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História Patience (Michaeng - Twice ) - Corra para se proteger


Escrita por: mina_Samo

Notas do Autor


Oi :)

Capítulo 10 - Corra para se proteger


Son Chaeyoung 

No sábado, Dahyun apareceu em minha casa às 10h da manhã, com um sorriso enorme no rosto.

– tenho coisas para te contar e coisas que preciso saber. – tirou os sapatos e os deixou ao lado da porta. – Bom dia tia. – abraçou a minha mãe. – bom dia, killua.– acariciou os pelos do gatinho no colo dela.

– bom dia, Chaeyoung, vou levar killua no veterinário se comportem. 

– Tchau tia. – Dahyun acenou para minha mãe e a esperou sair.

– você não tem casa? – me joguei no sofá no centro da sala.

– liga pra Momo. – se jogou em cima de mim.

– você é pesada, sabia?

– liga logo pra Momo.

– antes era "liga pro Eunwoo" agora é liga pra Momo?

– olha, Chaeyoung, eu tive uma noite incrível e você não vai estragar a minha manhã, liga pra Momo preciso saber o que aconteceu entre ela e a florzinha.

Peguei o meu celular e disquei o número de Momo sob os olhos atentos de Dahyun, esperei chamar até cair na caixa postal.

– ela deve está dormindo.

– liga de novo. – Dahyun insistiu. 

Liguei novamente, Momo atendeu na terceira chamada com a voz rouca disse.

– espero que alguém tenha morrido para você estar me ligando essa hora da madrugada.

– É quase meio dia, acorda sua pateta! – Dahyun disse pegando o celular da minha mão. – vem pra casa da Chaeyoung, isso é uma ordem. – então desligou. – será que ela vem?

– Você é tão adorável, claro que ela vem. – debochei, mas recebi uma mensagem de Momo falando que ela chegaria em 40 minutos.

Uma hora depois Momo apareceu ao lado da minha mãe, carregando killua no colo. As duas conversavam sobre ração de gatos e cachorros ou algo assim.

– encontrei a senhora Son quando estava saindo de casa. – Momo disse assim que me viu.

– ela me deu uma carona, gostei dela. – disse Seoyun seguindo para a cozinha.

– sua mãe gostou de mim. – Momo comemorou batendo palminhas.

– mas ela ainda gosta mais de mim. – Dahyun disse cruzando os braços. – você demorou. 

– amo uma gatinha mandona. – piscou para Dahyun que ignorou e me puxou para o quarto.

Dahyun trancou a porta do quarto e girou sobre os tornozelos, esperou Momo sentar ao meu lado na cama, então sorriu.

– ela me beijou!

– vi vocês se comendo no carro, pensei que você era quietinha, Kim. – Momo provocou.

– você gostou? – perguntei.

– Sim! e conversamos sobre sexo, ela disse que não se importa com isso e está tudo bem eu não querer passar de beijos. 

– estão namorando? – Momo perguntou.

– Não, mas ela disse que gosta muito de mim e eu gosto muito dela, então talvez um dia quem sabe, não tenho pressa.

– isso aí pequena. – Momo se levantou e abraçou Dahyun a pegando de surpresa. – fico feliz por vocês. 

– Chaeyoung, como foi com a Mina? – Dahyun empurrou Momo para que pudesse voltar a respirar.

– ah, normal. – dei de ombros. – ela disse que quer ir com calma.

– Chaeyoung.. – Momo balbuciou mas não disse mais nada.

– tudo bem, eu sei.

– e você e a florzinha, hein? – Dahyun cutucou Momo, Hirai suspirou e voltou a sentar na cama. 

– ela não está ao meu alcance. 

– ela te deu um fora? – Dahyun sentou no chão olhando atentamente para Momo.

– depois que vocês saíram correndo ela disse que vocês são muito infantis, então andamos pelo parque, conversamos sobre coisas aleatórias e aí ela me chamou para dormir na casa dela, chegando lá ela colocou um filme de terror, mas ficou com medo e segurou a minha mão entrelaçando os nossos dedos, e dormiu no meu peito, minutos depois que o filme acabou ela acordou me olhou por longos segundos, sério, foram tão longos que provavelmente foram minutos, então ela beijou a minha bochecha, sentou no meu colo, colou sua testa na minha e disse "você é muito linda" quando tentei beija-lá ela se afastou, pegou o celular e começou a mandar mensagens, provavelmente para Tzuyu e Sana, então disse que era melhor eu ir embora. 

– que garota estranha. – disse Dahyun.

– Você sabe por que elas sempre estão juntas? tipo, elas nunca se separam, não ficam com ninguém, não saem com ninguém sozinhas, acho bonitinho a amizade delas, mas às vezes é realmente estranho. – Disse Momo.

– Não acho estranho, Dahyun está sempre comigo. – eu disse.

– Não é da nossa conta. – a maior fofoqueira, Kim Dahyun disse, algo me dizia que ela sabia até demais sobre as meninas super poderosas mas nunca me contou. – vamos parar de falar da vida dos outros, ok? Estou com muita fome, quero comer bastante salgadinhos, chocolates e o que mais tiver de besteira, assistir um filme com a minha melhor amiga e essa outra intrometida.

– Ei! Foi você que me chamou. – Momo disse. 

– Não briguem, crianças! Vamos na lojinha de conveniência aqui perto.

– cadê as chaves do meu carro? – Momo perguntou batendo nos bolsos de sua calça.

– para de ser sedentária, vamos andando. – Dahyun se levantou do chão e começou a falar o que deveríamos comprar. 

A Mercedes de Jisung estava estacionada em frente a loja de conveniência, Yeonjun e Soobin, os dois zagueiros do time de futebol estavam ao lado do carro olhando fixamente para a lojinha.

Dahyun e Momo foram direto pegar doces, fui para a sessão de salgadinhos tendo o desprazer de encontrar Yuto.

– bom dia, tampinha. – Yuto colocou suas mãos dentro do bolso da calça jeans. – não vai responder?– ele parecia sóbrio.

– bom dia. – me limitei a dizer.

– você claramente não gosta de mim, mas eu não tenho nada contra você, tampinha. 

– Então por que não para de encher o meu saco?

– Jisung acha divertido encher o seu saco. – riu. – mas não gosto de te ver com a minha irmã, você anda saindo muito com ela, estão ficando?

– ela é minha amiga.

– que tipo de amizade?

– e aí esdrúxula. – Jisung apareceu ao lado de Yuto. – a minha futura namorada está com você?

– não sei de quem está falando, mas tenho certeza que nenhuma mulher é louca o suficiente para namorar um babaca como você.

– olha aqui sua esquisita. – deu um tapa na prateleira derrubando alguns salgadinhos. – não sei o que a Mina viu em você, uma sapa-

– Eu não sei o quê ela viu em você. – Momo o cortou – fala sério, você é um riquinho patético e burro, repetiu o terceiro ano duas vezes, o dinheiro que você tem não é o suficiente para te comprar um cérebro?

– Repeti porque eu quis, não sabia que você andava com pessoas sem reconhecimento, você é melhor que elas.

Yuto voltou a pegar salgadinhos achando aquela discussão infantil demais para dar atenção.

– Cara, só deixa a Chaeyoung em paz, ou o seu pau é tão pequeno que você não se garante, então precisa perseguir uma garota mais nova para inflar o seu ego? 

– Você só defende ela porque também é nojenta, você é tão nojenta e esquisita quanto ela.

Momo o empurrou, Jisung caiu de bunda no chão batendo a cabeça na prateleira, alguns salgadinhos caíram em cima dela. 

– corre. – Momo disse segurando a minha mão e a de Dahyun, passamos por Yuto que abriu caminho nos deixando passar.

A alguns metros da loja de conveniência Dahyun nos fez parar de correr.

– por que estamos correndo? Ele não vai fazer nada. 

– eles estão em quatro, nós somos três e olha só, nunca entramos em uma briga antes. – disse Momo olhando para o carro de Jisung, Han saiu da loja olhando para os lados. – continua correndo! – Momo voltou a correr.

Olhei para trás e Jisung entrou no carro com Yuto, Yeonjun e Soobin. A Mercedes passou do nosso lado, Yuto abrindo a janela disse. 

– parem de correr. 

– venham comigo! –aumentei a velocidade passando por Dahyun e Momo, virei a minha esquerda passando por um beco estreito entre as casas, me segurei para não rir quando run to cover do The killers começou a tocar na caixa de som de uma das casas Jisung gritou e acelerou o carro, ele teria que dar a volta para nós alcançar do outro lado, alcançamos a rua novamente e continuamos correndo como em um filme clichê adolescente onde o protagonista foge dos valentões da escola, correndo para se proteger enquanto pode sem olhar para trás, tenho que correr para me esconder, Jisung não iria pedir desculpas.

Entramos na woodhouse, parei tentando controlar minha respiração.

– eles nos viu… vindo para cá. – eu disse. – precisamos nos esconder. – voltei a andar. 

– eu não vou entrar em nenhuma dessas casas. – disse Dahyun.

– acho que apanhar é uma opção melhor que morrer, também não vou entrar. – Momo disse.

– não vamos entrar, mas vamos abrir essa porta. – parei em frente a mesma casa onde Mina e eu nos escondemos no telhado dias atrás. – estamos perdendo tempo, Momo, vamos chutar no três.

Momo concordou e ficou ao meu lado, contamos até três e chutamos a porta ao mesmo tempo, duas, três vezes até que a fechadura se quebrou e a porta abriu, a Mercedes de Jisung estava perto dava para ouvir o barulho do motor, arrastei as duas para a parte de trás onde a escada ficava. 

Ouvi as vozes de Yuto e Jisung, a porta do carro se fechou em um estrando, me apressei para subir a escada com cuidado para depois puxá-la para cima com a ajuda de Dahyun e Momo, ficamos deitadas praticamente imóveis observando o que acontecia na rua.

– Como você sabe que elas estão aqui? – Yuto perguntou.

– elas passaram entre as casas vindo nessa direção, não é óbvio? – Jisung respondeu.

– Não acho que elas entraram em uma das casas, é loucura. – Soobin disse meio hesitante. 

– elas estão aqui! 

– a porta daquela casa está aberta, elas entraram? – Perguntou Yuto. 

– isso é insano. – disse Soobin.

– não vou entrar la. – disse Yeonjun 

– vocês estão com medo? – Jisung riu. – acreditam em fantasmas? 

– São só garotas. – disse Yuto. – não vale a pena, aposto que elas iram sair de lá correndo a qualquer momento e estarão assustadas o suficiente, vamos embora. 

– isso vai ter volta! – Jisung gritou. – ouviram? Isso vai ter volta! 

Esperamos o carro sair da rua e Momo foi a primeira a começar a rir, Dahyun a seguiu com uma risada histérica, então me juntei a elas.

– nunca mais vou reclamar do seu carro, Momo, não aguento correr assim de novo. – disse Dahyun, Momo ainda estava rindo e precisou de mais um tempo para se recuperar.– Momo, como assim você nunca entrou em uma briga antes? 

– Só assusto os garotos que são babacas na escola, mas nunca briguei com um, eu sou popular. – deu de ombros.– não acredito que deixar a porta aberta funcionou.

– Vamos descer, não quero que um espírito venha reclamar conosco porque arrombamos a porta da casa dele. – disse me levantando.

Fizemos o mesmo percurso de antes por que era mais rápido, passamos na loja de conveniências para comprar tudo que Dahyun queria e voltamos para casa.

Jisung estava lá, conversando com a minha mãe na porta, ele se despediu com um largo sorriso e se afastou, acenou para mim antes de entrar no carro.

– ele não fez nada. – Dahyun disse segurando a minha mão. – não tem nada que ele possa fazer para te prejudicar.

– na verdade tem. 

– ele não fez isso. – disse Momo. – ele não ganharia nada te tirando do armário.

– vocês vão entrar ou vão ficar aí do outro lado da rua me olhando como três Almas penadas? – Minha mãe perguntou, não tinha nada de diferente no tom de sua voz, por enquanto estava tudo bem.

Passamos o resto do dia assistindo a comédia romântica, sendo interrompidas apenas pela senhora Son que nos fez sanduíches.

Momo e Dahyun foram embora assim que começou a escurecer. Seoyun pediu pizza para o jantar e colocou um desenho qualquer na televisão para assistirmos juntas.

– o que o Jisung queria? – me sentei no chão de costas para ela.

– aquele rapaz? Veio te chamar para um jogo.

– só isso? – ela não respondeu – mãe, eu gosto de garotas!

– eu também.

– o quê? – me virei para ela.

– estou brincando. – ela riu.

– eu não. 

– eu sei, esse tal Jisung falou, mas já sabia, chaeyoung, eu sou sua mãe.

– C-Como você soube?

– Chaeyoung, você odeia sair de casa e falar com qualquer pessoa que não seja a Dahyun, de repente você começa a ir em festas, sair de madrugada, trazer garotas pra casa. 

– eu pensei que você não tinha me visto sair de madrugada. – me encolhi. – você me acha nojenta? 

– por ser lesbica? Óbvio que não, não há nada de errado com isso.

Minha visão ficou embaçada, ela me abraçou e eu me permiti a chorar.

Na madrugada de domingo Mina bateu na minha janela, estava cheirando a cigarro e bebida alcoólica.

Mina se jogou em minha cama e eu tirei os seus sapatos, ela me encarava com um leve sorriso no rosto, mas seus olhos pareciam desfocados.

– ei, Chaeyoung-ssi.. – disse com a voz arrastada. – eu gosto de você. 

Erro no sistema, Myoui Mina me desconfigurou. Meu coração agitou dentro do meu peito e por um momento fiquei feliz em ouvir aquilo, mas ela estava apenas muito bêbada. 

– onde você estava? – me deitei ao lado dela.

– em uma festinha particular, com algumas líderesdetorcida e jogadoles. – disse embolado, apesar da situação achei fofo ela ter trocado o R por L. – na casa do Jisung.

– por que veio aqui, Mina? 

– por que você está me intelroguando? Você está – terminou a frase em japonês, mas pelo seu tom de voz provavelmente havia me chamado de chata. 

– você não respondeu a pergunta.

Mina deitou sua cabeça em meu peito e com as pontas dos dedos acariciou a minha barriga.

– eu gosto de você. – sussurrou.

Meu coração disparou, batendo tão rápido que poderia ganhar uma corrida contra o flash. Alô, Sonic? Você não é mais rápido que o meu órgão de bombeamento sanguíneo.

Mina jogou uma de suas pernas sobre o meu corpo sentando em meu colo, colocando suas mãos uma de cada lado da minha cabeça se inclinou deixando seu rosto próximo ao meu, instintivamente abracei sua cintura.

– me beija. – pediu.

– não vou te beijar nesse estado.

– tenho total consciência dos meus atos, me beije. 

– não.

– qual é, Chaegie? Olha, acho que o efeito do álcool está passando.

– vou te dar um banho e depois vamos dormir.

– isso é uma desculpa para me ver pelada? Safada. – sorriu minimamente.

– Mina, vamos logo. – a empurrei com cuidado para tira-la de cima de mim.

Lhe entreguei um dos meus pijamas e uma toalha limpa, e fiz menção de voltar para o quarto, mas Mina me puxou para dentro do banheiro e trancou a porta tirando a chave da fechadura.

– Mina, me deixe sair. 

– toma banho comigo, Chaegie? – pediu manhosa. 

– Estou bem assim.

– não quero ficar aqui sozinha. 

– tudo bem, eu fico aqui fora do Box te esperando, ok? 

Ela ponderou por um tempo então assentiu tirando a blusa, fechei os olhos e me virei de costas, ela riu, uma risada tão gostosa que tive que me segurar para não olhar para ela.

– Chaengie, me ajuda a secar o cabelo? – ouvi a porta do Box arrastar indicando que ela havia acabado de tomar banho.

– esta vestida? 

– sim.

Me virei para ela, seu rosto estava corado seus olhos cansados e levemente vermelhos, alguns fios de cabelo estavam grudados em sua testa, o meu pijama havia ficado curto demais em Mina, a blusa deixando parte do seu abdômen à mostra e o short de seda valoriza suas coxas e mal cobria a sua bunda.

– me acha gostosa, Chaegie? – ela se aproximou. 

– S-sim.

– Você também é muito gostosa. – enlaçou seus braços em meu pescoço. Sua pupila estava dilatada e sua respiração pesada. – Não quero mais ir com calma. – sussurrou contra os meus lábios.

– é só o álcool.

– Não estou bêbada.

– Mina, por favor. 

Um biquinho surgiu em seus lábios e por um momento pensei que ela iria chorar, mas ela apenas se afastou e me deixou secar o seu cabelo. Voltamos para o quarto e a coloquei para dormir. 

Acordei com o sol queimando o meu rosto, me xinguei mentalmente por ter esquecido de fechar as cortinas depois de verificar se era mesmo Mina jogando pedrinhas na minha janela em plena madrugada enquanto me ligava. Mina, essa que dormia tão serenamente ao meu lado, poderia ficar ali por horas apenas a observando dormir, mas ela provavelmente acordaria de ressaca então me levantei para preparar café e procurar algum remédio que pudesse ajudar, deixei tudo ao lado da cama e voltei a dormir ao lado dela.

Ao acordar novamente, Mina estava me observando com a testa franzida.

– bom dia.

– bom dia.

– me desculpa por ter te incomodado de madrugada.

– você se lembra de tudo?

– sim. quer dizer, acho que sim, fiz alguma coisa vergonhosa? 

– não, como se sente? 

– minha cabeça e o meu corpo dói, parece que um caminhão passou por cima de mim. – riu fraco. – já tomei o remédio e comi, obrigada por cuidar de mim.

– sempre vou cuidar de você, mas por favor não fiquei por aí até tarde da noite bebendo com pessoas que não são confiáveis.

– entedi, mamãe. – riu. – podemos voltar a dormir? 

Assenti e ela se aconchegou em meus braços, não sei por quanto tempo dormimos mas quando acordei Killua estava deitado sobre os meus pés, Mina ainda me abraçava, ouvi algumas batidas na porta que foi aberta logo depois, Seoyun me olhou por um tempo, depois olhou para Mina, depois para me olhou de novo.

– ela é sua namorada? – perguntou sussurrando, neguei e ela saiu do quarto.

Me estiquei para pegar o celular ao lado da minha cama, o relógio indicava que era 14h13, arregalei os olhos ao perceber que dormi quase o dia todo, ter Mina em meus braços me fez perder a noção do tempo, respondi as mensagens de Dahyun e Momo avisando que não poderei sair com elas hoje. 

Mina pressionou seus lábios em minha bochecha, depois beijou o canto da minha boca e suspirou.

– posso te beijar agora? 

Larguei o celular em algum canto e a puxei para um beijo calmo. 

– bom dia, de novo. – lhe dei um selinho.

– Não quero ir pra casa. 

– passa o dia aqui. 

– posso? 

– claro, tenho que praticar um pouco e depois podemos assistir desenho e comer chocolates e salgadinhos.

Ela sorriu e voltou a me beijar.

Durante as próximas horas tentei tocar alguma coisa na guitarra com a ajuda de Mina, depois ajudamos minha mãe a preparar o almoço, Son Seoyun fazia perguntas para Mina como se ela fosse minha namorada e estivesse em uma entrevista de emprego. 

– Myoui Sharon Mina, você ganha dinheiro tocando na sua banda? 

– a banda não é profissional e ainda não temos músicas autorais, então ganhamos muito pouco, mas o suficiente para me manter. 

– quanto? 

– Mãe! – a repreendi. 

– É difícil dizer quanto, depende de quantos shows fazemos. – Mina segurou minha mão por baixo da mesa.

– o que você quer com a minha filha? 

– e ficamos por aqui. – disse me levantando puxando Mina para se levantar também. – estamos indo assistir desenho, até mais. – subimos as escadas correndo antes que Seoyun fizesse outra pergunta. Tranquei a porta do quarto e me virei para Mina.

– o que quer assistir? 

– ainda não vi a última temporada de Amphibia.

– no final elas- 

– Chaeyoung! Sem spoilers. 

– desculpa. – me aproximei dela lhe roubando um selinho, Mina segurou o meu rosto e intensificou o beijo. 

– o desenho, tigrinho. – sussurrou contra os meus lábios. 

Me levantei a contra gosto e coloquei e peguei o controle para colocar o desenho onde uma garota de 13 anos foi parar no mundo dos sapos. 

Estávamos no meio da temporada quando Mina disse que teria que ir embora, me despedi dela sentindo um grande vazio no peito. 

Ficar perto dela era tão mágico e me fazia tão feliz, Mina se tornou minha dopamina e estou com medo de ficar viciada na sensação de ter Mina em meus braços.


Notas Finais


Oi, o capítulo não está corrigido.

Volto logo (é sério, n vou demorar)


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