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História Percy Jackson e os Herdeiros do Caos 1: Do Caos ao Ladrão - A Missão do Nick Fury da Deep Web


Escrita por: H_JacksonPotter

Notas do Autor


DESCULPA GENTEEEEEE. Me enrolei, porque além dessa fic estou administrando dois RPGs, e também tinham as coisas da escola, além do fato de um pequeno bloqueio criativo ter me barrado. Demorou, mas aqui está.

Capítulo 29 - A Missão do Nick Fury da Deep Web


NICK FURY DA DEEP WEB

 

Henry Pov

 

Logo que entramos, um autômato de bronze do tamanho de um homem adulto, sem rosto em seu corpo de metal, apareceu e começou a nos guiar pelo lugar. Por mais rabugento que ele pudesse ser às vezes, tenho que admitir que Hefesto tinha bom gosto. O interior do palácio era como uma máquina viva. Engrenagens girando, metal e chamas reluzindo e máquinas e autômatos em constante movimento, cada uma mais complexa do que a outra. Peças de armadura, armas, veículos e ferramentas em exposição ao longo do caminho, basicamente Elísio para qualquer ferreiro ou mecânico. Faz sentido, afinal. 

Eu e meu irmão caminhamos por algum tempo, observando com curiosidade os arredores, eu mais do que ele, porque era ligeiramente mais interessado nessas tecnologias. O calor seria praticamente insuportável para qualquer um, mas tendo as bênçãos de Apolo e Héstia(Percy sendo o campeão dela então…), além de sermos filhos do oceano nos dá uma resistência bem boa, mas ainda assim era desconfortável. Depois de mais alguns minutos em nosso pequeno tour, nosso guia mecânico nos levou a nosso destino. A Grande Forja. Imaginem uma caverna no interior de um vulcão, circular, só que com o teto a mais de 500m de altura, e com o diâmetro sendo o comprimento de um campo de futebol. Agora vocês tem uma boa noção do tamanho da Grande Forja. Aqui, diferente de no palácio, chão, teto e madeira são de pura rocha vulcânica, e filetes de lava circulam pelas paredes e em pequenos córregos ao longo do terreno. Uma dúzia de autômatos de tamanho humano vagava, forjando coisas e transportando materiais, enquanto outros, já com formais mais indefinidas, como um homem de 6 braços, uma aranha gigante e etc faziam o trabalho mais pesado. Havia até mesmo um único ciclope, com seus 8m de altura, trabalhando com alguns metais junto a um pequeno lago de lava. Armaduras desde o tamanho humano a tamanho divino, armas tradicionais, modernas e futuristas, autômatos das mais diversas formas, tudo isso em produção.

E no centro disso tudo, junto a um braseiro gigante com chamas vermelhas incandescentes, martelando algo sobre uma forja gigantesca, em sua altura divina, com cerca de 10m de altura, estava o próprio. Hefesto, deus do fogo e da metalurgia. Caminhamos até ele, e me ajoelhei. Meu irmão ainda estava olhando pra tudo distraído, então puxei-o para baixo.

-LORDE HEFESTO!-bradei. É uma boa ideia gritar com um deus distraído quando ele está trabalhando? Sem dúvida não. Havia outro jeito de fazer ele me ouvir, com o barulho da forja? Não. Ele me escutou. Também não. Olhei para meu irmão que sorria para mim travesso. Imediatamente eu soube o que ele queria fazer, e arregalei os olhos, quase entrando em pânico. 

-Nem pense nisso, Perseus.-disse entredentes, semicerrando os olhos.

Obviamente, ele não gostou de ser chamado pelo verdadeiro nome, mas captou a mensagem. Nada de causar terremotos na forja de um deus irritadiço. Aparentemente percebendo nosso problema, nosso prévio guia, foi até o deus, e encostou em sua perna. Provavelmente através de magia, eles pareceram se comunicar, porque o deus parou de martelar e virou-se para nós, como se só agora tivesse se lembrado da questão dos desafios.

-Ah, sim, Henry, Perseus. Venham comigo, darei-lhes os detalhes de sua missão.-disse ele, brevemente enquanto dava tapinhas em si mesmo, fazendo montes de fuligem caírem. Assentimos, e ele estalou os dedos, fazendo com que aparecêssemos numa pequena sala escura, sendo que o deus agora encontrava-se em estatura humana, mas ainda assim consideravelmente alto, por volta de 1 metro e noventa, e agora estava vestido com roupa formal, com um sobretudo preto. Por algum motivo, me lembrava um pouco Nick Fury, só que barbudo, com cabelo e sem o tapa-olho.

-Agora que estamos aqui, vamos ao que interessa.-disse ele. Eu e meu irmão nos sentamos em duas poltronas pretas, e ele, ainda de pé, apertou algum botão na mesa redonda no centro da sala, e uma luz alaranjada começou a ser projetada dale, formando mapas, mensagens e diagramas, assim como estruturas 3D. 

-Hologramas. Incrível.-digo, admirando o display tecnológico por parte do deus, que dá um sorrisinho de canto.

-Até eu, que não entendo muito disso, tenho que admitir que isso é bem legal.-diz Percy, analisando as projeções     .

-E existe alguma coisa da qual você entende?

-EI!-protestou ele, indignado. Eu simplesmente ri, e virei-me o deus que nos observava com uma sobrancelha erguida.

-Por favor, Lorde Hefesto. Prossiga.

-Humpf. Pois bem. Ouçam, pequenos seres orgânicos. A missão é a seguinte…-e então, durante os próximos 20 minutos, ele nos explicou como uma de suas forjas favoritas estava inoperante, e os ciclopes que trabalhavam lá tinham se revoltado e também alterado a programação dos autômatos de lá. Ele disse que resolveria ele mesmo, ou então mandaria uma tropa de autômatos especiais, mas resolveu que, com a oportunidade da questão dos desafios, iria usar a gente então. Fiquei levemente incomodado com a escolha de palavras, mas deixei passar, e notei pelo canto do olho que meu irmão também não gostou muito do termo “usar”.

Quando finalmente acabou de falar, ele bateu uma palma, encerrando o holograma e acendendo as luzes da pequena sala, e virou-se para nós.

-Alguma pergunta?

-Er...Lorde Hefesto…-começou Percy-tudo muito interessante e tal, maaaas...onde é a forja afinal?-perguntou ele, e eu pessoalmente me senti um idiota por não ter feito essa pergunta antes. Naquele momento, o geralmente carrancudo deus exibiu os indícios de um sorriso travesso.

-Ora, jovem Perseus. No Mar de Monstros, onde mais?

 


Notas Finais


Aqui está. Praqueles que puderem me dar um feedback, agradeço. A opinião de vocês significa muito pra mim.


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