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História Pequenas Doses de FatWill 💕 - Facilitando a vida dos pais!


Escrita por: BiiaCM

Notas do Autor


Oi oi, gente!
Antes de falar sobre o capítulo, queria deixar um recadinho rápido pra vcs aqui! Sei que várias pessoas notaram a exclusão/arquivamento das ones, né? Bom, eu acabei tomando essa decisão por uma série de coisas que vinham me incomodando já fazia uns dias, mas não imaginei que receberia tanntas mensagens lindas me pedindo para não fazer isso! Sério, vcs não imaginam o quanto foram incríveis! Muito obg por todo o carinho! Foi pensando em todas as pessoas q curtem minhas histórias que eu decidi coloca-las de volta aqui e não deixar de escrever! Vi q o q importa de vdd são essas pessoas e fim! Muito obrigada, mesmo! Vcs são f#da!

Ahh, e agora vamos ao capítulo, kkkk. Quero dedicar esse em especial à duas pessoinhas!
Primeiro, a @monigeller que foi quem me deu a ideia maravilhoooosa, eu só executei, mas a criatividade foi dela! Espero q goste, maravilhosaaa!
Quero dedicar tb à @Golb que tá de aniversário hjjj! Minha guia turística oficial das fics (entendedores entenderão, kkkk). Receba esse capítulo como presente pelo seu dia, haahhaha. Tomara q vc goste!

Hj foi a vez do Vinícius dar uma pequena contribuição, hein?

E agora chega de falação, vão ler e não deixem de olhar os links nas notas finaisss

Um xêeero, nos vemos nos comentários!

Capítulo 27 - Facilitando a vida dos pais!


Fátima B.

30/08/2020

 

Chegou o dia. O dia que eu vou ver meu filho ir (de mudança) para a França. Eu jurei pra todo mundo e pra mim mesma que estava tudo bem, que eu não estava abalada com isso e que não iria sofrer. Mas como eu podia me enganar desse jeito? Meu coração de mãe está despedaçado por ver meu menino voando pra longe das minhas asas. Meus filhos sempre foram e sempre serão tudo na minha vida, os donos do meu maior amor e eu sempre fui muito coruja e protetora com eles, mesmo depois de eles serem três adultos e estarem cada vez mais independentes.

 

Saio desses pensamentos e volto para a sala, onde estão Bia, Laura, Vini, Thalita, Guilherme e os meus pais. Estamos passando um tempo em família, meio que uma “despedida” pro Vinicius. Por conta da pandemia, não pudemos reunir muita gente, e agora falta só o William pra reunião ficar completa. Nós não temos o hábito de fazer esse tipo de reunião, ele não vem com frequência aqui em casa, mas achei que hoje é um dia muito importante para convida-lo, então liguei eu mesma e o chamei para vir até curtir esse tempo com o Vinicius e levarmos ele juntos para o aeroporto. Ele aceitou e disse que logo estaria aqui.

 

- Acho que o meu pai chegou! – Disse Laura após ouvirmos a campainha ser tocada. Ela levantou e foi até a porta, para atender o William. – Paizinho! Que bom que você chegou! Estávamos te esperando! – ela o abraçou apertado e saiu puxando-o pela mão até a sala, onde estávamos.

Ele cumprimentou a todos com um abraço, e quando se aproximou de mim, vi que ficou um pouco nervoso. Eu conheço bem as expressões corporais dele. Meio sem saber o que fazer, deu dois beijos no meu rosto e se afastou rápido, sentando no sofá, ao lado de Thalita e Vinícius. Rapidamente, ele se encaixou na conversa e eu fiquei apenas observando de longe, calada.

Estou muito nostálgica nos últimos dias, e com a viagem do Vinícius cada vez mais próxima, foi inevitável não lembrar de tantas vezes que eu e o William imaginávamos esse momento. Nós conversamos tanto sobre isso! Desde que os meninos eram bebês, nós dois planejávamos o futuro deles, ficávamos imaginando como seria quando eles fossem pra faculdade, qual o curso cada um escolheria... e por várias vezes, imaginamos se eles iriam querer viajar para estudar fora e como nós iríamos lidar com isso, com a distância, com a saudade... E em todas essas conversas, ele me prometeu que iríamos lidar com cada fase deles juntos, sempre.

Hoje, me dói tanto ver que as coisas não foram como nós planejamos. Estou destruída por dentro, vendo meu filho ir pra tão longe de mim, e não posso buscar conforto nos braços dele. Tudo que eu queria era que o William estivesse do meu lado para me dizer que é algo temporário, que logo o Vinícius estará aqui de novo e que devemos ficar feliz por ver nosso filho voando em busca dos sonhos. É tudo tão diferente agora! Nós estamos lidando com isso separados, e eu sei que não é fácil pra ele também. O William sempre foi um pai muito coruja e apegado com o trio, e a sintonia dele com o Vini sempre foi tão linda! A semelhança dos dois não é só física, eles têm jeitos muito parecidos e sempre foram muito ligados!

Depois de mais ou menos uma hora, chegou o momento de ir para o aeroporto. Por conta da pandemia, não seria possível que todos fossem, então Bia e Laura ficariam com os meus pais e iríamos eu, William, Vinícius e Thalita. Quando chegamos à porta, William viu que eu estava com a chave do meu carro na mão e percebeu minha intenção de ir sozinha.

- Fátima, vamos só nós quatro, você não precisa ir no seu carro, podemos ir todos no meu, ué

- Imagina, William, depois você vai ter o trabalho de vir trazer eu e a Thalita aqui, melhor eu ir no meu carro mesmo.

- Você sabe que não é trabalho nenhum, eu trago as duas rapidinho. – ele continuou insistindo e eu já estava tentada a aceitar.

- É, mãezinha, não tem problema mesmo irmos todos no carro do meu pai, é melhor que eu aproveito a companhia de vocês até o aeroporto! – O Vinícius ajudou o pai a me convencer, e eu não resisti à cara de pidão que ele fez.

- Se é assim... então tudo bem, vamos todos juntos! – eu disse colocando a chave de volta no aparador que ficava no hall de entrada. William sorriu satisfeito e eu não deixei de perceber isso.

 

William B.

Chegou o dia da viagem do Vinícius para a França, e a Fátima me convidou para ir até a casa dela passar esse tempo com nosso filho e depois iríamos leva-los juntos até o aeroporto. Confesso que fiquei feliz por isso, pois nós não tínhamos muito esse contato, era até estranho frequentar a minha antiga casa... foram poucas as vezes que estive lá desde a nossa separação.

Está sendo bem difícil pra mim saber que vou passar um tempo longe do meu filho. O Vini e eu sempre fomos muito amigos, desde que ele era criança. Além de se parecer fisicamente comigo, ele tem o jeito muito parecido com o meu e isso fez com que nós ficássemos cada vez mais unidos, por isso ele vai fazer ainda mais falta durante esse tempo.

Apesar do meu mínimo contato com a Fátima, eu tenho certeza que ela não está nada bem com isso. Ela está se fazendo de forte porque é um sonho do nosso filho e isso irá contribuir para o futuro dele, mas é inegável que ela está sofrendo desde já com a ausência do nosso filho.

Eu queria poder ter uma maior proximidade com ela, para podermos conversar sobre isso, para podermos ajudar um ao outro... Eu lembro claramente de todas as vezes que conversávamos sobre o futuro dos nossos filhos, quando ainda éramos casados. Eu prometi que iríamos lidar juntos com a saudade, que iria apoiar ela em todos esses momentos, e hoje as coisas são bem diferentes. E se eu lembro, tenho certeza que ela também lembra, só é mais forte que eu para disfarçar isso.

Nós chegamos ao aeroporto que estava relativamente vazio. O Vinícius fez o check-in, despachou a bagagem e nós fomos com ele até a área de embarque.

 

Narrador

Ali eles viram que era o momento de se despedir, e Fátima já estava se segurando muito para não desabar e chorar.

- Boa viagem, meu filho. Aproveita essa oportunidade, eu tenho certeza que você vai adorar a experiência! Estaremos torcendo por você daqui, tá bom? Eu te amo! Muito! – Disse William abraçado ao filho, deu um beijo na testa do jovem e se afastou, para que Fátima pudesse se despedir também.

- Ai, eu não queria que essa hora chegasse. – Fátima disse já com a voz embargada, quando o filho a abraçou. – Se cuida, meu amor. Não esquece de me ligar e sai de casa sempre com um casaco, tá bom? – Ela concluiu a frase rindo, tentando enganar o choro preso na garganta. – Eu estou tão orgulhosa de você, meu filho! Eu te amo, tá? Amo muito! Já estou com saudades. – Ela deixou duas lágrimas teimosas escorrerem e as limpou rapidamente.

Fátima se afastou e foi pra perto de William, deixando Vinícius e Thalita ficarem um pouco sozinhos.

***

Antes de Thalita se afastar, Vinícius a puxou um pouco para o canto e falou em um tom que só eles dois pudessem ouvir.

- Amor, quando vocês forem embora arranja uma desculpa dizendo que precisa ficar na sua casa, pode ser? Acho que os meus pais estão precisando de um tempo sozinhos pra conversar, os dois estão morrendo de vontade de chorar mas não vão fazer isso na nossa frente.

- Tá, amor. Pode deixar que eu invento alguma coisa. – A jovem respondeu e se afastou, indo para perto dos sogros. De longe, eles acenaram para o rapaz, que se virou e foi caminhando para o embarque.

- É, acho que agora já devemos ir embora, né? – William disse após dar uma respirada funda ao ver o filho sumir do campo de visão deles.

- Sim, vamos antes que eu corra lá e traga ele de volta. – Fátima respondeu se fingindo de brava e arrancando risadas dos outros dois.

Saíram juntos em direção ao estacionamento, e ao chegarem no carro, William abriu a porta de trás para Thalita e a da frente para Fátima. A apresentadora ficou um pouco nervosa, mas tentou não transparecer, e entrou sem contestar, agradecendo o ato com um sorriso tímido.

Foram em silêncio em parte do caminho, até que Thalita quebrou o gelo, lembrando do pedido de Vinícius.

- Sogro, será que você pode me deixar na minha casa? Eu lembrei que tenho algumas coisas da faculdade pra fazer e já estão bem atrasadas!

- Claro, eu te deixo lá sim, depois eu levo a Fátima em casa.

Fátima continuou em silêncio, mas não podia negar o nervosismo de estar sozinha com William no mesmo ambiente. Isso não acontecia há um bom tempo, e da última vez que aconteceu... Bem, eles não poderiam esquecer aquilo. Já fazia quase três anos, mas era inevitável.

Ela tentou espantar as lembranças quando sentiu o carro parar. Tinham chegado na frente do prédio que Thalita mora e ela nem percebeu. A jovem se despediu dos dois e desceu rapidamente do carro. Ali ela viu que não tinha pra onde correr. Estava sozinha no carro com William e precisava se controlar pra não deixar o nervosismo tão na cara assim.

Com William, a situação não era diferente. Ele queria não estar nervoso, queria não se sentir assim na presença dela, mas era totalmente inevitável. Formulava várias palavras, mas nada saía, então ele decidiu quebrar o silêncio com o som do carro. Ligou e deixou na rádio, tocando uma música qualquer que nenhum dos dois prestava atenção.

Quando estavam ambos absortos em seus pensamentos, uma música pra lá de conhecida dos dois começou a tocar. Parecia até algo proposital, aquela música, naquele momento.

***

Assim
Que o dia amanheceu
Lá no mar alto da paixão
Dava pra ver o tempo ruir
Cadê você? Que solidão!
Esquecera de mim

Enfim
De tudo que há na terra
Não há nada em lugar nenhum
Que vá crescer sem voce chegar
Longe de ti tudo parou
Ninguém sabe o que eu sofri

Amar é um deserto
E seus temores
Vida que vai na sela
Dessas dores
Não sabe voltar
Me dá teu calor

Vem me fazer feliz
Porque eu te amo
Você deságua em mim
E eu oceano
Esqueço que amar
É quase uma dor
Só sei
Viver
Se for
Por você

****

William tentava a todo custo disfarçar o impacto causado pelas lembranças que o invadiram, mas quando olhou rapidamente para o lado, viu que lágrimas teimosas caíam dos olhos de Fátima, e a mulher tentava insistentemente limpá-las, mas era em vão. Vendo aquilo, ele mudou a rota, desviando do caminho que levava ao condomínio em que ela morava.

 

- Pra onde você tá indo, William? – Ela perguntou com um tom visivelmente alterado, só percebendo uns dez minutos depois de ele ter mudado o percurso.

- Fica calma, eu sei que você está precisando conversar e eu também, só vou te levar num lugar que eu conheci faz pouco tempo. Você vai gostar. Confia em mim, tá bom? – Ele pediu com um sorriso singelo, que fazia com que ela não pensasse muito.

- Tá, eu não sei se deveria, mas confio. – Ela respondeu devolvendo o sorriso e se permitiu confiar nele.

Depois de mais alguns minutos, eles chegaram a um local que ela notou ser um condomínio de casas, no bairro do Joá. William falou rapidamente na portaria e a entrada foi autorizada. Já dentro do condomínio, Fátima se permitiu matar a curiosidade.

- Você tem casa aqui, William?

- Na verdade não, eles permitem a entrada do público aqui, é só falar que está indo pra praia da Joatinga. O acesso fica dentro do condomínio. Mas eu estou cogitando bastante a hipótese de comprar uma casa por aqui sim.

Ela não falou mais nada, até que ele estacionou o carro e a chamou para descer.

- Não é perigoso que vejam a gente aqui, William?

- Na verdade não, essa praia é praticamente deserta e nesse horário não tem movimento nenhum, Fá. Aqui não tem nem quiosque, relaxa.

Ela acreditou nele e o seguiu. Passaram por um pequeno caminho, parecido com uma espécie de trilha, só que bem menor. No fim do caminho, tinha uma escada de madeira, que dava acesso à praia. William passou na frente e estendeu a mão para ajuda-la a descer. Mesmo relutante, Fátima aceitou e segurou a mão dele.

Quando chegaram no fim da escada, Fátima ficou admirada com a beleza daquela praia. Nunca tinha estado ali, mesmo tendo vivido a vida inteira no Rio.

- Como você descobriu essa praia, William? Esse lugar é lindo demais, meu Deus!

- Então, eu não vinha tendo momentos muito bons, e dizem que o mar acalma, né? Daí eu pesquisei algumas praias desertas aqui do Rio e encontrei essa. Parece mentira que estamos no meio da Barra e São Conrado. Eu tenho vindo bastante aqui, sozinho. – Ele deu ênfase na ultima palavra. – Virou meio que meu canto pra pensar, me acalmar... era um segredo meu, mas estou dividindo com você hoje! – Foi inevitável eles não trocarem olhares carinhosos. A paz daquela praia estava trazendo muitos sentimentos à tona.

- Nossa, William, muito obrigada por me trazer aqui, esse lugar realmente tem muita paz e tranquilidade! Era disso que eu estava precisando hoje

- Eu sei, Fá, foi por isso que eu te trouxe. Apesar do nosso distanciamento, eu ainda te conheço e sei que você está triste com a viagem do Vini, por mais orgulhosos que estamos dele, isso é normal, levando em conta o quão corujas nós dois somos. – ele riu e ela o acompanhou. – E bem... eu te prometi algumas vezes que passaríamos por esses momentos juntos, né? Não estamos juntos da forma que planejamos, ou queríamos...– Ele ia falar mais, mas foi interrompido por ela.

- William... não faz isso, por favor. Não vamos falar disso. – Ela abaixou a cabeça e ele percebeu que aquele assunto a deixava triste.

- Fá, por favor... você não sabe o quanto foi inevitável que eu pensasse nisso esses dias. Eu sei e lembro claramente de todas as vezes que eu te prometi cuidar de você quando nossos filhos ficassem adultos e fossem pra longe de nós, e eu te confesso que me sinto tão mal por não ter cumprido essa promessa. Eu juro pra você que daria tudo pra que as coisas fossem diferentes, do fundo do meu coração mesmo. Não está sendo fácil pra mim também, você sabe a minha ligação com o Vini, mas sei como você se sente, sendo mãe. Tudo que eu queria era poder tirar essa tristeza dos seus olhos. – Ele falou cada uma daquelas palavras sem deixar de olhá-la nos olhos um segundo se quer.

Fátima já estava mexida desde cedo, só com a presença dele na casa dela, depois de ter ouvido aquela música que mexia tanto com ela, falava tanto sobre eles... Agora ali, naquela praia deserta e tão linda, com ele parado na frente dela e sendo tão carinhoso e sincero... Ela estava tomada por um turbilhão de sentimentos e sabia que com ele não era diferente.

Não sabia onde e quando aquela coragem chegou, mas Fátima sentia que precisava dele. Precisava beija-lo, senti-lo. No automático, seguindo o que seu corpo mandava, ela foi ficando cada vez mais próxima, e quando colou seu corpo ao dele, ficou nas pontinhas dos pés e rodeou o pescoço dele com os braços.

Sem esperar nenhuma reação do jornalista, ela colou os lábios aos dele. Quando sentiu que aquilo era realmente de verdade, William a puxou pela cintura e aprofundou o beijo, invadindo a boca da mulher com ganas e vontade. Eles depositavam o sentimento de uma vida inteira naquele beijo, e quem visse de longe, podia sentir o amor que existia ali.

Eles se beijavam com muita vontade, num ritmo intenso, afoito. O desejo era quase palpável naquele ambiente, e apenas ouvia-se o barulho das ondas do mar se misturando aos estalos dos beijos. Quando precisaram recuperar o fôlego, William desceu uma trilha quente de beijos misturados com pequenas mordidas pelo pescoço dela, que arranhava a nuca dele e puxava os cabelos daquela região, em resposta.

- Will... William, espera. – Ela o empurrou levemente e ele a olhou sem entender bem o motivo de ela ter parado de repente. – Vem comigo?

- Pra onde? – Ele ainda estava se recuperando do impacto que aqueles beijos causaram no corpo dele.

- Você me trouxe até aqui pedindo que eu confiasse em você, agora é sua vez de confiar em mim! Vamos? – Foi quando ela deu aquele sorriso que ele entendeu muito bem que a mulher não queria parar ou ir embora. Ele apenas sorriu em resposta e a puxou pela mão, correndo em direção às escadas de acesso à praia.

Quando chegaram ao carro, ele a empurrou contra a porta e roubou um beijo rápido e quando abriu a porta do passageiro para ela, a mulher protestou.

- Me dá a chave, eu que vou dirigindo. – Ela deu um sorrisinho malicioso e ele entregou a chave do veículo sem protestar, entrando no banco do carona em seguida.

Quando saíram de dentro do condomínio, ele viu que Fátima pegou a rota que levava à São Conrado, bairro que ficava próximo dali. Ele não resistiu e começou a acaricia-la na coxa, enquanto a beijava no pescoço, deixando a mulher arrepiada. Ele sabia cada um dos pontos fracos dela e se aproveitava totalmente daquilo.

- Para, Will, me deixa dirigir, vai. – O protesto dela saiu quase como um gemido

Ele se afastou e permaneceu apenas com a mão fazendo uma leve carícia na coxa dela, que dirigia ansiosa, mordendo o lábio inferior pra segurar o sorriso que queria escapar. Depois de um tempo, Fátima deu seta e entrou num condomínio luxuoso que ficava de frente para o mar.

- Então você comprou mesmo um apartamento aqui, dona Fátima? – Ele perguntou sorrindo. Sabia que ela queria um apartamento de frente para o mar, e ficou feliz por ver que ela realizou aquela vontade.

Ela não respondeu, apenas sorriu e desceu rapidamente, indo até a guarita. Depois de uma conversa rápida com o porteiro, ela voltou com as chaves reserva que ficavam ali e o portão foi aberto. Ela estacionou e eles desceram, quase correndo para o elevador. Já lá dentro, ela voltou a agarra-lo e eles se retomaram os intensos beijos, encostados na parede de metal. Quando ouviram o sinal do elevador chegando à cobertura.

Ao entrar no apartamento, William admirou rapidamente a decoração e a vista belíssima da praia, até que sentiu as mãos de Fátima o abraçando por trás, e ela começando a distribuir beijos nas costas dele.

- Parece mentira, Fá. Nós dois... isso tudo. – Ele disse se virando no abraço dela e ficando de frente, dando um tranco na cintura dela.

- Me faz ver que eu não tô sonhando, Will... Me mostra que isso aqui tá acontecendo de verdade. – Ela falou muito próximo aos lábios dele, que não resistiu ao pedido e a puxou para um beijo.

Foram caminhando pelo corredor e ela o guiou até o quarto dela, na ultima porta. A camisa dele, a blusa dela, os sapatos... Algumas peças se perderam no meio do caminho, entre beijos intensos e toques desesperados.

Quando chegaram na beirada da cama, ela o empurrou e ele caiu deitado. Com um risinho sapeca, ela subiu em cima dele e foi descendo uma trilha de beijos desde o pescoço até o abdômen de William. Quando chegou até o cós da calça, ela sentou sobre as pernas dele e desafivelou o cinto, o retirando e jogando para longe, abrindo o botão e o zíper da calça jeans que ele usava. Quando ia puxar a peça, ele a pegou de surpresa e a virou, ficando por cima.

Voltaram a se beijar afoitos, sem ter mais controle dos próprios movimentos, dos beijos e das mãos, que queriam se tocar cada vez mais. William levou as mãos até os seios da mulher e os apertou firme, por cima do sutiã. Agradeceu mentalmente quando viu que o feixe da peça ficava na frente, o que facilitava o lado dele. Após abri-lo, ele tomou rapidamente um dos seios dela com a boca, sugando com vontade enquanto apertava o outro com a mão.

Fátima soltava gemidos baixos de prazer em aprovação, enquanto puxava os cabelos dele tentando se controlar. Ele inverteu os toques, tomando o outro seio na boca e foi descendo os lábios pela barriga dela, que se contraía a cada toque, cada beijo e mordida que William deixava pelo caminho. Quando chegou até a calça dela, ele desabotoou a peça e a retirou rapidamente. Aproveitou a oportunidade e ficou de pé, retirando a própria calça também.

Quando viu a ereção dele ainda por cima da cueca boxer preta, ela mordeu os lábios com um sorriso malicioso, e o chamou com o dedo para voltar à cama de novo. Ele voltou rapidamente e ela inverteu novamente as posições, ficando por cima. Quando sentou sobre ele de novo, sentiu as intimidades se roçando e aquilo fez uma corrente de prazer percorrer os corpos de ambos. Fátima foi descendo lentamente a cueca dele, liberando o membro completamente ereto pra ela e o segurou nas mãos, fazendo uma carícia lenta. William impulsionou o corpo pra cima e ficou sentado com ela, colando os rostos.

- Deixa as preliminares pra próxima, agora eu quero você. – Ele disse aquilo baixinho contra a boca dela e puxou o lábio inferior da mulher entre os dentes.

- Você que manda, meu bem. – Ela respondeu provocativa, depositando um beijo rápido na boca dele.

O jornalista voltou a deita-la na cama ficando por cima e num movimento rápido, rasgou a calcinha de renda preta da mulher, que deu risada ao ver a pressa dele. Depois de passar um dedo pela intimidade dela, ele viu o quanto a mulher estava molhada e completamente pronta, e num movimento rápido, posicionou o membro na entrada dela e a penetrou de uma vez só, arrancando um gemido alto dela.

Depois de um tempo parado, com a testa colada à dela, ele passou a se movimentar, de forma lenta e profunda, sem deixar de olha-la nos olhos e registrar na memória cada expressão de prazer do rosto dela.

- Mais, mais rápido, amor... – ela pedia em meio à gemidos e ele rapidamente obedeceu, acelerando os movimentos.

Eles gemiam alto, em sintonia, totalmente tomados pelo prazer. Rolaram na cama trocando de posições algumas vezes, sem desconectar os corpos nem pararem os beijos apaixonados, que abafavam os altos gemidos que ecoavam das gargantas deles.

Quando viu que ela estava chegando ao ápice, William passou a estimular o clitóris da mulher com um dedo, o que fez os gemidos dela ficarem ainda mais altos e desesperados. Quando ela fechou os olhos sentindo o orgasmo cada vez mais próximo, ele parou os movimentos e ela voltou a olhá-lo.

- Eu quero que você goze olhando pra mim, meu amor. – E voltou a se movimentar rapidamente, sem deixar o contato visual ser quebrado.

Quando sentiram os corpos totalmente fora de controle, não conseguiram se conter e chegaram juntos ao limite.

- Eu te amo. – Como se tivesse sido programado, eles falaram juntos e sorriram em seguida, ainda com as respirações totalmente aceleradas e desreguladas.

Ele caiu por cima do corpo dela e escondeu o rosto no vão do pescoço da mulher.

- Minha, Fátima. Você é minha. Nós vamos nos pertencer pra sempre. – Ele falou no ouvido dela depois de um tempo em silêncio.

Ela não o respondeu com palavras, mas o puxou e voltou a beija-lo novamente, o que respondia muito bem. E mais uma vez, tudo aconteceu novamente, agora com mais calma, devagar. Aproveitaram o momento lentamente, curtindo cada toque e encerraram o momento no chuveiro, como nos velhos tempos.

 

FIM!


Notas Finais


A música que faz toda FatWill sofrer:
https://www.youtube.com/watch?v=2kqdlAYNEzk

O apto da Fátima:
http://alj.arq.br/apartamento-sao-conrado/

Encontrei esse blog q tem algumas informações bem legais sobre a praia da Joatinga:
http://www.viajaretudodebom.com.br/2017/07/28/praia-da-joatinga-no-rio-de-janeiro/


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