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História Peeta e Katniss: Out Of The Woods... - Ela disse "sim"...


Escrita por: Day_Oliveira

Notas do Autor


Oii Tributos! Tudo bem? Espero que sim!

Boa Leitura!

Capítulo 34 - Ela disse "sim"...


Acordo-me com os raios de sol batendo em meu rosto. Droga! Esqueci a janela aberta de novo. Remexo-me desconfortável na cama e sinto os braços de Peeta em volta de mim. Sorrio. Viro ficando de frente com ele e percebo que ele ainda está dormindo. Tão lindo! Passo a mão sobre seu rosto e meu dedo indicador em seus lábios ainda inchados por ontem. Não posso negar que esse homem mexe comigo... mexe muito. Mas ainda não sei se isso é o suficiente. Levanto a cabeça olhando o relógio em cima do criado mudo, está na hora dele levantar. Começo a beijar seu rosto, descendo por seu queixo e dando selinhos em sua boca.

— Peeta? – Chamo, mas ele não se mexe. — Ei, acorda!

Pego em seus ombros e o balanço, ele apenas se mexe e volta a dormir. Subo em cima dele, mesmo estando nua, acho que já passamos dessa fase de ter vergonha.

— Ei, acorda! Já está na hora. – Mexo em seus cabelos e beijo suas pálpebras, quando me afasto, ele abre os olhos por um breve momento.

— Só mais um pouquinho, amor. – Ele murmura voltando a dormir.

— Você precisa levantar. – Cheirei seu pescoço e o beijei. — Vamos logo, meu lindo.

— Adorei o “meu lindo”, mas ainda não é o suficiente. – Ele murmurou abrindo levemente os olhos.

— Levanta logo, meu amor. – Falei brincando e ele sorriu me jogando ao seu lado na cama.

— Melhorou um pouco, eu vou ignorar esse tom de brincadeira na sua voz, para não brigarmos. – Ele murmurou e eu sorri.

— Temos que levantar, Rye já deve estar acordado, e nossa hospede também. – Reviro os olhos na última parte.

— Deveríamos pedir desculpas. Tenho certeza que ela não deve ter dormido bem. – Ele fala com um sorriso malicioso nos lábios.

— Eu acho que ela já esperava por isso. Afinal, somos casados. Isso é normal, não? – Questiono.

— Não quando temos pessoas em casa. – Ele enlaça suas pernas nas minhas.

— Ah sim, não importa, de qualquer forma. É melhor do que dormir na rua. Se ela estava precisando mesmo, não deve ter se importado. – Abraço seu corpo, fazendo com que meus seios encostem em seu peitoral. Sinto meu corpo arrepiar e o mesmo acontece com Peeta.

— Acho melhor nos levantarmos mesmo. – Ele pigarreia e eu sinto seu membro duro em minha coxa.

— Acorda sempre assim? – Murmuro cheirando seu pescoço.

— Ter você nua do meu lado também não ajuda muito. – Ele responde enquanto eu beijo sua bochecha. — Vamos lá, meu amor.

Nos levantamos e fomos tomar banho juntos, mas não fizemos nada, não havia tempo. Cada um se lavou e saímos para vestir roupa, Peeta vestiu apenas uma calça e desceu para ir preparando o café. Fui ao quarto de Rye.

— Oi meu anjinho. – Digo quando ele abre seus lindos olhos azuis, tão parecidos com os do pai. Pego ele em meu colo e desço com ele para a cozinha.

Assim entro na cozinha vejo que apenas Peeta está aqui, virado de costas mexendo em algo no fogão. Coloco Rye na cadeira alta e vou até ele lhe abraçando por trás.

— O cheiro está ótimo. – Digo dando uma espiada nos ovos com bacon que ele faz.

— Senta, já vou servir você. – Ele se vira beijando meus lábios.

— Hum, que marido maravilhoso eu fui arrumar. – Digo beijando sua bochecha.

— Maravilhoso mesmo. – Ouço a voz irritante de Delly. Oh não, ela ainda está aqui? — Com todo respeito.

— Claro. – Olho para ela, mas vejo que seu olhar não está em mim, mas sim no loiro de olhos azuis que está me abraçando por trás – Sem camisa, só para constar –. — Amor, vai trocar de roupa, eu termino de colocar a mesa. – Sorrio e olho para Delly, ela ainda está o secando. Vadia.

— Tá bom. Fica conosco para o café, Delly? — Peeta pergunta.

— Claro Peet. – Ela sorri para ele mais largamente.

— Já volto. – Peeta beija minha bochecha e sobe as escadas para nosso quarto.

Olhei para Delly, seu sorriso doce havia desaparecido e ela fez sua melhor cara de enraivecida. Sorri cinicamente para ela.

— Confesso que subestimei você, Everdeen. – Ela se aproximou falando entre dentes. — Mas quem iria esperar que alguém como você, fosse se prestar ao papel de gemer a noite toda como uma cadela no cio apenas para me implicar? – Nesse momento, nossos narizes quase se encostaram e eu sorri.

— Oh Delly! – Encarei seus olhos. — Você devia saber que marido e mulher tem esses momentos íntimos, mas peço desculpas em meu nome e em nome do Peeta pelo inconveniente. – Sorrio e ela agarra meu braço com força.

— Eu vou destruir você, Everdeen. Nem que seja a última coisa que eu faça, mas eu vou destruir você.

— Acha mesmo que eu tenho medo das ameaças de uma despeitada como você? – Solto uma risada irônica. — Você não sabe com quem se meteu Delly, essa, é a verdadeira Katniss Everdeen. Vocês precisam para de me encarar, como eu fosse a Katniss traumatizada e sofrida com quem vocês conviveram. Eu já disse uma vez, e vou dizer de novo: Não toque no que é meu.

— Entendi Katniss. – Ela soltou meu braço e sorriu. — Mas você sabe que vai perde-lo. E sabe o motivo, Katniss? – Continuei encarando-a sem responder. — Você não ama ele, e vai chegar uma hora, que ele vai se cansar de amar sozinho. Vai ser nesse momento. Que você vai perde-lo. E você, será a única culpada. – Ela termina de dizer e eu engulo em seco.

— Saia da minha casa. – Falo baixinho. — Agora!

Ela sorri pegando sua bolsa sobre a mesa e saindo pela porta da sala. Reprimo a vontade de ir atrás dela e lhe dar uma surra quando vejo Peeta descendo as escadas. Encaro Rye na cadeira alta, que parecia inerte a tudo brincando com seu Tordo de pelúcia.

— Delly já foi? – Peeta pergunta.

— Sim, ela disse que tinha que fazer umas coisas na casa dela antes de ir para a padaria, mas agradeceu o convite. – Falo sorrindo e ele me abraça.

— Tem certeza? Você tá estranha. – Ele analisa meu rosto e beija minha testa.

— É dor de cabeça. Tenho que tomar meu remédio. – Digo saindo de seus braços e colocando a mesa.

Detesto admitir, mas Delly pode ter razão. Só resta saber, se eu vou deixar as coisas acontecerem como ela disse, ou se eu irei fazer a minha vida tomar um outro rumo.

*-*

Pov Peeta.

Termino de arrumar a gravata de Rye bem na hora que Katniss entra no quarto. Ela nos olhou e sorriu.

— Vocês estão incrivelmente adoráveis nessas roupas iguais. – Ela se aproximou e pegou Rye no colo. — Você vai me dar muito trabalho se continuar se parecendo tanto com seu pai.

— Não dará se ele for como o pai e ser apaixonado a vida toda por uma única mulher. – Sorrio a abraçando por trás e cheirando seu pescoço.

— Vamos logo ou vamos nos atrasar. – Ela disse se esvaindo de mim.

— Passo o dia fora de casa e não ganho nem um beijo? – Digo fazendo bico enquanto descemos as escadas, assim que chegamos na sala, ela se virou e me deu um selinho.

— Temos que ir. – Ela sorriu, mas eu vi uma sombra passar por seus olhos. Ela está escondendo algo.

— Claro. – Saí de casa com ela e entrei no carro enquanto ela colocava Rye na cadeirinha no banco de trás e se sentava ao meu lado no banco do passageiro.

Começamos a fazer o caminho até o salão onde seria a festa de Johanna em silencio, Katniss estava muito estranha e eu não via formas de começar um assunto com ela. Parecia que havíamos voltado a 4 anos atrás. Parei no semáforo logo quando começou a tocar Coldplay–The Scientist no rádio que Katniss havia ligado. Fiquei desconfortável na mesma hora, mas tudo piorou quando ela começou a cantarolar junto com o vocalista da banda.

— Tira dessa estação, por favor. – Pedi, minha voz estava tremula e eu já podia sentir os flashes chegando.

— Por que? – Ela perguntou. — Eu gosto dessa música, é bonita.

— Apenas, tire! – Disse. Ela me encarou por um segundo e depois desligou o rádio.

— Essa música...

— Ela estava tocando quando sofremos o acidente. – Digo, o sinal abre.

— Sinto muito...

— Tudo bem. – Olho para as ruas. — E você não gosta dessa música.

 

O resto do caminho até o salão foi novamente em silêncio, assim que paramos de frente ao local da festa, Katniss saiu do carro e pegou Rye no banco de trás, ela colocou ele no chão pegando em sua mão e me surpreendeu quando pegou a minha. Entramos no salão como uma linda família feliz.

— Que demora, achei que ia vir mais. – Disse Gale nos encontrando na porta.

— Estamos dez minutos adiantados. – Katniss falou.

— Não importa, entrem. – Disse Gale nos arrastando para dentro do salão.

— Desmiolados. – Disse Johanna se aproximando de nós.

— Joh! – Rye chamou batendo as mãozinhas quando viu ela.

— Madrinha, pra você é madrinha. – Ela disse dando um beijo na bochecha de Rye.

— Feliz aniversário Joh! – Disse lhe dando um forte abraço, ignorando suas lamurias sobre como eu estava apertando ela e que ela não gosta de abraços. De repente, eu me peguei tento um flash, mas esse não era de coisas ruins, ao menos, não só de coisas ruins, eram de todas as coisas que eu passei ao lado da Johanna, de como aquela mulher que tirou a roupa perto de mim dentro do elevador se tornou a minha melhor amiga. E sei que ela pensou nisso também, pois logo estava me abraçando de volta com a mesma intensidade. — E obrigada por tudo. – Sussurrei em seu ouvido.

— O aniversário é meu, mas o presente é de vocês por me terem em suas vidas. – Ela disse revirando os olhos.

Sorri, mas logo fiquei surpreso ao ver Katniss ir em direção de Johanna e a abraçar.

— Feliz aniversário, sua desmiolada! – Ela disse e vi Johanna sorrir, mas vi também que tinha lágrimas em seus olhos. Depois do desaparecimento de Rye, elas voltaram a se unir, não da forma como eram antes, mas quando se trata dessas duas, qualquer demonstração de afeto vale como um milhão. E no fundo, nada nunca poderá separar a amizade que cada um de nós construímos entre nós mesmos. Nem mesmo, o esquecimento.

*-*

Já havíamos cantado os parabéns, Katniss estava indo em direção de Rye que brincava no chão, Effie e Haymitch brincavam com Lily do outro lado da mesa, Annie dava um pedaço de bolo para Finn e eu apenas observava todos a minha volta. Sem falar de Gale que não parava de esfregar as mãos ao meu lado.

— Está chegando a hora. – Gale murmuro. — Você tem noção que está chegando a hora?

— Sim, Gale, eu tenho noção que está. – Digo pacientemente vendo Katniss pegar Rye no colo, já que ele estava quase dormindo no chão.

— Eu estou muito nervoso. – Ele murmurou.

— Estou vendo. – Disse sorrindo.

— Não ria, e se der tudo errado? – Ele perguntou nervoso.

— Não vai. Ela vai dizer sim. – Disse.

— E se não disser? – Ele questionou.

— Você tenta de novo ano que vem.

— Muito engraçado.

— Vocês já moram juntos Gale. – Katniss se aproximou. E pense que o pior que pode acontecer, é ela dizer “não”.

— Vocês sem dúvidas me ajudam muito. – Ele disse irônico. — Obrigado.

— Disponha. – Katniss e eu respondemos juntos, rindo do desespero do nosso amigo.

Minutos depois toda a aglomeração de gente que se encontrava ao redor de Johanna simplesmente se dissipou e ela finalmente ficou sozinha.

— É a sua deixa. – Digo. — Peça a mulher que você ama em casamento.

Dei alguns tapas em suas costas o encorajando e ele se levantou respirando fundo e andando em direção a Johanna. Eles deram as mãos e saíram para fora do salão. Eu sabia que ele não teria coragem de pedi-la em casamento na frente do salão cheio de gente. Mas confesso que seria algo muito bonito de se fazer.

 

Minutos se passam, Katniss come um pedaço de bolo enquanto eu apenas beberico meu copo com algum tipo de refrigerante dentro. Já Haymitch encontra-se quase bêbado a minha frente. Effie está em apuros. Todos ao nosso redor estão comendo, bebendo e conversando, mas tudo de forma calma e civilizada. Por isso, eu identifico bem a voz que vem de fora do salão aos gritos.

— ELA DISSE "SIM"! – Olho em direção a voz e vejo Gale carregando Johanna nos braços enquanto a mesma bate em suas costas e blasfema algo que não consigo entender.

— Ela disse sim, Peeta! – Ele se dirige a mim, vejo que tem lágrimas em seus olhos. Ela não disse apenas “sim”.

— Conte a novidade para eles, meu amor. – Johanna murmura também emocionada.

— Vamos ter outro bebê! – Gale sorri e se ajolha em frente a Johanna beijando sua barriga.

— Sério isso? – Effie pergunta.

— Meus parabéns! – E quando damos conta, estávamos em um abraço coletivo, tirando Katniss e Annie que seguravam as crianças adormecidas.

Porém, o estado de extase acabou quando as portas do salão se abriram e Madge entrou por ele, segurando um lindo embrulho de presente nas mãos.

— Feliz aniversário Johanna! – Ela disse dando um sorriso largo. — Muitos anos de vida.

Madge simplesmente deixou o presente sobre a mesa, já que Johanna nem fez questão de se dirigir ao mesmo, e saiu saltitando pelo salão. O clima ficou tenso, muito tenso. Mas tudo piorou quando assim que Madge saiu, Effie desembrulhou o presente e lá dentro, se misturando com o forte odor de decomposição, tinha vários Tordos mortos junto com um machado.


Notas Finais


Oii de novo! Eu estou com o sentimento de que quem saiu com o ego ferido dessa pequena troca de farpas entre a Katniss e a Delly, foi a Katniss, mas bom. Eu estou sentindo que a Kat precisa se sentir mais ameaçada para tomar uma atitude em sua vida. Quem sabe né?

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E que a sorte, esteja sempre ao seu favor!❤️


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