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História Pazuru o kumitate naoshimasu - Capítulo 3


Escrita por: taemissk

Notas do Autor


Hy guys!!

Voltei com mais um capítulo. Lamento dizer que esse não ficou tão bom assim, mas eu juro que se vocês acharem muito ruim, eu apago e escrevo um novo.

Mais uma vez quero/preciso/vou agradecer a Jukiti-chan, a.k.a. Lummy, pela capa!
Dongsaeng, minha vida é muito melhor com você por perto, então tenha paciência e não desiste de mim não *3*

Boa leitura, e não me odeiem...

Capítulo 3 - Capítulo 3


Fanfic / Fanfiction Pazuru o kumitate naoshimasu - Capítulo 3

 

 

       

            Em um dia normal, Taehyung não sairia com Mark e Jackson para beber, ainda mais sabendo que teriam aulas na manhã seguinte. Em um dia comum, Taehyung teria ido para seu apartamento, talvez comesse pizza acompanhada de coca-cola, e ficaria jogado no sofá assistindo algum anime, mas dormiria no sofá sem sequer perceber. Então, acordaria durante a madrugada porque Zypp entraria pela janela da lavanderia e consequentemente derrubaria alguma coisa. Ele não se zangaria por Zypp tê-lo feito acordar de algum sonho bom que estivesse tendo, por isso, apenas caminharia a passos arrastados até seu quarto e se jogaria na cama pedindo a Deus que demorasse mais algumas horas para que seu despertador tocasse anunciando um novo dia maçante.

            No entanto, aquele dia nada disso aconteceu. Taehyung não foi para casa como sempre fazia, assim como não se lembrou de levar o celular quando saiu. Aquela noite, Kim Taehyung estava longe de casa, incomunicável, e completamente feliz ao lado dos velhos amigos e do novo amigo, Jung Hoseok. Tão feliz e entretido, que em nenhum momento se lembrou daquele que sempre povoava seus pensamentos: Kim Seokjin.

 

 

-B-

 

 

            Seokjin vagou durante horas, até se ver parado diante a porta da casa onde cresceu. Lembrava-se que a última vez que havia entrado ali fora expulso por sua mãe que o acusava de ter causado a morte de seu pai. Definitivamente aquele não era um bom momento para retornar àquela casa, ela trazia lembranças bonitas, mas as lembranças tristes que tinha daquele lugar superavam em muito os bons momentos que viveu ali.

            “Você realmente não vai entrar?” Seokjin ouviu a voz grave atrás de si, e tentou secar a lágrima que teimava em descer pelo seu rosto. “Sabe, essa casa ainda é sua. Além disso, ela sente sua falta, Jin!”

            “Como pode dizer que ela sente minha falta, Namjoon, se foi ela mesma quem me colocou para fora? Eu ainda me lembro dela gritando que fui eu quem matou nosso pai... E tudo porque eu sou gay.”

            “Hyung, as coisas mudaram tanto desde sua última vez aqui... O tempo passou, e ela é a nossa mãe. Ela errou ao dizer aquilo, mas foi num momento de angústia.”

            “Namjoon, e todos os momentos de angústia que eu vivi desde que nosso pai me mandou morar na rua por ser diferente? Sabia que em todo esse tempo você foi o único que procurou saber se eu estava bem?” agora as lágrimas escorriam fartamente pelo rosto do moreno enquanto ele deixava a revolta sair em forma de palavras. “Ela nunca quis saber se eu tinha um teto sobre a minha cabeça, ou se eu tinha me alimentado. Quando o papai me expulsou, ela nada fez para me defender.”

            “Jin, você sabe que alimentar essa mágoa não vai lhe fazer bem, não sabe, meu irmão? O Taehyung não gostará de saber que...”

            “Eu não estou mais com o Tae.” Jin interrompeu Namjoon. Não queria ouvir falar em Taehyung, pois sentia a dor no seu peito ainda mais aguda do que estava. Nunca tivera nada que valesse a pena na vida, e quando finalmente encontrara alguém que o amava como ele era, que não se importava com seu passado, ele simplesmente havia a deixado escapar por entre os dedos como areia entre os dedos.

            “O que houve?”

            “Joonie, eu não quero falar sobre isso. Na verdade, eu não quero pensar nisso.”

         Namjoon não questionou. Fazia parte de sua natureza dar espaço aos outros, mesmo quando sua curiosidade o impelia a invadir a privacidade do irmão.

            “Venha, vou fazer um café para você.”

            “Não quero ver a mamãe, Namjoon. Eu vou embora... Foi bom te ver, maninho! Se cuida...” Seokjin entrou no carro e deu a partida. “... cuide da mamãe também, e diga a ela que apesar de tudo eu a amo!”

            Namjoon observou o carro de seu irmão desaparecer no horizonte. Sentia que algo muito ruim estava para acontecer, mas sabia que não poderia fazer nada para mudar isso. Já havia aprendido que o destino só podia ser seguido, não mudado. Teria pedido a Deus que protegesse seu único irmão, mas não acreditava nisso.

            “Quem era, meu filho? Era seu irmão?”

            “Não omma, não era ninguém... Volte a descansar!”

 

 

-B-

 

 

            Mark e Jackson haviam ido embora e deixado Taehyung com Hoseok. Era um risco? Claro que era. O casal sabia da fama de conquistador barato que o moreno tinha, mas queriam correr o risco. Quem sabe o Jung não conquistava o Kim e ele não parava de fingir que não sofria por outro Kim?

            Àquela altura, Taehyung não parava de falar coisas aleatórias, o que arrancava gargalhadas do mais velho que se perguntava como alguém podia ser tão fofo estando bêbado daquele jeito.

            “Chega, Taehyung. Acho que você já bebeu demais por hoje!” Hoseok falou tirando a garrafa da mão do mais novo.

“Aigoo, você não é meu pai, Hobi. Seja um bom menino e me devolva a garrafa, sim?” O tom manhoso de Taehyung arrancou uma gargalhada gostosa de Hoseok.

            “Não sou seu pai, mas sou seu amigo. Venha, vou te levar para casa!”

            Taehyung não protestou apenas se levantou trocando os pés e caminhou até o lado de fora do bar. Quem o olhasse sentadinho nos degraus de entrada esperando o amigo retornar com o carro se lembraria de uma criança esperando os pais. ‘Tão fofo!’, pensou Hoseok.

 

            “Você não quer entrar?” perguntou Taehyung ao descer do carro acompanhado por Hoseok. Durante a viagem de volta, o vento no rosto o havia ajudado a recuperar a sobriedade, mas ainda estava um pouco tonto. Sabia que era perigoso convidar alguém que havia recém-conhecido para sua casa, mas por alguma razão desconhecida, confiava em Hoseok. Talvez fosse o fato de Mark também confiar.

            “Está tarde, Tae... E você está carente e vulnerável. Quem sabe numa próxima vez?”

            O mais novo acenou com a cabeça e se virou para entrar no prédio.

            “Hey, você não vai me agradecer a carona? Que falta de educação!”

            “Me desculpe... Obrigado, Hobi!” disse com um sorriso retangular estampado.

            “Garoto, você não devia sorrir desse jeito...” o mais velho passou a mão direita pelo cabelo.

            “Por que não? Tem algo nos meus dentes?” o álcool o deixava inocente... ‘Extremamente fofo’ pensou o outro.

            “Por que quando você sorri, coisas assim podem acontecer.” Hoseok retrucou puxando o garoto pelo pulso esquerdo. Taehyung foi pego de surpresa quando os lábios de Hoseok encontraram os seus.

            “E-eu preciso entrar agora. Obrigado pela carona, e boa noite, Hoseok.”

            A noite terminou num misto de sensações: Hoseok partiu satisfeito, com um sorriso nos lábios; aquele não era o beijo que queria, mas ele não tinha pressa, podia esperar. Taehyung estava confuso; não tinha nenhum sentimento, além de amizade, por Hoseok, mas não podia negar que havia gostado do beijo. Estaria assim tão carente? Não sabia responder. Já Seokjin, que havia visto toda a cena, sentia-se traído de alguma forma. Não que esperasse que Taehyung o esperasse para sempre, mas não se sentia bem vendo o seu dongsaeng nos braços de outro homem.

            Havia pensado em falar com Taehyung, mas agora se sentia incapaz de descer daquele carro, atravessar a rua, subir as escadas e tocar a campainha. Então, apenas ligou o carro e partiu para Seonyudo Park.

 

“Hyung,

 

Estaria eu errado se encontrasse um novo amor?

Você encontrou o seu...”

 

 

 

-B-

 

 

            A noite estava fresca, e a lua brilhava solitária no céu, tão solitária quanto Seokjin que escrevia sentado em um banco qualquer. Estava cansado, triste e desiludido... Pensou por um longo período até decidir escrever uma carta. Não sabia se ela seria lida algum dia, não sabia se seu destinatário daria alguma importância às palavras ali colocadas, mas queria partir com a alma mais leve. Então, após guardar a carta no porta-luvas do carro, com a certeza de que a pessoa certa a encontraria, Seokjin caminhou até a ‘Rainbow Bridge’, de onde se atirou rumo ao desconhecido.

 


Notas Finais


Então gente, esse parque realmente existe. E essa ponte também existe.
Caso tenham curiosidade de saber um pouco mais sobre o lugar: http://pt.hikpop.com/post/read_p.html?c=1&p=15567


Críticas sempre serão bem recebidas!
Obrigada por ter lido, e até o próximo....


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