente – Eu vou para casa.

Ao ver a menor se levantando e pegando sua bolsa, Kyung-Il a puxou pelo pulso.

- Espera... Não quer que eu te leve para casa?

Yang Mi hesitou um pouco, mas logo virou seu rosto para o lado contrário de Kyung-Il, então o mesmo decidiu que era melhor apenas deixa-la ir.

(...)

Yi Jeong não havia acordado de bom humor naquele dia, o que não era uma novidade.

Já fazia dois meses que o mesmo não cortava as madeixas negras dos seus cabelos, então os fios sobrepunham delicadamente os seus olhos tapando um pouco a sua visão.

Seu quarto estava escuro, iluminado apenas por um único feixe de luz que vinha pelas cortinas da grande janela de seu quarto.

Ao olhar seu celular, nenhuma mensagem de Kyung-Il havia chegado, apenas uma de Jaeho onde dizia para eles e Shyoung se encontrarem numa feira para otakus que iria começar ao meio-dia, e no relógio já indicavam 11:40hrs.

Foda-se aquele professor bastardo. Hoje é final de semana, não vou ficar esperando ele. Eu vou é me divertir, a vida é muito curta para não aproveita-la com action figures e mangás novinhos.

Tendo isso em mente, o rapaz foi em direção ao banheiro tomar uma ducha quente e logo em seguida desceu para comer algo, já que já passara da hora do café da manhã e até mesmo do almoço.

Naquele dia, seu pai não estava em casa. Há essa hora ele estava trabalhando na empresa resolvendo seus negócios, enquanto Sun Hee estava sentada numa das poltronas da sala lendo uma revista de moda.

Yi Jeong saiu sem mesmo dar uma satisfação para a madrasta, somente disse aonde iria para um dos empregados: Woojung, que sempre trabalhou na casa da família desde que ele era um bebê, então Yi Jeong sempre confiava mais nele do que nos outros empregados.

Assim que ele estava entrando no carro seu celular começou a tocar em seu bolso.

Era Kyungil.

Yi Jeong não queria atender, mas em alguns segundos, seu polegar já tinha tocado no botão verde e Kyungil já estava na linha.

-Alô? – Perguntou a pessoa do outro lado da linha. As pernas de Yi Jeong ficaram meio bambas ao ouvir a voz rouca em seu ouvido.

-...O que você quer? – Perguntou direto e meio hesitante, logo foi perceptível para o professor que Yi Jeong ainda estava com raiva.

-Não está com saudades de mim?

Yi Jeong permaneceu em silencio. Ele estava de frente a porta aberta do carro apenas atrasando o trabalho do seu motorista que estava o esperando já dentro do veículo.

-Com licença do-ryeon-nim, você vai se atrasar. – Disse o motorista ao descer e se aproximar do jovem mestre.

Yi Jeong permaneceu calado e parado no mesmo lugar, alguns segundos depois ele se afastou em direção a entrada da mansão.

-Eu não vou mais.

O motorista coçou a própria nuca em confusão. Yi Jeong era realmente confuso, mas a verdade era que ele queria passar o resto do dia conversando ao telefone com Kyung-Il.

 

(...)

 

Yi Jeong jogou seu corpo sobre a cama macia enquanto ouvia Kyung-Il falar sobre o seu dia, aquilo o deixava estranhamente relaxado, ele nunca havia experimentado dessa sensação.

Tudo ocorria normal e inocentemente, mas uma pergunta do professor mudou totalmente aquele clima.

-Mas me diga, você já se tocou hoje?

Os olhos do pobre aluno se arregalaram com a pergunta repentina e indiscreta.

-Que tipo de pergunta é essa de repente? – As mãos do mais novo começaram a suar.

-Eu estou a vários dias sem sexo, é normal que eu queira falar sobre isso, ou fazer isso. Meu corpo está gritando.

A cada palavra dita parecia que a voz do professor ficava cada vez mais rouca e sua respiração descompassada. Aquilo mexia com os nervos de Yi Jeong.

-Isso é simples, apenas vá assistir pornografia – Aquela frase saiu no calor do momento e Yi Jeong pode ouvir a risadinha abafada do professor do outro lado da linha.

-Eu não quero ver pornografia, eu quero fazer sexo com você.

Os batimentos cardíacos do mais novo se aceleraram repentinamente e ele começou a suar. Sua voz não saia, parecia ter algo entalado em sua garganta.

Um longo silencio permaneceu entre os dois rapazes. As únicas coisas que Yi Jeong podia ouvir era a respiração pesada de Kyung-Il e seu coração batendo forte em seu peito.

-Você é muito pervertido – A voz baixa do mais novo foi o que quebrou aquele silencio sufocante. Do outro lado da linha, uma risada pode ser ouvida.

-...Ei, você ainda está com raiva?

-É claro que eu estou, você me deixou com vergonha... – Disse com a voz emburrada, como se estivesse fazendo bico. Para Kyung-Il aquilo foi adorável.

 

(...)

 

Ao amanhecer do dia seguinte, Kyung-Il se sentou no sofá do Hall de entrada, deixando o presente que havia levado para Yi Jeong em seu colo.

Yi Jeong mal tinha acordado direito, sua cara amaçada, cabelos desgrenhados e o pijama já entregavam isso. Ele apenas desceu as escadas encontrando o professor sentado com o olhar fixo no quadro acima da lareira.

Ao se virar e encontrar o rosto mal-humorado o encarando Kyung-Il sorriu e se levantou.

-Bom dia – Caminhou até o mais novo e entregou o buquê de flores brancas para Yi Jeong – Trouxe um presente, pra me redimir por ter deixado você me esperando ontem.

Ambos estavam tímidos, e não conseguiam olhar para o outro nos olhos.

-O-Obrigado... – Aquele presente, por mais simples que fosse, deixou Yi Jeong realmente muito feliz.

O professor pousou a mão sobre o cabelo bagunçado do aluno.

-Vá se arrumar, eu quero te levar a um lugar hoje.

O mais novo assentiu, subindo novamente as escadas enquanto carregava as flores em seus braços.

 


Notas Finais


Esse kyungil não sabe se quer ser pervertido ou romântico né non? xD ahushaushuashuas
Gente, eu definitivamente não sei descrever um término de namoro pq sinceramente achei esse uma bosta ;-; uahsuhasua me desculpem -w-
O que acharam do cap?comentem <3
Espero que tenham gostado~
Beijoooooos


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