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História Peças de xadrez - Passado distante de três peças. Parte 1


Escrita por: popkop

Notas do Autor


Bem, ouve até a postagem desse capítulo três pessoas que comentaram o capítulo anterior, e verdadeiramente obrigada pelo apoio de vocês três *-* Esse capítulo é para vocês

Capítulo 9 - Passado distante de três peças. Parte 1


Fanfic / Fanfiction Peças de xadrez - Passado distante de três peças. Parte 1

Em algum momento da vida, alguém há de dizer, "Amigos são como irmãos que nós escolhemos", em suma maioria das vezes, essa frase se torna verídica, porém, quando se tem uma grande quantidade de dinheiro estocado em bancos no nome de sua família, tão ação se torna um pouco complicada de ser verdadeira o tempo todo, vinte e quatro horas por dia os sete dias da semana. Draco Malfoy sabia disso. Blásio Zabinni sabia disso. Theodore Nott sabia disso. Mas saber não é necessariamente aceitar, e como os jornais escolares diziam "Esses riquinhos agora querem chamar mais atenção do que já tem. Agora tem que ser rebelde"

Ninguém conseguia compreender por que eles não se entendiam, tinham tando mas nada em comum, que os três juntos poderiam derrubar aquela escolar e a culpa não cairiam sobre eles. Mas não era assim que ocorria. Eles mal olhavam na cara um do outro, e toda vez que se encontravam no corredor, a atmosfera local ficava mais fria e perigosa do que a hora da caçada no Ártico do planeta. Assustador mas ao mesmo tempo... Curioso, afinal, a existência de nerd's sexy no planeta é algo raro e digno de estudo. Mas a história continua confusa, na realidade, nada fora explicado, apenas o óbvio, a amizade começara de ódio multuo que os três compartilhavam e faziam questão de mostrar. Ok,Ok, nada anormal. Nada fictício.

#Especial. Pov. Draco Malfoy

Ainda me lembro como se fosse ontem o dia em que meu pai afirmou que eu mudaria de escolar pela segunda terceira vez somente dos dois anos que se passara, era impossível assim, eu, um garoto de 15 anos ter algum relacionamento firme ou um amizade mais duradoura, porém, na época, aquilo não me incomodava. A nova escola era tão igual quanto todas as outras que meu pai me matriculava, e a mudança constante me fazia pensar se ele observava mesmo para onde me mandava, mas isso pouco importa. Ai você pergunta qual a minha primeira avaliação da escola. Simples. Normal. Ridícula... Mas acima de qualquer coisa, irritante. Naquele pequeno espaço de pouco menos de 980 m² havia dois garotos que se achavam donos do local, ora! Não ligava para isso, a escola só me servia de uma coisa: Mostrar que eu sei absolutamente tudo para entrar na bosta de uma faculdade e mostrar mais ainda ao meu pai que tenho capacidade de gerenciar as empresas da família, mas é claro que a minha opinião pouco importava naquela lugar. Assim que entrei pela primeira vez na sala, um deles veio ao meu encontro com o seu olhar "sou mais foda de você"

-Prazer, sou Blásio Zabinni- Ele falou estirando uma mão para mim que tive o prazer de ignorar- Seu nome

-Meu nome não lhe importa, agora se me deixar passar gostaria de sentar- Falei seco. Não gostava que mandassem em mim, e aquele cara estava tentando impor superioridade em mim, eu sentia

-Olhe como fala comigo novato- Ele falou sério mas senti um olhar extra nas minhas costas, como se alguém estivesse me observando

-Como falo ou deixo de falar importa para você? - voltei a perguntar agora perdendo toda a paciência- Deixe-me passar, tenho certeza que o idiota que me encara ali atrás tem mais assunto com você do que eu- terminei de falar grosso passando pelo moreno um pouco mais alto que eu

Me lembro do meu avô falar que altura não importa se você tiver uma língua afiada, familia com nome importante e um pouco de petulância para se achar melhor do que o outro que se encontra na sua frente, ou no meu caso, nas minhas costas também. Para o meu azar, o moreno se sentou ao meu lado e outro garoto com um sorriso debochado no rosto de sentou no meu outro lado, era óbvio que eles se detestavam e isso só fazia o clima ao nosso redor ser mais tenso do que eu possa suportar para uma manhã de segunda feira. Olhando as pessoas ao meu redor, percebi que aqueles dois conseguiam juntos botar medo na sala inteiro o que me fazia rir baixo de tamanha idiotice

-Theodore Nott- O cara de sorriso cínico falou do nada- O fora que você deu no cabeça de vento ali merece um Oscar

-Sua opinião está poluindo meus ouvidos...Nott- Falei com desdém olhando o teto- Por que diabos vocês dois decidiram falar logo comigo? Sabe, não quero falar com vocês...Não quero nada com vocês, muito menos com alguém desse lugar, só quero começar e terminar o ano letivo sem nenhuma merda no meu histórico

-Hoo, então você é todo certinho?- Zabinni falou rindo baixo

-Eu sou? Em algum momento pedi para você fazer uma avaliação sobre mim?- Perguntei encerrando o assunto assim que o professor entrou na sala

Diria que passei o resto do meu ano letivo assim como o resto da minha vida acadêmica naquele lugar. Me tornei replica daqueles idiotas coisa que não me orgulho mas me dava paz em meio as líderes de torcida acerebradas e o time de futebol retardado. Para o meu azar maior, aqueles dois também eram do time, então querendo ou não nós tinhamos que nos suportar. Creio que tudo piorou quando uma mina ficou comigo em uma festa, se me lembro bem o nome dela era Defne ou coisa do gênero, ela era a mina de Nott o que gerou um certo atrito entre a gente, mais que o normal, mas com o tempo passamos a nos suportar, diria que a partir naquele momento percebemos que mesmo não gostando muito um do outro eramos melhor juntos do que separados. Me irrita saber que eu precisava de alguém para ser melhor, mas nada no mundo se faz sozinho e eu aprendi isso da pior forma, mas isso vai para outra hora.

Acho que outro atrito que tive com Nott foi quando estamos na detenção e eu tive que sair mais cedo por ter um encontro com uma líder de torcida. Fui um filho da puta naquele momento mas mesmo assim deixei ele sozinho. Acho que vê-lo irritado era algo divertido para mim. Agora com Blás não tive problemas, na verdade, começamos a nos entender bastante depois de um tempo. Mas Nott era sempre o mais complicado, o mais tudo. Ele não suportava saber que dependia da gente para algumas coisa, não se ele tinha algum problema em casa, mas isso pouco me importava, assim como ele me usava em certos momento eu também usava ele. 

E assim foi o inicio da minha história com os dois maiores idiotas do mundo

### Fim do Pov. Draco Malfoy

Há quem afirme que a linha entre o amor e o ódio é fina, assim como da dor e o prazer. Há quem afirme que os amigos são indispensáveis para a vida. Há quem afirme que precisamos fazer as coisas por nós mesmos. Há quem afirme que somos donos do próprio destino, que ele é cruel mas sábio, assim como qualquer entidade religiosa pregada em grandes construções ou qualquer casa de adoração. Mas aqueles três rapazes tão iguais e tão diferentes tinham ideias opostas,ideias essas que juntas mudavam muita coisa. O caminho deles nunca fora fácil por escolha deles mesmos. Contudo eu afirmo uma coisa "Amizade que é amizade verdadeira não é flores e corações; é pedras , espinhos e plumas, pois tanto machuca quando acaricia" e Draco, Blás e Theo aprenderam isso do modo mais complicado.



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