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História Pequenos Infinitos - Divisão


Escrita por: WilkensOficial

Notas do Autor


Pequenos Infinitos é uma narrativa mais recente, surgiu entre 2019 e 2020 e acho que é a estória que mais revela a minha evolução construtiva de uma trama. Ao reler Pequenos Infinitos consigo me empolgar com todas as ideias que explodem para a sequência, consigo ver o amadurecimento e a evolução dos personagens...
Em Olhares na Escola, que é quase um diário de mim mesmo, vejo muito de quem eu era e do que eu pensava sobre o mundo e quase sempre penso que poderia ser diferente, mas se fosse, certamente perderia seu encanto. Não que eu não goste de OnE, muito pelo contrário, só que é engraçado o quanto conseguimos evoluir e mais engraçado ainda é perceber essa evolução.
Bom não vou me prolongar, mas tenho uma excelente curiosidade para as notas do próximo capítulo.


Boa leitura.


<3

Capítulo 12 - Divisão


Fanfic / Fanfiction Pequenos Infinitos - Divisão

Enquanto eu sonhava acordado com todas as possibilidades que poderiam acontecer em minha vida a partir daquela repentina aproximação, os principais noticiários falavam sobre uma nova doença sem cura tão mortal quanto qualquer coisa que pudesse existir. Os maiores governos já se preparavam para o pior, mas isso a longo prazo, pois ao que tudo indicava, a situação estava sob controle.

Diante de tudo isto, várias teorias de conspiração surgiram pela internet, muitas delas sugerindo a criação de fortalezas secretas em vários pontos estratégicos, isso sem falar nos milhares de mortos por todo o mundo.

Era tudo muito assustador para alguém que tinha uma vida inteira pela frente, mas a verdade é que a última coisa que eu queria era me preocupar com o dia de amanhã, até porque eu não conseguia enxergar motivos para entrar em pânico, já que os jornais costumam ser bastante tendenciosos e provavelmente era um exagero falar que em algumas décadas poderíamos estar à beira da extinção.

Ignorando todas as preocupações com o mundo lá fora, dormi feito um bebê e então já era segunda-feira. Dia de aula.

Acordei com toda a disposição do mundo e até ajudei meu pai a preparar o café da manhã. Eu estava tão animado que nem tinha tempo pra lembrar de ficar com raiva do meu pai, eu só queria ir logo pra escola.

Embora papai fosse na mesma direção que eu, havíamos entrado em acordo de eu ir para o colégio na companhia de um dos meninos da república e era exatamente isso o que mais me animava.

Vesti meu uniforme e mandei mensagem pra Amanda passar em casa quando fosse pra aula.

Não demorou muito e ela já estava tocando a campainha.

- Bom dia amigo. Você parece tão contente hoje. – disse me dando um abraço e um beijo no rosto – Vamos?

- Vocês não querem mesmo que eu leve vocês? – perguntou meu pai aparecendo com a escova na boca. Revirei os olhos.

- Não pai. A Gente vai andando. Tchau! – falei isso e já fui pegando a mochila e batendo a porta.

Descemos as escadas de dois em dois degraus e enquanto caminhávamos pra escola, Amanda me contava sobre suas aventuras. Ela falava sobre um tal de Rafa com quem ela teria ficado quase toda a noite se não fosse pela namorada ciumenta dele.

- … tô te dizendo, a menina era maluca! E olha que eles nem eram da cidade, parece que um deles era primo do amigo da colega da Carol. Espero nunca mais encontrar aquela tal de Melissa, pense numa garota chata! – disse batendo os pés.

Depois disso eu não consegui ouvir mais nada do que Amanda dizia, eu só concordava no automático. Meus pensamentos estavam à mil.

Como será que Gustavo e Vinícius vão reagir? Será que eles vão começar a falar comigo na sala de aula? Será que faríamos trabalhos em grupo? Eu estava muito empolgado como um garoto de dez anos ansioso para fazer amizades, acho que eu nunca tinha me sentido assim.

- Amanda… - interrompi o que ela dizia – Porque você nunca vem de carona com os meninos?

- Que meninos? O Gustavo e o Vinícius? – ela disse isso e deu uma risada – Não é porque moramos na mesma república que somos melhores amigos. Quer dizer, a gente se fala e até assiste televisão juntos, mas eles são estranhos demais.

- Estranhos como?

- O Gustavo vive preocupado com o Vinícius, que por sua vez, tá o tempo todo com aquela cara de bunda como se fosse melhor do que todo mundo ali.

- Talvez seja só impressão.

- Duvido muito. – disse ela com firmeza na voz – Aliás, eu vi que você tava de amizadezinha com o Gustavo na festa.

- E daí? – falei dando de ombros, mas saltitando de felicidade por dentro.

- Nada, eu só achei estranho, já que vocês nunca foram de conversar.

- Bom, é que eu…

- Tanto faz. Eu quero mesmo é ver como vai ser a reação de todo mundo com a presença da Carol. E a Bruna? Aquele dissimulada com certeza vai chorar sangue e fingir que se arrependeu. O otário do Vinícius obviamente vai perdoar. Não sei qual o problema dele… ai meu Deus, e a Ellis? Ela ficou tão estranha depois que você sumiu. Ficou falando umas coisas de você…

- Coisas? Que tipo de coisas?

- Nada demais. Só que ela achava que você tem os mesmos… ham… atributos do seu pai. Conversa de bêbado, melhor nem ligar porque ela nem deve se lembrar das bobagens que falou.

Quando chegamos ao colégio, demos de cara com o grupinho dos meninos da nossa sala, e é claro que Gustavo e Vinícius estavam ali. Eu até corrigi a minha postura enquanto criava coragem para ir lá falar com eles, mas então alguém passou bem na minha frente.

Era Vanessa, acompanhada de um rapaz musculoso e com um topete tão grande quanto o do Ace Ventura. Era Laerte, seu namorado.

- Oi. – disse Vanessa olhando em nossa direção. Não respondi nada porque não sabia se era pra mim ou pra Amanda, e também porque o tal do Laerte ficou me encarando como se quisesse devorar a minha alma.

- Bom dia gente! – disse Ellis se aproximando e quase se jogando nos nossos braços – É impressão minha ou todo mundo nesse colégio parece estar mais animado do que o normal?

- Depois daquela festa, é impossível não estar animado. – disse Amanda entre risos.

- E a Carol? – perguntou Ellis com o olhar fixo em mim e eu, claro, fingindo estar distraído.

- Ainda não chegou. – respondeu Amanda demonstrando estar tão ansiosa quanto eu.

- Vamos ali falar com o pessoal? – falei concentrado em Gustavo e Vinícius, mas principalmente em Vinícius que já tinha me visto e de vez em quando me lançava sua típica cara de superioridade.

- Qual pessoal? – perguntaram as duas ao mesmo tempo.

- Da nossa sala.

- Tá falando daqueles? – disse Ellis apontando para a turma dos meninos – Desde quando você conhece eles?

- Eu conheço o Gustavo e o Vinícius. – falei cheio de orgulho.

- Vish, melhor não. Até porque a Amanda também conhece eles e nem por isso ela é amiga deles.

- Mas…

- Não tem “mas”. Uma festa não vai fazer todo mundo ser amigo de repente. Se eles foram legais com você, foi só naquele dia. Hoje todo mundo voltou ao normal e todos fingem que não existimos, sempre foi assim e sempre será. – disse Ellis histérica.

- Exceto pra Carol. As coisas precisam melhorar nem que seja um pouco pra ela. – complementou Amanda – Mas se não melhorarem, ela tem a nós.

No final das contas, ficamos ali, só falando mal dos outros, até que o sino tocou e fomos para a sala de aula.

Não se falava em outra coisa que não fosse a festa na casa da Carol. Como nem tudo são flores, algumas meninas espumavam de inveja e criticavam alto o suficiente para que escutássemos.

Quando Carol entrou na sala, pela primeira vez ela foi percebida e recebida com mais respeito.

Alguns rapazes foram parabeniza-la pela festa e ficaram um bom tempo conversando com ela, que acenou de longe para nós. Ela gostava de sentar na primeira carteira pra ter maior concentração, por isso não foi sentar perto de nós.

Aproveitei a oportunidade e fui até lá cumprimenta-la.

- E aí Carol, como cê tá? – falei abrindo um sorriso gigante pra tentar chamar a atenção de um dos meninos.

- Eu tô bem. – disse toda sorridente também. Os olhinhos dela brilhavam de felicidade.

- Que bom. – falei tentando pensar em algum assunto para falar, mas logo vi que ela estava mais interessada em ler o livro que tinha em mãos do que conversar – bom, até logo. – falei tocando em seu ombro e indo até os meninos.

- E aí! – falei olhando de Gustavo para Vinícius, que virou a cara.

- E aí Renan, tudo tranquilo? – Gustavo estendeu a mão para mim e logo todos os outros do grupo me olharam.

- Tudo em ordem. – falei me esforçando pra agir o mais másculo possível. Eu não queria ser a próxima Carol nas mãos deles ou de qualquer pessoa.

- Então… a gente tá pensando em jogar vôlei depois da aula, topa? – perguntou Gustavo todo meigo.

- Claro. Eu adoro vôlei. – falei contente pelo convite – Então combinado. A gente se vê depois da aula. – falei já me afastando deles quando um dos meninos começou a rir, provavelmente de mim.

Era um garoto negro de cabeça raspada chamado Max. Ele usava alargadores e tinha o maior jeito de “filhinho de papai”. Era melhor mesmo que eu não tivesse escutado.

Quando voltei pro meu lugar, Amanda e Ellis ficaram me encarando, esperando uma justificativa.

- Não vai falar nada? – disse Amanda.

- O que foi?

- Você foi lá falar com os meninos porquê? Eles são um bando de idiotas.

- A gente só tava combinando de jogar vôlei depois da aula. – falei tentando disfarçar meu contentamento ao perceber que Ellis me analisava discretamente.

- Só espero que você não fique imbecil como eles. – Amanda disse isso e então abriu o caderno ao ver que a professora entrava na sala.

As horas foram passando e à medida em que a última aula se aproximava, meu desespero aumentava por uma única razão: eu não sabia jogar vôlei. Na verdade, aceitei meio que por impulso. Eu precisava de uma oportunidade e não podia desperdiçar.

Quando o último sino tocou, os meninos começaram a fazer uma pequena farra. Gustavo, é claro, acenou para que eu os encontrasse na quadra, eu apenas concordei enquanto tentava convencer as meninas a irem me assistir.

Depois de muita insistência elas concordaram em ir. Até Carol foi conosco.

Chegamos na quadra e só alguns alunos da outra sala estavam lá.

Nos sentamos na arquibancada e ficamos jogando conversa fora até sermos interrompidos por alguns meninos do oitavo ano que Amanda ainda estava devendo.

- Eu falei que só vou pagar amanhã! Parem de me cobrar! Eu hein! – dizia cruzando as pernas enquanto alguns dos meninos lhe devoravam com os olhos.

- Que feio Amanda! – disse Gustavo se sentando ao meu lado, enquanto Vinícius permanecia de pé com uma cara de “tanto faz” pra mim – E aí mano, pronto pra jogar?

- Eu não sei. Tem um tempão que eu não jogo. Acho que nem lembro como é. – falei com a voz trêmula. Ele deu uma risada.

- A gente ainda tem alguns minutos, se quiser, posso te ensinar

Antes que eu pudesse concordar, Max apareceu com um sorriso malicioso.

- Olha só… parece que temos uma reunião de biscates, cornos e veados né? – quando falou veado, olhou pra mim. Respirei fundo, como meu pai sempre fazia quando eu o tirava do sério – Aaah, olha ela aí. Carol, A Estranha. – disse puxando levemente os cabelos dela.

- Max, deixa de ser babaca! Concordamos em parar de zoar com ela! – disse Gustavo o empurrando.

- Não, você concordou com isso porque é um bundão! Não é porque ela tem uma casa maneira e deu uma festa legal que deixou de ser a mesma baranga de sempre!

- Dá um tempo Max! – disse Vinícius sério. Max olhou pra ele meio assustado e saiu dando escorão.

- VOCÊS ME DEIXARAM PUTO E EU VOU DESCONTAR MINHA RAIVA NO VÔLEI! VOU MASSACRAR VOCÊS! – ele disse isso com um olhar de psicopata e desapareceu dentro do vestiário.

- Você está bem? – perguntou Vinícius a Carol, que estava pálida, tadinha – Sempre vai ter um babaca, mas não deixa isso estragar teu dia.

Vinícius foi se aquecer e enquanto isso, Gustavo foi me ensinar vôlei. Acho que ele já tinha percebido que eu não jogava nada, tanto que não parava de rir toda vez que eu tentava arremessar a bola.

Quando foi a hora de separar os membros dos times, Gustavo fez questão que eu ficasse no time dele, o que achei muito fofo da parte dele. Ele era realmente muito protetor.

Após algumas partidas, Max, que jogava no time adversário, pediu uma pausa do jogo e então foi cochichar com os outros meninos.

Quando o jogo voltou, Max, desesperado por atenção, começou a se exibir, aproveitando todas as oportunidades que tinha pra levantar a camisa ou ficar gritando feito um retardado.

De repente, ele arremessou a bola na minha direção. Entrei em pânico e simplesmente paralisei.

Foi tudo em fração de segundos. Quando pensei que a bola fosse bater na minha cara com toda a violência do mundo, Gustavo se colocou na frente e defendeu com o peito, chutando a bola pra longe logo depois.

- QUAL É O TEU PROBLEMA MAX? – disse irritado – NÃO SABE JOGAR LIMPO?

- Eu tô jogando limpo. Não tenho culpa se a mocinha não é acostumada com isso. – disse entre risos.

- OLHA AQUI SEU…

Me preparei para começar uma briga ali mesmo, mas Gustavo me puxou para longe.

- Vem, acabou o jogo pra nós! – ele disse isso e me colocou na arquibancada, perto dos rapazes do oitavo ano e então me deu um copo com água – Não liga pro Max, ele é um machista desprezível!

- Então porque você anda com ele?

- Eu… não sei, mas tenho repensado muitas coisas ultimamente. – enquanto ele dizia isso, Vinícius nos observava de longe com um olhar enigmático e do outro lado, Ellis e Amanda se atentavam aos mínimos detalhes de tudo o que acontecia na quadra.

Gustavo logo foi conversar com os outros rapazes, que insistiam pra ele voltar a jogar, enquanto eu olhava para o horizonte tentando não parecer muito interessado nele.

Passados alguns minutos, levantei e voltei pra perto das meninas, que nem disfarçaram suas reações.

- Porque vocês estão com essa cara de sonsas?

- Porque tu joga mal pra caramba! Que vergonha! – disse Amanda abrindo o berro.

Não falei nada, apenas ri pra entrar na zoeira e fiquei assistindo o jogo rolar.

Já era quase cinco da tarde quando os meninos começaram a cansar e decidiram que era hora de parar.

Vinícius estava no vestiário e Gustavo jogava conversa fora com algumas meninas do lado de fora da quadra.

Respirei aliviado porque eu já estava cansado de fingir que gostava de vôlei. Como se isso não fosse o bastante, Max ficou o tempo todo fazendo gracinhas e sempre lançava uma piadinha de mau gosto, geralmente xingando Carol, até que em certo momento ele veio até nós com um sorriso cheio de si.

- E aí princesas, o que vão fazer agora? – disse olhando para Ellis, que cruzou os braços e virou a cara – Ora, não se faça de difícil. Todo mundo sabe que você é fácil.

- Deixa ela em paz! – disse Carol tentando defende-la. Max olhou para ela com um sorriso debochado no rosto.

- Sai de perto de mim sua estranha!

- Eu acho melhor a gente ir embora. Podemos lanchar alguma coisa lá fora. – falei tentando aliviar a tensão.

Abracei Carol e Ellis e então as guiei para longe de Max.

- Você acha que me engana Renan? Tá na cara que tu é veado! Vive grudado com um monte de menina… aposto que já bateu uma pra mim, né?

- Porque você tem que ser tão idiota? – falei estufando o peito e batendo de frente com ele.

- Você acha mesmo que me conhece? – Max era forte e sem dificuldade me jogou contra a parede, fazendo minha cabeça bater violentamente na grade – Você é só uma bicha e bichas devem ser tratadas com desprezo!

No momento em que ele disse isso, olhei por cima do ombro dele e vi que Gustavo se aproximava. Fiquei fora de mim e sem pensar duas vezes, reuni toda a minha força e acertei um soco bem na cara dele, que recuou dois passos sem acreditar no que eu havia feito.

- EU VOU TE MATAR! – Max avançou em cima de mim e me jogou contra a parede mais uma vez, agora com a mão no meu pescoço.

- SOLTA ELE! – berravam as meninas.

- EI! PORQUE VOCÊ NÃO SE METE COM ALGUÉM DO SEU TAMANHO? – era Gustavo com um olhar cheio de raiva, logo atrás dele surgia Vinícius ainda sem entender o que estava acontecendo.

- Não se mete, cara! – disse Max sem desviar o olhar de mim.

Ellis foi mais ousada e avançou, tentando soltar a mão de Max do meu pescoço, mas foi inútil.

- SOLTA ELE! NÃO VOU FALAR DE NOVO! – insistiu Gustavo, agora mais perto.

- Ah, é? Vai fazer o quê? – Max me soltou e se direcionou a Gustavo, o empurrando sem dificuldade. Gustavo se desequilibrou e caiu facilmente. Logo Max estava me segurando pela camisa novamente.

- SE VOCÊ TOCAR NELE… - Ellis tentou me defender mais uma vez, mas Max riu.

- Vai fazer o quê? Vai mandar o gordo do seu pai vir atrás de mim? Ele não aguenta nem com o próprio peso! Ou vai dizer que eu te violentei também? – Ellis se encolheu toda.

- Relaxa cara, para de criar confusão. – dizia um dos meninos ao perceber que a coisa ficava séria.

- EI! SEU CRETINO! – Max olhou para trás. Era Vinícius, que economizou palavras e partiu pra agressão.

Tudo aconteceu rápido demais depois disso.

Max me soltou e de repente estava jogado no chão, recebendo diversos socos de Vinícius, que estava dominando pela raiva, parecia que estava possuído.

As meninas tentavam se comunicar comigo, mas eu só conseguia pensar em Vinícius e em toda a confusão que ele havia se metido por minha causa.

Ele só parou de dar socos no Max porque Gustavo e outros garotos o seguraram.

Max sangrava muito e mal conseguia ficar de pé.

- Isso não vai ficar assim! – disse Max levantando com dificuldade e me encarando. Depois disso ele foi pro vestiário e eu fiquei ali, tremendo de nervosismo.

- Vinícius, você…

- É melhor você ir pra casa. Depois a gente conversa. – disse Gustavo sem olhar pra mim. Ele verificava o estado do irmão, cheio de preocupação.

Não falei mais nada, apenas lancei um olhar triste a Vinícius e então saí na companhia das meninas.


Notas Finais




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