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História Pequenos Infinitos - Um estranho jeito de amar


Escrita por: WilkensOficial

Notas do Autor


Vamos falar de PÁSSAROS FERIDOS... bem, eu vinha falando desta narrativa há semanas, bom, nos últimos dias fui fazer o registro e gerar o ISBN dela para disponibilizar para venda, já que a Editora Viseu só vai apostar em Pequenos Infinitos e OnE por enquanto. Enfim... Não foi possível registrar a narrativa com esse título, por isso tive que alterá-lo. Agora será "A Última Gota". Vocês compreenderão logo o significado.

Ainda falando do antigo título, a seguir temos uma das três capas descartadas (não foi finalizada, então não reparem se estiver com defeitos artísticos, rs)....

Vale lembrar que "A Última Gota" tem a missão de conectar Pequenos infinitos a Laços e também serve como um prequel para todo o universo de Amores e Distorções.

Enfim, falando deste capítulo, tem umas curiosidades que vou contar nas notas finais.


Boa leitura.

Capítulo 35 - Um estranho jeito de amar


Fanfic / Fanfiction Pequenos Infinitos - Um estranho jeito de amar

Chegamos no clube e a primeira coisa que pude perceber foi o fato de ter apenas jovens ali, quase todos com roupas curtas. Muitos dos rapazes estavam sem camisas e as garotas com blusas brancas quase transparente ou apenas de biquíni. Deduzi que se tratava de uma festa na piscina ou algo parecido.

Passamos pelo gramado, onde haviam algumas barracas sob as árvores e em seus troncos, algumas bicicletas acorrentadas.

Não era um clube grande, mas também não era pequeno. A música que tocava era uma eletrônica que eu nunca tinha escutado, porém, tinha achado as batidas muito bem elaboradas e não demorei para começar a me mexer no ritmo.

No bar, que ficava do outro lado da piscina, um homem de aparência jovial servia a todos com a ajuda de outros dois, que eram menos musculosos e um pouco mais baixos do que ele.

- Vocês estão juntos? Vão querer beber alguma coisa? – perguntou o homem de aparência jovial, olhando de Emmet para mim.

- Cinco cervejas, por favor. – disse Vinícius se colocando entre nós dois – O que acha de dançar a próxima música comigo? – perguntou aproximando-se de meu ouvido. Sorri.

- Acho uma ótima ideia, mas você deve se lembrar que eu não sou um bom dançarino.

- Não tem problema. Eu só quero aproveitar a dança pra tocar no seu corpo e quem sabe te pegar de jeito até o final da noite. – não sei se era por causa da bebida, mas meus hormônios estavam a todo o vapor e pelo visto os dele também.

Foi só ele falar aquilo que eu logo fiquei excitado. Ainda bem que eu já tinha sentado e ninguém perceberia a minha ereção.

Me lançando um olhar safado, Vinícius pegou as cervejas e entregou as de Alice e Erick.

Eu seguia Vinícius com os olhos quando avistei um rapaz sentado dois lugares depois do meu. Ele chorava desconsoladamente e tinha um pacote de queijo ralado em uma das mãos e um copo na outra.

- Acho que aquele gatinho é o namorado da doida do cachorro-quente. – disse Emmet finalizando a fala com um gemido safado de quem estava imaginando altas obscenidades.

- Parece que ele não tá nada bem. – falei sensibilizado com o estado em que ele estava – Acho que vou lá falar com ele.

- Falar o quê? Você nem conhece o garoto, além do mais, ele pode ser mais doido do que a namorada. Melhor deixar ele pra lá.

Durante alguns minutos, tentei seguir o conselho do Emmet e ignorar a presença daquele garoto triste, mas era tarde demais e eu ficaria inquieto até ir lá com ele.

Aproveitei que Emmet se distraiu conversando com umas garotas e fui até lá.

- Com licença. – falei cutucando seu ombro. Ele me olhou com os olhos vermelhos.

- Leandro? – ele forçou os olhos e quando percebeu que eu não era quem ele pensava, deu de ombros.

- Meu nome é Renan. E… ham… eu vi que você parece triste. Será que eu posso ajudar você?

- Ninguém pode me ajudar. – disse ele derrubando um copo em cima de uma garota que estava ao lado. Claro que a garota ficou xingando, mas ele não se importou, só queria chorar.

- Acho que você deve ser o namorado da Melissa. Ela tá um pouco… estressada lá na banquinha de cachorro-quente.

- Eu não quero que ela me veja assim. Ela vai fazer perguntas e eu não quero falar sobre isso com ela.

- Então conversa comigo. Talvez você se sinta melhor. – falei passando a mão sobre seu ombro.

- Eu nem te conheço, cara! Sai daqui! – disse ele me olhando dos pés à cabeça e em seguida respirando fundo, se acalmando aos poucos – Me desculpa é que… eu ainda não superei a perda do Leandro.

- Quem é Leandro? O que aconteceu com ele?

- O Leandro é meu melhor amigo, bom, na verdade, pra mim ele sempre foi bem mais do que isso. – ele fez uma pausa – Ano passado ele viajou pra muito longe depois de um acidente. Eu… queria poder voltar no tempo e fazer tudo diferente. Eu tive a chance e desperdicei, agora não tem um dia que eu não me arrependa. (Ler Olhares na Escola).

- Eu não sei o que aconteceu entre vocês, mas ficar se remoendo não vai adiantar de nada. O tempo não vai voltar e o que aconteceu não pode mudar.

- Então o que eu faço?

- Comece a fazer valer a partir de agora. Não sei quais são os teus arrependimentos, mas se você ainda está vivo, é porque ainda há tempo para consertar as coisas e acredite, o destino vai fazer vocês dois se reencontrarem em algum momento. Enquanto isso, se prepare, se recupere. Se fortaleça!

Ele então olhou para mim. As lágrimas caíam de seus olhos vermelhos. A música estava alta, mas puder ler de seus lábios um “obrigado” em seguida de um pequeno sorriso.

- Qual o seu nome mesmo? – perguntou ele elevando o tom de voz.

- Renan.

- Você tem alguns traços do Leandro… o que é estranho. Dona Marta ficaria impressionada! – disse ele boquiaberto.

- Marta? – repeti me lembrando da irmã que tio Daniel havia falado. Quais seriam as chances de aquele Leandro e sua mãe Marta serem meus familiares? Era assustador pensar em tamanha coincidência.

- Porque o espanto?

- Nada. – falei forçando um sorriso.

Ele ficou pensativo e estendeu a mão para mim cheio de cordialidade.

- Eu me chamo Rafa… Rafael. – ele falava com um brilho no olhar como se eu fosse o próprio Leandro, fiquei meio sem graça diante daquilo, mas tentei não deixar muito na cara – Será que você pode me ajudar a ir ao banheiro? Preciso mijar. Eu… tô um pouco tonto.

- Bom eu… - olhei ao redor. Emmet já tinha sumido e a única pessoa familiar era Erick, que me olhava atentamente como se esperasse por algo – Acho que eu posso te ajudar sim. Vem comigo. Se apoia em mim.

Rafael se segurou em mim e num tropeço, me apertou pela cintura com força.

- Leandro eu…

- Eu não sou esse tal de Leandro. Você tá muito bêbado, para com isso, por favor. – falei enquanto ele acariciava meu rosto e chorava.

- Eu sinto a sua falta… me perdoa por não ser o amigo que você merecia. Me perdoa por não ter feito você se apaixonar por mim também… - e foi nesse momento que Rafael tentou me beijar e no mesmo instante senti meus ombros serem puxados para trás.

Vinícius me olhava com uma cara nada amigável, era um misto de ódio e desnorteio que me deixavam com medo do que ele poderia fazer. Ele me olhava como se eu tivesse acabado de cometer um crime.

- QUE PORRA TÁ ACONTECENDO AQUI? EU VIRO AS COSTAS E VOCÊ SOME E QUANDO VOU TE PROCURAR TE ENCONTRO COM OUTRO CARA!

- Eu só tava ajudando ele a ir ao banheiro, eu juro.

Vinícius deu um sorriso sarcástico e se virou para uma garota que estava ao seu lado, lhe dando um beijo na boca e em seguida olhando para mim, pra ver minha reação.

- ESTAMOS QUITES! – disse ele com um sorriso malicioso.

Respirei fundo nesse momento. A garota que ele havia beijado, saiu de perto, talvez com medo de sobrar pra ela, mas imagino que ela tenha gostado, já que nem o impediu de beijá-la.

- Vinícius, por favor… - Emmet e Alice tentavam conversar com ele, em vão.

- VOCÊS IAM FODER NO BANHEIRO? IA TRANSAR COM UM BÊBADO SÓ PORQUE EU SOU INCAPAZ DE TE DAR PRAZER QUANDO VOCÊ QUER?

- Vinícius, por favor, você tá muito bêbado, para de gritar. Tá todo mundo olhando. – falei tentando manter a calma, mesmo tendo sido humilhado.

- EU QUERO É QUE TODO MUNDO SE FODA!

- NÃO GRITA COM ELE! – disse Rafael, que mal podia se sustentar em pé.

- VAI SE FODER OTÁRIO! – Vinícius deu um empurrão em Rafa, que caiu por cima de outras pessoas. Em seguida me puxou pelo braço – NÃO QUERO QUE VOCÊ FIQUE LONGE DE MIM, TÁ ME ENTENDENDO? NAMORADO MEU NÃO FICA POR AÍ SE OFERECENDO PRA OUTRO!

- ESPERA AÍ! – falei perdendo a paciência – VOCÊ NÃO PODE ME JULGAR POR UMA COISA QUE VOCÊ NEM SABE! O ERICK PODE CONFIRMAR QUE EU NÃO ESTAVA FAZENDO NADA DEMAIS!

Vinícius riu.

- Eu sou acostumado com pessoas mentirosas. Renan, por favor, para de mentir. Se fazer de vítima não vai te fazer uma pessoa melhor.

Nesse momento, explodi e falei coisas sem pensar, coisas das quais eu me arrependeria para sempre.

- SE VOCÊ ME TROUXE DE LONGE PRA PASSAR ESSE VEXAME AQUI, PORQUE NÃO ME DEIXOU LÁ?

- PORQUE EU TE AMO CARALHO! EU NÃO QUERIA TE VER SOFRER POR CAUSA DO SEU PAI!

- NÃO! VOCÊ NÃO AMA! VOCÊ É IGUAL A TODOS… E SABE DE UMA COISA? – respirei fundo e apontei o dedo na cara dele com desdém – TÁ TUDO TERMINADO ENTRE NÓS DOIS! E FIQUE SABENDO QUE EU TRANSEI COM SEU IRMÃO… E FOI MUITO GOSTOSO! – falei isso e saí dali correndo o mais rápido que eu pude.

- SEU VEADO! FILHO DA PUTA! PUTAAAA! – Berrava Vinícius descontroladamente.

Corri sem rumo pelas ruas da cidade e só parei quando minhas pernas já não aguentavam mais.

Me sentei na calçada e tentei pensar no que eu faria a seguir.

Eu não tinha nada em mente.

A melhor alternativa que eu tinha era mandar mensagem para Alice ir me encontrar e me ajudar de alguma maneira.

Tirei meu celular do bolso e no instante em que o liguei, dezenas de mensagens começaram a chegar. Eram tantas mensagens e tantas notificações de chamadas perdidas que a tela começou a travar.

Esperei algum tempo até que todas as notificações chegassem e então liguei para Alice, que, obviamente não atendeu.

Continuei tentando ligar pra ela e como último recurso, mandei uma mensagem dizendo que eu estava parado bem em frente a uma escola.

Quando apertei para enviar a mensagem, meu celular tocou.

Era Gustavo.

Recusei a ligação dele, mas segundos depois ele estava ligando novamente.

Continuei recusando, na esperança de que ele cansasse, mas ele não desistia.

Decidi atender.

 

Renan: O QUE É GUSTAVO? – falei com a voz alterada e em prantos.

Gustavo: Renan? O que aconteceu com você? Aonde vocês estão? Eu venho tentando ligar desde cedo e não consigo.

Renan: Eu não tô a fim de falar com ninguém. Eu só quero sumir!

Gustavo: Olha, Renan, eu sei que não tem sido nada fácil pra você, mas eu preciso que você volte pra casa e seja forte.

Renan: Porque?

Gustavo suspirou, ficando em silêncio como se procurasse as palavras certas para me dizer aquilo.

Renan: RESPONDE GUSTAVO!

Gustavo: É o seu pai. Ele… - nesse momento, Gustavo começou a chorar – O Ricardo se entregou pra polícia logo depois que vocês foram embora e… parece que ele está morto.

Renan: Co-como assim? Meu pai? Meu pai morreu? O que você tá dizendo Gustavo? – falei começando a ficar desnorteado. As lágrimas voltaram a cair incessantemente.

Gustavo: Eu sinto muito Renan…

 

Desliguei o telefone sem deixar que Gustavo dissesse mais alguma coisa.

Irritado, peguei meu celular e atirei para o mais longe possível. Eu estava com raiva do mundo, eu estava com raiva de mim por ter abandonado meu pai.

O pior de tudo era lembrar minhas últimas palavras para ele: “Eu quero que você morra!”

De repente, os esforços dele em ser um bom pai vinham à tona e me faziam perceber que ele talvez não fosse uma pessoa ruim, não mais. E que talvez o incidente com a Amanda tivesse sido apenas um mal entendido, talvez um acidente e que ele realmente havia mudado. De qualquer modo, ele era meu pai e agora estava morto.

Eu precisava voltar para casa e descobrir o que tinha acontecido.

Engoli meu orgulho e caminhei de volta para a pousada onde eu estava hospedado com Vinícius.

Acabei encontrando Alice, Emmet e Erick no caminho, que estavam me procurando.

- Graças a Deus a gente te encontrou! Ficamos preocupados com você amigo. – disse Emmet tocando meu rosto suavemente. Não consegui conter as lágrimas e o abracei com força.

- Você quer dormir no nosso quarto? – perguntou Erick sensibilizado.

- Não, eu preciso arrumar as minhas coisas. Tenho que voltar. – falei me desfazendo daquele abraço tão acolhedor.

- De qualquer forma, estaremos no quarto ao lado se precisar. – completou Erick forçando um sorrisinho simpático.

- E o Vinícius? – perguntei com um pouco de medo da resposta. Eles se entreolharam e Alice então respondeu:

- Depois que você saiu correndo, um tal de Bruno foi ajudar o Rafa e o Vinícius começou a chorar desesperado. Te procuramos por toda parte, mas não te encontramos. O Vinícius deve estar dormindo. Ele bebeu demais.

- Ele não parava de falar sobre ter perdido o amor da vida dele pra sempre. Ele tá se culpando muito com medo de você ter feito alguma besteira. – disse Emmet cabisbaixo.

- Eu preciso encontra-lo! E… obrigado por tudo, um dia nos reencontraremos. – falei olhando para cada um deles.

Naquela noite, Alice acabou dormindo no quarto de Emmet e Erick.

Já eu, quando entrei no quarto de número treze, me deparei com Vinícius sentado na cama, de cabeça baixa, chorando.

Ele estava pelado e ainda exalava um cheiro forte de bebida. Quando ele me viu entrar, seus olhos encontraram os meus, mas não dissemos nada um pro outro, apenas esperamos para ver o que iria acontecer a seguir.

Me aproximei dele e sentei ao seu lado.

- Meu pai está morto. – foi tudo o que consegui dizer. Eu já não tinha mais lágrimas para chorar, porém, o soluço e a falta de ar tomavam conta de mim, me fazendo girar e querer cair para nunca mais levantar.

- Eu sinto muito. – disse me abraçando e me dando um beijo na testa – Sinto muito não só por isso, mas por tudo. – sua voz estava meio rouca e quase inaudível – Eu sinto que falhei com você.

- Nós falhamos um com o outro. – falei me abraçando a ele.

- Sabe, de uma coisa você não deve jamais duvidar. Eu te amo como nunca pensei que fosse possível amar alguém, mas tudo o que aconteceu hoje me faz crer que não estamos preparados. Somos muito imaturos e eu não sou homem o suficiente pra você…

- Vinícius, se você está falando sobre o Gustavo e eu…

- Não é nada disso. – disse ele me interrompendo – Eu refleti muito sobre tudo o que dissemos um pro outro hoje. Nós nos agredimos, nos ferimos emocionalmente a troco de nada. – ele fez uma pausa e começou a tirar a minha blusa – Precisamos admitir que eu nunca serei um homem por completo pra você. Pode parecer bobagem, mas eu nunca vou me sentir à vontade sabendo que eu posso estar te expondo aos riscos dessa maldita doença! Me perdoa?

- Eu é que preciso pedir perdão por todas as besteiras que eu falei. Eu não deveria ter dito nada daquilo. Fui muito infantil.

- Nós dois fomos. E sabe o que mais? Eu não me importo nem um pouco com o fato de você e o Gustavo terem tido alguma coisa, e sabe porquê?

- Porque?

- Porque o Gustavo sempre foi melhor do que eu. E eu sei que a única pessoa capaz de te fazer feliz de verdade é ele, afinal de contas, ele te ama tanto quanto eu amo você, por isso eu te deixo livre, mesmo te amando. – ouvir aquelas palavras foram cortantes para mim. Nunca pensei que pudesse aguentar tanta coisa ao mesmo tempo.

- Sabe de uma coisa? – falei entrelaçando meus dedos aos dele – Mesmo que nossa relação não tenha dado certo nesse momento, eu sei que nossa história ainda não acabou. Eu nunca vou esquecer as esperanças e os sonhos que você me ofereceu. Eu tenho certeza de que nosso sentimento vai amadurecer e vamos nos reencontrar e perceber isso, talvez daqui a dois ou dez anos, não importa o tempo. Tudo o que eu sei é que essas foram as minhas melhores memórias. Meus pequenos infinitos que só consigo perceber agora que eles se foram.

Depois de dizer isso, ele já estava chorando e eu não pude resistir ao desejo de lhe beijar uma última vez.

Sentei em seu colo e lhe dei um beijo cheio de desejo e embora ele tentasse resistir, eu o dominei com todas as minhas forças.

Quando ele deitou na cama, comecei a beijar seu pescoço e lhe enchi de mordidas ao mesmo tempo em que ele pedia pra eu parar, mas eu não pretendia obedecê-lo.

Não demorou para que seu pênis ficasse duro por baixo de mim. Comecei a tirar minha roupa e quando eu também estava pelado diante dele, vi que ele mordeu os lábios e pela primeira vez ele perdeu todo o controle que tinha sobre si.

Vinícius me pegou com vontade e me jogou na cama com força, pegando do bolso de sua bermuda um preservativo que eu não sabia, mas Emmet havia dado para ele mais cedo, antes da festa.

“Eu te amo tanto.” – falei apenas com o movimento dos lábios. Ele sorriu e sem muita demora, começou a me tocar.

Quando meu pênis ficou completamente duro, ele o abocanhou e começou a me chupar com gemidos que me faziam delirar. Melhor ainda era quando ele engolia meu pau até a base. Era a melhor sensação do mundo.

Sem muita demora, ele me virou de quatro, me jogando contra a parede e então começou a pegar na minha bunda, passando o dedo bem no meio com todo o cuidado possível.

Percebi que Vinícius estava muito excitado, o que me deixou meio receoso sobre o tempo que ele levaria pra gozar, não que isso fosse um problema pra mim, mas eu queria que ele sentisse o máximo se prazer possível.

- Se doer, você me fala que eu paro, tá bom? – disse ele em meu ouvido. Concordei balançando a cabeça.

E então a cabecinha do pau dele começou a ir contra minha bunda, que tentei deixar o mais relaxada possível.

Quando começou a entrar, senti um pouco de dor, mas não tanta quanto eu esperava, isso porque ele sabia exatamente o que estava fazendo.

O pênis dele já estava todo dentro de mim e eu já podia sentir as bolas encostarem em mim, mas ele permanecia parado, esperando minha dor amenizar.

Logo ele começou a socar lentamente ao mesmo tempo em que mordia meu pescoço, minha orelha, meus ombros.

Não demorou para que começássemos a fazer um sexo selvagem. Eu estava sentindo tanto prazer que comecei a gemer alto, sem me importar com Emmet e os outros no quarto ao lado.

O pau dele era muito gostoso e saber que ele estava urrando de prazer me deixava mais feliz ainda.

Quando Vinícius finalmente me virou de frente, pude encaixar minhas pernas em seu quadril e perceber os detalhes de seu corpo, que eram bem definidos e muito, muito brancos. Seu pênis era muito branco também e grosso. Devia ter uns dezessete centímetros mais ou menos. O suficiente para me fazer delirar de prazer.

Ele começou a socar mais uma vez em mim, só que agora eu apertava sua bunda com força e ele beijava a minha boca desesperadamente.

Aquele momento simbolizava não apenas o sexo entre dois homens, mas a união de corpos que se amavam e que tinham jurado amadurecer e viver esse amor no momento certo.

Gozamos praticamente juntos e foi um momento épico. Pude sentir o pulsar daquela rola grossa dentro de mim enquanto meu pau jorrava porra entre nossas barrigas.

Sorrimos e demos mais um beijo, acompanhado de um “eu te amo” gritado da alma.

 

 

O sol já estava nascendo e mesmo cansados, sabíamos que precisávamos voltar para Orégano.

- Foi incrível! – disse Vinícius sorridente – Eu… te amo!

- Também te amo. – falei sentindo um aperto no coração enquanto nos olhávamos profundamente – Porque tá me olhando desse jeito?

- Porque eu tô confuso. – disse ele quase fechando os olhos – Eu sinto que preciso te deixar livre, mas sei que não posso.

- Mas tá tudo desmoronando. Talvez eu não te dê a atenção que você merece, talvez eu te deixe de lado. E se a gente brigar como ontem de novo?

- Nada acontece duas vezes da mesma maneira. – disse me dando vários selinhos – Por isso eu não quero deixar você sair da minha vida. Foda-se a nossa infantilidade! Podemos amadurecer juntos, agora! O que me diz?

- Eu digo que é uma ótima ideia! – falei o abraçando e me sentindo a pessoa mais completa e realizada do mundo.

Em seguida, fomos tomar banho e pra finalmente enfrentarmos todos os problemas que viriam a seguir.


Notas Finais


Na versão disponível na Amazon, esta cena de sexo entre os dois não existe. Foi algo que acrescentei exclusivamente para o Spirit.... na verdade, eu tinha escrito para a versão oficial, mas removi por achar que poderia ser melhor colocado em uma sequência.... enfim, vocês perceberam obviamente que já alterei isso.
Estou trabalhando em uma Segunda Edição de PEQUENOS INFINITOS, que contará com alguns trechos extras e será exclusivo para a Amazon, Google Play Livros e Livraria Leitura.... isso será minha forma de agradecer pela surpresa que foram esses dois meses de lançado.
Muita gente me encontrou no Instagram, mandaram mensagens e comentaram sobre a narrativa. A quantidade de leitores foi surpreendente também, ultrapassando 500 leituras em no Kindle e 250 em compras física e digital. Parece pouco, eu sei, mas ainda assim é surpreendente. Graças a estes leitores pude registrar mais quatro histórias na BIBLIOTECA NACIONAL que estarão disponíveis até o final do ano juntamente com as outras duas que será publicada por uma editora.


Enfim, obrigado e Boa leitura.


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