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História Passagens Secretas- Zona Fantasma (arco II) - Meia Noite Encontrada- parte 2


Escrita por: kaze_mizu_x2

Notas do Autor


Caros leitores, sinto muito pela minha demora, isso foi um vacilo e tanto =/ É que esse ano está sendo praticamente um dos mais LOUCOS da minha vida (no sentido positivo, felizmente XD) as coisas parecem que estão acontecendo tudo ao mesmo tempo e parece que a cada dia que eu acordo tem oportunidades e coisas novas pra fazer tudo de uma vez e eu acabo me embananando (ás vezes fico meio chocada/assustada com a velocidade com que as coisas acontecem '-') então... Até eu me organizar ou o ritmo do ano diminuir e dar uma acalmada pode demorar um tantinho... Mas eu nunca esqueço essa fic, tanto que esse cap eu fui escrevendo aos pouquinhos sempre que podia e no fim deu um cap bem grandão '-' é o que provavelmente vai acontecer com o próximo. Talvez esse capítulo seja ligeiramente sem graça porque estamos todos nos situando e recolhendo informações e explicações, mas estou esperando que o próximo tenha bastante ação e zoeira XD

Capítulo 5 - Meia Noite Encontrada- parte 2


-Ok, segundo os dados que eu pesquisei no meu computador, são exatamente meia noite e meia- informou Thá, enquanto todos caminhavam pela rua já devidamente camuflados com o pequeno mecanismo ativado- quando a gente chegá perto de um fantasma, esse negócio que tava no kit de presente do Hades vai apitá- falou ela, apontando para o radar que estava na mão de Annabeth.

-Tá, mas como encontramos um fantasma?- estranhou Leo- tipo... rola um tour de lugares mais assombrados dessa dimensão ou o quê?

-Só que não conhecemos os locais mais mal assombrados dessa dimensão- fez Hermione frustrada- pra falar a verdade, não sabemos nem onde começa ou termina a cidade.

-E se perguntarmos á população local se existe algum fantasma morando aqui perto?- sugeriu Luna.

-Eles vão ligar para a polícia no mesmo instante pensando que somos uma gangue de adolescentes ocultistas satânicos delinqüentes!- fez Percy.

-E não tem ninguém na rua para perguntar- acrescentou Ginny, desanimada.

-Mas até que é uma boa- fez Nadi animada- a gente tá em Amity Park, fantasmas aparecem praticamente todo dia! A população inteira sabe que eles existem. Se a gente for pra um bar ou boate, raio que o parta que fica aberto até tarde e conversá cum alguém....

-Eles não vão desconfiar?- perguntou Clef.

-Nah, o povo daqui em grande maioria é burro ou ingênuo- fez Livia- certeza que problema num vai dá.

-Agora, onde que tem uma boate ou bar por aqui?- perguntou Reyna.

-Posso ver no meu Aletiômetro- falou Lyra- mas vou precisar de um lugar para abrir os meus livros....

-Eu tenho um feitiço de encontrar locais e objetos, mas ele não é muito discreto, seríamos notados com certeza- falou Clef, pensativo.

-Bem que poderia ter um outdoor gigante com luzes piscantes dizendo “um dos bares mais badalados da cidade aberto 24h á apenas dois minutos daqui!” –suspirou Ron.

-....Ããããã... –fez Neville. Todos olharam para ele apontando para cima, onde um outdoor enorme com luzes neon vermelhas piscantes anunciavam: “UM DOS BARES MAIS BADALADOS DA CIDADE APENAS 2MIN. DAQUI!”  com um “ABERTO 24H” logo abaixo do letreiro, também com letras neon. Todos ficaram encarando a placa por uns bons segundos.

-....Aquilo estava ali o tempo todo? -Estranhou Jason.

-Juro que não percebi- fez Presea, um tanto aturdida.

-Como será que eles fizeram essa iluminação?- perguntou Fério curioso. Afinal, sendo Zefir um planeta mágico/medieval style, era raro, se não impossível, encontrar uma iluminação de neon. Zaz e Leo imediatamente começaram a falar como aquele tipo de iluminação funcionava nos mínimos detalhes, enquanto os demais seguiam na direção para onde a seta no outdoor apontava. De longe dava para ouvir o burburinho de gente conversando e a música alta, e logo dobrando a esquina eles puderam ver o bar todo iluminado. O grupo parou alguns metros de distância da entrada:

-Ok, vamos nos separar em grupos pequenos, mas não fiquem muito distantes uns dos outros para caso dê algum problema- fez Hermione, prática.

-Vamos sentar nas mesas, nos misturar com a multidão, perguntar para os garçons ou alguém que freqüenta o bar sobre fantasmas na região, principalmente os vilões que são capazes de criar um plano mirabolante para dominar toda uma dimensão- falou Annabeth.

-Lembrem-se das regras que a gente passou antes- falou Áli, severa- caso se meta em alguma encrenca ou não saiba que resposta dar, diga “internet” ou “cosplay”, principalmente “internet”. Mantenham distancia de moleques dentuços de bonezinho rosa e não façam mal á coisas verde e rosa.

-AH! Caso a multidão do bar por alguma razão entre em pânico e todos saiam correndo pra saída, fiquem próximos de paredes e tentem ao máximo seguir o fluxo de pessoas, de jeito nenhum tentem ir na direção contrária- informou Livia, preocupada.

-Por que as pessoas do bar entrariam em pânico de repente?- estranhou Reyna.

-Fantasmas podem brotá a qualquer momento, e as pessoas, mesmo tando acostumadas, se assustam- explicou Hana.

-Ok, mas temos um problema- falou Caldina- alguém percebeu que não temos nenhuma moeda corrente desse mundo? Os garçons não vão querer dar nenhuma informação se nós não consumirmos alguma coisa do lugar, nem que seja um copinho da cerveja mais barata!

-O pior é que ela está certa- fez Zaz, preocupado.

-Ok, Mokona, é a sua deixa! De novo!- exclamou Nadi, levantando-o acima da cabeça. Para cada um do grupo apareceu uma pequena carteira de couro abarrotada de dinheiro daquela dimensão, e para Will e Lyra além das carteiras surgiram duas bolsas simples de tamanho médio, a de Lyra possuindo uma alça e a de Will duas, para se utilizar como uma mochila.

-Pra quê isso?- estranhou a loirinha.

-Elas estão me parecendo muito confortáveis- comentou Kirjava, afofando a bolsa de Will com as patas.

-Verdade!- exclamou Harry- bares e outros estabelecimentos de comida geralmente não aceitam a entrada de animais.

-Não dá pra deixar os nossos Dimons sozinhos do lado de fora em uma dimensão estranha!- fez Lyra, meio indignada, mas como Pantalaimon coube perfeitamente na bolsa, ela se acalmou.

-Certo pessoal, hora da investigação!- fez Luna alegre, entrando no bar. Era uma casa grande, com dois andares, palco para bandas se apresentarem, caixas de som monstro espalhadas por todo o lugar, uma grande pista de dança, várias mesas grandes e outras pequenas, decoração excelente, um grande balcão onde se serviam bebidas, sobremesas e outras comidas e bebidas de preparo fácil, com uma entrada para a cozinha onde iam e vinham garçons apressados carregando pedidos e bandejas. Em um canto mais afastado, ficava uma espécie de cassino, com muitas pessoas apostando dinheiro no Pôker e gritando de alegria e frustração quando a jogada dava certo ou errado.

-AAAAAAAAAAH!!!!!- exclamou Caldina vendo a mesa de apostas- preciso ir, gente!

-Caldina, você nem sabe que jogo eles estão jogando!- fez Askot chocado- quer apostar mesmo assim?!

-Claro!- sorriu ela- existe melhor jeito de conhecer pessoas do que um emocionante jogo de cartas? Vou conseguir informações rapidinho!- e saiu correndo, e Askot foi atrás para prevenir problemas. Luna foi em um canto conversar com o DJ, Annabeth e Hermione usaram os mecanismos de camuflagem para copiar os uniformes dos funcionários e se infiltraram na cozinha, as GMs usaram a mesma tática e se disfarçaram de repórteres, Fério, Percy, Leo e Harry foram se sentar na frente do balcão do barman, Frank, Hazel e Nico se sentaram nas mesas do lado de fora, longe das caixas de  som barulhentas e do lugar abafado que iam tornar o estado de Hazel ainda pior, Jason, Piper, Solace e Neville foram para perto da pista de dança, Will e Lyra pegaram uma mesa para dois e Ron, Reyna, Clef, Záz, Ginny e Presea pegaram uma última mesa próxima do palco onde estava o DJ.

-Será que esse mundo tem alguma comida que não tem no nosso?- falou Lyra animada enquanto checava o cardápio na mesa- espero que tenha, vou querer experimentar! Que tal pedimos alguma cerveja?

-Estamos procurando um fantasma maníaco por controle que quer atacar todas as dimensões e está quase conseguindo, não acho que seria uma boa ideia beber, mesmo estando em um ambiente convidativo desses- comentou Will, observando os preços dos pratos- interessante, eles tem o preço esperado de um bar do nosso mundo, ou pelo menos de um bar nos EUA, além da mesma moeda - observou ele- espero que dê para aproveitar o dinheiro que recebemos agora em outras dimensões também além da sua e a minha Terra...

-Ah, não fica com a cabeça nisso justo agora!- fez Lyra- já percebeu que esse pode ser considerado o nosso primeiro encontro? Antes estávamos juntos, mas perseguidos por um monte de gente maluca e no meio de uma guerra. Agora uma guerra está ameaçando se formar, nós temos que perseguir um fantasma maluco e cedo ou tarde vai ter um pessoal que vai tentar nos perseguir e capturar, mas podemos nos sentar em uma mesa para dois em um bar e jantar alguma coisa á luz de holofotes sem termos medo de ser feliz, pelo menos por enquanto. Será que não dá pra aproveitar?

Will sorriu.

-Ok, alguma pedida?- perguntou ele, voltando a observar o cardápio a procura de um prato que parecesse bom.

-Bom, tem esse prato chamado Fantasmagoria... Ou esse Além Túmulo...

-Quem ia querer comer alguma coisa batizada de Poltergeist?- comentou Will. Ok, o nível de bizarrice da dimensão estava começando a aparecer.

-O moço, por que todos os pratos têm nomes esquisitos? –quis saber Lyra, bem na hora que um garçom passou do lado.

-Estamos em Amity Park, é claro que os pratos vão ter nomes fantasmagóricos- comentou o garçom, carregando uma bandeja cheia de copos vazios:- Ah, deixa eu ver, turistas?- perguntou ele de repente, vendo as caras de perdidos que os dois fizeram ao ouvir a afirmação do garçom- deveria ter percebido pelo seu sotaque, senhorita. Inglês, certo? Bem, ultimamente nossa cidade tem sido alvo de muito turismo e pesquisa devido aos eventos paranormais que acontecem por aqui. Muitas pessoas de todos os lugares vêm para ver os nossos fantasmas. Parece que a cidade possui um vínculo com o mundo espiritual ou algo assim, não sou especialista, mas o fato é que fantasmas e aparições podem acontecer a qualquer momento, na frente de todos. Isso nos fez sermos pioneiros em técnicas de caça e proteção contra esse tipo de entidade e de como utilizar energia ecto, mas certamente vocês não estão aqui por causa da tecnologia desenvolvida.

-Acho que seria interessante dar uma olhada nas pesquisas, afinal de contas- falou Lyra pensativa. Ela realmente estava criando interesse por alguns conhecimentos mais acadêmicos- mas dá pra ver um fantasma mesmo? A qualquer hora do dia?

-Não exatamente- falou o garçom- ao contrário do que todos dizem as aparições acontecem com mais frequência durante o dia aqui. Na verdade, chega até a ser irritante, na minha opinião. Eles causam uma confusão realmente grande. Não é todo dia que eles aparecem, ainda bem, mas não é uma coisa rara como deveria ser. Se vocês ficarem na cidade por uma semana, principalmente próximos das áreas mais povoadas, vão ver uma aparição com toda a certeza.

 

-Que tipo de assombração é troxa o suficiente pra aparece de dia?!- exclamou Thá chocada. As demais GMs estavam atrás dela, olhando para o grupo de pessoas que tinham abordado para fazer perguntas sob o disfarce de repórteres.

-Acreditem, eles assustam tanto de dia quanto de noite- falou um adolescente, tenso. Os outros concordaram prontamente.

-Pra falar a verdade, acho que a cidade seria um lugar melhor se eles só aparecessem de noite- comentou um outro jovem- quando eles aparecem de dia, quase sempre é em locais cheios, centros comerciais, empresas, locais públicos e escolas. Ao invés de simplesmente assustarem, eles quebram tudo! O shopping da cidade teve que ser reformado 15 vezes ano passado por causa dos estragos que eles causaram!

-Isso sem falar no pânico- acrescentou outra menina- as pessoas se apavoram e correm descontroladas, acabam ferindo umas ás outras além de aumentar o estrago no lugar tentando sair e se proteger.

-Ainda bem que o novo prefeito aprovou e instalou um novo sistema de segurança contra fantasmas- comentou um outro- já aconteceram centenas de aparições desde o começo do ano, mas praticamente nenhum prédio foi detonado! Alguns móveis foram quebrados ou arremessados, ainda tem um pouco de bagunça, mas é nada comparado com o perrengue de antes.

-Mesmo antes, o estrago sempre foi menor do que deveria, já que o Danny Phantom intervia sempre na hora certa e evitava o pior- acrescentou uma adolescente animada- e agora então que ele tem o apoio da Meia Noite Perdida, os fantasmas praticamente não nos amolam mais! Eles continuam aparecendo, mas tentam ser mais comportados ou então são pegos rapidinho.

-Meia Noite Perdida?- fizeram as GMs chocadas. Aquele nome era mais que familiar.

-É, aquele grupo novo de caça-fantasmas que se formou recentemente- continuou um jovem- o Danny Phantom nos protegia dessas esquisitices do mundo dos espíritos, mas ele nem sempre conseguia conter muito estrago. Depois que ele reuniu aquele pessoal, ninguém mais conseguiu detonar a nossa cidade!

-Não é a toa que eles viraram heróis aclamados da cidade, ouvi dizer que em breve vão ter outdoors em homenagem á eles também- contou um dos jovens, animado.

-Sério?! Que ótimo, eu sou muito fã deles!- exclamou a adolescente do grupo- é praticamente impossível não gostar deles, principalmente quem já gostava do Danny! Vocês conhecem o Danny Phantom, né?

-Claro!- exclamaram as gêmeas, antes que alguma GM pudesse se pronunciar. Elas já o conheciam, de forma que não precisavam dessa informação. Mas, ao que parecia, fora ele quem juntara o grupo, logo, ele estava na profecia também, e isso era muito bom.

-Mas vem cá, vocês devem tê visto cada tipo de fantasma... –começou Livia- por acaso vocês sabem de um fantasma do mal, tipo, um bem do mal, daqueles que querem dominá o mundo e escravizá todos que vivem nele, esse tipo de coisa?

-Ah, claro! Teve o Rei Fantasma- continuou a adolescente- quando ele voltou á ativa, praticamente todos os fantasmas do mundo espiritual fugiram pra cá procurando evitar a ira dele.

-É, mas ele não foi visto nunca mais depois que o Danny Phantom parou o exército dele- interveio um jovem.

Ele tá preso em um caixão, com certeza num é o cara que a gente tá procurando” pensou Nadi, frustrada.

-Tem o Espinho Negro, ele foi um dos fantasmas que mais causou estrago na cidade- lembrou um adolescente- isso sem falar que escravizou a população por um curto período de tempo...

-Antes de tomar na tarraqueta quando tentou derrubar o Danny, lembra?- fez a adolescente- se ele já perdeu pra ele, hoje em dia não tem nem chance de vencer a Meia Noite.

ainda mais se a gente tive ajudando” pensou Livia “certeza que ele não é a ameaça, só se juntá cum alguém mais trash e os dois se juntarem  ao MASMI, e olhe lá”.

-....Tem o Vlad- falou um dos adolescentes, amargo. Os demais concordaram com as cabeças, parecendo tão (in)felizes quanto. As gêmeas se olharam, uma examinando a expressão da outra. Estava claro que as duas concordavam que Vlad se encaixava muito bem na descrição de vilão da vez, não por ser exatamente o mais poderoso, mas sedento por poder e muito manipulador. De repente Nadi teve uma ideia, e gesticulou uma palavra em linguagem labial que só a irmã viu. Ela, por sua vez, olhou para a irmã impressionada, certa de que a ideia que ela teve podia ser a verdade. Mas precisavam verificar.

-Gente, espera um pouco, a gente precisa ratocá a maquiagem- falou Livia, em tom de desculpas- podem continuar sem a gente, ok?- e assim, pegou a irmã pelo pulso, se virou e saiu. Nem se preocupou com o fato de que ela não estava usando maquiagem nenhuma na cara (o que era óbvio para qualquer um que não fosse míope sem óculos ou daltônico) afinal, o povo daquela cidade era muito burro. E, de fato, ninguém estranhou. As duas garotas andavam apressadas no meio da multidão quando avistaram, no canto, uma lata de lixo grande, pintada de um tom de rosa bebê. As duas olharam chocadas para a lata por uns instantes, depois se desviaram do caminho que iam tomar e se aproximaram. Olharam de forma apreensiva para os lados para checar se ninguém as observava e então aproximaram o rosto da lata, em expectativa:

-Wanda, é você? –sussurraram elas, esperançosas.

 

-Unh... O senhor por acaso não saberia alguma coisa sobre Danny Phantom?- perguntou Harry educadamente para o barman.

-Verdade, em tudo quanto é assunto o pessoal acaba falando dele –comentou Leo, terminando o seu terceiro Milk-shake.

-Quem é Danny Phantom?!- fez o barman chocado- vocês são de fora, não são?

-Sim, de bem longe- falou Fério.

-Bom, Danny Phantom é o espírito de um garoto, o herói da cidade. Na verdade, ele não é exatamente um fantasma, pra ser exato. Ele é metade vivo, metade morto, metade humano e metade fantasma.

-Dá pra ser os dois ao mesmo tempo?- estranhou Percy.

-Dá sim- falou o barman- ele era filho de dois cientistas e caça fantasmas locais, que faziam inúmeros instrumentos e engenhocas para contato com o mundo dos espíritos. Uma das invenções criadas por eles era um portal que levava ao mundo dos fantasmas, mas não funcionava como deveria. Danny tentou arrumar o portal e ele acidentalmente ligou com o garoto dentro, causando uma mutação ou algo assim.

-Deve ter doído- comentou Fério, impressionado com a história.

-De qualquer forma, ele utilizou as habilidades fantasmas que conseguiu para proteger a cidade de todo o tipo de fantasma, e até de bandidos humanos, vez ou outra- continuou o barman- até que chegou a vez que um cara criou um problema tão grande, mas tão grande, que colocou o planeta inteiro em risco, e quem nos ajudou foi o Danny.

-..... Então ele faz parte da Liga da Justiça?- perguntou Percy aturdido.

-Ein? Não, não- falou o barman- se bem que ele juntou um grupo de amigos pra ajudar com a defesa da cidade, que nem um grupo de super-heróis. Quem são os amigos dele ninguém sabe, mas a identidade do Danny já é outra história. Ele mostrou quem ele era em público e na frente de um monte de câmera.

-Como assim mostrou quem ele era?- estranhou Leo. O barman sorriu.

-Ah, sim, vocês ainda não o viram ao vivo. A aparência dele como fantasma é extremamente diferente da sua aparência humana, ninguém podia fazer ligação entre um e outro. Só quando ele se transformou na frente de todo mundo que caiu a ficha.

-Aí! Mais uma dose de Whisky! –exclamou um homem na outra ponta do balcão.

-Ah, com licença- falou o barman, indo atender o freguês.

-Nico tinha dito que o nosso inimigo era um meio fantasma- sussurrou Percy- será que é esse cara?

-Não sei- falou Fério pensativo- ele tem a confiança total de praticamente todo mundo da cidade, é meio difícil de imaginar que uma pessoa com a reputação de herói que ele tem tente fazer algo como dominar dimensões paralelas. Mas as GMs disseram que o povo daqui é extremamente ingênuo ou ignorante, vendo por esse lado ia ser possível ele enganar toda a população para conseguir apoio e vantagem com seus planos.

-Se for ele, vamos precisar agir com bastante cuidado- falou Harry- se nos colocarmos contra ele muito abertamente, a população pode querer nos atrapalhar.

-Verdade, eles podem até se virar contra nós e nos perseguir com forcados- concordou Leo- de qualquer forma, vamos precisar de alho pra deter esse cara. Ou kriptonita.

-Alho é para vampiros, não fantasmas!- lembrou Harry.

-Tá legal, o que mais você sugere?- perguntou Percy.

 

-Quem é esse Vlad?- perguntou Reyna. Ela e os outros haviam pedido umas bebidas leves e comentado sobre fantasmas com o garçom, e apenas isso já bastou para que ele começasse a falar incessantemente tudo o que sabia sobre fantasmas, Danny Phantom e a Meia Noite Perdida, e ele sabia muita coisa. Mais de uma vez ele falou que era fã do trabalho deles, mostrou uma coleção de fotos no celular dedicado apenas aos integrantes da Meia Noite Perdida e suas batalhas (relativamente poucas, pois o grupo havia se formado oficialmente á menos de um mês) e desatou a falar da vez que testemunhou uma batalha de perto e o que achou do estilo de luta e personalidade de cada um deles. No entanto, durante a narrativa empolgada ele acabou por mencionar o nome Vlad, mas parou como se o nome lhe trouxesse más lembranças e estava pronto para falar de suas investigações pessoais para tentar descobrir a identidade dos demais membros da Meia Noite Perdida quando Reyna decidiu lhe fazer a pergunta.

-Vlad é um fantasma- falou o garçom, em tom grave- muito poderoso, com uma mente maquinadora, um cientista e inventor brilhante, mas só usa as suas habilidades para proveito próprio. Ele é sedento por poder. E... ah, melhor não falar mais, não quero assustar os meninos- falou o garçom, olhando para Clef e Zás- aliás, vocês não deveriam estar na cama a essa hora? Esse bar não é lugar para crianças, pelo menos não á noite.

-Eu tenho idade para ser seu bisavô, seu nativo ignorante!- exclamou Clef, altamente ofendido levantando o cajado (habilmente disfarçado de muleta pelo mecanismo de camuflagem) para bater com ele no garçom, enquanto Zás tirava do bolso o seu cartão de acesso ao hangar de mecânica da base militar do planeta Autozan e praticamente esfregou no rosto do garçom, de forma irritada, a face do cartão que possuía foto, nome e a sua idade, que era 18. Presea imediatamente segurou a muleta de Clef antes que ela chegasse perto da cabeça do outro.

-Ah, desculpa, ele vive no mundo dos RPGs, não sabe quando parar- riu ela nervosa- ele é o ancião da guilda dele, sabe? Não tinha ninguém pra cuidar dele, então ele teve que ir junto. Não se preocupe em assustá-lo, ele é mais corajoso do que eu, e olha que eu não sou medrosa!

Clef a olhou de forma muito acusadora para Presea por sustentar a ideia de ele ser uma criança.

-Bom, Vlad vive passando por cima de outras pessoas para conseguir o que quer- continuou o garçom- rouba, possui e manipula pessoas. Teve uma vez que ele libertou um fantasma realmente poderoso que controlava o clima, e o mundo inteiro vivenciou catástrofes climáticas que destruíram cidades e fizeram vítimas. Foi ele também quem acidentalmente libertou o Rei Fantasma enquanto tentava obter alguns objetos poderosos que estavam com ele, e foi Vlad que o trouxe até Amity Park e deu motivo para que o Rei Fantasma devastasse nossa cidade, embora essa não fosse a intenção dele. Também não era intenção dele que o fantasma com poderes climáticos ficasse livre e sem controle, mas ele não se importa com os riscos e estragos que a sua busca por poder pode desencadear. Há provas de que ele matava animais pra escravizar os seus espíritos e usá-los como soldados e segurança, já que os fantasmas dos animais são infinitamente mais perigosos e destrutivos que os dos humanos; e nem vou falar da vez que a sua busca por materiais para seus planos no espaço acabou tirando um asteróide com praticamente metade do tamanho de Tira do seu curso natural e o mandou na direção do nosso planeta, e se o Danny Phantom não interviesse, seríamos extintos que nem os dinossauros e o planeta ia junto. Pelo menos, esse foi o seu último feito, já que ele se tornou assunto da Interpol por quase destruir o planeta. Sabem, alguns fantasmas conseguem se disfarçar e viver entre os vivos, e foi descoberto que Vlad Plasmius se disfarçava de um homem muito rico e influente. Todos os seus bens foram congelados e as propriedades tomadas pela polícia, revistadas e isoladas. Como ele era um cientista brilhante e entendia de energia ecto como ninguém, por ser um fantasma, é de se esperar que ele tivesse inúmeras armas e utensílios de destruição, captura e defesa contra espíritos, então corre um boato de que a CIA ficou com as invenções dele ao invés de destruí-las.

-Você acha que ele seria o tipo de vilão que faz planos para dominação mundial?- perguntou Ron, ansioso.

-Pra falar a verdade, se aparecesse alguma ameaça desse tipo, ele seria a primeira pessoa de quem eu ia desconfiar- comentou o garçom.

-Você sabe onde ele está?- perguntou Zás, em expectativa.

-Não, ninguém sabe- falou ele- era de se esperar que Vlad nunca mais volte a pisar no planeta Tira, mesmo disfarçado de humano. Ele tem perseguidores demais, e nenhum abrigo ou material disponível. Depois do incidente com o asteróide, ele nunca mais foi visto. Os únicos lugares em que ele pode estar são na base espacial que ele construiu para extração de minérios no espaço ou a Zona Fantasma, o mundo dos mortos. Ao que parece, fantasmas também não conseguem sobreviver no vácuo, pelo menos, não sem uma carga de oxigênio ou algo assim, e esse tipo de coisa acaba. Pra conseguir esse tipo de suprimento ele precisaria manter algum contato com o planeta Tira, o que é improvável, e isso se a base dele não tivesse sido reduzida á destroços. Vendo por esse lado, ficar na base espacial ia ser inviável, então apostaria que ele está na Zona Fantasma.

-....Certo- falou Reyna, pensativa. Nico e Hazel certamente conseguiriam guiá-los pelo mundo dos mortos.

-Mas sabe, eu acho que os gêmeos sabem de alguma coisa- sussurrou o garçom, em tom confidencial.

-Os gêmeos?- estranhou Ginny.

-Sim, sim. Danny e Dani, estou falando deles. Pode ver, o jeito que eles reagem ao nome de Vlad. Ficam irritados, mas não dizem exatamente o porquê, se limitam a dizer que Vlad é mau e perigoso, coisa que todos sabem, mas isso não justifica aquele comportamento. Acho que eles sabem algo sobre Vlad e que não querem contar, talvez alguma coisa do seu passado, algo que ele fez, não sei. Mas... eu tenho uma teoria. Os gêmeos são humanos que conseguiram assumir a forma de fantasmas de acordo com a sua vontade, são meios-fantasmas. Acho que esse Vlad é um também.

Os demais se entreolharam, com novas expectativas. Precisavam capturar um meio fantasma, e de repente apareciam três.

 

-Ganhei de novo!- comemorou Caldina, mostrando a mão de cartas campeã pela quarta vez seguida. O grupo ao redor da mesa soltou exclamações de alegria e xingamentos misturados enquanto os vencedores das apostas recebiam o dinheiro e os perdedores desembolsavam das carteiras, resmungando.

-Nossa, você é uma jogadora e tanto, moça!- riu um homem que assistia a partida, pegando mais um bolo de dinheiro que ganhara apostando na vitória da dançarina.

-Ah, obrigada!- exclamou ela lisonjeada- mas vocês também são oponentes de respeito! Com certeza muito mais desafiadores do que os jogadores do lugar onde eu morava!

-Verdade, por enquanto ela só ganhou quatro vezes- comentou Askot- aposto que vai terminar o jogo com todos vocês empatados.

-Ah é?! Aposta quanto?- quis saber um homem próximo, que anotava as apostas.

-Tudo o que eu tenho na carteira- falou Askot. Caldina teve um sobressalto.

-É o que?!- exclamou ela chocada- você não pode torrar dinheiro desse jeito!

-Vamos, todo mundo está apostando, eu posso fazer parte da festa, não?

Caldina não respondeu, desgostosa. Afinal, antes de ir jogar ela havia caprichado no perfume, e quem quer que sentisse o cheiro da loção fabricada por ela poderia ver, sentir e ouvir o que Caldina quisesse. Duas das mãos que ela apresentara como sendo a vencedora na verdade eram mãos de menos valor, e para conseguir as outras duas ela manipulara os demais jogadores para fazer lances estúpidos que os prejudicassem sem que eles percebessem. Enfim, ela estava trapaceando bastante, e alguém podia acabar pensando nisso e desconfiando. Agora, Caldina jamais ia deixar que Askot torrasse todo o dinheiro na carteira. Ela iria garantir que os demais vencessem algumas partidas (ou fazer todos pensarem que eles ganharam) até que todos chegassem á um empate.

-Muito bem, vamos continuar!- exclamou Caldina, daquele jeito escandaloso e alegre que ela e as GMs compartilhavam- estou com a corda toda! Acho que não ia parar de jogar nem se um fantasma viking invadisse o bar com uma marreta!

-Não vai precisar parar, fomos atacados tantas vezes que os estabelecimentos têm um sistema de segurança especial contra fantasmas!- riu um apostador.

-Para chegar á esse ponto, vocês devem ter passado por muita coisa- falou Askot impressionado- por que será que isso não acontece em outras cidades?

-O portal- falou um jogador, meio desgostoso- há um portal fantasma na cidade, pelo menos um, mas se duvidar tem mais. Onde tem um portal para o mundo dos fantasmas, há maior índice de fantasmas.

-Não é só isso- comentou outro- estou fazendo um bico como assistente no novo Instituto Fantasma que o prefeito inaugurou recentemente com a ajuda dos Fentom, e ouvi os especialistas dizerem que o mundo dos mortos tem muitas passagens pro mundo real, que abrem e fecham aleatoriamente. Geralmente elas são escondidas, até os fantasmas não as conhecem, mas por alguma razão que ninguém sabe ainda elas costumam abrir com mais facilidade em certas regiões, como o Triângulo das Bermudas e aqui. Estão tentando descobrir o porque até agora, mas existem certas coisas no mundo que, por mais que se tente, a matemática e a ciência não conseguem explicar com exatidão, mesmo agora, que evoluíram tanto.

-Um portal para o além?! Que emocionante!!!- exclamou Caldina- alguém sabe onde que fica essa maravilha?

Considerando que seu alvo era um fantasma (ou meio-fantasma, tanto faz) era de se esperar que ele aparecesse ou pelo menos ficasse próximo de uma coisa assim.

-O lugar ia ser um tumulto, se alguém soubesse onde ficava- falou um apostador- não só a população iria querer dar uma olhada, mas o governo também iria ficar louco. Já está, na verdade, e faz tempo que eles querem achar o portal. Com certeza por causa das ameaças fantasmas, além da tecnologia que ficaria disponível.

-Verdade, apesar do Danny Phantom sempre nos proteger e o prefeito criar novos programas de segurança contra ataques fantasmagóricos e outros transtornos, a maioria da população não gosta de praticamente nada que saia daquele portal- concordou uma mulher que assistia ás partidas do jogo- mesmo que muita gente fique curioso em dar uma espiada nele, acho que, se a localização daquela coisa fosse conhecida, no instante seguinte alguns moradores iam tentar destruir a passagem. Então ninguém sabe onde fica.

-Bom, mais ou menos- interrompeu o homem que anotava as apostas- foi aquele casal de cientistas que construíram o portal, com certeza foram eles que o esconderam. O FBI pensou que ele estivesse na própria casa deles, já que os dois têm uma espécie de laboratório secreto no porão, segundo dizem. Eles até compraram a casa por um tempo pra investigar o laboratório, mas nenhum equipamento que eles deixaram pra trás, incluindo algo que se parecia com um portal, funcionava.

-Ninguém sabe se essa história que você contou é verdade ou não- rebateu uma outra pessoa- eu aposto que está na casa deles em algum lugar.

-Bom, todo mundo sabe que é por um portal que o Danny Phantom despacha os fantasmas que fazem bagunça por aqui- comentou uma apostadora- Então é fácil pensar que o portal ficaria em um local próximo dele, mas considerando que ele pode atravessar a cidade em uma velocidade enorme, e sem ser visto.... Podia estar em qualquer lugar.

Askot e Caldina se entreolharam por um instante.

-Esse Danny parece ser muito famoso por aqui- comentou Askot- alguém já o viu?

-Claro!- exclamou uma jogadora- ele é visto todo dia em pelo menos uma região da cidade, não só quando aparece um fantasma destruindo tudo. Afinal de contas, ele mora por aqui, é claro que ia sair andando pela cidade, na forma humana ou fantasma, nem que fosse pra ir na escola, supermercado, esse tipo de coisa. Mas, de qualquer forma, ele só é visto quando quer ser visto.

Caldina sorriu alegremente, satisfeita. Pelo menos, já sabiam quem conhecia a localização do portal, que muito provavelmente seria o seu próximo objetivo.     

       

-E aí, gata, quer dançar?- perguntou um cara bêbado.

-Eu ia ficar muito feliz mesmo se você me dissesse tudo o que você sabe sobre fantasmas- devolveu Piper, usando o seu charme. O outro ficou calado por uns dois segundos antes de começar a falar, enrolado e atrapalhado, mas o que dizia tinha certa coerência. Eles haviam conseguido uma penca de informações em um tempo ridiculamente curto, pois Piper parecia atrair a atenção inteira dos marmanjos do bar e Solace fez amizade com cinco pessoas diferentes em mais ou menos dois minutos. Já Jason e Neville ficaram mais afastados, não muito á vontade na multidão e olhando um pouco admirados pela facilidade de como os outros dois conseguiam se comunicar com os outros e tirar informações deles.  Jason já chamara a atenção de algumas garotas do local, mas não conseguira manter uma conversa por muito tempo, já que vivia desviando o olhar para checar de esguelha se Piper estava bem ou se um dos idiotas que apareciam na frente dela estava indo longe demais. Neville, quando abordado por algumas meninas, balbuciara algo nervoso e isso fizera elas se distanciarem, com exceção de duas que insistiam em ficar no seu pé e que ele não conseguia se livrar de jeito nenhum.

-Unh.... Então... Eu não vim aqui para me divertir, vim para reunir informações- falou Neville, meio encabulado- eu e meus amigos estamos.... bem, estamos em uma espécie de investigação.

Aquilo interessou muito as meninas.

-Mesmo? Investigando o que?- fez uma curiosa.

-Percebi que vocês têm feito muitas perguntas sobre fantasmas.... Isso geralmente é bem comum para turistas, mas tem a ver com isso?

-Sim, com certeza- falou Solace, entrando na conversa- ao que parece, estamos tendo problemas com um fantasma em particular. E um bem problemático, ao que tudo indica. Então estamos fazendo pesquisas e tentando reunir informações que possam nos ajudar a nos livrar dele.

-Por que não falaram logo que precisavam se livrar de um fantasma?- perguntou uma das “amigas      “ de Solace- os Fentom são os melhores caçadores de fantasmas da cidade, se vocês quiserem se livrar de algo do tipo, é só pedir pra eles.

-Fentom?- perguntou Jason, sabendo que estavam na direção certa.

-Sim, é um casal de cientistas perito nesse tipo de coisa- falou o cara bêbado que estava conversando com Piper- antes todo mundo achava que eles eram um casal de malucos com armas perigosas, mas desde que começaram as invasões fantasmas na cidade, foram eles quem mais fizeram para proteger Amity Park.

-Não fizeram nada mais que a obrigação- comentou um rapaz que estivera conversando com Solace fazia pouco tempo. Praticamente todos os demais olharam feio para ele.

-Que foi? Segundo o que dizem, foram eles que construíram o portal fantasma que fez a cidade ficar tão infestada desse jeito. Se foi a criação dos dois que causou isso, nada mais justo do que eles consertarem. Eles ou o filho deles.

-Vamos, os Fentom são pessoas muito inteligentes, foram eles quem projetaram e fabricaram todos os equipamentos de segurança anti fantasma da cidade em conjunto com o prefeito, fundaram o Instituto Fantasma e o Centro de Pesquisas Ecto, chamaram a atenção do FBI, do presidente e ao que estão comentando por aí parece que eles vão ser indicados ao prêmio Nobel pelas descobertas á respeito da tecnologia ecto. Vendo tudo isso, é de se esperar que eles sejam capazes de manter as suas criações sobre controle.

-Nossa, se eles são tão incríveis assim, deve ser muito difícil nós conseguirmos falar com eles- comentou Jason, espantado.

-Nah, na verdade não- falou uma moça- eles resolveram aproveitar a fama para aumentar os negócios. Além da venda de invenções e equipamento, eles atendem residências e locais assombrados para exorcismo. Claro, a lista é muito cheia, então provavelmente eles só vão conseguir atender vocês depois de umas semanas ou meses, mas dá pra marcar a consulta via ligação, internet ou então indo pessoalmente na sede física aqui na cidade.

-Onde fica?- quis saber Solace, interessado. Havia mais chance deles conseguirem ajuda indo na sede física do que fazendo uma ligação ou agendamento via internet.

-Na rua Janinnie[1], perto da Praça Principal- indicou outro- mas se você pesquisar do Doogle Maps[2] por Fentom Phanton Hunters vai mostrar o lugar certinho.

-...Doogle Maps?- fez Solace aturdido. Aquilo fora uma quancidencia estranha.

-Infelizmente eu acho que nenhum dos meus amigos tem celular com internet- falou Piper, usando o charme- alguém de vocês poderia emprestar para a gente por uns instantinhos?

Todos na hora estenderam seus aparelhos celulares, e Piper escolheu o que parecia mais resistente e em melhores condições.

-Outra opção seria pedir ajuda para a Meia Noite Perdida, mas ninguém sabe onde fica a sede deles- fofocou uma menina, aparentemente sem perceber que quase doara seu celular (que por sinal deveria ser extremamente caro) para alguém que nunca vira na vida- tem lugares em que eles gostam de ir ou então precisam ir todo dia, que nem as pessoas normais, mas a maioria do grupo geralmente anda no anonimato, com exceção dos gêmeos, que podem desaparecer quando quiserem. A chance de vocês conseguirem abordar algum deles na rua e falar do seu problema é quase nula, á menos que você também agende alguma coisa via internet ou telefone.

-Qual seria o número?- perguntou Solace.

-24-12-0- falaram todos, ligeiramente surpresos por eles não terem aquela informação.

-Geralmente eles demoram um pouco para atender o pedido, já que obviamente a agenda é bem cheia, mas se vocês avisarem para a secretária que se trata de uma emergência, não vai demorar mais que uns minutos.

-Obrigada- falou Neville, sincero.

-Por favor, nos desculpem, mas acho que precisamos ir- falou Solace- temos muitas coisas pra fazer agora.

 

-Nossa, esse lugar parece bem movimentado- comentou Luna para o DJ- costuma ser sempre assim?

-Nah, o lugar geralmente fica mais vazio em dias de semana, tirando sexta, é claro- falou ele, ao mesmo tempo em que mexia os botões na sua mesa- hoje é um dia especial, saca? Nesse mesmo dia, já faz um ano, Amity Park se livrou do pior ataque fantasma já registrado, a invasão do Rei Fantasma e seu exército. Esse dia foi considerado feriado regional, então o lugar tá bombando. Acho que todas as casas de show da cidade estão assim. Isso sem falar das festas organizadas em escolas e outras casas... Falando nisso, logo, logo eu vou ter que sair. Marquei um trabalho hoje á noite no colégio Casper, sacou? Os alunos tão fazendo a maior festança pra comemorar o feriado...

-Curioso, ouvi dizer que os trouxas não gostavam muito de escolas- fez Luna pensativa- esse Casper é um colégio interno?

-Não, meio período- falou o DJ, sem entender muito o que ela quisera dizer com “trouxas”.

-Mas então por que eles comemorariam um feriado desses na escola, se poderiam ficar em casa?- estranhou ela.

-Porque é o colégio onde o Danny Phantom estuda, e foi ele quem derrotou o Rei Fantasma, então é claro que os colegas iriam fazer uma festa em homenagem á ele.

-Ah, claro!- concordou Luna- faria todo sentido. Unh... moço? Você acha que o Danny Phantom vai estar nessa festa?

-Claro, por que não estaria?- estranhou o outro- ele é o convidado de honra... Você quer conhecê-lo?

-Não se trata de querer conhecer, mas tem um problema que eu preciso resolver, e acho que ele é um dos poucos nessa cidade que pode me ajudar, e com certeza deve ser um dos mais qualificados para sanar o problema. Como é um problema bem complicado, eu gostaria de encontrá-lo o mais rápido possível.

-Ah, entendo- falou o DJ- nesse caso, acho que você podia procurá-lo na escola. Só uma dica: vai perguntando por alguém que possa te ajudar com fantasmas problemáticos, ao invés de ir perguntando por um dos gêmeos ou qualquer um da Meia Noite Perdida. Se você perguntar direto por eles, vai parecer que quer uma foto, autógrafo ou algo assim, e se eles pensarem isso, você não vai conseguir chegar nem perto deles, eles vão te evitar total.

-Ah sim, você tem razão- falou a bruxa- obrigado, você me ajudou muito, mas agora preciso ir. Estou torcendo para encontrá-lo de novo um dia desses- falou ela, em seguida saindo para procurar os outros.

 

-O prato da mesa 11 tá pronto!- exclamou uma voz vinda da cozinha. Uma garçonete prontamente pegou o prato e saiu apressada da cozinha, passando batido por Hermione e Annabeth, que estavam lavando a louça. Aquilo deveria ser um trabalho meio desagradável, mas valia muito á pena, pois tanto as garçonetes como as cozinheiras faziam todas as tarefas da cozinha falando pelos cotovelos, e era só jogar um assunto e todas falavam sobre ele até soltarem tudo o que sabiam ou alguém abordasse outro assunto. Além do mais, Hermione disfarçadamente enfeitiçara a louça para que se lavasse automaticamente, enquanto as duas fingiam trabalhar quando na verdade ficavam guardando todo o tipo de informação.

-Um bife acebolado ao molho gorgonzola para a mesa 18! –exclamou um garçom, entrando na cozinha.

-Charlie, vá pegar as cebolas e o queijo na dispensa!- mandou a cozinheira chefe. Uma das cozinheiras mais novas saiu correndo e abriu uma porta nos fundos da cozinha, dando de cara com um ser semi-transparente flutuante de pele azul, um sujeito de meia idade, barrigudo, vestido de empacotador de armazém ou algo assim, que assim que viu a porta aberta ergueu os braços acima da cabeça e escancarou a boca em uma exclamação muda.

“Cuidado!” reverberou a sua voz, não pelos ouvidos, mas dentro da cabeça de todos na cozinha: “temam o terrível Fantasma da Caixa!”    

Annabeth e Hermione olharam a cena surpresas, ambas boquiabertas, mas a cozinheira se limitou a pegar um vidro de limpeza e espirrar com o borrifador um pouco do líquido dentro do frasco, que fez o fantasma se afastar rapidamente com gritos de dor, que reverberou no pensamento de todos e fez a maioria tampar os ouvidos na tentativa de bloquear o ruído em seus cérebros. Assim que o fantasma se afastou da porta, a cozinheira entrou tranquilamente na despensa, pegou umas cebolas, uma rodela grande de queijo e fechou a porta displicentemente.

-....Aquilo era um fantasma?- fez Annabeth surpresa.

“Um especialmente cruel e assustador, por sinal!” fez a voz novamente, mas com ar magoado de quem está se segurando para não chorar.

-Não liga pra ele, ele não faz nada- tranqüilizou um cozinheiro.

-Bom, ele irrita- comentou uma garçonete.

-É, isso ele faz com certeza- suspirou a cozinheira chefe- já ligamos para os Fentom e a Meia Noite Perdida pra tirar esse otário da nossa despensa, o Danny até veio uma vez, mas esse idiota voltou depois de um tempo. E depois... Parece que as aparições de fantasmas saltaram muito nesse último mês, tanto os Fentom quanto a Meia Noite Perdida estão um tanto ocupados... E como o nosso fantasma é infinitamente menos agressivo que os outros que andam aparecendo por aí, nós estamos com ele até agora.

-Espera, a Meia Noite Perdida está ocupada?- estranhou Hermione.

-Sim, antes eles geralmente caçavam em equipe, mas ultimamente eles se dividiram para cobrir pontos diferentes da cidade. Ninguém ligou muito porque, grassas ao novo sistema de segurança da cidade e a população já sabendo como reagir nessas situações, praticamente nada foi danificado, e uma maior aparição de fantasmas faz o número de turistas triplicarem, mas acaba sendo meio irritante.

Annabeth e Hermione se entreolharam, preocupadas. Ao que tudo indicava, a Meia Noite Perdida não só estava destinada a ajudá-los com o meio-fantasma problemático como também a lutar contra o MASMI PSP, e pareciam ser uma das maiores autoridades em caça á fantasmas da região. O fato deles estarem repentinamente ocupados com um bando de fantasmas soltos por aí bem na hora em que tanta gente planejava fazer o mal, e gente que a Meia Noite aparentemente seria hábil em combater.... Parecia uma distração, um chamariz para deixá-los ocupados e não perceber o que estava acontecendo de errado.

Assim que os funcionários voltaram a se distrair com suas tarefas e papo furado, Hermione disfarçadamente passou a mão na agenda telefônica e um mapa da cidade que um funcionário usava para anotar os pedidos de Delivery, enquanto Annabeth pegou o frasco de limpeza que continha o líquido capaz de afastar um fantasma e fazê-lo chorar (pelo menos, ela esperava que isso funcionasse com todos ou a maioria deles) e ambas saíram da cozinha rapidamente, sem dizer nada. As duas concordavam que já obtiveram informações o suficiente, mas que precisariam agir o mais rápido possível.

 

-Quer que eu peça uma água?- perguntou Frank, preocupado.

-Não, obrigado- falou Hazel, pela quarta ou quinta vez.

-Tem certeza?- fez ele- acho que você ia melhorar se comesse alguma coisa...

-Eu estou um pouco enjoada ainda, não acho que comer alguma coisa vá ajudar, muito pelo contrário- falou ela, um pouco infeliz. Tinha de fazer alguma coisa, e urgente, caso contrário seria apenas um estorvo durante boa parte da viagem, exceto nas vezes em que eles estivessem em sua dimensão. E, mesmo nessas horas, ela poderia ser prejudicial para o grupo, atraindo a fúria de Zeus. Nico estava sentado do seu lado, tentando se mexer o menos possível (até mesmo para respirar) de forma a evitar até mesmo o menor atrito com o ar, que parecia uma lixa. No entanto, aquilo era muito mais suportável que a atmosfera do Tártaro, então por enquanto ele estava um pouco tranqüilo. Bom, mais ou menos: de tempo em tempo, mais ou menos á cada quinze segundos, ele olhava irritado para as flores vermelhas, laranja e amarelas que estavam plantadas do lado de fora do estabelecimento. Nico insistira para que pegassem a mesa mais distante possível daquelas plantas, porque, apesar delas serem um eficiente anti-fantasma natural, para ele aquela flor era apenas uma única coisa: praga. Obviamente as flores causavam efeitos negativos em seres do mundo inferior ou que eram relacionados á ele, incluindo seres vegetais, o que englobava todas as plantas que pertenciam á Bianca, Hazel ou a ele, e por causa disso as Flores de Sangue acabavam por fazer mal á eles também. Ainda mais prejudicial para a saúde da irmã do que aquela atmosfera hostil de outra dimensão era aquele troço colorido que parecia crescer em praticamente todo edifício, espaço publico ou privado daquela cidade.

-.....Quer saber, acho que vou querer alguma coisa- comentou Hazel, pensativa- tem alguma coisa leve, que dê pra levar pra viagem?

-Vou ver alguma coisa- falou Frank, indo falar com o garçom. Nico se aproximou apreensivo.

-Tem certeza disso? Pode ser que piore a sua situação...

-A minha mãe... Bom... A humana que me criou costumava dizer que a diferença entre veneno e remédio era a dose. Se eu entrar em contato com alguma coisa dessa dimensão, principalmente algo que dê para ingerir... dependendo da dose, posso conseguir alguma resistência. Na teoria, pelo menos.

-Na teoria- repetiu ele, sem convicção.

-Preciso tentar isso!- fez Hazel, meio irritada- olha, está claro que essa dimensão tem uma ligação muito forte com o Mundo Inferior, eu nem deveria estar tão fraca assim! Acho que nem consigo lutar direito! Já pensou como eu vou ficar nas outras dimensões, então? Eu tenho que arranjar um jeito de melhorar a situação, se não vão vou poder te acompanhar!

-Eu realmente preferia que você não me acompanhasse caso você fosse passar mal- comentou Nico, se sentindo um pouco culpado.

-De qualquer forma, com o tempo eu acho que você também vai sentir os efeitos tanto quanto eu agora- continuou Hazel- então, de qualquer forma, precisamos mesmo fazer algo quanto á isso. Sem fala que eu não ia querer te deixar sozinho brigando contra essa gente maluca! E não quero perder a chance de visitar um monte de lugares legais que eu provavelmente não vou poder ir nunca mais se não me adaptar á isso aqui...

-Hazel, o que você acha?- perguntou Frank, trazendo uma caixa de bolachas caseiras de formatos diferentes, polvilhadas com açúcar e vez ou outra algum outro doce.

-Acho que isso eu consigo engolir- falou ela, mas o final da frase foi abafado pelos gritos das gêmeas que praticamente atropelaram Frank, esbaforidas (ou tentaram, pelo menos; já que elas eram pequenas e Frank sendo enorme essa proeza seria meio difícil, e as duas trombaram com o semideus e quase caíram no chão).

-Ai, Frank, desculpa!- exclamou Nadi, preocupada- foi sem querer, você tá bem, né?

-Ah, sim, tudo bem... –fez ele meio surpreso de rever as duas tão rápido.

-Nico, é isso aqui que faz os fantasmas serem controlados?- perguntou Livia nervosa, mostrando um desenho feito ás pressas em uma folha sufite. Apesar do desenho ser muito simples e meio torto, ele reconheceu com facilidade.

-Como vocês sabem?- fez ele surpreso.

-Essa é a dimensão do Danny Phantom, e do nada vocês vem falando de uma arma que pode controlá fantasmas... Só podia sê o cetro do Freakshow!- falou Livia, como se fosse óbvio.

-....Quem?- estranhou Frank.

-Um dos super vilões- esclareceu Nadi- ele na verdade não é o mais perigoso nem o mais inteligente, mas é ele quem usa e/ou conhece as armas mágicas mais perigosas. Esse cetro foi destruído em uma briga próxima da linha ferroviária, a chance de os fragmentos estarem espalhados perto dali é muito grande!

-Se ele ainda num tá com o cetro pronto, qué dizer que ele num achou todos os pedaços- acrescentou Livia- então, se a gente achá um fragmento que seja, a gente pode atrasá os planos dele por um bom tempo!

-Você sabe onde estão alguns dos fragmentos?- fez Frank surpreso.

-Se a gente pedi pra Thá, ela consegue descobri o lugar onde a briga aconteceu, se a gente der as informações certas- continuou a GM.

-Daí é só a gente usá os radares que o Hades coloco no nosso equipamento que vai rapidinho!- completou Nadi- isso sem falá que é quase certeza que o Nico ou a Hazel consigam senti o poder do cetro de longe, acho que vai sê bem rápido...

Nesse momento, chegaram correndo Reyna, Clef, Presea, Zaz e Ron, ansiosos.

-Temos um forte suspeito de quem é o inimigo da vez- foi falando Zaz, despejando praticamente toda a conversa que eles tiveram com o garçom fã da Meia Noite Perdida.

-Claro, há a possibilidade da teoria do garçom ser falsa e Vlad não ser um meio fantasma, mas... –começou Reyna.

-Ele é!- taxaram as gêmeas imediatamente:

-E esse negócio é, com toda a certeza, a cara dele- acrescentou Livia.

-Se ele está realmente na Zona Fantasma... –fez Nico pensativo- acho que vamos ter que usar o nosso mapa de novo.

-E atravessar aquela floresta de novo?- fez Ron desgostoso- nós mal saímos dela e temos que voltar de novo! Seria ótimo se pelo menos dessa vez não nos esquecêssemos do que íamos fazer lá, se não podemos ficar presos pra sempre dessa vez.

-Uma coisa- comentou Nadi pensativa, de repente- Hazel, você foi a única que num esqueceu de nada.

-E o Nico ficou até que bem esquecido, mas ele num fico dorminhoco como o resto do pessoal... –acrescentou Livia, intrigada.

-Não faço ideia do porque aconteceu isso- falou Hazel, um pouco acuada. Na verdade ela até tinha uma ideia do porque aquilo acontecera, e sabia que ela e Nico iam ter que cedo ou tarde contar aquela história para os outros, mas estava acontecendo tudo rápido demais. No entanto, não precisou dizer mais nada, pois as demais GMs saíram do bar e se dirigiram para a mesa deles, parecendo um pouco desapontadas:

-Desculpa o atraso, gente, até que juntá informações num foi tão difícil, mas a gente acabo achando uma lixeira verde limão no caminho e...

-Lixeira verde?!- exclamaram as gêmeas chocadas. E foi assim que elas instantaneamente esqueceram o assunto do bosque:- nós achamos uma rosa!

-Uma rosa?!- exclamaram as outras GMs, chocadas- será....?

-A lixeira verde num era uma fada- falou Áli, desapontada- eu cantei até a música da baratinha, se ela fosse o Cosmo ele ia pelo menos fazê coro comigo na cantoria!

-.....O que isso tem a ver com a nossa missão?- estranhou Clef.

-Nada, era mais um bônus do que qualqué outra coisa.... –fez Hana, meio desapontada.

-Enfim, pelo que Rey e Ron nos contaram, atravessar aquele bosque seria um tanto complicado e lento, sendo que parece que a cidade possui um portal direto para a Zona- falou Presea.      

-...Quem?- estranhou Hazel. Não se lembrava de nenhuma Rey.

-Ela- falou Presea, apontando para Reyna como se fosse óbvio. Os demais olharam para ela um pouco chocados: ninguém chamava ela daquele jeito, nem mesmo os amigos próximos. Reyna não era o tipo de pessoa para quem se dava um apelido fofo, mesmo sendo uma pessoa legal.

-Enfim, vai ser melhor para todos nós se usarmos o portal que liga a cidade á Zona Fantasma, ao invés de irmos pelo bosque- completou Clef, objetivo.

-Sim, acho que nisso todos concordam- falou Frank, pensativo- mas... alguém sabe onde ele fica?

-A gente tem uma boa ideia de onde- falou Nadi.

-Só que a gente num faz ideia de onde fica o lugar onde o portal fica- lembrou Livia meio constrangida.

-Sim, mas também não sabemos quase nada sobre ele- comentou Ron.

-Meus fãs, eu cheguei!!!- berrou Caldina, que se aproximara de mansinho e não fora notada por ninguém, fazendo boa parte deles se assustarem bastante, e praticamente ninguém reparou que os bolsos de Askot e a bolsa de Caldina estavam mais gordos e pesados:- ouvi que vocês querem saber mais sobre esse portal, certo? Pois bem, eu e Askot temos bastante informação sobre ele!

-...Então... Se existem passagens que se abrem aleatoriamente para a Zona nessa cidade, além desse Instituto Fantasma, pode ser que haja ainda mais formas de entrarmos na Zona Fantasma- falou Zaz, pensativo, depois de ouvir tudo o que os dois contaram.

-É, isso sem contá cum o portal da casa dos Fentom- concordou Áli- mas, se isso tá chamando a atenção da CIA, FBI e companhia, a gente precisa sê cauteloso.

-Verdade!- exclamou Hana- olhando pela definição básica, a gente é, oficialmente, um grupo de aliens! Tipo, no sentido literal, a gente veio da Terra, isso aqui é Tira!

-Eu num sei muito desse mundo, mas tem muita cara de uns assuntos undergruond de experimentos científicos secretos do governo- concordou Thainá.

-Eu num quero pará na Área 51 pra sê dissecada!!!- fez Lo horrorizada, mas dessa vez (de forma um pouco surpreendente) falando baixinho. Ela realmente estava considerando aquela hipótese como provável.

-Ok, nota pro povo em geral: fica longe de agente do governo- completou Hana.

-Concordo plenamente- falou Will, que assim como Askot e Caldina tinham chegado de fino. Will parecia estar um tanto incomodado

-Que foi?- perguntou Nico.

-Ser considerado um alien é melhor do que ser um alien com poderes de metamorfose e teleporte. Para vocês eu não sei, mas se eu for pego por esses caras vai ser o fim.

-Te compreendo- falou Frank, de repente sentindo-se um pouco ameaçado. Aquela dimensão não tinha monstros, mas tinha uma diversidade de novos perigos.

-Vamos, não vou deixar eles tocarem em você- falou Lyra decidida para Will. A cara dele suavizou ligeiramente.

-Mas vocês chegaram na hora- falou Livia- já que vocês são os nossos sempais em viagem interdimencional, diz aí: tem algum jeito da gente encontrá uma das entradas aleatórias pra Zona Fantasma ou a gente vai tê que achá um portal fixo?

-Bom.... Acho que sair por aí procurando passagens para a Zona Fantasma vai chamar atenção- falou Lyra pensativa- o mapa em si já chama, não acho que seja fácil de esconder nem com os nossos recursos. Mas por que vocês querem ir para a Zona Fantasma?

As GMs, Ron, Reyna, Presea, Clef e Zaz contaram para eles tudo o que descobriram sobre Vlad, inclusive a parte dele ser o suspeito principal e se manter escondido lá. No entanto, as gêmeas contaram também sobre o cetro e de seus fragmentos restantes estarem muito provavelmente próximos da linha ferroviária.

-Posso fazê um mapa do lugar onde os pedaços estão- falou Thá, já invocando discretamente um notebook com a sua magia.

-De fato, o melhor a se fazer é se certificar de que ele não consiga completar a arma, depois podemos ir atrás dele- concordou Clef.

-E aí, pessoal!- cumprimentou Solace de longe, se aproximando amigavelmente e não matando ninguém de susto por simplesmente aparecer do lado da mesa. Os demais vinham atrás dele, cada um com a cara ansiosa de quem descobriu algo importante.

-Nossa, beleza!- exclamou Nadi- agora que o povo todo chegou o brainstorming vai sê poderoso!

-Ainda mais com a Hermione e a Annabeth!

-Precisamos agir rápido- taxou Annabeth, sem mais nem menos- há uma possibilidade extremamente grande de que o inimigo esteja distraindo a Meia Noite Perdida para conseguir êxito.

-Isso indica ao mesmo tempo que ele tem medo da Meia Noite, pelo menos  por enquanto, e que ainda não está pronto para enfrentá-los ou enfrentar um inimigo com poder parecido- acrescentou Hermione- ou seja, precisamos agir agora! Antes que ele fique forte demais e não precise usar distrações.

-Seria legal conseguirmos falar de algum jeito com a Meia Noite Perdida... –fez Neville pensativo.

-Vão dar uma festa no colégio Casper em homenagem á eles- informou Luna- é o colégio onde o Dany Phantom estuda, então a chance dele aparecer por lá é muito grande.

-E a chance de aparecê um fantasma também- fez Livia séria- se o Vlad tá querendo distraí eles e a chance deles aparecerem por lá é grande, com certeza ele vai mandá uma distração.... A gente pode chamá a atenção deles ajudando a batê no fantasma, mas acho que vai sê difícil da gente conversá...

-Quem é Vlad?- estranhou Hermione. Por uma última vez, todos contaram resumidamente o que descobriram.

-Certo, primeiro nós vamos para a linha ferroviária e pegamos um fragmento do cetro para ele não conseguir consertá-lo- falou Fério, prestativo.

-Depois.... Sei lá, precisaríamos perseguir Vlad, e para isso precisamos de um portal- falou Lyra.

-Os pais do Danny Phantom que fizeram o portal- lembrou Percy- se conseguíssemos falar com eles, iríamos conseguir falar com a Meia Noite Perdida e usar o portal.

-É, mas ao que parece contatar os Femtons ou a Meia Noite Perdida é bem difícil- comentou Ginny.

-Não, nós conseguimos os telefones, endereço e um celular com GPS- contou Jason, animado.

-Boa!- exclamaram as gêmeas:- o portal fica no porão da casa!- falou Nadi.

-Bom, era pra tá- corrigiu Livia- a gente num sabe e eles fizeram uma reforma de ultima hora ou sabe-se lá o que.

-Agora ninguém nos segura!- exclamou Leo- depois de pegar o fragmento do cetro na linha ferroviária, ligamos pra eles, se eles não quererem falar com a gente, vamos invadir a festa deles, armar a maior briga e tirar eles á força, e se isso não der certo, em ultimo caso nós vamos bater na porta deles!

-E se mesmo assim eles não quiserem conversar nós invadimos a casa, vamos no porão e usamos o portal- acrescentou Reyna taxativa.

-Com certeza!- exclamou Lyra.

-Não podemos chamar a atenção da polícia, lembram?- fez Frank preocupado.

-Eles tem um ultra sistema de segurança, arsenal e são expert em um monte de arte marcial, até parece que eles iam chamá a polícia por isso!- fez Nadi, descartando a possibilidade.

-...Acho melhor nós tomarmos um pouco de cuidado com eles caso precisarmos fazer isso- comentou Ron, quase preferindo os policiais.

-Tá ok, muito legal, agora é por a mão na massa- falou Caldina- eu quero ver mais dessa dimensão!

-Não acho que seja só você- falou Harry.

-Já achei o lugar- avisou Thainá, triunfante- um ponto ferroviário onde um circo chamado Circo Gótico se instalou quando visitou a cidade há três anos atrás. Só que é meio longinho.... Acho que a gente vai precisá de um transporte.

-Tá na mão!- exclamou Zaz, pegando a sua prancha voadora portátil.

-Eu posso dar carona para algumas pessoas com Aurum e Argentum... –fez Reyna pensativa- isso é, se eles aparecerem nessa dimensão.

-Posso dar carona com o teletransporte também, mas não pra todos- falou Will.

-Bom... Alguém pode ir na garupa da minha vassoura... –comentou Harry.

No entanto, as GMs nem se preocuparam com isso, pois elas tinham tudo sobre controle:

-Ô Mokonaaaaaa....     

 

[1] Minha singela homenagem á divosa secretária dos Caça-Fantasmas.

[2] Desculpem, não consegui resistir XD.


Notas Finais


acho que muito provavelmente ela ainda não chegou até aqui, mas obrigada, Niihcat, por favoritar direto os dois arcos da minha fic! e também gostaria de agradecer os demais que fizeram isso, é extremamente gratificante ^^


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