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História Pecados de um Padre - Assumindo as Consequencias


Escrita por: Madame_Red25 e Milynha_Sh

Notas do Autor


Oiiiii pessoas, como sabem é a Mila!!!

Xent, vou ser sincera, só voltaria a atualizar essa fic quando terminasse de escrevê-la, mas recebi hoje uma noticia que me deixou muito feliz, então resolvi vim compartilhá-la com vcs!

A MINHA UKE MAIS LOUCA DESSE MUNDO SAIU DO HOSPITAL!!! Sim, a rafa já está melhor e em breve estará de volta, graças!!!! Por isso trouxe esse capitulo para comemorar!!!

Xent, xeu falar outra coisa, essa fic está na reta final, por isso tá um pouquinho mais difícil escrevê-la por conta de tentar conciliar esse desfecho com a quantidade de capítulos, palavras e etc para que fique uma coerente. Por isso a demora, então tenham paciência, por favore.

Façam boa leitura meus amores!!!

Capítulo 11 - Assumindo as Consequencias


“Eu poderia esperar isso de qualquer pessoa, menos de você.” Tanaka admitiu. “Logo você que sempre foi uma pessoa tão sensata, de uma fé tão fervorosa. Eu nunca fiquei tão decepcionado com alguém como estou agora”.

Sebastian mirou a imagem de São Jorge em cima da mesa. Desde criança, o homem a sua frente era o modelo de pessoa a qual se inspirava, ele admirava a personalidade justa e complacente do reitor, e sempre tentou seguir os seus ensinamentos, se tornar um homem tão íntegro quanto ele. Mas depois do episódio na secretária da catedral, Michaelis não tinha coragem sequer de olhar nos olhos do mais velho. Não se achava digno.

“Eu já conversei com o Phantomhive.” Tanaka continuou. “Ele me contou a versão dele, mas obviamente eu quero ouvir a sua”.

Um calafrio percorreu o padre, não que tivesse alguma culpa no cartório para se preocupar com o relato do outro, mas ele sentia medo de que Ciel tivesse inventado alguma coisa ou aumentado o que realmente aconteceu.

“O que o senhor deseja saber?” Ele resolveu perguntar, não sabia por onde começar e quanto menos falasse, melhor.

“Há quanto tempo você tem um caso com esse garoto?”.

“Caso?” Sebastian arqueou as sobrancelhas. Seria possível que Ciel tivesse inventado isso? “Não temos um caso. O ato mais íntimo que aconteceu entre nós foi aquele beijo que você presenciou na secretária.”

“Certo.” O reitor suspirou. Ele já sabia que os dois não chegaram a ter um caso, mas infelizmente ele precisava comparar as respostas para ver se um não estava tentando encobrir o outro. “E quem começou isso primeiro?”.

“Foi...” Sebastian odiava ter que dedurar outra pessoa, achava isso próprio de alguém medíocre e sem caráter. Mas ele não poderia mentir. “Foi Ciel”.

“E porque você não relatou o que estava acontecendo?”.

“Porque eu não queria prejudicá-lo.” Michaelis sabia que a gravidade desse problema poderia causar a expulsão de Ciel do colégio e ele não queria isso. Não quando o garoto passava por tantos problemas familiares, alem do mais, ele tinha a esperança de que com o tempo aquilo parasse.

“Não queria prejudicá-lo, mas acabou prejudicando tão a ele quanto a você.” Tanaka coçou a cabeça e se recostou na cadeira. Ainda era difícil acreditar no que estava acontecendo, justo com Sebastian, a pessoa quem mais confiava. “O que você sente por esse menino, Michaelis?”.

Essa era a pergunta que Sebastian temia. No momento ele sentia raiva de Ciel, era culpa dele tudo o que estava acontecendo agora. Se o garoto o tivesse deixado quieto em seu canto, ele não estaria passando por essa situação vergonhosa agora. Porém, no fundo sabia que essa raiva era apenas momentânea e depois que ela passasse os sentimentos pelo menino viriam à tona novamente.

“Eu acho... que... o amo.” Revelar isso foi mais difícil do que imaginou que seria. Difícil e vergonhoso. Sebastian sentia que sua dignidade estava sendo pisoteada a cada pergunta.

“Você ‘acha’?” Tanaka não compreendeu a incerteza do outro.

“Sim, eu não tenho certeza se o que eu sinto é verdadeiro.” Sebastian engoliu o nó na garganta e deu um suspiro “Eu nunca senti isso antes”.

“Compreendo.” E Tanaka realmente compreendia.

Antes de Faustus e Michaelis entrarem para o clero, ele tentou afastá-los do colégio. Queria que os dois tivessem contato com o mundo externo para terem certeza de que o sacerdócio era realmente o que queriam para suas vidas. Porém, os dois se recusaram a passar por tal experiência alegando terem total convicção de que isso não seria preciso.

“Era sobre esse tipo de tentação que eu falava.” Lembrou. “Sabe Michaelis, eu vim de uma família de trezes filhos. Meu pai era agricultor e minha mãe dona de casa, ambos religiosos. Para eles era uma alegria ver a casa cheia de netos, principalmente quando esse neto vinha da parte de um filho homem. E meu pai criava muitas expectativas sobre mim, sempre tentando me arrumar um compromisso com a filha de algum vizinho...” Tanaka sorriu com aquela lembrança.

Michaelis apenas ouvia atento, ele sabia que por trás da historia de vida, viria um sermão.

“Mas eu sempre dava uma desculpa para não assumir um compromisso com alguma delas.” O reitor continuou. “Meu pai começou a desconfiar que eu fosse um sodomita e numa atitude extrema me levou a um prostíbulo. Estranhando a nossa demora, ele entrou no quarto e pegou eu e Marta rezando o terço. Foi nessa noite que eu tive a confirmação do que eu realmente queria para minha vida. Eu tive o livre arbítrio de renegar as coisas do mundo para seguir a vida religiosa. Eu poderia ter me casado, ter tido treze filhos igual a meus pais e agora estar rodeado de netos, mas ao invés disso, eu escolhi estar aqui. Mas e você?”.

Sebastian entendeu onde Tanaka queria chegar. Por ter passado a vida confinado naquele colégio e ter contato apenas com pessoas religiosas, ele se acostumou a ideia de que sua vida seria ali e seu único e maior sonho seria se tornar padre também, seguir os mesmos caminhos das pessoas com as quais sempre conviveu. Mas se tivesse saído do colégio e conhecido a realidade fora daqueles muros, ele teria voltado para fazer seus votos? Teria se tornado padre? Sebastian tinha quase certeza que sim.

“Eu não me arrependo da minha escolha.” Ele foi claro. Esse era apenas um momento de incerteza e que com o afastamento de Ciel, iria passar.

“Eu não duvido disso.” Tanaka afirmou. Não duvidava da fé de Michaelis, mas para seguir a vida religiosa não era preciso necessariamente ser padre, por isso ele precisa que o moreno tivesse uma confirmação definitiva de que era isso que verdadeiramente queria, para que episódios como o da secretaria não voltassem a acontecer. “Você tem noção de que o que aconteceu não pode ficar impune, não é?”.

“Sim.” Sebastian confirmou, ele já esperava receber uma punição.

“Então me dê seu colarinho.” Tanaka se referia ao colarinho clerical.

“Como?” Sebastian ficou perplexo, esperava ser punido, mas não esperava que fosse algo tão extremo. Ele alimentava uma pequena esperança de que Tanaka estivesse blefando, mas ao vê-lo estender a mão em sua direção, Sebastian percebeu que ele realmente falava sério. Com muito esforço, levou a mão até o pescoço. Sua testa começava a suar, o rosto esquentava e o coração batia acelerado. Finalmente tirou a faixa do pescoço e entregou na mão do outro.

“Você também não poderá permanecer no colégio.” O reitor não queria ter que fazer isso, mas não poderia deixar que Michaelis permanecesse no mesmo local que o Phantomhive. Se pudesse expulsaria Ciel, mas não poderia expulsar um aluno sem um motivo plausível, além disso, o que estava fazendo era para o bem de seu pupilo.

As paredes estavam ruindo para Michaelis, era como se o mundo ao redor estivesse desabando. Aquele colégio era sua casa, ele não tinha para onde ir, não tinha uma família para a qual retornar, não tinha um emprego e sequer conhecia uma pessoa fora dali. É claro que ele possuía certa quantia em dinheiro advinda de seus serviços como padre e professor, ainda assim, Sebastian se sentia perdido. O que faria de sua vida de agora em diante?

“Não faça essa cara, eu não faço isso porque quero, mas porque é preciso” Tanaka continuou já que o moreno continuava em silêncio “Eu conversei com Ciel. Ele prometeu manter esse ‘incidente’ em segredo, afinal, prejudicaria tanto a ele quanto a nós. Não seria nada bom se Vincent soubesse que o filho estava se relacionando com um padre, ele é um homem influente e viria com tudo para cima de nós. Seria desastroso se esse caso viesse à tona, a imagem do colégio seria comprometida e perderíamos a credibilidade”.

“Eu tenho ciência disso.” Sebastian admitiu. “Quanto tempo eu tenho até sair, ou eu tenho que sair imediatamente?” Ele já estava desgastado daquela conversa. Já tinha dito o que tinha para dizer, assim como ouviu tudo o que precisava ouvir, agora só o que queria era se trancar em seu quarto e pensar no que fazer.

“O motorista já está a disposição para levá-lo a pastoral.”

“Pastoral?” Michaelis questionou.

“Pastoral de São Bento. Você achou que eu te deixaria a própria sorte?” Tanaka sorriu fraco, era como se tivesse se despedindo de um filho. “Você será apresentado apenas como diácono Michaelis, se souberem que você foi afastado de seu cargo como padre, começarão a fazer especulações sobre isso. Seu afastamento será apenas temporariamente, até Ciel sair do colégio. Após isso você retornará e isso voltará para o seu pescoço” Mostrou o colarinho clerical. “Se você ainda o quiser, é claro”.

“Entendo. E... Obrigado.” Sebastian se levantou da cadeira. Sua vida já estava decidida e nem sequer consultaram sua opinião, mas não era como se ele tivesse outras opções.

“Michaelis...”

Sebastian parou na porta.

“Eu estava preparando você para me substituir...” Tanaka deixou clara toda sua decepção.

“Eu sinto muito.” Sebastian saiu da sala e foi direto para seu quarto. Estava destroçado, havia sido arrancado de sua zona de conforto e agora estava preste a entrar em uma realidade na qual desconhecia. Era como se de uma hora para outra fosse jogado da superfície para o fundo do poço.

Quanto chegou em seu quarto, Claude o esperava na porta. “Claude...” Caminhou devagar até o amigo e o abraçou, era a primeira vez depois de anos que se abraçavam, antes o máximo que faziam era dar uns tapinhas nas costas “Antes de ir, eu preciso me confessar”.

“O que aconteceu?” Claude se espantou. Ele sabia que algo tinha acontecido, mas ninguém tinha noção do que se tratava.

S&C

Pela décima vez Ciel se jogou na cama e passou a mão na barriga, a náusea o atacava devido a tanto nervosismo. Ele não sabia o que fazer ou que atitude tomar, era como se tivesse com as mãos atadas. Sentia-se impotente. E o pior, a culpa esmagadora por ter ferrado com Sebastian o consumia.

Ele confessou a Tanaka toda a verdade, que havia se apaixonado pelo padre e que foi o único a dar esperanças àquele amor, ele que procurava Sebastian, que o tentava a ceder a seus apelos, deixou claro também que o padre sempre fez de tudo para afastá-lo. Obviamente que a noite em que dormiram juntos ficou omissa.

Só esperava que depois de assumir toda a culpa, a carga sobre os ombros de Michaelis fosse aliviada. Apesar de saber desde o inicio que o que fazia não era o certo e que para àquele amor não haveria futuro, ele não queria prejudicar Sebastian, essa nunca foi sua intenção, tanto que estava disposto a abdicar de uma vez por todas esse sentimento para não causar mais problemas ao moreno.

Era isso, Ciel se sacrificaria pelo bem do outro e se fosse preciso nem sequer chegaria perto de Michaelis novamente. Essa decisão era mortificante, e por mais altruísta que parecesse, era terrivelmente dolorosa.

S&C

“Quem irá cuidar daqueles capetinhas enquanto você não estiver aqui?” Claude tentou amenizar o clima tenso, mas nenhum dos dois estava para humor. Enquanto observava Michaelis terminar de fazer as malas, sua vontade era de falar ‘tá vendo, eu te avisei para ficar longe desse menino’, mas sabia que isso apenas pioraria o estado do amigo.

Sebastian forçou um sorriso, ele não poderia desmoronar na frente do outro, era orgulhoso demais para isso. “Acho que essa é uma ótima oportunidade para você se livrar do terceiro ano”.

“Acho que eu não teria a mesma paciência que você” Claude admitiu. Ele realmente não tinha paciência para bater cabeça com crianças atentadas, além do mais, ele se sentiria um traidor ocupando o lugar do amigo. “Um ano passa rápido... Logo mais você estará de volta, encare isso como uma oportunidade para adquiri experiência, sabedoria. Às vezes é preciso passarmos por certas provações para descobrirmos quem realmente somos e o queremos”.

Sebastian sorriu, dessa vez genuíno. Ele agradecia a Claude pelas palavras e, acima de tudo, por mesmo depois de saber toda a verdade, não tê-lo julgado. “Eu sentirei a sua falta.”

“Eu sei que sim. Faça uma boa viagem” Claude levantou da cama e bateu nos ombros do moreno. Ele também sentiria a falta de Michaelis, o amigo era quase um irmão, mas como nunca foi dado a amostras afetivas, ele não admitiria isso.

Quando chegaram a entrada da ala dos sacerdotes, eles se cumprimentaram com um aperto de mão e Sebastian tomou seu rumo para a saída do colégio, provavelmente o carro já estaria a porta o esperando. Enquanto caminhava para lá, cada canto por onde passava era guardado em sua mente. Os corredores e suas pilastras em estilo antigo, a catedral que podia ver de longe, a biblioteca, a sala na qual lecionava, e a cerejeira, esse ano ele não a veria florescer.

Era como se cada pedaço seu fosse deixado pelo caminho. Desde pequeno sempre foi ensinado a não se prender a coisas terrenas, nem a pessoas, afinal, nada nesse mundo é permanente, e de uma hora para outra e com a facilidade de um fio que se arrebenta, tudo pode se acabar. E Sebastian sentia que tinha acabado para ele, que chegou a reta final, ele não conseguia imaginar uma vida fora daqueles muros.

O portão de saída se tornava mais próximo e como esperava, o motorista estava lá a sua espera.

“Sebastian...”

Michaelis parou de andar e virou, toda a raiva que mantinha contida, estava voltando novamente. A sua frente estava o causador de tudo isso.

“Aonde você vai com essa mala?” Ciel tinha a voz tremula, sentindo medo de receber a resposta.

“Não está obvio?” Sebastian foi cínico. “Eu estou saindo do colégio.”

Ciel empalideceu e seus olhos umedeceram, não era possível que isso estivesse acontecendo. Ele foi alertado de que Sebastian seria punido, mas não imaginou que seria algo tão radical. Era absurdo. O chão sumiu abaixo de seus pés e por alguns segundo ele se sentiu zonzo, não conseguia sequer imaginar viver naquele colégio sem o moreno.

A culpa caiu como uma avalanche junto com suas lagrimas. Era tudo culpa sua. Unicamente sua. Se tivesse ficado quieto, se não tivesse perseguido o padre, nada disso teria acontecido. “Sebas... Tian...” Ciel começava a soluçar, beirava o desespero. “Me... Me perdoa... Me perd...”.

“Perdoar...” Sebastian disse compassado, sentindo o gosto amargo daquela palavra em sua boca.

Ele não sentia pena ao ver Ciel chorando. Não estava desolado pelo garoto, mas sim pelo colégio, pela vida que perdeu ali. Seu consciente sabia que teria pouco mais de um ano até retornar, mas suas emoções não o deixavam pensar racionalmente nesse momento, tudo era muito intenso e ele sentia que tinha perdido tudo que tinha, inclusive seu grande sonho.

“Eu não sou mais padre para perdoá-lo.” Disse sarcástico, por mais que tivesse sido afastado apenas temporariamente de seu cargo, ele queria que Ciel sentisse o peso das consequências de seu ato. E ele sabia que não precisava estar exercendo suas funções para perdoar o garoto, mas naquele momento, Sebastian não era capaz de perdoá-lo. Seu perdão não seria verdadeiro “Está satisfeito agora? Era isso que queria, não era?”.

“Isso não é verdade... Eu sinto muito pelo que aconteceu...” Ciel limpou os olhos. Não queria chorar na frente do moreno, não queria se mostrar infantil, queria mostrar a Sebastian que ele era uma pessoa capaz de controlar suas emoções, mas infelizmente isso seria uma mentira. Suas emoções sempre falavam mais alto. “Sebastian... Por favor, não vá... Eu prometo que eu irei mudar...”.

Ciel começava a se desesperar, Michaelis sempre foi seu porto seguro, a pessoa a qual mais amava e sempre deixou isso bem claro. Sempre. De todas as pessoas que poderiam abandoná-lo, esse era um abandono que Ciel não suportaria. Ele já havia perdido sua babá Joaquina, foi abandonado por sua mãe, a pessoa que deveria ser a mais importante em sua vida, e, até mesmo se seu pai o abandonasse, ele sabia que seria capaz de superar. Mas Sebastian, não. Ele não conseguia imaginar sua vida sem aquele homem.

“Por favor, não me deixe... Eu posso falar com Tanaka, pedir para que você fique...” Se aproximou do padre, seu rosto já estava completamente vermelho do choro.

Sebastian recuou um passo, percebendo que alguns alunos paravam para observar o que acontecia. “Pare de chorar, o que aconteceu não pode ser desfeito, só o que resta agora é assumir as consequências.” Repreendeu. “E, eu espero que você consiga tirar algum ensinamento disso.” Sebastian se virou para o portão, vendo que o motorista olhava curioso para eles. “Adeus, Ciel”.

“Sebastian... Por favor... Por favor... Não vá... Ao menos você... Não pode me abandonar... Isso não é justo...” Ciel falava entre um soluço e outro, e tentou segurar a mão do moreno.

“Pare de com isso, você está chamando atenção.” Sebastian recolheu a mão no mesmo instante e se afastou, deixando o menino chorando para trás. Entrou no carro sem trocar uma palavra com o motorista, logo o carro tomou destino e o colégio começou a se distanciar.

S&C

“Você dever ser o diácono Sebastian Michaelis. Seja bem vindo.” Um homem baixo e magro veio recebê-lo, estendendo a mão para um aperto. “Eu me chamo Francisco. Sou o pároco”.

“É um prazer.” Sebastian sorriu falso, colocando a mala na outra mão para cumprimentá-lo com a mão direita.

“Creio que você esteja cansado da viagem, certo? Então acho melhor levá-lo para seu quarto, amanhã eu mostro a pastoral.” Francisco sorriu e guiou Sebastian para os fundos da propriedade, onde ficava o alojamento das pessoas que moravam ali. Para eles era comum receberem pessoas voluntarias em serviços comunitários e de evangelização.

Sebastian olhou ao redor, ao contrário do colégio, a pastoral tinha uma arquitetura moderna apesar de simples. Havia um bonito jardim com decorações feitas de material reciclado, de um lado ele avistou algumas salas de aula, e de outro um salão possivelmente para eventos, um pouco mais distante havia um parquinho com várias crianças brincando, uma pequena capela, um refeitório e alguns outros compartimentos.

“Aqui está.” Abriu a porta do quarto. “A ceia será servida às 21 horas. Até lá descanse um pouco.” Francisco saiu logo após se despedir.

O quarto era pequeno, havia uma cama de solteiro, uma escrivaninha e um armário, tudo muito simples. Michaelis colocou as malas ao lado da cama e sentou no colchão. O silêncio era absoluto. Olhou para a janela do quarto, tinha uma árvore com várias flores vermelhas do lado de fora e uma fina garoa começava a molhá-las.

Sebastian soluçou, finalmente soltando o choro que vinha prendendo desde o colégio.


Notas Finais


O negocio ficou feio né, e agora, o que será do nosso casal????
Façam suas apostam, será que ainda existe alguma chance para eles??? Pode ser que sim... Pode ser que NÃO... A autora má aqui vai fingir que não sabe!!!
Bjão no kokoro de vcs!!!

OBS:
Como ja sabem, ignorem os erros, eles fazem parte de mim e eu não seria eu sem eles kkkkkkk


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