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História Pequeno segredo - Capítulo 10


Escrita por: Apenasilusoes

Notas do Autor


GENTE, desculpa o capítulo pequeno, mas é que eu não queria deixar vocês sem. Estou com alguns probleminhas por isso um pouco a demora. Quem percebeu sabe que eu não demoro muito a atualizar. Bom, era só isso. Bjs.

Capítulo 10 - Capítulo 10


- Ai Davizinho acorda logo, por favor. - Pediu Valéria balançando o namorado que tentava voltar a dormir tranquilo, mas desistiu diante da persistência da Ferreira.
- O que foi Valerinha? - Perguntou carinhoso abrindo os olhos devagar e soltando um bocejo em seguida.
- O que foi?! Você tem noção de que hoje vamos saber o que são os nossos pinguinhos?! Meu amor, eles finamente vão ter um nome. - Gritou essa última parte animada enquanto ele abria um sorriso bobo pela sua felicidade.
- Mas é só a tarde maluquinha - Lembrou se levantando da cama e seguindo em direção ao banheiro.
- Mas isso não me impede de ficar animada desde já meu querido. - Explicou cruzando os braços e lhe lançando um olhar irritado.
- E você têm todo direito amor. - Esclareceu se encolhendo um pouco diante do olhar dela. Ela só deu de ombros sorrindo e voltou a se deitar. Depois de um tempo ele saiu do banheiro e pegou o celular para olhar a hora fazendo uma careta em seguida.
- Valéria são 5:30 da manhã. Por que você me acordou a essa hora? - Perguntou incrédulo se aproximando dela que levantou o dedo em direção a sua boca fazendo sinal de silêncio.
- Shiu Davizinho, eu quero dormir. - Respondeu sonolenta se virando para o outro lado, começando a roncar baixinho em seguida. Ele só balançou a cabeça e resolveu se deitar novamente sem contrária-lá. Quem também havia acordado cedo era Bianca. A ruiva se levantou e pegou seu edredom seguindo para uma das muitas partes vazias do deque. Ela olhava para as últimas partes da noite admirando os raios de sol que já começavam a despontar no céu antes escuro. Kokimoto acordou sentindo a falta da namorada e começou a procurá-la desesperado quando se lembrou da onde possívelmente ela poderia estar. Caminhou devagar quando a encontrou sentada em uma espreguiçadeira enrolada em um edredom bege que realçava seus cabelos ruivos que balançavam de acordo com o vento frio que batia no rosto de ambos.
- Fiquei preocupado. - Admitiu se aproximando e sentando-se atrás dela.
- Ela está bem. - Foi só o que respondeu sentindo ele lhe abraçar por trás e apoiar seu queixo em sua cabeça.
- O que está acontecendo ruiva? - Perguntou preocupado brincando com seus dedos que estavam entrelaçados ao dela. Ela deu um suspiro trêmulo e não desviou o olhar do céu que já clareava anunciado uma nova manhã.
- E se nós estivermos fazendo tudo errado? - Indagou derramando algumas lágrimas. Ele a apertou mais contra si apoiando a mão na barriga dela sentindo as mãos macias e delicadas repousarem sobre a dele.
- Eu não sei o que te responder. - Confessou sincero.
- Só diga que tudo vai ficar bem. - Falou se virando para encara-lo. Segurou o rosto dele com as duas mãos e viu a tristeza refletida em seu olhar. - Diga que nós vamos conseguir seguir com as nossas vidas. Que vamos conseguir nos reconstruir. Só me prometa que ela vai ser feliz. - Pediu com a voz embargada sem conseguir pronunciar mais nenhuma palavra. Ele a apertou em um abraço sentindo as lágrimas quentes contra o seu pescoço.
- Eu queria muito de prometer tudo isso. Queria te ver feliz. Vocês duas são a minha vida e eu me sinto um lixo por não conseguir manter nossa família unida. Você fez e faz tanto por mim. Me ensinou um novo jeito de amar e desse amor vai nascer a pessoinha mais perfeita do mundo. E eu não posso fazer nada por vocês. Me perdoa. Eu amo tanto vocês. - Declarou derramando lágrimas frustradas. Ela só levantou a cabeça e depositou um beijo calmo em seus lábios.
- Eu não tenho porque te perdoar. Eu sei que você está fazendo o possível e o impossível para que ela seja feliz. E nós duas te amamos por isso. Nunca esqueça. - Falou séria se apoiando em seu peito antes de ficarem abraçados em silêncio escutando o som das ondas e sentindo o vento frio que secava suas lágrimas. Alicia acordou cedo e olhava para o mar através da pequena janela em sua cabine. Pensava consigo mesma o quanto aquela aposta era errada. Conseguia listar em ordem alfabética todos os problemas que ela iria acarretar. Foi distraída de seus pensamentos pelo moreno que sentou ao seu lado curioso.
- O que foi? - Perguntou vendo ela lhe lançar um olhar reprovador.
- O que foi? Essa bendita aposta não vai dar certo Paulo. - Respondeu revirando os olhos.
- Por quê? Já está preparada para perder? - A cutucou enquanto a Gusman respirava fundo.
- Eu não vou perder Paulo. - Confirmou com um sorriso desafiador. - Mas se caso isso aconteça você deveria procurar outro prêmio. - Propôs preocupada. Ele a encarou confuso.
- É só um beijo Aly. Um beijo não muda nada. - Disse simples. - A menos que você se apaixone por mim. Eu sei como sou irresistível. - Se gabou antes de ser empurrado para fora da cama.
- Isso é pra você ver se baixa mais a bola. - Esclareceu sorrindo para ele que reclamava enquanto se levantava para se sentar ao lado dela novamente.
- Se você estiver preocupada em relação a nossa amizade eu vou ser sincero com você. Eu não aguento mais ficar na seca. - Resmungou escutando a sua gargalhada. - Não tem graça Alicia.
- Claro que tem. Você só está a um mês sem ficar com ninguém criatura. - Disse ainda rindo.
- Vai rindo. Só porque você está a menos tempo.
- Quer dizer que eu sou tipo uma válvula de escape. Seu idiota. - Gritou antes de distribuir tapas pelo seu braço.
- Uma válvula de escape bem gostosa. - Disse rindo quando ela parou envergonhada.
- Vai a merda Paulo. - Falou enquanto ele começava a rir pelo fato de ela tentar disfarçar a vergonha.
- Você fica tão fofa tímida. - Comentou apertando sua bochecha recebendo um tapa na mão. - Mas se você tiver com tanto medo de perder eu posso mudar o meu prêmio.
- Agora é que não precisa mesmo. Eu sei que você não vai ganhar. - Rebateu se levantando rapidamente. - Além do mais como você mesmo disse, um beijo não muda nada. - Falou dando de ombros antes de entrar no banheiro deixando o Guerra com seus pensamentos. "Não muda mesmo." Falou para si mesmo. "Eu espero que não." Completou preocupado. A manhã passou agitada para a pequena turminha. A maioria estava ocupada terminando de organizar os últimos detalhes para o chá. Marcelina e Mário teriam que trabalhar no turno da manhã e tarde para conseguirem ir para a mini festa. Laura passou a manhã com Adriano e seu pai ajudando a fazer o bolo, os salgados e docinhos. Ela adorava aquela área e cozinhava divinamente, o que foi de grande ajuda para o Chef de cozinha e seu assistente. Daniel e Carmen estavam radiantes pelo plano que eles bolaram para revelar o sexo dos bebês. O resto da turma organizava o salão de festas completamente animados. A revelação aconteceria no final da tarde, então tudo deveria estar pronto o mais rápido possível. Maria se encontrava em seu quarto sozinha, estava ansiosa para finalmente descobrir o que era aquela pequena vida dentro de si, apesar de já ter quase certeza.
- Então meu amor, está animado para receber um nome? - Perguntava acariciando a barriga enquanto sentia uma pequena movimentação. - Está com preguiça hoje heim vidinha. - Brincou com um sorriso bobo. - Eu quero que você saiba que eu te amo muito. Nunca vou deixar de te falar isso, mesmo quando você estiver grande e se irritar pelo meu excesso de carinho. Sempre vou lhe falar o quanto você é importante para mim, e o quanto eu te amo. - Declarou tentando compensar toda a hostilidade que soltou contra aquela vida em seus primeiros meses. - Eu errei muito. Bati muito a cabeça para aprender que você é o meu centro e o meu caminho. Ainda vou errar e muito, e me desculpa antecipadamente. Mas você está aqui para me ensinar. Ensinar que eu não preciso ser perfeita, mas vou sempre fazer o que te tiver de mais perfeito para você. Meu pinguinho de luz, minha pequena vida. Eu vou te encher de amor e de carinho. Vou fazer sempre o meu melhor por você. Só tenho a agrdecer a Deus por você ter continuado na minha vida. Por você ter me escolhido. Quando eu quase te perdi percebi o quão egoísta eu estava sendo. - Confessou sentindo as lágrimas caírem silenciosas. - Você não era e nunca vai ser um problema. Na verdade você é a minha única solução. Graças a você eu estou amadurecendo, percebo agora o quanto as minhas escolhas e convicções eram erradas. Então muito obrigada meu amor. Por simplismente existir. - Agradeceu fechando os olhos e relembrando todos os momentos pelos quais passou até chegar ali. 


Notas Finais


E até o próximo...


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