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História Percy Jackson Filmes - Sem sorte na floresta


Escrita por: JkTorcani

Notas do Autor


Mais um capítulo.
Imagine os personagens como os atores do filme, para mim sempre é mais divertido assim.

Capítulo 2 - Sem sorte na floresta


Fanfic / Fanfiction Percy Jackson Filmes - Sem sorte na floresta

Eu sou um ciclope. Sim.

Só tenho um olho. Um grande olho em cima do nariz. Provavelmente seria sua primeira observação se me visse. Você pode me chamar de monstro se quiser. Pode apertar minha mão e dizer:

“Oi senhor ciclope, quer me devorar?”

Eu diria que não. Porque não me sinto como um monstro. Não quero ser um.

Mas na real, se você me visse, fugiria de mim. Como todos fazem.

Minha moradia era a floresta. Desde que deixei a tumultuosa cidade, chamada Nova York. Lá era muito perigoso para mim. As pessoas poderiam me ver, e isso seria um problema. Sempre andava com meus cabelos dreadlocks tampando a cara para que ninguém pudesse ver meu rosto. Dormia nos becos da cidade.

Mas a cidade não tinha algo que eu precisava. Comida.

Quero dizer, tinha sim. Mas não estava ao meu alcance. Eu não via como conseguir dinheiro mortal para obter comida. Não acho que alguém empregue ciclopes.

Aqui na floresta, há bastante formas de como conseguir comida. As frutas das árvores para colher, os animais que eu posso caçar. E tem a água dos rios para beber.

Passo minhas noites sob o luar. E durante o dia vago por aí, sem destino certo.

Falando desse jeito parece até que eu gosto de viver assim. Mas não. Nem mesmo na floresta eu escapo dos problemas. Tipo os mortais.

 

Flashback On – Há três semanas – Montanhas.

O dia mais azarado da minha vida.

O sol estava se pondo no horizonte. Bebi um pouco de água no riacho. Minha barriga roncou um pouco. Tentei capturar um esquilo para comer. Sem sorte. Senti frio, peguei um pouco de lenha. Fiz uma fogueira e tropecei nela. Não tive nenhuma queimadura... huh. Ciclopes são a prova de fogo. Sempre me esquecia disso. Me sentei no chão de frente para a fogueira, ficando aquecido. As chamas bruxuelavam na minha frente. Peguei minha sacola. Tirei as latas de refrigerante, a panela e os talheres velhos lá de dentro. Costumo usa-los nas refeições. Dentro da sacola havia uma maçã que eu estava guardando a dois dias. Comi-a.

Enquanto terminava de comer a maçã, observava tudo em volta. Os pássaros cantavam. Tudo parecia calmo. Até que ouvi risos e vários pés se arrastando pelo sul...

- ... andem logo garotos, por aqui, andem. Desse jeito só chegaremos no ônibus de madrugada – era a voz de um homem adulto.

- Senhor, não capturamos nada e já vamos voltar? – disse a voz de um garoto.

- Billy, vocês são escoteiros iniciantes, e essas matas são um pouco perigosas, não vamos arriscar – disse o homem.

- Mas nós poderíamos... ahn... senhor? Aquilo não parece uma fogueira? Será que...?

- É uma fogueira, rapaz – respondeu o homem. Droga. Se eles me vissem... – Ei, senhor, senhor... – ele viu meu rosto - AH, meu Deus, corram! Corram! Um monstro!

Todos gritaram e saíram correndo. Alguns até esbarraram um no outro ao tentar fugir. Mortais. Como se o meu único olho fosse mata-los ou agredi-los. Mas não pude evitar sorrir. Causava medo neles. Ninguém me provocaria.

Olhei para o chão. Uma mochila ficou jogada lá. Me aproximei dela e a peguei abrindo-a. Encontrei um pacote de batatas sabor churrasco, barras de nozes, energéticos, um panfleto de escoteiros, uma corda, um mapa do estado de Nova York e um... óculos Ray Ban preto. Tudo veio a calhar. Embora meu primeiro impulso fosse alcançar aqueles garotos e... devolver a mochila. Mas seria meio que:

“Ei pessoal, deixaram cair a mochila quando correram de mim, vim devolver”

“Ow, muito obrigada senhor monstro, muita gentileza, agora precisamos continuar correndo de você”

Flashback Off

 

Naquele dia, resolvi ficar com a mochila. E dali para frente usaria os óculos. Para que ninguém pudesse ver meu estúpido olho.


Notas Finais


Lembrando que toda semana tem atualização. No próximo capítulo saberemos como Luke ficou depois de ser atirado no rio com um tridente prendendo a garganta.


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