1. Spirit Fanfics >
  2. Percy Jackson o Guerreiro Sem Limites >
  3. Capítulo 142

História Percy Jackson o Guerreiro Sem Limites - Capítulo 142


Escrita por: mestrejiraiya19

Notas do Autor


Mestre Jiraiya chegando.... Pessoal, desculpe pela demora, mais estava em semana de provas na faculdade...

Venho reforçar a informação que quem quiser conhecer eu um pouco melhor, ou conhecer outros leitores de Fic, me mandem mensagem ou comentem, que adicionarei vocês com muito prazer no grupo do whatsaap. Queria também dizer que estou postando nossa história no Whattpad, estou postando devagar, pois estou meio que reescrevendo a história, (Não se preocupem, não irei mudar o rumo da história, então quem tiver preguiça de voltar e ler tudo de novo, não se preocupe, basicamente estou corrigindo erros de português e aumentando algumas falas, nada que mude o rumo da história.) Também estarei atualizando aqui e no Nyah, então basicamente é isso.

Começando logo com o crescimento da FIC, primeiros com os comentários, estávamos com 3.606 e fomos para 3.638, um aumento muito acima da média, de 32 comentários, muito obrigado... Agora enquanto aos favoritos, estávamos com 1.444 e fomos para 1.464 um aumento de 20 favoritos... E agora as exibições, que foi de 336.799 para 342.789, foram 5.990 visualizações a mais... Enquanto a Listas de leitura, estávamos com 229 e subimos para 251.

Agora sim, os agradecimentos do ranking 3 de leitores mais velozes, em primeiro lugar: ~Audrey_doAlasca - Clan Akatsuki, obrigado pelo seu comentário, minha linda... Em segundo colocado: ~ Kirito321, obrigado pelo seu comentário, meu mano... Em terceiro lugar: ~BrunoRodriguez, obrigado meu mano... hoje também queria dar um destaque a um comentário que tive que destacar, ~ Bella-24, obrigado minha linda, comentários como o seu, me fazem querer escrever mais e mais.... Queria poder agradecer todos individualmente, mas acho que demoraria algumas horas pra isso hahaha, espero que todos saibam o quanto gosto de seus comentários.


Agora sem mais delongas, fiquem com o capitulo.

Capítulo 142 - Capítulo 142


POV: Perseus Heitor Jackson.

 

---Você não merece viver, nunca mereceu, nunca vai merecer, só mereço os campos de punição. ---Quando estava prestes a descer aquela arma em meu peito e acabar com tudo, em meio a dor que sentia e a minha mão que tremia bastante, tentando segurar a Sai, eu vi um rosto em minha mente, era o rosto de Ligea na minha mente, ela sorria, me dava um lindo sorriso, seus lindos olhos azuis turquesas brilhavam de felicidade, seus cabelos vermelhos balançando ao vento.

 

---Eu te amo, Percy. ---Pude ouvir a voz de Ligea em minha mente, senti minhas mãos tremerem ainda mais, eu não tinha mais forças para me matar, toda a raiva havia desparecido do meu peito, aquelas três palavras haviam acabado de me salvar, de tirar a minha própria vida. Abri meus olhos e vi minha Sai coberta de sangue, sangue vermelho manchava a lâmina negra, meu sangue. Joguei a Sai longe, ouvindo ela bater ao fundo. Continuei parado no mesmo lugar, toda a raiva havia desmanchado em meu peito, mas a dor não, a tristeza não, com o canto dos meus olhos vi algo, uma garrafa de whisky ainda intacta, me arrestei com dificuldade até ela, eu a peguei com a mão ensanguentada e me sentei apoiado no sofá, sentindo uma dor na minha barriga, sentido o vidro entrando mais fundo na carne. Destampei a garrafa e a virei, o líquido desceu queimando, continuei a beber e beber, até que o líquido parou de entrar pela minha garganta, olhei para a garrafa, ela estava completamente seca, joguei ela em algum lugar, olhei para o vidro cravado na minha barriga, ele era grande, do tamanho de um CD ou maior, eu o puxei com força, cortando meus dedos, mas retirei-lo da minha barriga. Me levantei com dificuldades, e fui até o sofá virado de ponta cabeça, estava à procura de mais álcool, ia me afogar em álcool até esquecer essa maldita dor em meu peito, virei o sofá o arremessando longe no corredor que ia pro meu quarto, olhei para baixo, havia muito vidro quebrado, havia várias bebidas misturadas e esparramadas no chão, entre elas vi uma garrafa feita de plástico, ainda havia bebida nela, pouco me importava o que era, eu a peguei e abri, dei uma grande golada e comecei a caminhar, ainda mancando por causa do corte na minha perna e pela dor em outros lugares do meu corpo, me caminhei até a porta, passei pelo sofá com dificuldade, quando consegui, dei mais uma golada naquela coisa, aquilo desceu queimando, olhei para baixo, minha camisa branca estava manchada de sangue, olhei para a porta e vi meu casaco de couro preto, dei outra golada e sequei toda a garrafa, joguei ela para trás e peguei meu casaco e vesti ele e sai pela porta. O tempo estava muito ruim, chuva forte caia, chuva muito forte, senti a água me ensopar rapidamente, com poucos passos que havia dado para fora de casa, senti meus ferimentos se curando com a água, mesmo que não tivesse focado em fazer isso, pouco me importava a dor física, só queria acabar com a dor no meu peito e pra isso, eu iria encontrar um bar e beber até cair, até vomitar e depois beber mais, vou beber até esquecer meu nome e tudo mais.

 

---Hoje eu vou beber até esquecer você, Ligea. ---A chuva forte batia em meu corpo, o céu parecia estar caindo com a força que a chuva caía. Caminhei até o bar mais próximo, estava com a cabeça longe, meu peito estava afundado em dor e culpa, dor por ter perdido Ligea e saber que nunca mais iria vê-la novamente. Sentia culpa por ter dito todas aquelas coisas horríveis pra Afrodite, ela não merecia aquilo, ainda mais na frente da sua pobre filha, ela havia errado muito com meu irmão, mas ela provou ser fiel e amar ele muito, se arrependeu de seus erros e mudou sua conduta, conquistou meu irmão de volta e fez tudo certo, como alguém como eu, poderia julgar ela daquela forma horrível, ver o medo e a tristeza nos olhos da minha mãe e da Antonieta acabaram comigo, pensar em seus olhos cheios de lágrimas me enchiam de culpa e dor e as lágrimas desciam pelo meu rosto, se misturando com a água da chuva. Não sei por quanto tempo caminhei naquela chuva forte, ao longe avistei um letreiro vermelho e chamativo, apesar de não conseguir lê-lo, eu poderia presumir que era um bar ou boate, era o lugar que estive procurando, quando fui aproximando notei que haviam alguns carros parados na porta, o lugar estava cheio, era uma pequena boate acredito eu, havia uma música bastante alta saindo de dentro, o lugar se encontrava no meio da rodovia, não lembro desse lugar, bem, faz mais de 6 meses que estive aqui em Montauk, pode ser que construíram quando estava no mar, naquela maldita guerra. Entrei pela porta, o lugar era quente, havia fumaça e um cheiro de bebida, vômito e suor quase insuportável. Comprei uma entrada, era uma festa Open-bar, dei algumas notas para o segurança e mandei ele ficar com o troco, ele ficou feliz e não disse mais nada e nem se incomodou com a minha roupa coberta de sangue.

 

---Perfeito, é disso que eu preciso. ---Disse respirando fundo. Caminhei até o bar, esbarrando nas pessoas, em um momento eu trombei com uma garota loira, meu joelho se chocou com o dela e eu escutei um barulho metálico, como se tivesse batido em um suporte de metal, sei lá, talvez ela tenha uma prótese ou eu já esteja muito bêbado, ela falou alguma coisa, mas eu nem ao menos ouvi, não dei muita atenção e me caminhei até o bar. ---Quero uma vodca pura, dupla com gelo, por favor. ---Pedi pra garçonete.

 

---É pra já, gatinho. ---Disse a garçonete, ela veio até mim, com um enorme copo na mão, ela completou o copo com vodca e gelo, até o topo, eu peguei o copo balancei e mandei pra dentro. ---É isso aí. ---Ouvi a voz da garota, mas eu ainda estava virando o copo, até secar, o líquido desceu queimando, eu voltei, senti minha vista balançar um pouco, mais eu queria mais, ainda não era o suficiente.

 

---Mais, por favor. ---Disse apontando o copo pra garota, ela ainda estava segurando a garrafa de vodca, ela riu e começou a colocar mais.

 

---É assim que se bebe. ---Disse ela enquanto completava mais um copo de vodka. ---Um homem só bebe dessa forma pra duas coisas, ou é pra criar coragem pra chegar e pedir sua garota amada em namoro. ---Ela acabou de encher o copo, eu balancei e mandei pra dentro de novo, agora já queimou um pouco menos, eu bebi tudo em uma única virada, até secar. ---Ou é pra esquecer uma garota.

 

---Infelizmente é a segunda opção. ---Disse oferecendo o copo pra ela completar novamente. ---Para esquecer um grande amor.

 

---Se é isso então, digo pra você ir mais devagar, você está bebendo muito rápido. ---Orientou a garota, aquilo me estressou, estou cansando de ter que escutar o que todos acham que tenho que fazer com a minha droga de vida, essa merda cagada era minha, faço o que bem entender. Tomei a garrafa da sua mão. ---Opa.

 

---Eu vim aqui pra beber até cair e esquecer a desgraça da minha vida, se fosse pra ouvir conselhos eu iria a um psicólogo. ---Disse irritado, virando a garrafa no bico, sentindo o líquido descer pela minha garganta, só que dessa vez ele desceu suave, mau senti queimar.

 

---Então beba meu filho, sendo um idiota como você, com certeza ela não vai voltar. ---Disse a garçonete antes de se virar e ir atender outra pessoa.

 

---É, eu sei disso, ela não vai mais voltar, nunca mais, e antes fosse porque sou um idiota. ---Disse antes de virar mais uma boa golada na garrafa. O tempo foi passando dessa forma, sozinho, sem a companhia de ninguém, exceto de garrafas de bebidas alcoólicas, uma garrafa atrás de outra, gole a após gole, eu bebi Whiskies, Vodkas, Batidas, entre tantas outras que nem sabia o nome, minha visão estava turva a batida da música entrava em meus ouvidos, as luzes piscando, eu não sabia se estava tendo outro derrame ou estava muito bêbado, acho que a segunda opção era mais provável. De repente duas garotas sentaram do meu lado, uma de cada lado, a primeira delas era uma bonita garota negra, por volta dos 25 anos, com cabelos crespos e alto, bem ao estilo Black Power, seus olhos eram negros, seu corpo era belo e rodeado de curvas, ela não era muito alta, 1,60 cm, um sorriso bonito, ela estava vestida com roupas curtas e provocantes, ela tinha um belo par de seios, grandes e empinados e usava um short curto preto, que mostrava boa parte das suas lindas pernas torneadas.

 

---Fala gatinho, faz algum tempo que estamos observando você, você bebe muito bem. ---Disse a garota do meu lado.

 

---É, eu sei disso, agora por favor, eu quero ficar sozinho. ---Disse com desdém, dispensando a garota, eu só queria beber até cair e mais nada, não queria me envolver com outra garota, não tão cedo.

 

---Não seja rude, gatinho. ---Disse a outra garota do meu lado, me virei e analisei ela, ela devia ter 1,65cm, por volta dos 22 anos, sua pele era bem branca, seus cabelos eram loiros e desciam um pouco abaixo dos seus ombros, seu rosto era belo, porém seus olhos azuis eram bastante frios, meio gélidos, ela estava vestindo roupas de couro justas e sexys, o que deixava seu lindo e torneado corpo amostra. ---Eu sou Tammi, e ela é tipo Kelli. ---Disse a garota.

 

---Então, como é seu nome garoto beberrão? ---Perguntou Kelli passando a mão nos meus ombros.

 

---Percy. ---Disse dando mais uma golada na garrafa que tinha em mãos, nem sabia o nome daquela bebida, só sabia que ela era doce e horrível ao mesmo tempo.

 

---Lindo nome. ---Disse Tammi sorrindo, ela se recostou nas minhas costas, senti seus enormes seios apertarem contra minhas costas. ---Quase tão lindo quanto seu dono.

 

---Valeu. ---Disse distraidamente, dando mais um gole na garrafa.

 

---Então, gatinho, você dá conta de duas ao mesmo tempo? Você sabe, transando loucamente. ---Disse Kelli passando a mão na minha coxa, muito perto do meu membro.

 

---Sabe, somos amigas do dono, então temos alguns privilégios especiais, por exemplo, um pequeno quarto no fundo da boate, não é de luxo, mas é o suficiente pra se divertir um pouco. ---Disse Tammi esfregando sua mão por dentro da minha jaqueta de couro. Quer saber de uma coisa? Ligea estava morta, ela não está mais aqui, então o que há demais em transar com estas duas garotas? Afinal de contas, Ligea não ia querer que eu me tornasse um monge bobão, ela iria querer que eu continuasse com a minha vida e fazer sexo com outras mulheres era uma forma de continuar com a minha vida, buscar a minha felicidade. Não sei se aquele pensamento era mesmo meu ou se era um pensamento vindo do álcool que estava ingerindo, em todo caso, se for o álcool, vamos mandar mais pra dentro. A garrafa em minha mão estava mais o menos na metade, então virei a garrafa, o liquido desceu pela minha garganta, eu não sentia mais queimar, não sentia quase nada, apenas uma tontura e uma ânsia leve.

 

---Isso, manda mais pra dentro. ---Incentivou a Kelli, bebi da garrafa até seca-la totalmente.

 

---Vem, vamos lá pro quarto, vou dar um trato em vocês duas, até não aguentar mais. ---Disse jogando a garrafa no balcão do bar, quando me levantei, senti uma vertigem muito forte e quase fui de cara no chão, mas Kelli apoiou meu corpo, impedindo que eu caísse.

 

---Calma, beberrão, ainda não é hora de cair, delicinha. ---Disse ela sorrindo pra mim, ri alto, eu mal conseguia ver o rosto dela, eu via tudo dobrado, acho que ficar de pé de uma vez, não foi boa ideia e fez o álcool subir mais rápido que devia.

 

---Vamos nessa, lindão. ---Disse Tammi passando os braços ao meu redor, então começamos a caminhar, bem, eu meio que estava tão bêbado que mal conseguia andar, elas estavam me carregando, levando em direção a uma porta no canto da festa, entramos pela porta, era um corredor escuro, apenas uma lâmpada quase apagada, no final do corredor havia outra porta, era um lugar estranho.

 

---Tem certeza que é aqui? Gatinhas? Parece tudo tão estranho? Vocês não vão me sequestrar e arrancar meus órgãos, vão? ---Perguntei rindo descontroladamente.

 

---Não, claro que não meu querido, vamos mesmo é devorar essa delicia de corpinho seu. ---Disse Kelli rindo, eu acompanhei sua risada, ela era brincalhona.

 

---Eu ia adorar ser devorado por você. ---Disse sedutoramente, ou pelo menos tentando, agora longe da festa lá dentro, eu pude sentir o cheiro delas, era um cheiro estranho, cheiro de pelos recém lavados, igual quando o Grover acaba de tomar banho. Elas abriram a porta do quarto, então eu me surpreendi quando vi uma outra garota sentada na cama, ela me parecia familiar, mas eu não conseguia lembrar dela, ela aparentava ter 19 anos, 1,65cm, sua pele era branca, seu rosto era extremamente lindo, seus cabelos eram brancos, liso até um pouco abaixo dos ombros, seus olhos eram extremamente negros, que eu mal podia ver a pupila, seu corpo era muito belo, seios enormes, bunda enorme e pernas grossas, tudo nela era atraente demais, ela estava vestindo uma camisa curta que só tampava seus seios e estava vestindo um short bastante curto, linda, ela sorriu quando nós viu.

 

---Nossa meninas, vocês demoraram um bocado. ---Disse ela sorrindo.

 

---Ei, acho que não tenho condições de aguentar vocês três. ---Disse para Kelli, mas então notei que a Kelli estava olhando com ódio estampado em seus olhos para a nova garota, ela parecia muito irritada, não entendi muito bem.

 

---Não se preocupe, Percy, não há necessidade de você dar conta das três, vou reduzir o número só pra uma. ---Disse a garota de cabelo brancos, ela me parecia tão familiar, mas eu não conseguia lembrar onde.

 

 ---Vocês não são amigas? ---Perguntei confuso, me virando para Tammi, então ela começou a mudar, sua forma literalmente começou a mudar, a cor foi drenada de seu rosto e braços, sua pele se tornou branca como giz, seus olhos completamente vermelhos, seus dentes cresceram em presas. ---Acho que bebi demais.

 

---Cala boca, semideus idiota. ---Disse Tammi irritada, ela me empurrou de lado, mas sua força era descomunal, ela me jogou do outro lado do quarto, choquei-me contra parede e cai no chão, senti tudo dentro meu estômago revirar e senti minha ânsia aumentar e acabei vomitando, com bastante violência, minha vista estava ainda pior e tudo estava girando, mas mesmo assim ainda pude ouvir a voz de Tammi de algum lugar. ---Não acredito que esse é o incrível Perseus Heitor Jackson, famoso exterminador de monstros do exército de Poseidon. ---Espera um segundo, aquela criatura era algum tipo de monstro, mas eu simplesmente não conseguia lembrar qual, quando forcei minha cabeça para pensar, senti um novo enjoo e tudo foi para fora novamente.

 

---Realmente, ele não está nas melhores condições. ---Disse a voz da garota de cabelos brancos.

 

---Então, Emuna, finalmente nós encontramos novamente. ---Ouvi a voz de Kelli, Emuna? Eu já ouvi esse nome antes, mas não conseguia lembrar de onde. ---Então você também quer o prêmio pela cabeça dele?

 

---É mais o menos por ai, minha horrorosa Kelli, sua mula manca. ---Disse a voz da garota de cabelo branco. Espera um pouco, eu precisava me recompor, estou entre 3 monstros que estão prestes a me devorar e estou aqui, deitado no chão, vomitando feito um retardado inútil. Usando de toda minha força de vontade e concentração, comecei a levantar lentamente, encarando as três garotas na minha frente, mas agora Kelli também havia mudado de aparência, seu cabelo crespo se tornou chamas cintilantes, seus olhos se tornaram vermelhos sangue, suas presas cresceram, elas eram ainda maiores do que as Tammi, minha atenção voltou para Tammi que estava mais próxima de mim, então eu olhei pra baixo e vi algo estranho e engraçado, por baixo da sua saia de couro negro, sua perna esquerda era marrom e peluda com um casco de burro e a outra, sua perna direita era moldada como uma perna humana, mas era feita de bronze, então eu entendi a piada que Emuna havia feito e eu gargalhei alto.

 

---Mula manca. ---Repeti rindo.

 

---NÃO ZOMBE DAS MINHAS PERNAS. ---Gritou Tammi irritada, ela veio correndo na minha direção, suas estranhas pernas eram desiguais, então ela mancava, mas mesmo assim ela era muito rápida e eu estava desarmado. Levei minha mão no bolso da minha jaqueta de couro, procurando por Contracorrente, mais eu estava bêbado demais, eu não conseguia acertar a mão dentro do bolso. Tammi pulou na minha direção, pronta para cravar seus dentes em mim, eu não conseguiria me defender com meus reflexos tão lentos e desarmado, mas quando ela estava prestes a me morder, ela explodiu em pó dourado, este que caiu sobre mim, era totalmente nojento e pegajoso. Com o canto dos olhos vi a garota branca com uma faca de arremesso nas mãos, só que ela não era mais a mesma garota, em sua cabeça havia um par de cifres preto, cilíndrico, como o dos sátiros, não era tão grande, além disso agora ela tinha asas de morcegos, negras. Não tive tempo de raciocinar o que era aquela estranha transformação, aquele maldito cheiro de estrume estava em mim, então acabei vomitando novamente, sentindo aquele maldito cheiro em todo meu corpo.

 

---Não acredito que vamos nos mantar por esse ridículo semideus, ele só consegue vomitar. ---Pude ouvir a voz de Kelli me zombando, vomitei novamente, ela tinha razão, eu só estava vomitando, a tontura estava me dominando, senti meus olhos escurecendo e minha consciência se apagando, antes de apagar ainda pude ouvir a voz de Emuna dizendo:

 

---Vai por mim, com certeza ele não é ridículo.

 

----------------------------------------- Quebra de Tempo. -----------------------------------------------------------------------------------------

 

Eu sentia o vento bater no meu rosto, a lua cheia estava muito bela, grande, branca, além de haver uma dezena de milhares de estrelas, uma centena de bilhões, melhor dizendo, uma infinidade delas no meu campo de visão, era uma linda imagem, eu sentia que estava voando, próximo das estrelas, sentia o vento da noite em meu rosto. Mas como? Notei que estava sentado em algo macio e quente, olhei para baixo e vi penas brancas e fofas, eu conhecia estas penas, eu estava voando nas costas da Pandora? Sim, com certeza estava.

 

---Pandora? ---Chamei ela, mas não houve resposta, estranho, Pandora nunca me ignoraria dessa forma, mesmo que estivesse muito irritada comigo. ---Ei, pandora, você não consegue me ouvir? ---Perguntei novamente, porém o resultado foi o mesmo, nenhuma resposta. ---Espera um segundo, não era para eu estar aqui, era? Voando nas costas da Pandora? Eu estava num bar, bebendo, então isso me levar a crer que isso só pode ser um...

 

---Sonho? ---Perguntou alguém atrás de mim. Me virei nas costas da Pandora rapidamente e congelei com o que vi, ou melhor dizendo, com quem eu vi, parada na minha frente estava uma mulher muito conhecida, senti meus olhos se encherem de lágrimas, encarando aquele rosto, rosto este que era extremamente belo, cabelos vermelhos e lisos até o meio das costas, e aqueles lindos olhos azuis turquesa, eu estava olhando para Ligea, ela sorria de orelha a orelha. ---Então meu lindo, está na hora de você começar a encarar a realidade, não é mesmo?

 

---Li.. Ligea. ---Gaguejei surpreso. ---Isso é impossível, você está morta, deixou de existir. ---Disse com a voz chorosa, ela sorriu mais docemente ainda.

 

---É verdade, eu estou morta. ---Concordou ela.

 

---Então isso não é real, você não passa de uma imaginação minha, Nereidas, espíritos da natureza apenas deixam de existir, sem Submundo, sem Campos Elísios, somente a perdição, você não pode estar aqui. ---Disse confuso, ela riu alto.

 

---É que diferença isso faz? Se sou real ou apenas parte da sua imaginação, meu amor. ---Disse ela docemente, acariciando meu rosto, seu toque era tão real, sentia na pele o calor e como sua pele era macia, exatamente a mesma sensação que tinha nas minhas memórias. ---O que realmente importa é o que vim te dizer aqui.

 

---O que você veio me dizer? ---Perguntei confuso, então eu lembrei da primeira coisa que ela me disse. ---Que eu tenho que encarar a minha realidade? ---Perguntei com lágrimas nos olhos.

 

---Exatamente, você precisa tomar as rédeas da sua vida de volta, você precisa sacudir a poeira e levantar mais uma vez. ---Disse ela seriamente.

 

---Mas, mas eu não tenho mais forças, não sem você comigo. ---Disse chorando.

 

---Para de frescura. ---Disse ela levemente irritada, olhei para ela levemente assustado.

 

---Agora sim, está parecendo a Ligea que eu conheço. ---Disse rindo e chorando ao mesmo tempo, ela sorriu com a minha resposta.

 

---Antes de você me conhecer, você passou por tanta coisa ruim e superou todas elas, porque não pode superar isso também? Você pode superar, eu sei disso. ---Disse ela seriamente.

 

---É tão difícil ficar sozinho. ---Reclamei.

 

---Percy, você não está sozinho, nunca esteve, você tem sua família, amigos, amores a serem vividos...

 

---Como você pode dizer isso. ---Disse a interrompendo. ---Você era meu amor...

 

---Eu morri, você não. ---Disse ela me interrompendo novamente. ---Eu não quero que você vire uma pedra de sentimentos, se feche e morra na dor e no ressentimento, vivendo um passado que não pode mais voltar, se embebedando e quase morrendo para meras Empousas? Esse não é o Percy pelo qual me apaixonei.

 

----Mas é tão difícil continuar sem você. ---Disse chorando, senti o toque no meu rosto novamente, Ligea estava secando minhas lágrimas.

 

---Nada que vale a pena, vem fácil Percy, você sabe disso. ---Disse ela seriamente. ---Mas sabe o que vale a pena? Ser feliz, e você tem tudo para ser feliz, basta querer, basta parar de se culpar, você precisa superar isso, essa dor e essa culpa em seu peito, por causa da minha morte, você quase morreu duas vezes por causa disso, se não fosse Poseidon te salvando ou Emuna, você estaria morto, somente por culpa sua, ou então o que você fez na sua casa em Montauk, se machucando de propósito, sem motivo, você está se alto destruindo.

 

---Eu sei, eu sei. ---Disse chorando, ouvindo aquelas duras palavras. ---Mas eu só cometo erros e mais erros, isso está acabando comigo, o que eu fiz com minha mãe e especialmente com Afrodite e Antonieta, como eu posso encarar elas?

 

---Indo se desculpar, implorando o perdão e o amor delas de volta, na verdade, aposto que elas nunca deixaram de te amar, o que você não pode deixar de fazer e ir vê-las logo, isso seria cometer mais erros, esconder seus problemas atrás de outra garrafa de bebida ou em autodestruição, isso não é papel de homem, quando a bebida acabar você vai continuar tendo seus problemas não resolvidos.

 

---Mas eu queria tanto ter você pra me ajudar, eu não quero ficar sem você, eu não posso ficar sem você. ---Disse acariciando seu rosto, ela sorriu com meu toque.

 

---Eu sempre vou estar com você, eu ouvi sua promessa. ---Disse ela apontando para meu colar, eu olhei e vi a pequena concha azul turquesa pressa ao meu colar. ---Agora levante e faça o que tem que ser feito, encare sua realidade e lembre-se, eu te amo e sempre vou estar com você, não importa onde eu esteja, meu amor. ---Disse ela, antes que eu pudesse dizer alguma coisa, eu levantei em um pulo, minha cabeça estava me matando, parecia que ia explodir, eu tinha um péssimo gosto de vómito na boca, as coisas ainda pareciam girar um pouco, minha boca estava muito seca e tinha um gosto extremamente horrível. Eu estava de ressaca e das ruins, bem também não é para menos, a quantidade de álcool que ingeri ontem, esses sintomas da intoxicação que acontece quando você bebe demais é horrível, para absorver e metabolizar um montão de álcool, o organismo tem que se desdobrar e, assim, acaba sobrecarregando todos os órgãos envolvidos no processo, principalmente o fígado, é o que mais sofre e desse órgão o trabalho principal de produzir as enzimas que absorvem o etanol, só que ele demora a entender que deve parar de trabalhar no “modo bêbado”, quando o álcool do corpo já acabou, a concentração dessas enzimas que são produzidas para absorver o álcool, ainda é alta e o fígado “pede” mais álcool para processar, isso gera um desequilíbrio que desorganiza todo o metabolismo e o resultado e essa horrível sensação que estou sentido.

 

---Deuses como sou Nerd, mesmo morrendo aqui, ainda estou pensando como o Álcool reage no organismo, mesmo depois de toda aquela bebedeira de ontem. ---Disse indignado. ---Espera um segundo, onde eu estou? ---Perguntei confuso, encarando o ambiente ao meu redor, era um quarto de hotel, creio eu, e não era um quarto barato, haviam mobilhas caras, uma enorme Tv, uma cama confortável. Senti um forte cheiro de vómito e algo mais no meu corpo, nas minhas roupas, olhei para minha roupa, minha camisa branca estava horrível, rasgada e manchada de pó dourado, gosma verde e sangue, bem o sangue era meu, mas o pó dourado e gosma era da Tammi, aquela Empousa, bem, agora eu sabia o que ela era, elas são cervas de Hécate, isso me lembra que tenho que conversar com ela, ser atacado por suas servas, não me deixou nada feliz, bem, em todo caso, elas foram criadas com magia negra e a partir de animais, bronze, e fantasmas, elas tem grandes habilidades, usam de uma espécie de Charme para enganar e seduzir os homens, para depois devorá-los, ou então, um tipo de habilidade conhecida como, Controle Mental: Empousas podem escravizar a mente de outros, criar realidades alternativas, entre outras coisas, elas tem Controle da Névoa: como são criaturas sobre o domínio da feiticeira Hécate, elas tem controle absolutos sobre a nevoa, ou coisas ainda mais pesadas como Necromancia, ou seja, podem controlar os mortos e por fim elas podem mudar sua aparência como bem entenderem, idade, tamanho, sexo, espécie e características faciais. Em todo caso elas são bem duronas e quase fui morto ontem. ---Preciso de um banho. ---Disse indo em direção ao banheiro, retirei toda aquela roupa suja e joguei fora, então tomei um demorado banho, a água em meu corpo, fez a dor de cabeça desaparecer e a ressaca também, uma das vantagens de ser filho de quem sou, a cura aquática ajuda meu fígado e rins, fazendo assim meu corpo rapidamente retornar ao normal. Agora o que me intrigava de verdade era Emuna, a Súcubo, ela tentou me matar uma vez, quando estava no mar, mas ela me salvou da Tammi ontem e provavelmente da Kelli também, o que me faz pensar que ela me trouxe para cá, já que estava totalmente fora de combate e sem o mínimo de consciência para vir sozinho, ou vim e não me lembro, mas se ainda estou vivo e com certeza não estou em um pesadelo sexy, isso quer dizer que ela me salvou, mas porquê? Talvez ela queira uma luta justa no mano a mano. Eu não sabia o que pensar, essa era a verdade, o que me restava fazer era esperar ela voltar e descobrir, mas o que eu podia dizer era que estou vivo por causa dela, então vou dar o benefício da dúvida e ouvir o que ela tem pra dizer pra mim. Sai do banho e invoquei novas roupas limpas, usando uma das habilidades da minha senhora Héstia. Tinha acabado de vestir a calça e os tênis, então a porta do quarto foi aberta, então como esperado uma mulher de cabelos branco apareceu na minha frente, ela era a mesma Emuna que se mostrou ser a sua forma verdadeira, tirando os chifres, asa de morcego gigante e calda, ela trazia consigo uma bandeja cheia de comida, o cheiro que vinha dela era ótimo, assim que ela me percebeu, ela sorriu.

 

---Então o dorminhoco acordou, finalmente. ---Disse ela vindo na minha direção, levantei um pouco desconfortável, não me entenda mau, ela era um monstro forte demais para dar mole pro azar, meus instintos eram mais fortes que minha razão, é mesmo que essa última me dizia para manter a calma, os instintos diziam para lutar. Ela colocou a bandeja em cima da cama e me encarou, mordendo o lábio inferior, então eu lembrei que ainda estava sem camisa, então senti meu rosto corar.

 

---Antes de mais nada, Obrigado. ---Disse meio sem jeito. ---Sabe, por me salvar ontem, eu estava muito bêbado...

 

---Não se preocupe, estou aqui pra isso, não precisa agradecer. ---Disse ela me interrompendo, ela estava sorrindo, ela sentou-se na cama e cruzou as pernas, bem à vontade, de guarda baixa.

 

---Tudo bem, isso é muito estranho. ---Disse confuso, com o que ela havia acabado de me dizer, como assim “estou aqui pra isso.” ---Olha, porque você me salvou? Pelo que eu me lembre, seu nome é Emuna, certo? ---Perguntei seriamente.

 

---Sim, meu nome é Emuna, mas antes de começamos a conversar, coloque essa camisa, fica difícil de me concentrar olhando pro seu corpo. ---Disse ela me jogando a camisa que estava em cima da cama.

 

---Ata, claro. ---Disse sem graça, vestindo a camisa rapidamente.

 

---Você deve estar cheio de perguntas, eu vou responder todas, mas antes disso, come alguma coisa, trouxe pra nós. ---Disse ela sorrindo, ela pegou um sanduiche da bandeja e deu uma mordida, sem medo. Bem, se ela quisesse me matar, não teria esperado tanto e com certeza não esperaria para envenenar a comida, já que fiquei bastante tempo desacordado e sendo uma presa fácil. Fui me aproximando e sentei na cama, do outro lado da bandeja, há menos de um metro dela, eu peguei um dos sanduiches e mordi, estava gostoso, estava com bastante fome. Emuna deu outra mordida em seu sanduiche.

 

---Pensei que Súcubos só comiam pessoas. ---Disse sem rodeios, ela riu da minha afirmação.

 

---Não, Percy, as Súcubos como eu, não comemos pessoas, não literalmente é claro. ---Disse ela rindo.

 

---Então se alimentam do que? ---Perguntei curioso, bem, podem me julgar, mas descobrir algo sobre um monstros que não está nos milhares de livros que eu li, é algo incrível demais para eu ignorar.

 

---De tudo um pouco, comemos comida de gente, Ambrosia e Néctar, também podemos ficar semanas a fio sem nós alimentar de nada. ---Disse ela dando de ombros.

 

---Então porquê sugam a vida das pessoas beijando? ---Perguntei confuso.

 

---Isso também é uma forma de alimentação, a que deixa nós as Súcubos mais fortes e mais rápido que qualquer outro tipo de alimento. ---Disse ela dando mais uma mordida no sanduiche.

 

---Então porque vocês matam? ---Perguntei confuso, ela me olhou seriamente.

 

---Assim como no mundo humano, existe súcubos muito más, que fazem maldade, isso não quer dizer que todas nós matamos. ---Disse ela levemente irritada, instintivamente escorreguei-me um pouco mais longe dela, mas ainda não sentia ameaça para levantar. ---Não precisamos disso para viver, podemos retirar um pouco de cada pessoa, assim não chamamos atenção e podemos viver fortes e poderosas, sem matar inocentes.

 

---Mas você tentou me matar. ---Argumentei confuso e levemente irritado.

 

---Aquilo foi um trabalho, Cronos havia colocado sua cabeça a prêmio, além disso você não é um humano inocente, tem muito poder, poderia satisfazer várias súcubos antes de morrer sem energia, desde que te beijei eu não me alimentei ainda de energia humana e estou com os estoques cheios. ---Disse ela seriamente.

 

---Então chegamos ao grande ponto, porque você não me matou quando teve chance? O que fez com a Kelli? ---Perguntei confuso.

 

---Vamos por parte, primeiro a pergunta mais fácil, eu lutei com Kelli, mas a covarde fugiu quando estava perdendo a luta. ---Disse ela distraidamente, ela escolheu outro sanduiche e deu uma mordida, ela falava tão tranquilamente, ela transmitia confiança, eu estava quase relaxado estando perto dela, não sei bem o porquê, mas eu acreditava em suas palavras, bem, ela salvou minha vida, no mínimo merecia um momento de dúvida. ---Respondendo a segunda pergunta, eu não te matei porque gosto de você, não estava lá porque quero o prêmio por sua cabeça, eu estava lá pra te salvar, faz algum tempo que estava te espionando.

 

---Me espionando? Como? ---Perguntei confuso.

 

---Claro que não ficaria nessa forma, então eu fiquei nessa forma. ---Disse ela sorrindo, então sua parte de cima começou a mudar, sua pele que antes era branca, começou a mudar, se transformando, ficando um pouco bronzeada, quase negra, seus olhos negros se transformaram em um verde brilhante, mas com esclerótica e pupila, cabelo escuro e curto, mas da cintura pra baixo, ela ainda tinha aquelas belas pernas de Emuna.

 

---Deep. ---Disse me levantando em um pulo.

 

---O que foi? General. ---Disse ela com a voz de Deep, ela/ele passou a mãos nas suas grossas pernas torneadas. ---Não esperava que eu tivesse pernas tão bonitas?

 

---Por Poseidon, como você pode enganar todos nós dessa forma, espera, o que você fez com o verdadeiro Deep? ---Perguntei levemente irritado, a forma de Emuna voltou ao normal, uma bela garota de cabelos brancos.

 

---Eu não o matei, se você quer mesmo saber, eu o encontrei a beira de morte, então a ideia me surgiu, uma forma de poder espiona-lo de perto, te conhecer melhor e não fique tão triste por ele, ele também te odiava bastante. ---Disse ela distraidamente, dando outra mordida em seu sanduiche.

 

---É você quer que eu acredite em você? ---Perguntei incrédulo para ela.

 

---Eu estou dizendo a verdade, não posso mentir pra você, mesmo que eu quisesse não poderia mentir. ---Disse ela dando de ombros.

 

---Como assim você não pode mentir? ---Perguntei confuso.

 

---O selo de submissão. ---Disse ela seriamente, então senti uma leve pressão na minha mão esquerda, bem no meu terceiro dedo, havia uma marca que a meio segundo não estava ali, ela era verde brilhante, haviam desenhos nela, formas, pareciam algum tipo de escrita bem pequeno, ela circundavam meu dedo. ---Eu sou sua, daqui pra frente. ---Disse Emuna chamando minha atenção, quando a olhei, em seu pescoço, havia o mesmo símbolo que no meu dedo, só que era maior.

 

---O que é esse selo de submissão? ---Perguntei confuso.

 

---É uma antiga magia, magia de ligação, muito poderosa. ---Disse Emuna se levando, magia de ligação? Como assim, eu estava confuso. ---Basicamente eu estou ligada a você e não é de hoje, desde o dia que nós conhecemos, hoje eu só fiz o ritual e concretizei meus sentimentos por você.

 

---Como assim? O que você fez comigo? Me explique exatamente o que é esse selo de submissão? ---Perguntei irritado.

 

---É uma forma de ligação, cada súcubo tem essa habilidade, e só pode fazer esse selo apenas uma única vez, durante toda a sua imortalidade, quando uma Súcubo faz a ligação com um homem, ela se torna totalmente ligada a esse homem, não precisa ser necessariamente um homem é claro, enfim, está pessoa escolhida se torna o seu senhor, se ela trair esse homem, desobedecer o seu senhor, ela sentirá dor, dor insuportável, dependendo da nível da desobediência e traição, até pode causar a morte da Súcubo. ---Disse ela seriamente, eu fiquei estático, ela havia feito aquele selo comigo? Então eu era o senhor dela?

 

---Espera, espera. ---Os pontos foram se fechando na minha cabeça. ---Você quer dizer que você fez esse selo com a gente? Então de uma forma bem estranha, eu sou seu senhor e você é minha...

 

---Sim, você é meu senhor e eu sou sua escrava.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...