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História Pequenos Detalhes(concluída) - Capitulo 29


Escrita por: Jenny_guima

Capítulo 29 - Capitulo 29


Fanfic / Fanfiction Pequenos Detalhes(concluída) - Capitulo 29

Sexta-feira, 08/07/2016.
[...]
Palavras não poderiam expressar a felicidade que eu sentia. Sem sequer lhe responder, me aproximei de Daniel e o beijei da forma mais intensa e apaixonada possível. Ficamos nesse beijo por, talvez, longos minutos.

- Acho que vou considerar isso um "Eu aceito.". - Disse ele depois de nos separarmos. Sorrimos um para o outro.

- É lógico que eu aceito.

- Desculpe demorar tanto pra te pedir isso. - O loiro pegou em minha mão e colocou uma das alianças, beijando-a logo em seguida.

- Valeu a pena esperar. - Peguei a outra aliança e pus em seu dedo anelar. - Eu te amo Daniel.

- Eu te amo Julie.

Nos beijamos novamente, mas dessa vez tinha alguma coisa diferente. Havia sim muita paixão e intensidade como nossos outros beijos, mas agora também tinha desejo. Nossas respirações estavam descompassadas, mas não damos nenhum sinal de que queríamos parar. Daniel desceu seus beijos para meu pescoço, o que aliviou um pouco nossa respiração, mas também me fez perceber o que estávamos prestes a fazer.

- Daniel... - Consegui forças para falar em meio a todo o calor que ardia dentro de mim. - Dan, acho... Acho melhor pararmos.

- Você tem razão. - Disse ao se afastar drasticamente de mim. - Desculpe.

- Não precisa se desculpar. Só acho que um ambiente tão público não é o ideal. - Falei arrancando um riso do loiro.

- É, esse não é o melhor lugar. Definitivamente... - Depois de alguns segundos, ele me lançou um olhar travesso. - Já que estamos aqui, que tal darmos um mergulho?

- Você está louco? Nem pensar. - Então me toquei de que não foi uma simples sugestão, quando o vi tirar sua blusa e o tênis e se aproximar de mim. - Não ouse fazer isso. DANIEL!

Não tive tempo nem ao menos de correr. Ele me pegou no colo e só pude pensar em prender a respiração e me segurar firme nele. Senti um choque térmico quando submergimos na água gelada. Quando consegui alcançar a superfície, minha primeira atitude foi tomar fôlego e dar alguns socos no loiro que ousou me jogar na piscina de roupa e tudo. - Você pirou de vez? - Disse em meio a um tapa e outro.

- Pirei, pirei de amor. - Falou e então segurou meus braços atrás do meu corpo e me arrastou até a quina da piscina. - Eu te amo, te amo demais. Como nunca amei ninguém....

Sem que ele pudesse dizer mais alguma palavra, avancei para um beijo urgente. Ele liberou meus braços e me segurou pela cintura e, automaticamente, levei minhas mão para sua nuca. Era um beijo maravilhoso, quase tão intenso como o último, porém não tinha pressa. Um beijo perfeitamente sincronizado. Entrelacei minhas pernas em sua cintura, para assim me sentir ainda mais próxima dele.

- Devemos parar. -Daniel se afastou por um breve momento do beijo. Apenas resmunguei em forma de negação brevemente e voltei a colar nossos lábios. Ele me impulsionou para sentar na beira da piscina, saiu da mesma e me ajudou a levantar. - Vamos lá pra cima. - Disse ao dar uma piscadela e me puxar para dentro da casa.

- Estamos molhando tudo. - Disse rindo e olhando para a trilha de poças que deixamos pelo caminho.

- Depois alguém de alma bondosa seca. - Daniel me prendeu entre ele e a parede antes mesmo de chegarmos na escada. Deixou alguns beijos pelo meu pescoço e voltou a selar nossos lábios. Quando consegui me afastar, puxei-o escada acima em direção ao meu quarto.

[...]

Abri meus olhos com dificuldade por conta da claridade que entrava no quarto. Olhei para o lado e vi o amor da minha vida deitado em um sono profundo. Beijei-o delicadamente antes de me levantar e ir em direção ao banheiro. Tomei um banho demorado lembrando de como a noite anterior foi perfeita e de como ficaria gravada para sempre em minha memória. Voltei para o quarto e Daniel já estava acordado. Ele levantou e veio até mim, me beijou e seguiu para o banheiro. Me troquei e logo ele também já estava pronto. Descemos juntos de mãos dadas até a cozinha.

Todos estavam reunidos na mesa tomando café da manhã, menos Charlie e Olavo. Acho que não fomos os únicos que aproveitaram a noite. - Bom dia! - Cumprimentei a todos.

- Bom dia! - A maioria respondeu, com exceção de Jason, que saiu da cozinha sem dizer uma palavra, e Camille que me olhava sugestivamente.

- Quer o quê? - Perguntou Daniel soltando nossas mãos e indo preparar nosso café.

- Qualquer coisa leve, estou sem fome hoje. - Ele sorriu em resposta. Camille veio em minha direção e me puxou para a sala.

- Ok, pode ir falando tudo, mocinha. - Falou com um sorriso imenso no rosto. - Rolou, né?!

- Calminha ai, estou com um pouco de ressaca, mas também quero saber tudo o que rolou ontem nesta casa. - Disse Lucas sentando ao nosso lado no sofá.

- Tudo bem, eu falo. - Dei um leve suspiro e comecei. Contei tudo desde nossa conversa na escada e Charlie me trancando no quarto, até nosso jantar e banho de piscina. - E depois subimos pro quarto... Bom, já podem imaginar o que aconteceu depois.

- Tô chocada. - Disse Lucas com a mão na boca.

- Finalmente são namorados. Parabéns amiga. - Camille falou ao me dar um abraço desajeitado.

- Nunca vou esquecer essa noite... - sorri.

- Assim, por curiosidade... Vocês vão comemorar o namoro dia sete ou dia oito?

- Dia oito. - Daniel entrou na sala com duas xícaras de café na mão. - Fiz o pedido pouco depois da meia-noite.

- Parabéns pros dois. - Lucas e Camille disseram em quase uníssono.

- Valeu. - Daniel agradeceu e me entregou uma das xícaras - Agora se puderem nos dar licença...

Seguimos para a praia enquanto tomávamos café. No meio do caminho encontramos com Charlie e Olavo voltando para casa, com as mesmas roupas da noite passada. Acho que passaram a noite na praia. Paramos todos de andar um de frente pro outro.

- Bom dia! - Daniel foi o primeiro a se pronunciar, seguido de Charlie e Olavo.

- Desculpa por ontem Julie, mas era necessário. - Charlie se referiu ao me trancar no quarto.

- Tudo bem. Na verdade, preciso te agradecer por isso. - Ela sorriu pra mim, e depois dos meninos darem um breve aperto de mão, Olavo e Charlie seguiram para a casa.

Nos sentamos na areia e ficamos alguns minutos observando o mar em silêncio. Daniel brincava com meus dedos e eu dava leves risadas pela cosquinha que sentia na mão. Entrelaçamos nossos dedos e apoiei minha cabeça no ombro dele. - Obrigada. - Sussurrei.

- Pelo quê? - Perguntou confuso.

- Por tudo. - Sorri. Levei meu olhar de encontro ao dele. - Pela nossa noite perfeita, por ser quem é, por me amar...

- Não sei como você consegue... Quando eu fico perto de você, viro a pessoa mais feliz do mundo e longe a mais triste. Eu sinto tantas coisas por você, mas não consigo encontrar nenhuma palavra boa o bastante para definir isso.

- Comigo é igual, talvez seja por que não exista essa palavra. Acho que nada pode definir nosso amor. Somos capaz apenas de demonstrar, e às vezes, até isso parece pouco.

- Acho que o pouco vai ter que servir agora. - Ele se aproximou seus lábios dos meus e os selou em um beijo singelo.

Passamos o dia assim, apenas nós dois, juntos. Voltamos para casa só no fim do dia. Ele foi para o quarto e eu resolvi procurar Jason, já que o achei estranho pela manhã. Encontrei-o na sala de jogos, deitado num sofá vermelho e com fones de ouvido. - Ei, dorminhoco. - Falei ao tirar um dos fones de seu ouvido. - Ficou aqui o dia todo?

- Pois é, estava esperando minha irmã vir me procurar. - Disse se sentando. - Já se acertou com Daniel, não é mesmo?

- Sim, ele me pediu em namoro ontem. - Sorri abobalhada.

- Acho que aconteceu muita coisa ontem. - Ele parecia distante com tal comentário.

- Você está bem?

- Sei que descobriu que somos irmãos há pouco tempo, mas posso fazer uma pergunta pessoal?

- Claro, pode fazer.

- Você era... - Ele parecia constrangido.

- Jason? Você está querendo saber se ontem tive minha primeira vez? - Arqueei uma de minhas sobrancelhas.

- Não tão diretamente. - Soltou um riso. - Mas sim.

- Não, não foi minha primeira vez. Mas gostaria que tivesse sido... Gostaria de ter conhecido Daniel antes...

- Você e o Jhonatan não... - Cortei-o.

- Não foi com o Jhonatã. - Dei um longo suspiro. - Foi com Nicolas.

- Não foi bom pra você?

- Não foi a pessoa certa pra mim. Mas não quero falar dele.

- Espero que Daniel não pise na bola como ele. Senão vai se ver comigo. - Não pude conter uma risada. - Falei algo errado?

- Não, é que é engraçado ter essa conversa com você. Não me sinto constrangida como pensei que estaria.

- Talvez eu tenha exagerado no personagem de irmão protetor.

- As vezes, mas eu gosto. Na verdade, amei ter ganhado um irmão. Só lamento ter sido dessa forma, de uma maneira tão... "Brusca", se é que compreende.

- Sabe, eu ia gostar de saber como é viver com a minha irmã. - sorriu levemente.

- Nem vem espertinho, sei muito bem o que está tentando fazer. Eu não posso voltar a morar com ela.

- Por que não pode perdoá-la?

- Jason, o que ela fez foi desumano. Você mais do que ninguém sabe... - Interrompeu-me.

- E eu mais do que ninguém consegui perdoá-la. Por que é tão difícil pra você?

- Eu não sei, só não consigo. - Ele acariciou meu rosto tentando me acalmar.

- Só peço que não tente se pôr no meu lugar. Lembra de tudo o que ela sempre fez por você, ela sempre foi uma boa mãe... Sei que ela fez coisas erradas, mas não cabe a mim e nem a você julgar. Além do mais, a vida já está se encarregando de castigá-la.

- O que quer dizer? - Perguntei confusa.

- Ela recuperou um filho, o que deve ser bom. Mas também perdeu uma e isso deve ser a pior coisa pela qual ela está passando.

- Vou pensar, mas não garanto nada... - Cruzei os braços.

- É o suficiente. - Ele sorriu e me deu um beijo na testa.

- Agora me diz, qual é o lance com a loirinha? - mudamos de assunto de um segundo para o outro.

- A Malu? Não sei, ela é legal, mas só tem 17 anos... - Cortei ele.

- Nem pense em dizer que não vai ficar com ela por causa de idade. Ela gosta de você, isso só cego não vê.

- Tem como você parar de ser você? - Rimos.

- Licença. - Falou uma voz baixa vindo da porta. Era Malu. - Julie, Daniel estava te procurando.

- Ah sim, obrigada Malu. - Digo me levantando. - Se importa de fazer companhia pro meu irmãozinho até eu voltar?

- Ah, tudo bem. Posso sim. - Sorriu simpática.

- Ótimo. Até daqui a pouco maninho. - Abracei-o e sussurrei em seu ouvido. - Eu não vou voltar... - pisquei e me retirei. O amor estava no ar desde ontem e eu sentia necessidade de fazer todos respirarem um pouco desse sentimento irresistível.

CONTINUAÇÃO...





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