História Passagens Secretas - Terra - Prólogo: Uma História (ultra) Mal Contada- parte 3

“....Verdade.... Então diga que alguém foi atropelado, pronto!” reclamou Kitty.

“Eu não quero ser atropelada! reclamou Dora “se bem que eu já morri mesmo, também...”

-Isso não está ficando exagerado?- comentou Jazan.

-Muito exagerado- concordou Stacy.

-Sério gente, se alguém tivesse ouvindo essa conversa ia pensá que a gente é um bando de maluco!- reclamou Carol.

-E a gente não é?- fez Vampira surpresa.

-Seria até meio preocupante se alguém pensasse o contrário- comentou Vaissa.

“Já posso ver umas luzes á frente!!!” exclamou Natasha alegre.

-Mais já?- estranhou Kazu-rá- o trem não demorava um dia inteiro?

“B-bom, eu puxei a visão super aguçada do papai, então ainda deve estar meio longinho, mas eu realmente consigo ver as luzes” falou ela.

-Não deve estar muito longe não, o trem não andava á 450 km por hora- falou Vanessa- estou usando toda a capacidade do meu bebê, sabem?

-E aquelas luzes lá longe seriam a periferia de Londres, que por acaso é enorme- falou Clopan desconsolada- o Hotel fica no centro!

“Creio que em cinco minutos chegamos na cidade” falou Pearel mais alegre “tenho certeza.”

-Isso já é uma boa notícia- falou Robin sorrindo.

-Ei, Nadi, isso não é perigoso?- perguntou Caldina. Minha irmã tinha aberto a janela e estava com a cabeça para fora, gritando ao vento. Como só agora o interior do carro estava cheio de correntes de vento, deduzi que ela acabara de abrir a janela.

-Legal, eu também quero!- exclamou Hana seguindo o exemplo, assim como todos que já haviam andado de carro antes alguma vez na vida. A ventania do carro ficou ainda mais intensa.

-Isso pode ser meio assustador, mas até que é divertido- comentou Aysca, enquanto os cabelos dela eram jogados de um lado para o outro com o vento.

“Só tomem cuidado para não cair” advertiu Ace.

-Tudo bem, estamos de cinto!- exclamou Bufford sem tirar a cabeça de fora.

-É seguro mesmo?- fez Amira cautelosa.

-Claro que é!!!- exclamou Solaria, também com a cabeça para fora.

-Legal, eu também quero experimentar!- exclamou ela, também abrindo a janela. Nem deu dois minutos e as janelas já eram concorridas por quase todos. Era muito engraçado: Do lado de fora você via a lataria normal do carro, e parecia que todos estavam se apinhando nas janelas da frente ou de trás para pôr a cabeça para fora, mas ao olhar mais para dentro do veículo você via a estrutura enorme, com as janelas bem espaçadas, parecendo uma nave de filme de ficção.

-Uau, olhem a cidade!- exclamou Usopp olhando para baixo.

-Que lindo!- exclamou Chopper.

-É realmente maravilhosa- concordou Nabbile, encantada- né, Jazan?

-Ã... –fez ele com a cara de raiva maníaca habitual de sempre.

-Realmente, pensei que iria demorar para ver uma coisa dessas- falou Hannah- no nosso mundo, os aviões ainda são muito simples, não conseguem nem voar com mais de dois passageiros... Tem os barcos voadores de Shenkuu, mas não é a mesma coisa, apesar da vista continuar linda.

-Para começar, acho que nem a Central é tão iluminada assim- comentou Garin.

-O problema é que a luz da cidade torna as estrelas menos visíveis- comentou Ran.

-É mesmo- falou Vaissa olhando o céu- lá em casa ele é mais bonito.

-Em Hogwarts ele também era bem estrelado- comentou Nami.

-Porque ele não tinha tanta lâmpada do lado de fora- falou Stacy.

“O que são aquelas linhas se mexendo?” perguntou Indiana.

-Onde?- perguntou Milenna.

“A maioria das luzes está parada, mas tem um monte que estão se mexendo em filas” contou a outra.

-Verdade!- exclamou Guilly admirada.

“É lindo, parece um rio de luz” comentou Natasha.

-Vários rios entrelaçados, na verdade- acrescentou Amira.

-Aquilo são carros- falou Isabella –as luzes são os faróis. Eles andam nas ruas da cidade, por isso formam uma fila.

-Quantos!- exclamou Clef surpreso”...

“Então essa realidade em que eu estou é muito parecida com a que eu vivia” comentou a nossa ouvinte, surpresa “até as cidades tem o mesmo nome, ficam no mesmo lugar e tem praticamente as mesmas características.”

-Ás vezes isso acontece- concordou Lyra- alguns mundos são completamente diferentes uns dos outros, mas tem uns também que se parecem gêmeos salvo por alguns detalhes. Mas ninguém sabe o porque disso.

“Vocês podem me levar de volta para a minha realidade?” perguntou a nossa ouvinte, esperançosa.

-Bom, vai ser um pouco demorado, mas como a Nadi tem certeza que você e algumas pessoas do seu mundo são citados na profecia, temos que encontrar a passagem que dá para a sua realidade o mais rápido possível- falou Will pensativo- então sim, podemos trazer você de volta e de preferência o mais rápido o possível. Mas antes seria bom você saber o que de fato está acontecendo.

-E pra isso, a gente tem que focar no flashback- falou Thá.

-Certo, continuando então- falou Caldina rapidamente.

“-Mas por que eles estão no chão, carros não voam? - estranhou Brook.

-Teoricamente não, mas se enfeitiçá-los... –fez Ron.

-Mas o Ministério não gosta desse tipo de coisa- falou Hermione- é que chama atenção demais, então é proibido.

-Eles proíbem carros, mas vassouras podem- fez Presea sem entender- os dois são estranhos voando, mesmo que a vassoura seja mais fácil de esconder.

-Fato- taxou Vampira.

-Tá legal pessoal, é por isso que eu vou ter que deixar o carro invisível- falou Vanessa- já vamos causar transtorno, melhor entrar sem problemas. - ela apertou um botão no painel e o carro junto com seus passageiros ficaram invisíveis.

-Legal, consigo ver através de mim!- exclamou Bufford.

-E através do chão!- exclamou Candece.

“Não é por nada não, mas...” começou Desiree.

“Isso pra gente é normal” falou Dani.

-Mais pra gente isso é o máximo!- exclamou Áli.

-Roubar desse jeito fica bizarramente fácil- comentou Kaito Kid.

-Não preciso de um truque desses para roubar- falou Nabbile.

-Agora dá para ver os prédios de perto- falou Robin- Londres é realmente bonita... Todas as cidades do seu mundo são desse jeito?

-A arquitetura varia de lugar pra lugar- falou minha irmã.

-Mais é mais ou menos isso mesmo- falei.

-E nós aqui perdendo isso- suspirou Hannah.

-O pessoal, eu vou andar na pista para economizar bateria- avisou Vanessa- desse jeito também dá pra ver melhor a cidade, então podem ir voltando as cabeças para dentro do carro agora!

-Por quê?- fez Chopper- ta tão legal... –Au latiu em apoio.

-É que voando não dá nada, mas na cidade tem muitos objetos que passam rentes ás janelas- contou Kazu-rá –e se você estiver com a cabeça de fora andando a 300 por hora e a cabeça bater em algo que estava perto…

“Desculpa a falta de tato, mas o cara perderia literalmente a cabeça” falou Desiree.

-QUEEEEEEÊ?!- exclamaram as pessoas que nunca tinham andado de carro na vida.

-Muito bem. Londres, conheça a Barbeira de Danville!!!- exclamou Vanessa, aterrissando o carro no asfalto com um tranco. No mesmo instante o carro se tornou visível, dando um baita susto no motorista de trás, que brecou com tudo, fazendo o cara que estava atrás deste bater com ele. Vanessa jogou o carro para a direita no pequeno espaço á frente do carro que estava ao nosso lado, para depois jogar o carro para a esquerda, ultrapassando o carro que antes estava na nossa frente, tudo isso bruscamente e em alta velocidade.

“É... Comum... Ser jog-gado de um... Lado p-pro outro?” conseguiu perguntar Ace enquanto era esmagado na janela ou jogado para cima de Robin á medida que Vanessa costurava o trânsito.

-Quer ir rápido ou não?- berrou Vanessa no volante.

-Sinal vermelho á frente!- exclamou Isabella.

-Não temos tempo pra isso!- rebateu a punk, pisando mais no acelerador, chegando perto de bater no carro da frente e jogando o carro roxo para frente do carro que estava na faixa do lado do nosso, que buzinou loucamente enquanto Vanessa ultrapassava o sinal á 250 por hora, buzinando de volta para o cara:

-Problema seu se acabou no meio de um resgate!- berrou ela.

-Vanessa, faixa rápida á direita!- exclamou Hermione.

-Ein?- fez Caldina sem entender.

-Beleza!- exclamou a motorista, mexendo na marcha e jogando o carro para a direita bruscamente, cortando o caminho de um, que freou assustado; e quase pegamos a traseira de outro, ambos buzinando loucamente.

-Legal, agora podemos ir mais rápido sem fazer tantas manobras... Se esse ônibus sair da nossa frente- fez Annabeth pessimista.

-Anh... Todos estão bem?- fez Garin atordoado enquanto nos ajeitávamos nos bancos depois de sermos jogados para lá e para cá.

“Qual é do cara, isso é a faixa rápida, o cara ta uma lesma!” brigou Kitty.

“Ô meu, a velocidade máxima é 180, você ta no que, no 15?!” berrou Ember.

-Acho que estávamos melhor fazendo todas aquelas manobras- comentou Metalicana amarga- pelo menos iríamos chegar um pouquinho cedo.

-Quer dizer que eles vão ser torturados por mais tempo porque essa... Essa múmia ta na nossa frente?!- exclamou Nami indignada.

-Você não poderia ter utilizado outra palavra ao invés de “múmia”?- perguntou Jazan em tom mortal, olhando para as próprias bandagens. Ninguém deu bola para o tom ameaçador.

“Quer que eu dê um fim nele?” perguntou Ace, as mãos pegando fogo. O pior é que ele parecia estar falando sério em queimar o ônibus.

-Unh... Acho que isso só seria em último caso- fez Robin tentando acalmá-lo.

-BUZINA!!!!BUZINA!!!- berrou Stacy ensandecida, e, como estava no banco exatamente ao lado de Vanessa, esticou o braço para o volante e esmurrou a buzina diversas vezes como uma louca enquanto Vanessa a encarava, estranhando.