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História Pecados de um Padre - Colocando um Ponto Final


Escrita por: Madame_Red25 e Milynha_Sh

Notas do Autor


Mila: Como estão los chicos? Olha aqui nós como prometido!

Red: Pois é pessoal, promessa é divida não é mesmo?! Gente, vamos explicar uma situação aqui para vcs, esse capitulo realmente tinha ficado muito grande e com muito informação para um capitulo apenas, então resolvemos dividi-lo em dois. Mas não se preocupem que o esquema de postagem não será alterado, a segunda parte será postado amanhã, e o ultimo capitulo continua previsto para quarta feira. Ok? Ok!

Mila: Enton meus amores, explicações dadas, vamos agora a leitura do capitulo! Bjs de chocolate!

Capítulo 14 - Colocando um Ponto Final


Atlético, traços maduros e incríveis olhos azuis. Mesmo depois de tantos anos e diferente do que recordava, não havia como Sebastian se confundir. “Ciel?”.

Dando um sorriso fechado, Ciel ficou feliz por ter sido reconhecido mesmo depois de tanto tempo. “Olá, Sebastian!”. Ele também analisou o outro, constatando pasmo como os anos pareciam não terem passado para Sebastian, ele continuava tão lindo quanto antes.

Percebendo já estarem alguns minutos parados a porta, Michaelis se tocou de estar sendo descortês em não convidar seu ex-aluno para entrar. “Entre”. Abriu espaço para ele passar. “Sinta-se a vontade”.

“Obrigado.” Ciel entrou e sentou no sofá da sala. Mais alguns minutos de silêncio se passaram entre eles e a situação começou a ficar desconfortável.

Mesmo havendo se preparado para esse reencontro, Ciel não imaginou que ficaria tão nervoso a ponto de sentir a pressão dos seus batimentos cardíacos em seus ouvidos. Havia passado o dia anterior formulando em sua cabeça mil coisas que deveria falar, simulando a conversa que poderiam ter e imaginando qual seria reação do outro em reencontrá-lo novamente. Mas agora vivenciando esse momento, sua mente ficou em branco e ele sem saber o que dizer.

“Você... deseja beber alguma coisa? Água, chá, café...” Sebastian perguntou por educação torcendo para que o outro aceitasse, pois na cozinha, ele poderia se recuperar daquele choque e raciocinar com mais clareza sobre o que estava acontecendo.

“Eu aceito um copo com água.” Ciel sorriu tentando aliviar sua própria tensão.

“Água? Certo, eu já volto.” Michaelis foi para a cozinha. Lá se encostou a pia e pendeu a cabeça para trás, respirando fundo para se acalmar. Ele repetia mentalmente que já havia superado isso. Já havia. Encheu um copo com água e retornou a sala. “Aqui!”.

Ciel pegou o copo e observou Sebastian sentar no outro sofá. Bebericou um, dois, três goles, segurando o copo com as duas mãos para que o outro não percebesse o quanto estava trêmulo. Era como se uma grande fraqueza se apoderasse de seu corpo, o deixando sem forças.

Alguns segundos se passaram com eles assim, olhando para nada em especifico e isso começou a incomodar o moreno. “Isso já está ficando estranho, não é mesmo? Então... o que acha de começar me falando como você está?” Ele resolveu quebrar a tensão, evitando perguntar o motivo de Ciel estar na cidade, até porque tinha quase certeza de qual seria a resposta. 

“Obrigado por isso.” Ciel sentia que deveria agradecer ao outro por tomar a iniciativa de um dialogo, pois se dependesse dele isso demoraria mais alguns minutos para acontecer, ele estava totalmente travado e a beira de um ataque de nervos. “E-Eu estou bem”.

Sebastian ainda esperou por algum complemento daquela resposta, mas este não veio. Seria difícil manter um dialogo se Ciel não colaborasse. “Oh! Que bom!”.

O silêncio se fez presente outra vez e Ciel percebeu que sua resposta tinha sido muito vaga e que na verdade, Sebastian se referia a sua vida como um todo, e não apenas a seu estado físico ou emocional “Eh... Eu... Depois que eu saí do colégio, fui para Cornell* e me graduei em administração. Agora trabalho com meu pai.”.

“Isso é bom, eu fico feliz por você.” Sebastian sorriu, para seu contento a conversa começaria a fluir. “E como está seu pai?”.

“Ele está bem, agora. Nós tivemos uma discussão semanas atrás, ele não aceitou muito bem o fato de ter um filho... gay...” Ciel corou. O que diabos estava fazendo? Isso não algo que deveria ser dito nesse momento, era impróprio, mas o nervosismo o fez falar sem pensar. “M-Mas nós já fizemos as pazes, acho que ele viu que não tinha outra opção a não ser me aceitar como eu sou” Se praguejou por estar tão nervoso e consequentemente gaguejar. Droga, ele já era um homem de 28 anos e com uma vasta experiência no currículo, não deveria mais se sentir assim.

“Entendo.” Sebastian disse apenas, esse era um assunto que ele não entraria no mérito. “E como você me achou?”.

“Com a ajuda de Alois.” Ciel fez uma nota mental para se lembrar de comprar um apartamento e um carro novo para o loiro, ele estava merecendo, porém o iate continuava totalmente fora de cogitação. Era absurdo, além de desnecessário. Ao contrário do que o amigo pudesse pensar, ele não ‘cagava’ dinheiro e muito menos o achava em árvore ou caindo do céu, Ciel tinha que trabalhar e muito se quisesse receber no final do mês, pois mesmo sendo o filho do dono da empresa, Vincent não passava a mão em sua cabeça.

“Alois?” Ergueu uma sobrancelha. Pelo jeito os dois ainda mantinham contato.

“Acredita que agora ele é agente do FBI?!” Comentou divertido. Ciel poderia imaginar todas as profissões possíveis para o amigo, menos a policial. A seu ver, parecia não combinar.

“Isso explica você ter me achado.” O moreno foi retórico.

“Sim. Confesso que não imaginei que você estivesse relativamente perto. Pensei que Tanaka o tivesse enviado para fora do país.” Ciel pensava assim porque nunca mais soube qualquer notícia de Michaelis e Alois levou meses para conseguir encontrá-lo, ele inclusive estava quase perdendo a esperança de que isso fosse acontecer. “E você, com está?”.

“Estou bem, como pode ver. Sou professor em uma escola aqui perto e presto serviços voluntários para uma pastoral. E... eu não sou mais padre.” Sebastian se recostou no sofá para observar melhor o outro homem.

Ele não imaginou que Ciel mudaria tanto, ou melhor, nunca se preocupou em imaginar como ele estaria atualmente. Em sua mente, Ciel sempre seria aquele colegial de dezesseis anos, de traços delicados e altura mediana. O garoto ousado e ao mesmo tempo carente que deixou chorando a porta do colégio havia crescido e se transformado em um homem muito bonito.

“É por isso que eu estou aqui.” Ciel uniu as mãos em cima das pernas. Estavam trêmulas. “Sabe... Eu pensei que ao sair do colégio, a nossa história seria uma página virada, mas...”

“Ciel!” Sebastian disse em tom de advertência. “Eu não acho que esse seja...”

“Não é isso que você está pensando, apenas me deixe falar. Por favor!” Ciel pediu. Ele não estava ali para atormentar outra vez a vida de Sebastian, pelo contrário, estava para colocar um ponto definitivo na história dos dois. “Mesmo passado tantos anos, não houve um único dia que eu não pensasse em você, em tudo que te fiz passar e em como te prejudiquei. Você não tem noção de como é viver se culpando por algo, eu destruí o seu sonho, ou melhor, a sua vida e é por isso que estou aqui. Eu vim pedir o seu perdão. Eu preciso disso para virar essa pagina, para conseguir seguir em frente sem ter esse peso na consciência”.

Sebastian se surpreendeu, não imaginava que esse seria o motivo daquela visita. Ele se sentia até envergonhado por ter julgado o outro tão mal. “Você não destruiu a minha vida, Ciel. Não nego que me causou vários problemas, mas isso são águas passadas. E eu não sou mais padre por decisão minha, eu que tomei a iniciativa de renunciar o cargo”.

“Ainda assim, eu preciso que você me perdoe.” O mais novo insistiu, observando em uma análise rápida que a casa além de modesta, era de uma organização imaculada. Bem a cara de Michaelis. Ele chegou a pensar que seria feliz vivendo ali ao lado dele, mas logo afastou a ideia e qualquer coisa relacionada, pois seu objetivo era virar a página e não dar mais pautas a ela.

“Você já foi perdoado há muito tempo.” Sebastian foi sincero. Ele já não alimentava nenhuma magoa em relação a Ciel e se sua vida tinha tomado aquele rumo, era porque as coisas tinham que ser assim. Nada acontece por acaso. “Mas se é tão importante para você ouvir isso: Eu o perdoo, de coração. Satisfeito?”.  

“Sim, e obrigado. Isso realmente é importante para mim.” Era como se os pesos finalmente saíssem da costa de Ciel. Ele acreditava verdadeiramente que agora conseguiria seguir em frente, tocar sua vida assim como Sebastian havia feito. Seu objetivo ali fora realizado com sucesso e por mais que sua vontade fosse de permanecer e conhecer mais sobre aquele Sebastian atual, ele sabia que o melhor agora seria ir embora, sua missão estava cumprida. “Acho que está na minha hora de ir.” Levantou.

Sebastian apenas assentiu com a cabeça.

“Foi um prazer te rever.” Ciel disse assim que chegou a porta. Uma parte sua sentia-se feliz e liberta. A outra estranhamente queria chorar.

“O mesmo.” As mãos de Sebastian começavam a suar e a mesma ansiedade de dez anos atrás dava as caras outra vez.

Eles ainda ficaram alguns minutos na porta apenas se observando, remoendo em suas mentes palavras que nunca seriam ditas, afinal, aquele era o adeus definitivo, então não havia porque dizê-las. Ciel queria pedir por um último abraço, mas só o que conseguiu fazer foi estender sua mão para um aperto. Diferente de antes, agora ele tinha maturidade o suficiente para medir as consequências que seus atos teriam.

“Adeus, Sebastian!” A essa altura seu coração imitava as galopadas de um cavalo.

“Adeus, Ciel.” Sebastian retribuiu o aperto e logo após obsevou o mais novo caminhar para o carro. Era isso, eles nunca mais se veriam. Esse era o ponto final que faltava na historia que começou há anos atrás. Mas Sebastian não queria isso, não queria que aquele ponto estivesse ali, e mesmo sabendo que teria grandes chances de se arrepender, ele caminhou para o portão. “Ciel?”.

O Phantomhive parou com a porta do carro aberta, vendo Sebastian atravessar o pequeno cercado pintado de branco e se aproximar.

“Por quanto tempo você permanecerá na cidade?”.

Ciel pensou rápido e chegou a conclusão que seria melhor não dizer que sua única intenção na cidade era aquela visita e que com que ela concluída ele já estava de partida. “Eu ainda não sei, mas talvez eu passe o fim de semana”.

“Certo. Amanhã haverá uma feira aqui perto, se você quiser ir comigo, eu posso te mostrar a cidade.” Sebastian realmente esperava não se arrepender, pensava que apesar do que aconteceu entre eles no passado, isso não era impedimento para agora terem uma amizade sadia no presente, e caso fosse, seu perdão não teria sido verdadeiro.

“Isso seria ótimo.” Ciel tentou dar um sorriso discreto, ele não seria louco de recusar aquele convite.

S&C

No dia seguinte, Ciel estava à porta de Sebastian no horário marcado e certa ansiedade tomava conta de seu ser. Estava feliz com a oportunidade de passar uma tarde inteira com o moreno, mas ao mesmo tempo, sentia-se extremamente nervoso também. Como passaram anos afastados, a naturalidade que havia entre eles desapareceu e agora era como se fossem dois estranhos.

“Não me lembro de você ser tão pontual assim?” Sebastian alfinetou ao entrar no carro.

“As pessoas mudam...” Apesar de não aparentar, Ciel estava mentindo. Pontualidade nunca foi sua maior virtude, na verdade estava longe de ser, prova disso era seu pai azucrinando em seus ouvidos quase todo santo dia, principalmente nas malditas segundas-feiras. “Você vai ter que me guiar, como sabe, eu não conheço a cidade”.

“Entendido. Vai direto e quando chegar à principal você dobra à direita.” Sebastian indicou colocando o cinto, apesar da cidade não ser grande, era preferível irem de carro.

Ao contrário do que Ciel temia, a conversa fluiu amistosa entre eles e o trajeto foi feito sob um clima ameno. Obviamente que conversaram apenas sobre coisas banais, como por exemplo, os poucos pontos turísticos da pequena cidade, pois Sebastian evitava claramente entrar em assuntos pessoais. Ainda assim, isso era um alívio para ele, pois era melhor do que fazerem o percurso em silêncio.

Toda vez que o moreno virava o rosto para observar a cidade, o mais novo aproveitava para fazer uma análise mais criteriosa sobre ele. Apesar de suas boas intenções, Ciel não era santo e não era agora que se tornaria um, logicamente que não perderia a oportunidade de matar sua curiosidade nutrida desde os tempos de colegial, pois as antigas roupas de padre que o outro vestia não permitiam essa peripécia.

Sebastian vestia uma camisa de tecido fino por causa do verão e isso deixava evidente os traços de seu torso, o peitoral era largo e a barriga não marcava na camisa mesmo ele estando sentado, sinal que seu abdômen era definido. Ciel desceu os olhos para as pernas, mesmo com o jeans era possível perceber se tratar de um belo par de coxas, e por fim e como todo gay que se preze, ele subiu os olhos um pouco acima para observar o tamanho do volume escondido pela calça.

‘Se controle, Ciel. Não é para isso que você está aqui'. Mentalizava.

Dadas as instruções de Sebastian, eles logo chegaram a tal feira. O lugar era totalmente inverso ao que Ciel estava acostumado, havia pessoas por todos os lados, varias barraquinhas vendendo de tudo que se possa imaginar e atrações desconhecidas para sua realidade. Ainda assim, Ciel gostou da simplicidade daquele povo, apesar de não trocar pela comodidade em que vivia.

Eles visitaram algumas barracas que vendiam produtos artesanais, prestigiaram alguns grupos de dança e quando encontravam algum banco desocupado aproveitavam para sentar um pouco e jogar conversa fora. Sebastian estava sendo um ótimo guia e Ciel achava que há tempos não tinha uma tarde tão divertida.

“Sebastian...” Uma mulher acenou de uma barraca e se aproximou.

Ciel não deixou de fazer seu olhar clínico dos pés à cabeça e mesmo sem ainda conhecê-la, não gostou dela. Ela era bonita e aparentemente íntima do moreno.

“Pensei que você não viria.” Anna se aproximou de Michaelis e o abraçou, ignorando o fato dele estar acompanhado, talvez não tivesse percebido esse pequeno detalhe.

“Eu disse que viria, não foi?” Sebastian a cumprimentou com um sorriso e se voltou para Ciel. “Este é Ciel Phantomhive, um amigo”.

“Prazer, Anna Sartori.” A morena o saudou. “Está a passeio na cidade?”.

“Digamos que sim.” Ciel sorriu falso, realmente não simpatizou com aquela mulher. O aperto de mão dela era firme, sinal que era uma pessoa de personalidade forte, o sorriso dela era bonito e carismático também. E não era preciso ser muito observador para notar o jeito que ela olhava para Sebastian, assim como não era preciso muito esforço para notar o quanto Sebastian parecia familiarizado com ela. Se ainda não eram namorados, estavam bem próximos de ser. Percebendo que estava sobrando na conversa, Ciel procurou um motivo para se afastar. “Eu vou comprar um sorvete”.

“Ah claro. Fique a vontade.” Sebastian voltou novamente a falar com Anna.

Ciel ficou algum tempo perambulando por algumas barracas, até que por fim comprou o bendito sorvete. Ele já até matutava alguma desculpa para dar e ir embora dali, não sabia nem por que tinha aceitado aquele convite, seu pai o mataria por não dar noticias desde ontem, e principalmente, por ter faltado ao trabalho mesmo que não tivesse sido algo intencional, pois quando chegou à cidade não era sua intenção pernoitar.

Para seu alívio quando retornou, Sebastian estava sozinho novamente. “Onde está Anna?”.

“Trabalhando. Como ela pensou que eu não viria, se propôs a ajudar na barraca de comidas típicas da pastoral.” Sebastian explicou levantando do banco, tinha pensado até que Ciel havia se perdido no meio da multidão. “Aqui está muito tumultuado. Você quer conhecer a escola onde eu trabalho?”.

“Claro.” Ciel aceitaria ir até para o inferno, desde que ficassem longe daquela mulher, alias, sua língua coçava de vontade de perguntar o que eles eram para o outro, mas não se sentia na coragem para isso, ou quem sabe não se sentia na coragem de ouvir a resposta.

Em questão de poucos minutos eles chegaram à escola onde Sebastian trabalhava, o local estava praticamente vazio já que as aulas da tarde foram suspensas por causa da feira. Visitaram a sala onde o moreno dava aula e Ciel foi apresentado a alguns funcionários e amigos. Depois da pequena excursão, Sebastian o levou à pastoral, o apresentando também a Francisco.

“Minhas pernas estão latejando.” Ciel sentou no balanço do parquinho que tinha ali.

“E nós nem andamos tanto assim.” Sebastian sentou no outro balanço, por sorte o sol começava a se pôr e o clima a amenizar.

“Verdade! Não imaginei que eu estivesse tão sedentário assim.” Ciel balançou algumas vezes. “Então foi para cá que você veio quando saiu do colégio?!”.

“Pois é, eu fiquei alojado na pastoral por pouco mais de um ano, depois comprei aquela casa e decidi morar aqui definitivamente.” Sebastian explicou, também se balançando.

“E agora trabalha como professor e voluntário...” Ciel disse retoricamente.

“E como diácono também.” Michaelis enfatizou. “O povo daqui passa por muitas dificuldades e apesar da pastoral enfrentar alguns problemas financeiros, nós fazemos o que está ao nosso alcance para ajudar. Aliás, você poderia ser um doador! Uma pessoa que tem um 911 Carrera, com certeza é alguém que tem muito mais do que necessita.” Ele não perdeu a oportunidade para alfinetar, ainda continuava com a mentalidade de que o consumo acima do necessário era pura futilidade. Enquanto poucos esbanjavam dinheiro, muitos passavam fome.

Ciel riu daquela observação feita sobre seu porsche, não imaginou que Sebastian entendesse de carro. Era triste como agora parecia conhecer tão pouco sobre o outro. “Aquilo foi um presente dado pelo meu pai no dia da minha formatura”.

“Oh claro. Um pequeno mimo pelo esforço do herdeiro Phantomhive”.

“Vou ignorar esse comentário.” Ciel revirou os olhos. Que culpa tinha ele de ter nascido herdeiro de uma fortuna? Nenhuma. Não era como se ele tivesse pedido por isso antes de nascer. “Sabe, eu gostei daqui. É bem diferente do que estou acostumado a conviver, é o oposto da minha realidade. Há essa hora, eu provavelmente estaria em reunião com o financeiro ou batendo cabeça com o pessoal de marketing sobre o lançamento do nosso novo produto.” Ele deu um sorriso verdadeiro. “Foi bom espairecer um pouco, acho que eu estava precisando disso. Obrigado por hoje! E eu vou considerar sobre a doação, eu só preciso do número da conta da pastoral”.

“Bem, eu falei apenas brincando, mas fico feliz que você decida ajudar! Depois eu pego o número com Chico e te dou.” Michaelis entendeu que essa era a despedida que eles vinham adiando desde ontem. Cada um seguiria seu caminho a partir de agora, tecnicamente deveria ser assim.

Olhou para o perfil de Ciel que se mantinha brincando com a areia em seus pés. O garoto com quem conviveu no colégio já era um homem maduro, havendo mudado não apenas no aspecto físico, mas em sua personalidade também. Estava mais comedido, ponderado e em nenhum momento tentou avançar o sinal.

Sebastian verdadeiramente apreciou essa nova versão. “Se você gostou daqui, venha nos visitar sempre que desejar. Você será bem vindo”.

Ciel não conseguiu se impedir de sorrir, esse era o convite que ele precisava. “Eu com certeza virei”.

 

*Cornell University: Universidade em Nova York.


Notas Finais


Bjs de Chocolate e de Luz meus amores!!!

Até Amanhã!

By M&M!


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