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História Pela Lente Do Amor - Festa


Escrita por: camzsparia

Notas do Autor


Desculpa a demora, que não foi pouca, tive várias mudanças nesses últimos meses e por isso demorei tanto. Obrigada a todos que comentou. Mesmo que todos os comentários foi negativo kkkkkk E obrigada por não desisti da fic.

Capítulo 25 - Festa


Fanfic / Fanfiction Pela Lente Do Amor - Festa

Os convidados que chegavam à festa de Enzo eram encaminhados a um jardim nos fundos, não muito grande, mas decorado com bom gosto. Sinu estava feliz e sorridente, até mesmo com Lauren, e isso fez a jovem suspeitar de algo. Sua própria mãe era como essa mulher, e, quando sua atitude mudava de uma hora para outra, era porque tinha uma carta na manga. Tinha que ficar alerta. Mas o que chamou a atenção de Lauren foi ver que Camila, depois de falar com o marido de sua mãe, não tornou a se aproximar dele. Sem que ela precisasse lhe contar nada, intuiu que não se davam bem.

Os garçons lhe ofereceram bebidas. Ela se limitou a tomar suco. Não queria que nada estragasse a tarde.

- Você só bebe suco, linda? - Perguntou Sinu, aproximando-se com uma taça de champanhe na mão.

Já fazia tempo que a mulher observava Lauren que sorria como uma boba quando olhava para sua filha.

- Sim. Não costumo beber álcool - respondeu Lauren com cautela.

Com a roupa que estava usando sua gravidez não se percebia, e ela achava bom. Embora quisesse muito tomar uma Cuba Libre, tinha que ser sensata e pensar no bebê.

Sinu sorriu e tocou-lhe o braço.

- Muito bonito seu relógio Cartier.

- Gostou? - Disse Lauren sorrindo.

Ela adorava aquele presente de seu pai.

- Ótima imitação. Comprou em uma feira?

Lauren suspirou. Aquela mulher era mil vezes pior que sua mãe. Quando ia responder, a outra se antecipou:

- Por acaso trouxe a câmera fotográfica? - Lauren negou com a cabeça. - Ah, que pena! Eu adoraria que você tirasse umas fotos nossas. Teria sido uma bela recordação.

Disposta a tentar uma aproximação com ela, por Camila, Lauren perguntou:

- A senhora tem alguma câmera?

- Sim.

- Se trouxer, posso bater as fotos, com prazer.

Sinu reagiu como se lhe houvesse oferecido o mundo.

- Ah, que bom! Já vou mandar trazer - exclamou sorrindo. E voltando- se para uma jovem de aspecto sul-americano, disse : - Guadalupe, vá ao gabinete do patrão e traga a câmera fotográfica que está no aparador, aquela que eu lhe dei de Natal.

- Agora mesmo, senhora - respondeu a jovem.

Dois minutos depois, a garota apareceu com a câmera e a entregou a Sinu. A mulher a pegou, e com ela nas mãos, perguntou:

- Vai saber mexer?

- Sim.

Não convencida com a resposta, a mulher abriu uma pastinha anexa à alça da câmera e tirou um papelzinho dobrado.

- Acho que temos um problema, linda.

- Qual? - Suspirou Lauren, querendo dizer que não a chamasse de linda.

- As instruções estão em inglês, francês e alemão. E, como é lógico, você não deve saber outros idiomas, não é?

Lauren olhou para ela. Deveria dizer-lhe que, além desses idiomas, sabia um pouco de português também? Preferiu se calar e, dando de ombros, comentou:

- É uma Canon EOS 550D. Não se preocupe, eu sei mexer.

Sinu assentiu e lhe entregou a câmera.

- Muito bem. Tire fotos decentes, se puder, dos convidados, e eu lhe serei eternamente grata.

Ao dizer isso se afastou. Lauren, sem querer pensar nas ofensas de Sinu, começou a bater fotos de todos. Camila, ao vê-la, aproximou-se.

- Você trouxe a câmera?

- Não, mas sua mãe acabou de me nomear fotógrafa do evento. - Camila sorriu. - Ela quer fotos de recordação. Portanto, ande, fique com seu irmão para eu bater uma foto dos dois.

Uma hora depois, após muitas fotos do aniversariante com seu cachorro, com seus presentes, com suas irmãs, com seus pais; de Sinu com suas irmãs e amigas finas, e tudo que se movesse pela casa, Lauren se sentou. Estava exausta. Com sede, pegou um suco de uma das bandejas, e ao ver belo bolo decorado de chocolate branco, não hesitou e se serviu um pedaço. Parecia delicioso!

Humm,meu Deus! Que delícia!, pensou ao levar uma colher à boca. Dois minutos depois, vendo que ninguém a observava, serviu-se outro pedaço, e três minutos mais tarde, repetiu a jogada. O bolo estava demais. Estava  degustando-o quando Sofia, a irmã mais nova de Camila, se sentou a seu lado. Alegre, Lauren pegou a câmera e fez um close dela. Sofia gargalhou.

- Obrigada pelas botas Mustang. Minha irmã as trouxe outro dia, adorei.

Lauren sorriu e colocou outra colher de bolo na boca. Estava delicioso!

- Ficaram boas?

- Perfeitas!

- Então, já sabe: aproveite!

Sofia assentiu e se aproximou de Lauren.

- Vou curti-las nos fins de semana em que minha mãe não esteja em casa, porque se estiver, não vai me deixar usá-las.

Acabando disfarçadamente o bolo que restava no prato, Lauren perguntou:

- Sofia, quantos anos você tem?

- 22.

- E com 22 anos sua mãe ainda te proíbe de fazer o que quer?

A jovem fez um gesto afirmativo, e antes que Lauren pudesse replicar, sussurrou:

- Segundo mama, ou melhor, segundo Ernesto, uma moça como eu deve ter classe para se vestir, e certas roupas são proibidas. Você nem imagina como ele é!

Surpresa diante daquela revelação, Lauren ia dizer o que pensava quando Camila e Enzo se sentaram a seu lado, e Sofia se levantou e foi embora.

- Quer mais bolo? Seus olhinhos dizem que sim - brincou Camila.

- Está muito... muito bom - afirmou Enzo com seu cachorro no colo.

A essa altura Camila já havia aprendido que chocolate branco deixava Lauren louca. Não havia uma única vez que saíam para jantar que Lauren não pedisse algo com chocolate branco de sobremesa. Lauren, ao ver seu sorriso maroto, quis bater nela. Aproximou-se para só Camila a ouvisse.

- Cala a boca e não me provoque. Já comi três pedaços.

- Três pedaços?! - Brincou ela.

- Sim. E não me faça sentir culpada.

Camila sorriu alegremente quando uma amiga de sua mãe a chamou.
Quando Camila se foi, Lauren ficou sozinha com Enzo com seu novo bichinho de estimação. Dava para ver a felicidade do garoto por ter o que ele mais queria: um cachorro.

- Enzo, que mais você ganhou?

O garoto, feliz, deixou o cachorro no colo dela e saiu correndo. Dois segundos depois, voltou com uma jaqueta de couro preta e a vestiu.

- Sofia... me... me deu esta jaqueta igualzinha à de Danny Zuko.

- Danny Zuko? - Perguntou Lauren sem entender.

Enzo se sentou ao seu lado e esboço um sorriso.

- Eu... gosto muito do filme Grease. É meu pre... prefiro! E Sofi sabe, e me... me deu uma jaqueta igual a do namorado da Sandy.

- Você ficou lindíssimooooooo Enzo Zuko - disse Lauren sorrindo ao compreender a emoção do rapaz.

Depois de lhe entregar o cachorro, ela bateu mais algumas fotos, e quando se sentaram, Lauren tocou com carinho a cabeça do filhote adormecido.

- É muito bonito, Enzo. Seu cachorrinho é uma preciosidade.

- Obrigado pelo presente. Eu... eu queria um cachorro.

Lauren se sentiu feliz com a felicidade do garoto.

- Que nome vai dar a ele?

Enzo a olhou e deu de ombros.

- Não sei... Ainda não pensei. Que nome você daria?

Dois minutos depois, o cachorrinho tinha nome. Pouco depois, Enzo e Lauren conversavam, Camila se sentou junto a eles. Cada dia gostava mais da companhia de Lauren; falar com ela de qualquer coisa era fácil e maravilhoso. Nunca havia tido uma amiga assim, e estava disposta a cuidar dela. Lauren merecia, e Camila estava feliz por tê-la encontrado.

- Ora, ora, Danny Zuko está aqui! - Brincou Camila ao ver a jaqueta de seu irmão.

- Não! Eu sou o Enzo - respondeu ele rindo.

Os irmãos se abraçavam e riam enquanto Lauren batia fotos. De repente, Camila a achou meio pálida.

- Você está bem? - perguntou.

- Sim - sorriu Lauren -, só meio cansada.

- Lauren, venha tirar umas fotos - exigiu Sinu.

Lauren se levantou, mas Camila a pegou pela mão.

- Se está cansada, não vá. Diga minha mãe que sua função de fotógrafa do evento já acabou.

Com um sorriso cúmplice, Lauren se agachou, e antes de lhe dar impulsivamente um beijo no rosto, disse:

- Fique tranquila, faço com prazer.

Quando Lauren se afastou, Enzo chamou a atenção de sua irmã.

- Mila.... sabe de uma coisa?

- O que, Enzo?

- O cachorrinho já tem nome.

Feliz pela Felicidade que via no rosto de seu irmão, Camila passou a mão pelo cabelo dele com carinho.

- E como se chama?

- Guau.

- Guau?!

- Sim.

Imediatamente Camila soltou uma gargalhada.

- Não precisa nem dizer quem te deu a ideia - disse, divertido-se.

- É um nome bonito?

Camila olhou para Lauren, que se estava fotografando sua mãe com as amigas.

- Sim, Enzo; no mínimo, original. Diferente.

Às dez da noite, quando os amigos de Enzo já havia ido embora e só restava a família, por fim Camila se sentou tranquilamente para conversar com a Lauren e seus irmãos. De repente, ouviram a campainha da porta. Dois segundos depois, apareceu Sinu, radiante, acompanhada de uma mulher morena de cabelos castanhos e ondulados, vestida com glamour.

- Camila, veja quem veio! - Gritou sua mãe com a taça na mão.

Ao ver a mulher, Camila mudou de expressão. Levantou-se, surpresa, esboçando um sorriso incrível, que fez a alma de Lauren se encolher.

- Tica, quando você chegou? - Perguntou enquanto caminhava para elas.

A mulher morena, adorando se sentir o centro das atenções, sorriu para Sinu, que lhe apertou as mãos com cumplicidade. Retirando o cabelo do ombro com um movimento gracioso, respondeu:

- Cheguei há duas horas.

Nesse momento, Ernesto se aproximou e pôs um Martini nas mãos de sua mulher.

- Que alegria tê-la por aqui! - Disse à mulher.

- Obrigada, Ernesto.

- Quando tempo vai ficar na Espanha? - Perguntou o homem.

- Não sei ainda - respondeu ela rindo, satisfeita com a recepção. - Vou ficar um tempinho, e dependendo de como andarem as coisas, voltarei a Houston ou não.

Camila não conseguia parar de olhar para ela. Tica era linda que era difícil não olhar. Esquecendo-se de todos que as cercavam, as duas começaram a conversa entre abraços e movimentos emocionadas. Lauren as observou de soslaio. Quem era aquela mulher? Em um desses olhares, notou que Sinu a chamava. Sem hesitar, levantou-se.

- Poderia bater umas fotos de Tica e Camila?

- Claro - assentiu Lauren, ligando a câmera enquanto as duas conversavam sem parar de se olhar. Camila, ao vê-la, sem se afastar da recém chegada, disse:

- Tica, esta é Lauren, uma amiga.

- Olá! - Cumprimentou Lauren com um sorriso.

A mulher a olhou, e antes que pudesse dizer qualquer coisa, Sinu explicou:

- É a garota que está fazendo as fotos da festa. A fotógrafa.

Nesse momento, ao ouvir '' é a garota que... '', Lauren entendeu. Sinu passara a tarde toda usando-a como fotógrafa para que as metidas de suas amigas e a família não a considerassem algo mais para sua filha. Incomodada, quis dizer poucas e boas àquela mulher terrível quando viu que a recém chegada, após cumprimenta-lá com um movimento de cabeça, tornou a focar a olhar em Camila.

- Formam um casal tão bonito, não é? - Disse Sinu. Como Lauren não respondeu, ela acrescentou: - Minha filha te contou que elas namoraram?

- Não, não falamos sobre isso.

- Tica Fitwork Herrero é uma boa menina, de uma boa família, como nós.

Começou, pensou Lauren, enquanto Sinu continuava.

- O pai dela é dono da Fitwork Associados, o melhor escritório de advogados da Espanha, onde, a propósito, Ernesto trabalha.

- Ah... que bom! - Ironizou Lauren enquanto tirava fotos.

- Camila e ela namoraram durante cinco anos, e embora tenham se separado, tenho certeza de que ainda há alguma coisa entre elas. Basta ver como minha filha olha para ela, não acha?

Lauren não respondeu, de modo que a outra, disposta a dizer tudo que segurava havia horas, continuou:

- Minha filha se formou em Direito, sabia?

- Não.

A propósito, ela quis dizer que também que se formou em Direito, mas, no fim, decidiu não falar. Não queria entrar em seu jogo absurdo, e continuou batendo fotos.

- Pois, é linda. Consegui fazer Camila estudar Direito para que fosse uma boa advogada, e posteriormente que tivesse um escritório, mas, quando se formou, ela me surpreendeu com a loucura de que queria ser bombeira. Bombeira! - repetiu, horrorizada. - Estaria tão bem sentada em um escritório, com roupas sociais, em vez de todo dia se arriscar, em constante perigo. Mas, bem, espero que Tica a faça raciocinar e que com sua linda carinha consiga o que eu não consegui.

Que vadia, linda, pensou Lauren.

- A senhora devia ter orgulho de Camila.

- Eu tenho, querida. Mas preciso que ela se encaminhe na vida.

- Mas ela é uma boa profissional, e parece muito feliz com o que faz. Além do mais...

Sinu franziu o cenho, e pegando outra taça de champanhe, disse, interrompendo-a:

- Veja, minha linda, estou a vida toda tentando fazer que ela seja alguém neste mundo, e sendo uma simples bombeira não creio que consiga. Se ela se casasse com Tica Fitwork e começasse a exercer sua profissão, garanto que sua vida seria muito mais feliz.

- Eu duvido - arriscou Lauren. - Ela é feliz com sua vida.

- E o que você sabe? Uma fotógrafa. - Sibilou Sinu com desprezo. - Minha filha precisa de uma mulher com Tica ao seu lado. Ela tem classe, é elegante, e...

- Acha mesmo que o dinheiro dá classe? - Perguntou Lauren, ofendida.

- Claro, querida. O dinheiro move o mundo e é o que determina quem está em cima e quem está embaixo na sociedade. - E, vendo a expressão de Lauren, acrescentou : - Uma menina como Tica, criada nos melhores colégios, com uma carreira e um trabalho como o dela, não é a mesma coisa que uma mocinha qualquer. Mas, claro, talvez seja difícil para você entender o que estou dizendo, vendo como olha para minha filha. É tão evidente que até meu marido me pediu para te dar um toque.

Aquele comentário foi o fim à conversa. E sem se importar com o que aquela mulher pensasse dela a partir daquele momento, devolveu-lhe a câmera fotográfica e respondeu:

- Ouça, senhora, em primeiro lugar, dinheiro não dá classe nem felicidade; em segundo lugar, não beba mais, porque acho que não te faz bem; e em terceiro lugar, digo a seu marido e à senhora que não preciso que ninguém me dê um toque, e menos ainda vocês, porque entre Camila e eu só existe amizade. Nada mais.

- Não tenho nada contra você, mas fico feliz de saber que me entendeu perfeitamente - respondeu a mulher, deixando a taça em cima da mesa sem querer entrar em mais detalhes.

- Posso te assegurar que não sou tola. Posso garantir.

- Eu sei - acrescentou Sinu depois de assentir, olhando para Ernesto, seu marido. - Por isso o motivo desta conversa.

Alheia ao que estava acontecendo, Camila, encantada com a chegada de Tica, olhava para ela maravilhada. Aquela que agora sorria com feminilidade que o impressionava havia sido seu único amor. A garota dos seus sonhos. E, de repente, estava ali, mais linda do que nunca e sorrindo de novo só para ela. Esquecendo a dor que havia sentido quando ela a deixara para ir embora para Houston, conversava com ela quando Lauren, como um tsunami, chegou, e dando-lhe um tapinha no ombro, disse:

- Desculpe interromper.

Ambas olharam para ela. Lauren, sem querer pousar os olhos em Tica que a observava, acrescentou:

- Camila, vou indo.

Aquele tom de voz a alertou.

- Você está bem?

- Sim... - mentiu.

Tica, depois de trocar um olhar com Sinu, que não muito longe delas bebia uma taça de champanhe, sorriu. Depois de um silêncio tenso que surpreendeu Camila, ela disse:

- Dê-me um segundo e a levarei para casa.

- Não, não precisa.

Dito isso, começou a andar para fora da casa, sob o atento olhar de Sinu, que sorria ao lado de Ernesto. Camila, estranhando, foi atrás dela, e ao chegar à porta da entrada, segurou-a.

- Ei, que bicho te mordeu?

- Nenhum. Por que teria mordido?

- Vou levá-la - insistiu a Latina. - Você não está de carro e...

- Eu disse que não, caralho! Como preciso falar para você entender?

Surpresa com aquele ataque de mau humor, Camila foi responder quando Tica chegou e perguntou:

- Algum problema?

Lauren suspirou. Queria sair daquela maldita casa o quanto antes.

- Lauren, por favor, dê-me um segundo e a levarei - repetiu Camila.

- Não se incomode. Eu vou de metrô.

De repente, surpreendendo-a, Tica falou:

- Quer que Cami e eu a levemos até sua casa? Sinceramente, acho que o metrô não é bom lugar para uma mulher sozinha, e menos ainda a esta hora. - Boquiaberta, Lauren olhou para ela, e a outra prosseguiu: - Para nós não é trabalho nenhum, não é, Cami?

'' Mas que imbecil!'', pensou Lauren, e quando ia responder, seu celular tocou. Tirou-o do bolso da calça jeans. Era Normani. Com a mão, pediu um segundo para o casal e se afastou alguns passos.

- Onde você está?

Aquele tom de voz, e em especial a pergunta, surpreenderam Lauren.

- Saindo da casa dos pais da Camila. Que foi?

- Preciso de uma terapia de açúcar. Estou péssima!

- Que foi?

- Briguei com Dinah.

Lauren, certa de que sairia daquela casa ipso facto, respondeu, categórica:

- Em vinte minutos, meia hora, estou em casa. - Dito isso, desligou o celular e se voltou para aquelas duas, que sorriam feito imbecis. Enquanto vestia o casaco de couro, disse: - Não precisa me levar. Acabei de marcar com uma amiga bem perto daqui. Portanto, aproveitem a festa!

Sem querer olhar para Camila, que a observava de cenho franzido, levantou a mão, e antes que qualquer um das duas pudesse se mexer, abriu a porta da rua e foi embora. Precisava fugir daquela casa contaminada, ou no fim, a bruxa que a habitava sairia e daria um showzinho.


Notas Finais


Eu não sei o sobrenome verdadeiro da Tica, então eu estou usando o da adaptação mesmo. Obrigada pra quem leu até aqui.


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