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História Passi per la Felicità - I - First Day


Escrita por: fuckwnw

Notas do Autor


Enjoy xox

Capítulo 1 - I - First Day


Fanfic / Fanfiction Passi per la Felicità - I - First Day

"Daqui a alguns anos você estará mais arrependido pelas coisas de que não fez do que pelas que fez. Então solte suas amarras. Afaste-se do porto seguro. Agarre o vento em suas velas. Explore. Sonhe. Descubra."

- H. Jackson Brown Jr.

 

Rose Goldie

- Hey Rosie... Acorda meu amor, já é hora da escola - minha mãe sussurrou em meu ouvido e eu assenti com um grunido.

Eram assim todos os meus monótonos dias. Acordava, ia para a escola e depois voltava para ficar o dia inteiro presa dentro de casa. Quer dizer, eu não ficava presa em casa no modo denotativo da coisa, eu só nunca saia dali. Eu meio que havia virado uma escrava de mim mesma.

Levantei de minha cama com uma certa dificuldade e tomei um banho gelado para conseguir acordar totalmente. Coloquei uma roupa simples e amarrei meu cabelo longo e loiro em um coque despojado. Passei só um rímel nos olhos para realçar o olhar imensamente azul. Da cor do mar, como dizia minha mãe.

- Bom dia - falei para meus pais quando desci do meu quarto.

- Bom dia meu amor - disse minha mãe enquanto preparava o café da manhã, e céus, aquilo estava com um cheiro ótimo! - Hoje temos o clássico, ovos e bacon!

- Eba! - comemorou meu pai que estava sentado na ponta da mesa lendo o seu habitual jornal - E... Bom dia, filha.

Me sentei na bancada bem de frente para a minha mãe. Eu havia puxado os cabelos claros dela, a mulher que eu considerava a mais linda do mundo. Herdar uma característica da qual você julga ser a mais bonita é uma coisa boa, não?

- E está pronto! - exclamou ela e colocou a comida em meu prato - Isso deve estar muito gostoso, hein?

- E está... - disse colocando um pedaço em minha boca. - E mais uma vez a chef conseguiu nos surpreender... Mãe, isso está ótimo!

Ela sorriu tímida como uma forma de agradecimento e colocou um pedaço no prato de meu pai.

O café prosseguiu calmamente, contamos as velhas piadas de sempre que nunca perdiam a graça e conversamos bastante. Até meu pai que era o mais rabugento da casa se alegrou na refeição e acabou soltando uns sinceros sorrisos.

- Já vou indo, se não eu perco a primeira aula - falei e peguei meu caderno que estava em cima do sofá. - Tchau - cantarolei.

- Tchau - murmuraram em uníssono.

Saí de casa e em poucos passos estava na High School Junniares, um edifício velho e cheio de alunos. Lá só era cursado o Ensino Médio, então não tínhamos o problema de cruzar com crianças correndo a todo o momento. Não era muito diferente das outras escolas, tinha os mesmos professores chatos e os mesmos alunos nerds e encrenqueiros de sempre.

- Rose!

Ouvi meu nome ser gritado e por reflexo me virei na direção do som e encontrei Mellany, minha melhor amiga. Ela tinha o nome que poderia ser de uma vadia, mas era o contrário disso. Tinha cabelos negros e olhos verdes e tudo o que tinha de beleza, tinha também em generosidade com os outros. Só que em dobro.

- Oi - falei quando me aproximei dela.

- Oi, Rose.

- Achei que tinha chegado atrasada hoje - disse. - Ainda bem que não, se não os professores me matariam!

- Você nunca chega atrasada e sempre diz isso - murmurou Mel, Mel era o apelido carinhoso que havia dado para ela. - O Zayn sempre chega atrasado e consegue entrar nas aulas...

Zayn, Zayn Malik. Meu vizinho e "amigo" de classe pegador. Nós não éramos amigos e nem nunca nos falamos direito e eu não me importava com isso. Quando o vi pela primeira vez o achei bem bonito, mas assim que soube de sua reputação destruí toda a imagem boa que tinha do garoto. Quer dizer, todo o dia uma garota diferente entrava em sua casa para fazer sabe-se lá o que... Bem, eu sabia o que eles faziam mas prefiro não entrar em detalhes.

- Ele deve subornar as professoras para entrar na sala de aula transando com elas - disse com um tom de nojo.

- Ai, credo Rosie - falou Mellany com uma expressão incrédula. - Para com isso!

- Falando de Zayn pode-se acreditar em tudo! - exclamei e o sinal tocou anunciando o começo das aulas.

E ali começava mais um dia de aula na velha escola. Um longo e cansativo dia...

Eu e Mellany nos encaminhamos para a sala de Biologia, com o professor mais legal de toda a história. Sr. Edmund era um velho rabugento e que havia pegado algo contra mim e não ia com a minha cara. É até meio engraçado, porque eu também não ia com a dele.

Arrumei meu material em minha carteira e esperei o professor iniciar a aula e quando menos percebi, já era hora do intervalo. Eu e Mellany sempre nos sentamos sozinhas, mas de uns dias para cá ela meio que me obrigou a me sentar junto com seus mais novos amigos. Dentre eles estavam Zayn.

- Oi pessoal - disse para os garotos sentados na mesa. Eu desenvolvi uma boa amizade com eles, menos é claro, com meu vizinho.

- Oi! - falaram de volta.

Eram Niall, Louis, Harry, Liam e o querido Zayn. Eram muito educados, eu não podia negar, mas viviam se metendo em confusão. Niall era o mais bonzinho de todos, enquanto Louis era o mais extrovertido. Harry assim como Zayn era um pegador, mas nem se comparavam. E Liam fazia o papel de "pai", pois cuidava dos quatro para que não ficassem encrencados. 

Comemos em silêncio, sem trocar uma sequer palavra.

- Então, vocês vão naquela festa do Matt? - perguntou Niall com um sorriso, orgulhoso por ter achado um assunto para conversar e quebrar o gelo.

- Eu não sei, mas dizem que ele dá umas festas de arromba - respondeu Louis.

- Ah, eu vou - disse Mel com um sorriso. Ela amava sair e se divertir, então sem sobra de dúvidas ela iria. - Vamos vocês também, vai ser legal.

Todos concordaram mas eu fiquei em silêncio. Eu não estava com clima para festas.

- Você não vai Rose? - perguntou Harry e eu neguei. - Ah, vamos! Por favor...

- Eu não quero ir - respondi simplesmente mas eles não ficaram satisfeitos e me atolaram com perguntas, mas o que mais me surpreendeu é que uma pessoa que eu não esperava me questionou também:

- Por que? - perguntou Zayn e quase no mesmo momento o sinal tocou.

Me senti aliviada, ao menos dessa eu havia escapado; mas Zayn me olhava com uma expressão que dizia "você ainda tem que nos explicar". Eu fiquei com medo dele nesse momento, mas no minuto seguinte ele tomou uma face amigável me deixando mais tranquila.

Pode ser que eu esteja ficando maluca, mas eu gostaria sim de descobrir alguns dos segredos de Zayn Malik e tenho certeza de que dentro daquela máscara de badboy dele, existe um bom garoto.

[...]

Levantei da cadeira após o último horário do dia. Guardei meu material calmamente e me dirigi a saída do colégio. Aquele fora apenas um dia normal, sem acontecimentos marcantes, a não ser o de Zayn, acrescentei mentalmente.

- Ainda bem que já acabou - murmurei baixinho desejando chegar logo em casa.

Assim como na entrada, saí da escola e logo cheguei naquele aconchegante terreno que eu tinha o prazer de chamar de casa. Não tinha um rótulo que se encaixasse na descrição de lá. Era só uma casa normal do centro de Londres.

- Já estou aqui! - gritei anunciando minha chegada.

- Estamos aqui no quintal - gritou meu pai de volta.

Joguei meu material no sofá sem me importar se causaria algum dano e praticamente corri até chegar ao meu destino.

- Oi - disse quando avistei meus pais.

- Oi, filha.

- O que estão fazendo? - perguntei.

A TV estava para fora da casa e aquilo me deixou profundamente desconfiada.

- Seu pai está ajustando a televisão para podermos ver alguns filmes durante a tarde - disse minha mãe olhando carinhosamente para meu pai.

Eu sempre admirei o modo como eles se tratavam. Eles se amavam profundamente e isso era notável só com uma troca de olhares. Eu sempre quis ter um amor igual ao deles, em que fosse possível confiar em uma pessoa até de olhos vendados e que quando nos beijássemos, sentir como se aquele fosse o primeiro beijo juntos. Em que um se sentisse completo nos braços do outro.

- Mãe - a chamei.

- Pode falar.

- Você acha que é possível algum dia eu conhecer um garoto e me apaixonar completamente por ele? - perguntei a minha mãe. - Igual a vocês dois.

Ela me olhou e deu um sorriso como se o que fosse falar poderia mudar o mundo. E bem, poderia mesmo, já que mudou o meu...

- Tudo é possível, minha filha. Absolutamente tudo.


Notas Finais


Espero que tenham gostado.
Se não, deixe um comentário dizendo o porquê, e se tiver amado (haha) pode deixar um comentário também.
Beijão.


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