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História "Pequena Ajuda Do Destino" - 43 Capítulo - "Senti tanto a sua falta"


Escrita por: AnneReilles

Notas do Autor


Demorei um pouco (ou muito) para escrever esse capítulo, mas, enfim, saiu.
Queria agradecer a todos (as) que não desistiram.. Sem vocês eu não teria retomado de onde parei. O incentivo e a cobrança de vocês foi o que me fez ter força para voltar.
Também quero comemorar que a "Pequena ajuda do destino" está prestes a bater dez mil visualizações, o que é maravilhoso e me deixa muito feliz.
Mais uma vez obrigada. ❤

Capítulo 48 - 43 Capítulo - "Senti tanto a sua falta"


  

                        POV - Jorge 



— Você não pode estar falando sério, Jorge. Como pode exigir um teste de paternidade? 

Podia sentir a ira de apossar de seu corpo a medida que minhas palavras ficaram claras em sua mente.

— Não permitirei que nenhuma mentira sua me separe da mulher que amo, Stephie. Entenda isso. Se for uma forma de me prender a você, perderá seu tempo. Se o bebê for realmente meu, assumirei. Caso o contrário, sumirá de uma vez por todas de minha vida. 

Não esperei por mais nenhuma palavra, simplesmente a levei até a porta. Estava exausto de todos os problemas que ela e Marcelo me causaram. Graças a eles, estou impossibilitado de estar com a mulher que ocupa meus pensamentos. Estou na casa do Ruggero, enquanto ela permanece no hospital. Não quero que ninguém saiba sobre nós. Quero protegê-la. Não passar dia e noite ao seu lado está me matando aos poucos. Ter que manter uma certa indiferença quando me perguntam sobre o "acidente" que Martina sofreu é doloroso, e quando perguntam sobre o assunto Stephie, eu alego que não sei de nada.

Não está sendo nada fácil cuidar para que nada mais a afete. Esses dias estão sendo um martírio. Martina acabou lendo em algum lugar a matéria - em um site de fofoca - onde Stephie revelava que eu havia a deixado por outra, e que também estava grávida. Minha vida foi ao chão com condenações, palavras ofensivas e julgamentos agressivos. Todos querem saber por quem abandonei a mãe do meu suposto filho. E esse é o ponto por querer protegê-lá. Seria muito para ela ter que aguentar ser apontada como "a outra".

Felizmente sua memória ainda não recuperou-se  totalmente, o que se parar para pensar é bom, já que assim é um sofrimento a menos que teria que lidar.

 As gravações continuam, apesar da protagonista não poder comparecer. Com um pequeno detalhe, cujo a mocinha fora sido despachada para uma viagem, até que a atriz esteja totalmente recuperada.


[...]


Sem que ninguém perceba consigo entrar no apartamento da Tini, onde pretendia fazer uma surpresa de boas-vindas. Queria que sua volta para casa fosse tranquila e prazerosa, depois de dias e dias dentro de um quarto de hospital sem vida, queria poder proporcionar um pouco de cor aos seus olhos. Com rosas de todas as cores espalhadas pela sala e quarto, podia imaginar seu sorriso, seu olhar intenso e sua voz aveludada perguntando o que me deu para ter tal idéia melosa. 


— Acha que sua mamãe irá gostar, Lion? 

Em resposta veio um latido com um aceno de cabeça. Lion ultimamente estava mais triste e solitário com a falta de sua dona. Sempre o mantive comigo, e pude sentir falta de suas peraltices e travessuras, que eram constantes, antes de Tini ir parar no hospital. 


— Também acho. Também acho.


A porta se abriu vinte minutos depois, dando passagem primeiro a uma loira e uma morena que estavam bem sorridentes. Logo em seguida foi a vez da pessoa que faz meu coração tremer na base. Ruggero a ajudava dando apoio ao seu corpo. Assim que nossos olhos se encontraram senti tantos sentimentos que nos uniam através do olhar. Havia saudades pelo tempo separados. Havia excitação por falta de toque. Havia paixão pelo sentimento oculto. E havia um amor escondido por debaixo de todos que tentavam nos separar. Não esperei por um consentimento, fui ao seu encontro e a embalei num abraço forte e gentil. Sua pele, seu cheiro, a maciez de seu cabelo me fez soltar um gemido de prazer ao mesmo tempo que senti seus braços finos retribuirem. 


— Senti tanto a sua falta. - Sussurrei ainda de olhos fechados deixando a magia acesa por mais alguns instantes. — É maravilhoso senti-la outra vez, em meus braços. 


Me afastei só para capturar seus lábios com uma urgência desesperadora. Meus fios da nuca foram acariciados por seus dedos longos, no mesmo momento em que firmo sua cintura junto a mim. Um gemido saiu de sua garganta e imediatamente afrouxo minhas mãos ao me dar conta de que ainda estava em recuperação. 


— É bom estar em casa. - Ela consegue pronunciar, ofegante. — Com você. 


A levo até o sofá me dando conta de que não havia mais ninguém na sala, além de nós dois. 


— Sabe que iria amar chegar em casa e sentir esse cheirinho de rosas frescas. Me conhece tão bem. Obrigada. 

Voltei a mim, olhando os buquês que rosas espalhadas pela sala. Pego o maior, que estava no mesmo sofá que nós e a entrego.


— Te daria as estrelas só para ver esse seu sorriso. 


Seu sorriso aumentou depois de me ouvir. Parecia que estava encantada. Tomo para mim, outra vez seus lábios, mas dessa vez fomos interrompidos, sim. 


— Só para avisar que continuamos aqui, e que não vamos embora. 


A loira diz com seu jeito debochada de ser. Me afasto vagarosamente da boca de Tini, permanecendo ao seu lado. Ela leva as rosas ao rosto para sentir seu perfume enquanto eu rolava os olhos pelo comentário de sua amiga.


[...]


— Não pode fazer birra feito uma criança de cinco anos, Tini. Precisa se alimentar. 

Disse calmamente e todos concordaram com minha posição. Sua negativa a comida estava me deixando preocupado, estava bem magra e isso não era saudável. 


— Ou come, ou volta para o hospital. Eu mesmo faço você rebecer a agulhada de todo santo dia que tanto adorava. 

Ruggero deixa claro que estava falando sério quando não deixa transparecer nenhum vestígio de risadinha, o que deixa Tini irritada ao ponto de levar o garfo a boca.


— Ruggero daria um ótimo enfermeiro. 

Lodovica comenta nos dando um motivo para rir de suas teorias nada haver.


— Tadinha das pobres pacientes. Seriam envenenadas um dia depois de dar entrada em busca de cura. 

A loira volta a atacar contra meu amigo, que só deu de ombros, rolando os olhos. 


— Espero que um dia precise dos meus serviços de enfermeiro, minha cara. 

Mercedes se benze e todos nós rimos da implicância que ambos tem um pelo outro, onde por fim terminam na cama. 

Como tudo que é bom dura pouco, a campainha toca e pude sentir que a vibe estava prestes a mudar. E não me surpreendi com quem vi parado na porta quando abri. 


— O que acha que veio fazer aqui?

Rosno irritado bloqueando a passagem com meu corpo. 


— Vim por ela. 

Aponta para trás de mim onde Martina estava parada encarando o ser a minha frente.


Notas Finais


Foi um capitulo calmo e pacífico. Mas no próximo vamos melhorar isso.
Comentem, girls. Amo os comentários de vocês.
Até mais! ❤


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