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História Pela mão de Park Jimin - Jikook Abo - Especial 700 fav: BokJoo, a pestinha.


Escrita por: Disgust_DFox

Capítulo 36 - Especial 700 fav: BokJoo, a pestinha.




— Pestinha! Eu ainda te pego! — a menina ria escandalosamente enquanto Taehyung corria atrás da sobrinha, esta que fugia a todo vapor das garras do tio. As mãos pequenas apertavam fortemente contra o peito o que ele chamava de "proteção" para os peitos doloridos que vazavam leite constantemente, devido a amamentação. — Segurem ela!

Gritou do alto da escada, quando viu a menina fugir engatinhando por baixo das pernas de Jimin tão rapidamente que o pai da garotinha sequer teve tempo de segurá-la, e se esquivando agilmente quando Baekhyun tentara a segurar pelos tornozelos.

— BokJoo! Vem cá com o titio Jin — a estratégia dele era simples, agarrá-la quando ela se aproximasse, mas quando a menina bochechuda deu seu sorriso travesso de dentinhos separados, eles sabiam que haviam perdido para uma criança de quatro aninhos.

— Pelo amor de Deus minha filha! Pare de ser assim — o ruivo ditou choramingando enquanto ela corria, mais uma vez, com a cabeleira ruiva se balançando sobre os ombros, e sumindo pelo corredor que levava a cozinha.

— O que você tem dado para essa menina?! — o ruivo o olhou com o cenho franzido, tão frustrado quanto os irmãos e o cunhado.

Ninguém segurava aquela pestinha.

— Ela provavelmente deve ter se escondido nos armários da cozinha. — Baek retrucara, agora, esborrachado no sofá.

— Aigoo! Eu amo a minha afilhada, mas quando eu pegar aquela menina— grunhiu irritadiço, apertando as mãos em punhos.

— Taehyung! Sério que você está ameaçando uma criancinha de quatro anos? — perguntou Jin, encarando o mesmo junto aos outros.

— Não me julguem, ainda estou sensível — jogou algumas mechas loiras de cabelos para trás, se virando de costas e subindo as escadas para pegar seu caçula, um alfinha de três meses, que chorava em um escândalo no andar de cima.






[...]







— Eu não sei o que fazer, BokJoo não tem limites — a voz do Ômega estava rouca devido as vezes que passara chamando a filha pela casa, e gritando de susto quando ela aparecia em lugares inusitados, quase lhe dando um ataque cardíaco.

— Meu bem, ela é só uma criancinha. Ela faz isso porque acha divertido as suas expressões... — disse calmamente, voltando a secar os cabelos do esposo com a toalha.

— Jungkook-ah, nem mesmo Yuta, Hye ou Yuri me deram tanto trabalho quanto BokJoo... — suspirou, cruzando os braços. Ele estava tão cansado.

Era por volta das nove e cinquenta da noite, e somente agora o ômega pôde se banhar devidamente. BokJoo, a caçula dos filhos, era com certeza muito difícil, a menina fazia artes que até o pai alfa duvidava. Desde pegar coisas dos tios, primos e irmãos e escondê-las, –essas que eles nunca mais achavam —, a subir em lugares impossíveis, o que fazia o pobre ômega perder a cor e os fios de cabelo por tanto estresse, ou até mesmo morder o que achava de verduras e joga-las debaixo da cama.

Jungkook sabia bem que a caçula era uma peste, mas não negava adorar o quanto a filha era superativa e elétrica, pois lhe lembrava de como fora sua infância.

— Acredita que ela escondeu a proteções do Taehyung? Eu não sei como ela conseguiu pegar aquilo, mas até agora ninguém encontrou nada pela casa... A propósito, Hye vai trazer a noiva na quinta feira — o alfa sorriu bobo, deixando a toalha de lado enquanto se sentava atrás do esposo para lhe abraçar.

— Lia é uma boa garota — beijou-o na bochecha, o aprisionando em seus braços, para enchê-lo de carinhos.

— Tem razão, minha afilhada é. — praticamente ronronando como um gato, o ômega se aconchegou ao corpo quente de Jungkook.

— Hyujin e Yoongi hyung a criaram bem... — murmurou, beijando os fios ruivos e um tanto umidecidos do esposo.

Ficaram em silêncio por alguns segundos, apreciando a essência um do outro. Fazia tempo que não tinham privacidade, e, sequer calmaria, quem dirá tempo um para o outro, apesar dos longos anos de casados.

— BOKJOO!! — a voz aguda de Hee Ae, reverberara por toda a casa, vindo da cozinha, no andar de baixo.

— De novo não... — o ômega fechou os olhos automaticamente, pressionando os dedos sobre as pálpebras.

— Deixa que eu resolvo — já se levantando, o alfa o vira abrir os olhos e piscar lentamente, sonolento.

— Certo — bocejou, já se deitando na cama — acho que vou deitar um pouquinho...

O alfa apenas o cobriu até os ombros com um dos cobertores que estava na cama, logo descendo as escadas para ver o que estava acontecendo com a filha.

— Sua! Aargh! — a mulher saltou do lugar quando viu o alfa adentrar a cozinha.

— O que está acontecendo? — pegou a menina no colo, enquanto essa soltava risadinhas fofas.

— Desculpa, mas... Ela é impossível Sr.Jeon — a mulher tinha por volta de cinquenta e sete anos, era a sobrinha da Sra Lee. A mesma havia abdicado o cargo na cozinha da família Park assim que as dores de reumatismo se tornaram mais fortes.

— O que ela fez? — perguntou totalmente despreocupado, passando a fazer cócegas nas costelas da garotinha.

— Eu estava prestes a apagar a luz, para ir para casa, mas ela — apontou para a menina — saiu de dentro de um dos armários do nada... Eu não aguento mais, ela sempre me assusta — a mulher parecia trêmula, ainda pelo susto.

— Bok! Que coisa feia... A tia Hee não pode se assustar tanto assim! Não pode fazer isso. — os olhos escuros da menina se arregalaram e os lábios tremeram — peça desculpas a titia ou ela nunca mais vai fazer lanchinho pra você.

A menina piscou os olhos úmidos na direção da cozinheira, amolecendo o coração da mulher, enquanto ainda permanecia agarrada ao pescoço do pai.

— Descupa Tia Hee — murmurou baixinho — eu plometo que não faço mais...

— Promete que não vai mais roer minhas batatas como um ratinho? — a mãozinha gorducha limpou os olhinhos puxados, enquanto ela assentia com a cabeça.

— Ótimo! Agora vamos dormir mocinha... Chega de aventuras por hoje — a mulher sorriu aliviada quando o alfa sumia aos poucos pelo corredor, conversando com a filha.







[...]







Jimin tinha a sensação de ter dormido bem pela primeira vez em séculos. A cama estava macia e quentinha como ele gostava. Sabia que provavelmente, Jungkook já tinha saído para trabalhar na loja, já que, mesmo que Yuta estivesse o ajudando, ele não se sentia confiante em deixar o alfa cuidar da loja sozinho.

Suas mãos percorreram pela cama até encotrarem um calor incomum que vinha de debaixo das cobertas, especificamente sobre sí. Mas quando sentiu uma cabeleira crespa sobre a sua barriga, seus olhos se abriram instantaneamente. Puxou o cobertor devagarinho, com medo do que poderia encontrar.

Com uma BokJoo em casa, todo cuidado se tornava pouco.

— Ah meu Deus! — engoliu a vontade de gritar assim que viu que a sua menininha também dormia ao lado da cama, enquanto o filhotinho de cabra repousava tranquilo sobre sua barriga.

Ah, a algum tempo, o avô da menina tinha adotado alguns animais diferentes para o alojamento dos animais, e, alguns deles eram cabritos, estes que eram a paixão da sua caçula. Os olhos da pequena chegavam a brilhar de amor por aqueles bichos, principalmente os filhotes, estes que também adoravam a menina.

Suspirando pesadamente, tentara tirar o bicho de cima de sí, mas também tinha dó de acordar o pobre animalzinho. Não negava que amava filhotinhos tanto quanto BokJoo.

— Papai o que tá fazendo? O Pipo tá dumindo — murmurou, colocando o dedo indicador sobre os lábios, fazendo um chiadinho baixo.

— Você que trouxe o Pipo pra dentro? — estreitou seus olhos para a pequena, que assentiu balançando a cabeça positivamente, balançando os cabelos ruivos que direcionava suas pontas para todos os lados, o que o fizera amolecer diante da figura fofa da filha. — Por hoje passa, mas não o traga mais para a cama do papai, está bem meu anjinho?

— Tá bom papai — concordou, antes de se jogar no pescoço do pai, abraçando-o como pode, os três se embolando nos cobertores, prontos para dormirem juntos novamente.






... Algumas horas depois...

Quarto do casal Jeon, 

10:45 da manhã.




Jungkook tinha voltado para casa assim que se deu conta de que Yuta não precisava realmente de sua ajuda. Estava feliz, porém ainda temia deixar que o filho guiasse os negócios de anos do avô, mas ele tinha crescido, agora era um homem adulto, e era hora de dar-lhe confiança.

Tinha intenção de ficar mais vezes em casa agora, sabia que ainda tinha uma bebê, que a propósito deixava todos da casa loucos, e pretendia aproveitar a infância da sua filhote caçula junto ao marido. Subiu as escadas devagar, se apoiando no corrimão até chegar na porta do quarto a abri-la com cuidado, sabia que provavelmente o esposo estaria dormindo, e bem, nada na sua vida o prepararia para aquele momento...





 — Porque tem um cabrito na minha cama?!


Notas Finais


Eai gntee kkkkk
Olha, até eu me surpreendo com a minha cara de pau... Enfim, um especial, porque eu simplesmente estou muito feliz com os 700 favoritos... Sério, muito obrigado a todos que leram e acompanharam...

Espero que tenham gostado, nos vemos por aí meus amores 💛😔


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