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História Percy Jackson o Guerreiro Sem Limites - Capítulo 56


Escrita por: mestrejiraiya19

Notas do Autor


Eae galera, aqui e o Mestre Jiraiya com mais um capitulo quentinho pra vocês.

A FIC vem encaminhado muito rapido e muito prazeroso saber que vocês gostam tanto, do capítulo 55 ao 56, teve uma evolução de 179 favoritos para 189, 10 novos favoritos, to muito feliz com isso e foram 18 comentários, de 652 para 670 e as exibições que me deixaram muito feliz, de 30.651 para 32.302, foram 1,651 novas exibições, to muito feliz com isso.

Agradecimentos especias, para em primeiro lugar, ~rafa1123 valeu cara, em segundo lugar para, ~nathy_Valdez, obrigado linda, e ta ae, o seu pedido, mais um capitulo, e em terceiro lugar para, ~Horke, valeu cara e não vou sumir não.Também a gata ~GirlofFics, muito obrigado, pelo seu comentário muito legal, com uma boa critica construtiva. antes que eu me esqueça, um salve a minha magrela favorita, ~ma-di-angelo, leia nossa FIC juntos, que logo vai se atualizada.

Valeu a todos por lerem, e vamos seguir,aliais, eu vou formatar meu PC, por isso to postando hoje, mas vou postar todos domingo, faça chuva ou sol.

Capítulo 56 - Capítulo 56


POV: Perseus Heitor Jackson.

 

Ele sorriu sadicamente pra mim, veio andando, aquela espada era assustadora, seu brilho era amedrontador, podia sentir as duas laminas brigando por espaço, os olhos do Luke eram puro ódio, o que ele mais queria, era enfiar aquela espada na minha barriga, mas eu não estava diferente, Luke tinha incriminado uma amigo inocente, Quíron, isso fazia meu sangue ferver. Olhei com toda minha fúria pra Luke, ele fraquejou, mais um pequeno sorriso brincou em seus lábios,

 

----Oreios. ----Disse ele sorrindo fazendo sua cicatriz ondular.

 

----Sim, senhor. ---Disse o Homem-urso que segurava Grover.

 

---Vem, me da uma mãozinha aqui. ---Sorriu ele, um frio correu na minha espinha, o homem Urso jogou Grover para um ciclope, ele agarrou o pobre homem-bode, notava-se o desespero de Grover, em seus olhos, ele não conseguia falar, de tão assustado. ---Segure ele. ---Disse Luke, o gigante riu, uma risada monstruosa e medonha, ele andou pesadamente até mim, eu continuava parado, com as mãos na cabeça, não podia deixar meus amigos sofrerem. O gigante urso parou atrás de mim, pegou meus braços e os puxou para trás com toda sua força.

 

----AAAA... ---Gritei, sentindo a dor causticante nos meus ombros, como se eles estivessem sido banhados em ferro derretido, coisa que já fizeram comigo, porem notei que ao fundo um navio de cruzeiro, aqueles brancos com muitas janelas e gigante, era bonito, estava ancorado, varias vezes maior que o nosso encouraçado.

 

----NÂÂÂOOO ... ----Gritou Clarisse.

 

----Não faça isso com meu irmãozão. ---Gritou Tyson, Ele saiu socando o ciclope que estava na sua frente, apesar do outro dar quase 2 dele, tanto em tamanho, quanto peso, ele tentou correr pro Luke, quando tinha derrubado o ciclope, mas Luke apenas apontou a espada na minha garganta, mas não tocou, sabia que aquela lamina era amaldiçoada, Tyson parou.

 

---Ótimo. ---Sorriu ele. ----fique parado ali, monstro. ---Tyson ficou vermelho de raiva, mas se conteve. Luke fez um gesto e outro Ciclope maior ainda, deu um soco no estomago de Tyson, fazendo Tyson curvar-se de dor e se ajoelhar respirando com dificuldades.

 

---SEU MONSTRO. ---Gritou Drew.

 

---PARA COM ISSO. ---Gritei, chamando atenção do Luke, o aperto dos meus braços ficaram ainda mais apertados, me fazendo gemer de dor, ambos os braços doíam. ---Sou seu, não precisa fazer isso com eles, o velocino de ouro e seu, o que mais você quer? ---disse com dificuldades, aquele homem-urso tinha muita força, seu aperto era de ferro, Luke sorriu sadicamente.

 

---“O que mais você quero?” ---disse ele imitando minha voz, o filho de Hermes, embainhando sua espada, ele se ajoelhou na minha frente, sorrindo, pegou meu queixo com a mão e o levantou, fazendo eu encarar seus olhos azuis, que brilhavam em um tom sombrio. ---O que eu mais quero, e te humilhar. ---disse ele sorrindo, não fraquejei. ---o que eu mais quero e te machucar bastante. ---Disse ele socando meu rosto.

 

----NÂO... ---Gritou Grover, seu soco foi forte, senti o sangue na boca, Luke se abaixou de novo e sussurrou no meu ouvido.

 

----Dói? Dói muito, não e mesmo? ---Disse ele sorrindo, eu cuspi o sangue na sua cara, todos arfaram, ele fechou os olhos, se endireitou e riu. ---tragam-me uma faca.

 

 

----O QUE VOCÊ VAI FAZER, SEU MONSTRO? ---gritou Clarisse, ele se virou para ela, sorrindo e disse.

 

----Me divertir. ---disse ele rindo. Precisava de um plano, algo rápido.

 

----Mano a mano ---- desafiei Luke, o filho de Hermes franziu o lábio, os soldados que ele comandava, ficaram em silencio, esperando e observando o que o seu líder faria, com toda certeza, monstros não estariam 100% felizes em serem comandados, por um semideus, ele provavelmente tinha que mostrar sempre quem esta no comando e com certeza a força bruta. Antes dele responder. ---- Do que você tem medo?

 

--- Você não pode me atrair para uma luta. ---disse ele sorrindo vitorioso.


---E você continua evitando uma --- reparei. --- Com medo de que seus guerreiros o vejam ser derrotado, de novo? ----Luke lançou um olhar para seus homens, e viu que eu o tinha pego numa armadilha. Se ele recuasse, pareceria fraco e ele não poderia demonstrar fraqueza. Se me enfrentasse, com certeza perderia, ele não estava no meu nível, mesmo com o gigante esmagado meus braços, eu precisava de um tempo pra pensar em plano, para dar aos meus amigos uma oportunidade de escapar. Se alguém pudesse pensar em um plano para tirá-los dali, seria eu. O lado negativo era que eu sabia o quanto Luke era bom em esgrima, e eu estava machucado.
 

 

---- Vou matá-lo lentamente. ---- decidiu ele, desembainhou Mordecostas e ergueu sua arma. ---Pode solta-lo, Oreios. ---o monstro apertou mais meus braços, me fazendo gemer de dor, sentindo meus ombros latejarem e me soltou rindo, levantei e comecei a alongar os ombros, eles estavam duro, mas acho que conseguiria lutar, tinha que lutar. Agora olhei mais precisamente, para Mordecostas 1,40cm um pouco menor que a minha espada. Sua lâmina reluzia com uma luz maligna cinza e bronze, onde o aço humano fora fundido com o bronze celestial. Eu quase pude sentir a lâmina lutando contra si mesma, como ímãs de polos opostos amarrados juntos. Não sabia como a lâmina tinha sido feita, mas senti algo trágico, alguém morrera no processo. Luke assobiou para um dos seus homens, que lhe jogou um escudo redondo de couro e bronze. Ele me lançou um sorriso maligno.
 

--- Luke ---- disse Clarisse --- pelo menos dê a ele um escudo.
 

 

--- Sinto muito, minha cara. --- disse ele. --- Nesta festa, a gente traz o próprio equipamento. ----O escudo era um problema. Lutar com as duas mãos segurando apenas uma espada nos dá mais força, mas, lutar com uma das mãos e um escudo nos dá melhor defesa e versatilidade para ataques. Há mais movimentos, mais opões, mais maneiras de matar. Pensei em meu pai e Ares, no nosso treinamento, com espada, meu pai dizia sempre isso: “não importa o quanto esta difícil, o quanto o inimigo tenha de vantagem, se você esta ferido e ele não, se ele tem escudo e você não, se a arma que ele usa, tiver maior alcance, sempre, sempre mantenha a calma.” Ares dizia o mesmo, nós nossos treinamentos. Luke quase me matou na primeira investida, me atacando desarmado, sua espada passou embaixo do meu braço, rasgando minha camisa e cortando minha pele na costela. Pulei para trás, para evitar maiores danos.

 

---Ora, Percy --- caçoou ele. --- você está fora de forma.

 

---Deixe-o pelo menos pegar a espada. ---Disse Drew irritada.

 

----Vamos, peque sua espada. ---incentivou Luke, ele sabia que devia aproveitar agora, que eu não estava 100%, peguei contracorrente do bolso e a destampei, me pus em guarda com dificuldade, meus braços estavam pesados como chumbo. Ele avançou de novo com um golpe na altura da minha cabeça, eu me defendi e devolvi com uma estocada. Ele desviou facilmente para o lado, o corte nas minhas costelas doía, meus braços estavam lentos e não me respondiam direito, meu coração estava disparado, quando Luke investiu de novo, pulei para trás, parando encostado no corrimão, a beira do corrimão de proteção, olhei para água, olhei para o Luke, ele vinha a toda, com sua espada assassina pronta, criando um turbilhão que emergiu da parte mais funda do mar, explodindo diretamente na cara de Luke, a força da água o derrubou sentado, o fez cuspir, sem enxergar.

 

Mas, infelizmente, antes que eu pudesse atacar, ele rolou de lado e se pôs de pé novamente, ataquei e cortei fora a beira de seu escudo, mas aquilo não o intimidou. Ele se agachou e investiu contra as minhas pernas, de repente minha coxa ficou em fogo, com uma dor tão intensa que desabei. Meus jeans estavam rasgados acima do joelho na minha perna direita, eu estava ferido, não sabia com que gravidade, Luke deu um golpe para baixo e eu rolei para trás, encostando de novo na beira do corrimão de proteção, tentei me levantar, mas minha perna não suportava o peso do meu corpo.
 

 

--- Perrrrrrcy! --- baliu Grover, no momento de distração que tive, rolei de novo quando a espada de Luke partiu o corrimão ao meio, entrando um pouco na madeira, ele esta mais forte, o maldito rei Titã fez algo. Estava fora de combate, minha visão pesada, eu precisava de água, Luke avançou devagar, sorrindo, o fio de sua espada estava tingido de vermelho, o meu sangue.
 

--- Uma coisa que eu quero que você veja antes de morrer, Percy. ---Ele olhou para o homem-urso Agrio, que ainda estava segurando Drew e Clarisse pelo pescoço. --- Você pode comer o seu jantar agora, Agrio. Bon appetit. ---, O homem-urso riu, ergueu minhas amigas, e mostrou os dentes, meu sangue gelou, eu não tinha mais forças, não poderia fazer nada, minha perna não respondia e ardia como fogo, tentei levantar, mas cai de joelhos, eu tinha falhado de novo, ele jogou Agrio jogou Clarisse para o seu irmão, Clarisse de debatia, seus olhos vermelhos de raiva.

 

----NÃO, NÃO. ---gritava Clarisse desesperada.

 

----SOLTE-ME SEUS MONSTRO. ---Gritou Drew, mas ela estava desesperada demais, para se concentrar no charme, Tyson tentou correr pra ajudar, mas recebeu um golpe forte na cabeça, Tyson caiu no chão, Grover estava assustado demais para fazer algo. Foi quando o Hades inteiro foi libertado. Zummm! Uma flecha com penas vermelhas brotou na boca de Agrio. Com uma expressão surpresa na cara peluda, ele desmoronou no convés, ele explodiu em pó dourado.
 

--- Irmão! ---- gemeu Oreios, por uma fração de segundo os guardas de Luke ficaram atordoados demais para fazer qualquer coisa a não ser olhar para os corpos de um dos gêmeos ursos se dissolvendo em fumaça. Então se ouviu um coro selvagem de brados de guerra e um estrépito de cascos contra metal, uma dúzia de centauros irrompeu da escadaria principal.
 

--- Pôneis! --- exclamou Tyson, empolgado, minha cabeça teve dificuldade de processar tudo o que vi, Quíron estava no meio da multidão, mas seus parentes não pareciam quase nada com ele, eram centauros com corpo de garanhões árabes, outros com pelo dourado de Palomino, outros com manchas laranja e brancas como Paint Horses, alguns usavam camisetas de cores vivas com letras fosforescentes que diziam PÔNEIS DE FESTA: DIVISÃO DO SUL DA FLORIDA, alguns estavam armados com arcos, alguns com bastões de beisebol, alguns com pistolas de Paintball, um tinha a cara pintada como um guerreiro comanche e agitava uma enorme mão de isopor mostrando um grande Número 1, outro estava de peito nu e inteiramente pintado de verde, um terceiro usava óculos com olhos vesgos presos a molas, balançando para cima e para baixo, e um daqueles bonés de beisebol que têm latas de refrigerante com canudinhos penduradas dos dois lados. Eles estouraram no convés com tamanha ferocidade e tanto colorido que por um momento até Luke ficou atordoado, eu não sabia dizer se eles tinham chegado para comemorar ou atacar, tudo levava a crer que as duas coisas, junto deles, vários confederados zumbis, partiram pro combate, enquanto Luke erguia sua espada para convocar as tropas, um centauro disparou uma flecha diferenciada, com uma luva de boxe na ponta, ela atingiu Luke na cara e o mandou para o chão com tudo, sorri interiormente, seus guerreiros se espalharam por todos os lados, eu não podia culpá-los, enfrentar os cascos de um garanhão empinado já é bastante assustador, mas sendo ele um centauro, armado com um arco e aos gritos, usando um chapéu com latas de refrigerante, até o mais bravo dos guerreiros bateria em retirada.
 

 

--- Venham, acertem alguns! --- gritou um dos pôneis de festa, eles mandaram ver com suas pistolas de Paintball, uma onda de azul e amarelo explodiu contra os guerreiros de Luke, cegando-os e emporcalhando-os da cabeça aos pés, eles tentaram correr, apenas para escorregar e cair. Quíron galopou até Clarisse e Drew, pegou-as com uma facilidade impressionante do convés e os colocou nas costas, outro centauro pegou o Grover, na sua garupa, tentei me levantar, mas minha perna ferida ainda parecia estar em fogo.

 

--- Ataquem, seus idiotas! --- ordenou às suas tropas, ele olhou para o semideus que tinha o velocino em mãos. ---Recue e o esconda-o e chame reforços, Chris. ---O semideus saiu em disparada, por um instante, ele me pareceu familiar, então lembrei de Chris Rodrigues, Eu me lembrava vagamente de Chris, do verão anterior. Era um dos campistas indeterminados que ficaram empacados no chalé de Hermes porque seu pai olimpiano, ou sua mãe, nunca o reclamaram. Ali, pensando nisso, percebi que não tinha visto Chris no acampamento esse ano. Este partiu para o outro navio, tentei me levantar e ir atrás do velocino, mas minha perna falhou, eu precisa de água. Eu sabia que a qualquer segundo seríamos esmagados pelos reforços de Luke, seus guerreiros já estavam se recuperando da surpresa, avançando para os centauros com espadas e lanças erguidas. Em algum lugar do outro navio, um grande sino bateu, Tyson jogou dois de lado com um tabefe, derrubando-os por cima da amurada direto á baía de Miami. Porém mais guerreiros vinham subindo pelas escadas.
 

--- IRMÃOS, RETIRAR! --- Gritou Quíron, mas alto que o barulho da batalha.
 

 

--- Você não vai escapar dessa impune, homem-cavalo! --- berrou Luke, ele ergueu a espada, mas levou um murro na cara em outra flechada de luva de boxe, e caiu sentado. Um centauro Palomino me içou para seu lombo.
 

--- Cara, chame seu amigo grandalhão!
 

--- Tyson! --- gritei. --- Venha! ---Tyson largou os dois guerreiros semideuses que estava prestes a amarrar em um nó e correu atrás de nós. Ele pulou para o lombo do centauro.
 

--- Cara! --- gemeu o centauro, quase cedendo sob o peso de Tyson. --- As palavras "dieta de baixo carboidrato" significam alguma coisa para você? Você esta muito pesado. ---Os guerreiros de Luke estavam se organizando em uma falange. Mas quando estavam prontos para avançar os centauros já tinham galopado para a beirada do convés e pulado sem medo por cima da amurada, como se aquilo fosse uma corrida de obstáculos e não 20 metros acima da água. Despencamos para um grade barco, entre os dois enormes, eu pensei que iriamos destruir o barco, mas os centauros atingiram o barco praticamente sem um solavanco sequer e saíram com o barco a toda, bradando entusiasmados e gritando provocações para o Princesa Andrômeda, pude ver seu nome na borda do casco, apesar da minha TDAH, eu me acostumei a ler, o inglês normal.

 

---Precisamos do velocino de ouro. –disse para Quíron.

 

---Mas, você não esta em condições. ---disse ele.

 

---Não tenho escolha. ---Disse pulando para água, me senti mais forte, meus ferimentos pararam de doer, escutei os outros gritarem meu nome. Olhei para cima, vê uma plataforma, que ligava os dois navios, apesar do Princesa Andrômeda ser muito mais longo, eles eram da mesma altura, usando minha força, senti uma pontada aguda no estomago, fiz uma onda de uns 10 metros, empurrar o encouraçado, o afastando do Princesa Andrômeda, subi no chafariz de uma onda, abordo do Princesa Andrômeda, peguei minha caneta e a destampei e Contracorrente, logo ela estava em toda sua forma, olhei para o outro barco, os guerreiros estavam momentaneamente atordoados pela onda, era minha melhor chance, a grande maioria dos guerreiros estavam ali.

 

Corre para dentro do grande navio de cruzeiro, era lindo, todo em madeira mogno marrom escuro, com as paredes brancas, eram largas, corre para o fundo, descendo e subindo escadas, não fazia ideia de como iria encontrar o velocino aqui, continuei correndo, olhando porta e mais porta, ouvia o som de movimentação mais pra baixo e pelo barulho eram muitos, mais ao fundo do navio, se agitando, nas minhas atuas condições não suportaria uma batalha com o tantos, continuei correndo, até dar em uma porta, no fim do corredor havia uma porta dupla de carvalho que parecia levar a algum lugar importante, respirei fundo, eu respirei fundo e entrei, esta sala tinha um clima pesado, o ar pesado, o camarote era lindo em si, e era horrível.  A parte horrível: sobre uma plataforma de veludo no fundo sala havia um caixão dourado de três metros, um sarcófago, decorado com cenas de cidades da Grécia Antiga em chamas e heróis morrendo de modo pavoroso, apesar da luz do sol que se filtra pelas janelas, o caixão fazia a sala inteira parecer fria, a parte linda: enormes janelas curvas ao longo da parede dos fundos, dando para a popa do navio. Mar verde e céu azul se estendiam até o horizonte. Um tapete persa cobria o chão. Dois sofás de pelúcia ocupavam o meio da sala, uma cama com dossel em um canto e uma mesa de jantar de mogno no outro, pendurado em uma das cadeiras, estava o velocino de ouro, mas aquele caixão, me assustava muito, então minha ficha caiu, uma horrível coisa veio a minha cabeça e as palavras de luke veio a minha cabeça: “A cada vez que um meio-sangue se junta a nós, os olimpianos ficam mais fracos e nós ficamos mais fortes. Ele fica mais forte. Ele está se reconstituindo ---- disse Luke. ---- Pouco a pouco estamos resgatando sua força vital para fora do poço. A cada recruta que se junta à nossa causa mais um pedacinho aparece...do nosso senhor Cronos.” Aquele sarcófago, só podia ser do Cronos, isso fez minha espinha congelar, balancei minha cabeça, afastando esses pensamentos, corre até o velocino, peguei ele, senti instantaneamente o poder do velocino agindo em meu corpo, me deixando mais forte, era incrível essa magia, realmente agora, tinha certeza que ela poderia mesmo, salvar o pinheiro da Thalia. De repente escutei um barulho atrás de mim, virei rapidamente, desviando da lamina do monstro, que passou raspando no meu ombro, estoquei visando o peito, cravando a espada no seu peito, quando adrenalina passou, eu olhei o que tinha feito, o monstro não de desfez em pó, tirei seu capacete e segurei a respiração. Era o Cris, seus olhos castanhos estáticos, sem brilho, seu peito parado, sua camisa empanada de sangue, um pequeno fio de sangue, escorria por sua boca, olhei minha espada manchada de sangue. Eu tinha matado um ser humano, um semideus um homem como eu, por um instante, eu só ouvia os batimentos do meu coração, o sangue pulsando nas minhas veias, a brisa suave do mar que batia no meu rosto, sem perceber, senti a lagrima quente, escorrer pela minha pele. Um barulho alto me trouxe de volta a realidade, fechei os olhos dele, respirei fundo e abracei o velocino de ouro e sai em disparada, correndo pelos corredores, tentando achar o caminho de volta, não demorou e eu achei, mas infelizmente, não foi à saída, foram os homens do Luke e o próprio filho de Hermes junto, gritando com eles, este estava com um saco de gelo no rosto, sorri com a lembrança da flecha luva o acertando.

 

----...Maldição, seus inúteis, como deixaram um bando de centauros de festas, derrotarem vocês, devia matar vocês todos, pelo menos o velocino ficou com ag.... ---ele parou abruptamente, quando me viu, seus olhos brilharem felizes, ele sorriu, mas quando seus olhos desceram pras minhas mãos, seu sorriso se desfez e ele gritou. --- PEGUEM O VELOCINO. ---eles estavam em muito, entrei na primeira porta que vê, a tranquei, quando me virei, notei que estava em um tipo de quarto, mas na verdade era um estabulo improvisado, mas havia apenas um animal, era o primeiro Pégaso preto puro que eu já vira, suas patas eram cobertas por pelos, onde cobria parcialmente seus cascos muito parecido com os Bretões, tinha pelo menos 2 metros, do chão a cabeça, com as asas de um corvo gigante, seus olhos verdes escuro, ele estava enjaulado em um tipo de jaula, realmente muito apertada, ele mal podia se mover por lados, ele me olhou e mandou uma mensagem.

 

---“Por favor, me salva, me tira daqui.” ---Disse ele na minha mente, isso me ocorreu uma ideia, ambos podíamos nós ajudar a sair daqui.

 

---Se você me ajudar, ambos podemos sair daqui, feito? ---perguntei para o corcel negro.

 

---“sim, chefe, feito.” ---Disse ele mentalmente, sorri, uma pancada na porta me fez trazer de volta a realidade, corre e estourei o cadeado, usando a base da minha espada, abri a jaula, ele saiu, era um animal lindo, mesmo estando um pouco magro. ---“ENFIM LIVRE.” ---disse ele mentalmente, relinchando em felicidade.

 

---Não comemore ainda. ---Adverti ele, outra pancada na porta, ela trincou, corre até ele. ---Vou montar em você, e o plano e o seguinte, quando a porta abrir, vire pra esquerda e parta em disparada, depois disso estaremos livre pra voar, fora daqui.

 

----“entendido Chefe.” ---Respondeu ele mentalmente, montei nele, o velocino fez seu pelo negro brilhar, a magia do velocino estava fazendo efeito em ambos, pois me sentia mais forte, estava com contra corrente na mão direita e o velocino na outra, de repente, outra pancada e a porta se partiu em dois, de dentro dela, saiu Oreios, ele arregalou os olhos, o corcel negro empinou, me fazendo agarrar em suas crinas negras, e quase derrubar o velocino de ouro, ele era pesado, mas consegui. O corcel negro desceu escoiceando o humanoide urso na cabeça, este se dissolveu em pó dourado, quase que instantaneamente.

 

---VAI, VAI. ---Gritei, o corcel negro desceu, e saiu em disparada, atropelando monstros e semideuses no caminho, ia atacando os monstros no caminho, mas o corcel negro ia arrastando e derrubando tudo em seu caminho, felizmente os monstros maiores não cabiam nesse corredor, logo estouramos no convés, ele abriu suas asas negras como corvo, tinha pelo menos 6 metros de uma ponta na outra, ele cavalgou rapidamente, e se jogou no ar, ainda pude ouvir os gritos de Luke e dos monstros de frustação, enquanto galopávamos no ar, cortando o céu da baía de Miami, o vento cortando meu rosto e a sensação de voltar a voar, era muito boa.

 

---“chefe, obrigado por me salvar, sou Blackjack”, ---Disse ele na minha mente.

 

---Olá, meu nome e Percy, não precisa me chamar de chefe, muito menos me agradecer, na verdade você que me salvou. ---Disse pra ele.

 

----“Modéstia sua chefe.” ---disse ele mentalmente, sorri pra ele, avistei os centauros e meus amigos, chegando a areia da praia de Miami.

 

---Pouse ali, perto daqueles centauros BrackJack. ---ele me obedeceu e desceu, pousando na areia fofa, desci das suas costas. ---Espera um pouco amigo.

 

----“Claro, chefe.” ---disse ele na minha mente, sorri e me afastei dele, fui caminhando até os meus amigos, que tinham acabar de atracar na praia, Clarisse, pulou da embarcação, correndo até mim, sua expressão era assustadoramente nervosa, fechei os olhos esperando a pancada, mas ela me abraçou apertado, chorando baixinho, beijei o topo da sua cabeça, Drew veio e me abraçou junto, abracei as duas, amava essas duas.

 

--- Cara! ---- disse um pônei de festa enquanto descarregava seu equipamento na areia.

 

---- Você viu aquele sujeito urso? Parecia que estava dizendo: "Epa! Tem uma flecha na minha boca!" ----O centauro com os óculos de olhos vesgos riu.

 

---- Aquilo foi fantástico! Trombada de cabeça! ----Os dois centauros investiram um contra o outro com força total e bateram as cabeças, depois saíram cambaleando um para cada lado, com sorrisos bobos na cara, Quíron suspirou, eu contive o riso.

 

----Esta tudo bem, eu consegui. ---disse animando todos, mostrando o velocino de ouro, e sorrindo. --- o acampamento esta salvo. ---Os centauros explodiram em vivas.

 

---Não teria tanta certeza, meu jovem. ---disse Quíron, ele estava com uma expressão triste, os outros centauros ficaram em silencio.

 

---Como assim Quíron? ---Perguntou Drew.

 

---Bem, ---Disse ele tirando do bolso um pano branco, ele abriu e mostrou uma folha, de pinheiro, quase morta, ela estava todo amarelada, e praticamente morta. ---Vocês ficaram quase 3 semanas.

 

--- É impossível! --- disse Clarisse, mas eu sabia que não era, o tempo passava de um jeito diferente em lugares monstruosos.
 

 

----A árvore de Thalia já deve estar quase morta --- lamentou-se Grover. ----Temos de levar o Velocino para lá agora, ele não aguentara mais do que poucas horas. ---Quíron assentiu. Clarisse desmoronou na areia.

 

--- Como vamos fazer isso? --- A voz dela tremeu. --- Estamos a centenas de quilômetros de distância.

 

--- Clarisse --- disse eu ---- o que foi exatamente que o Oráculo lhe disse? ---Ela ergueu os olhos. ela respirou fundo e recitou a profecia:

----Navegarás com guerreiros de osso em navio de ferro
O que procuras há de encontrar, e teu o tornarás
Mas sem esperança dirás, minha vida em pedra enterro
Sem amigos falharás, e voando só, retornarás. ---disse ela com a voz chorosa.

 

--- Eu sabia que era uma missão impossível. --- murmurou Drew.
 

--- Não --- disse eu. --- Não... espere um minuto. Eu entendi. ---todos me olharam. --- Clarisse ---- gritei. --- Venha. Você vai para o aeroporto. ---Disse indo para o BlackJack. ---Amigo, vou precisar que você leve ela pro aeroporto.

 

---“Sem problemas, chefe.” ---respondeu ele na minha mente.

 

 

---- Clarisse, pode vir, ele e confiável. --- disse eu, ajudei-a montar BrackJack.

 

----Percy, você não seria melhor? ---Perguntou Grover.

 

---Não, estou esgotado, não posso me teletrasporta agora, e eu confio em você e os centauros não podem fazer essa viagem a tempo, apesar de serem rápidos.

 

---Isso e verdade. ---Disse Quíron.

 

--- Além disso, eu não posso viajar pelo ar. Zeus me explodiria em um milhão de pedaços. É isso o que queria dizer a profecia: você falharia sem amigos, o que significa que precisava de nossa ajuda, mas teria de voar para casa sozinha. Você precisa levar o Velocino em segurança. ---disse confiante, tinha total confiança nela.

 

--- Pode contar comigo. Não vou falhar.

 

--- Boa sorte amor, eu sei que você vai conseguir. ---Disse Drew, sorrindo pra ela.

 

---Boa Sorte querida. ---disse Quíron, Quíron manipulou a nevoa, e o velocino se transformou em casaco dourado, com um ômega azul desenhado nas costas. ---assim vai ficar mais fácil.

 

---Boa Sorte Clari. ---Disse Tyson.

 

----Vai conseguir, estou te abençoando. ---Disse Grover sorrindo.

 

---Obrigado, eu não vou falhar. ---disse ela sorrindo pra todos, alguns centauros ao fundo gritavam animados.

 

---Aqui, esta meu cartão, ainda e a mesma senha. Lembra? ---ela assentiu, sorri. ---Vai BlackJack, depois pode ir embora, esta livre agora.

 

----“Obrigado Chefe.”  ---Eles partiram pro céu, a toda velocidade.

 

 

----------------------------------- Quebra de Tempo. -------------------------------------------------------------------------------------------

 

 

Num piscar de olhos, deixamos a cidade para trás. Disparamos por campos pantanosos, capim alto, lagos e árvores anãs, eu estava com Quíron agora. Finalmente, estávamos em um acampamento de trailers à beira de um lago, havia mais vários centauros ali, os trailers eram todos puxados por cavalos, incrementados com televisores, mini geladeiras e mosquiteiros. Era um acampamento de centauros.

 

---Cara, os centauros são legais. ---Disse para Quíron, estava sentado em uma toalha de piquenique, comendo ambrosia, por eu ser descendente de 3 deuses, minha tolerância a Ambrosia e néctar era maior, mais ainda sim, podia me matar se comesse demais.
 

--- Preferiria que meus primos não batessem as cabeças. Eles não têm neurônios sobrando. ---Olhei para a fogueira, um pouco afastadas, onde três pôneis de festa ensinavam Tyson a usar uma pistola de paintball. Torci para que soubessem no que estavam se metendo, Tyson quando se empolgava com algo, era duro de controla-lo.

 

----Quíron --- disse eu, ainda surpreso com o fato de ele estar ali. --- Você nos salvou, eu não estava em condições, Drew seria comida. ---Ele me deu um sorriso seco, Drew apertou minha mão e sorriu.

 

----Não teria sido sua culpa. ---disse ela sorrindo.

 

----Obrigado. ---Disse sorrindo. 

 

--- Obrigado você Percy, bem, eu não poderia deixar que morressem, especialmente por terem limpado meu nome.

 

--- Mas como sabia onde estávamos? ---- perguntou Drew.

 

--- Planejamento avançado, minha querida, eu calculei que vocês seriam trazidos pelas águas para perto de Miami, se conseguissem sair do Mar de Monstros vivos, quase tudo o que é esquisito é trazido para Miami pelas águas.

 

--- Puxa, obrigado --- murmurou Grover.

 

--- Não, não --- disse Quíron. --- Eu não quis dizer...  ---disse ele tentando explicar. ---Ah, não importa! Eu estou contente em vê-lo, meu jovem sátiro. A questão é que consegui bisbilhotar a mensagem de íris de Percy e rastrear o sinal, Íris e eu somos amigos há séculos, pede a ela que me alertasse sobre quaisquer comunicações importantes nesta área, principalmente do Percy, então não foi preciso grande esforço para convencer meus primos a vir em sua ajuda, Como veem, nós, centauros, somos capazes de nos deslocar bem depressa quando queremos. Nossa noção de distância é diferente da dos seres humanos.
 

--- Então, e agora? --- perguntou Drew a Quíron. ---- Simplesmente deixamos Luke ir embora?

 

---Infelizmente, Drew, aconteceu hoje uma espécie de empate. Nós não tínhamos vantagem numérica para tomar aquele navio, e Luke não estava suficientemente organizado para nos perseguir. Ninguém venceu.
 

---- Mas nós temos o Velocino! --- disse eu. ---- Clarisse está agora mesmo voltando com ele para o acampamento. ----Quíron assentiu, embora ainda parecesse inquieto.
 

---Vocês todos são heróis de verdade, assim que deixarmos, vocês devem voltar ao Acampamento Meio Sangue. Os centauros poderão levá-los.
 

---- Você também vem? --- perguntei.
 

--- Ah, sim, Percy! Ficarei aliviado em ir para casa, os meus irmãos aqui simplesmente não apreciam a música de Dean Martin, além disso, preciso trocar algumas palavras com o senhor D. temos o restante do verão para planejar, muito treinamento para fazer e eu quero ver... estou curioso a respeito do Velocino. ----Eu não sabia exatamente o que ele queria dizer, mas aquilo me deixou preocupado com o que Luke dissera: Eu ia deixar você levar o Velocino... depois que eu tivesse terminado com ele, ele estaria simplesmente mentindo? Eu aprendera com Cronos que sempre há um plano dentro de um plano, o senhor titã não era chamado de O Tortuoso à toa, tinha meios de conseguir que as pessoas fizessem o que ele queria sem sequer se darem conta das verdadeiras intenções dele, além disso, algo muito mais inquietante, aquele caixão com seus restos, Luke está com Cronos a bordo daquele navio, ou partes dele, de qualquer modo, era preocupante. Junto à fogueira, Tyson estava à vontade com sua pistola de paíntball, um projétil azul explodiu contra um dos centauros, arremessando-o de costas para dentro do lago, o centauro saiu sorrindo, coberto de lama do pântano e tinta azul, e com as duas mãos fez sinal de positivo para Tyson, eu contive o riso.
 

 

--- Drew --- disse Quíron --- quem sabe você e Grover poderiam ir tomar conta de Tyson e dos meus primos antes que eles, ahn, ensinem maus hábitos demais um ao outro? ---Drew o olhou-o nos olhos, houve algum tipo de entendimento entre eles, uma conversa silenciosa, como eu fazia com a Zoë e Phoebe.
 

---- Claro, Quíron --- disse Drew, apesar dela não ser a conselheira do chalé de Afrodite, ela viveu muitos anos ali e conhecia o Quíron, muito bem. ---- Venha, garoto-bode.
 

--- Mas eu não gosto de paintball.
 

--- Sim, você gosta. ----Ela pôs Grover sobre seus cascos e o levou em direção à fogueira, Quíron
 

--- Percy, tive uma conversa com sua mãe, uma conversa sobre a Yeasmin e a sua falecida mãe Sally, ---meus punhos se fecharam com força. ---e Anfitrite.. ---me levantei e sai caminhando para um riacho que corria ali perto.

 

---Eu estou bem. ---disse caminhando me afastando.

 

 

------------------------------------ Quebra de Tempo. -----------------------------------------------------------------------------------------

 

POV: Clarisse La Rue.
 

Eu cheguei no aeroporto, desci do Blackjack, ele era muito rápido, me deixou em um beco próximo, ele relinchou e saiu voando. Bem em cima da hora, comprei a passagem, pagando com o cartão do Percy, ainda era a mesma senha, felizmente, toda a viagem foi sem acidentes, pousando no aeroporto, montei em um taxi e parti para o acampamento. O acampamento acabara de passar por 3 semanas difíceis, o chalé de artes e ofícios fora totalmente queimado no ataque de um Draco Aionius (que, até onde pude imaginar, é um nome latino para "enorme lagarto que faz as coisas irem pelos ares"). Os quartos da Casa Grande estavam transbordando de feridos, as crianças do chalé de Apolo, que eram os melhores curandeiros, estiveram trabalhando horas a fio nos primeiros socorros, Luana era encarregada de toda a operação de todo o “corpo medico” por assim dizer, todos pareciam exaustos e maltratados quando nos amontoamos em volta da árvore de Thalia, o Pinheiro, antes sempre verde e repleto de folhas verdinhas, estava sem nada, praticamente morta, a ferida avermelhada no tronco, estava ainda mais feia e maior que uma bola de basquete. No momento em que eu pendurei o Velocino de Ouro no galho mais baixo, o sol das 11 da manhã brilhou mais forte, uma brisa fresca sussurrou entre os galhos e fez o capim ondular até o vale, tudo entrou em um foco mais nítido, o aroma dos campos de morangos, o som das ondas na praia, aos poucos, as agulhas do pinheiro começaram a esverdear, perdendo o tom marrom, todas vibraram, o ferimento do tronco, começou a desaparecer, o tronco começou a voltar ao antigo marrom, estava acontecendo devagar, mas não havia dúvida, a mágica do Velocino penetrava na árvore, enchendo-a com uma força nova e expelindo o veneno, o campo de força voltou a se solidificar.

 

----Consegui Percy. ---disse baixinho, virei sorrindo para o senhor D. sua expressão, se suavizou e ele sorriu e desapareceu em uma fumaça roxa, enchendo o ar com cheiro de uvas, os campistas foram ao delírio, meus irmãos, me jogaram em seus ombros e eu fui carregada até o anfiteatro, com gritos de felicidade.

 

------------------------------------Quebra de Tempo. --------------------------------------------------------------------------------------------

 

 

POV: Drew Tanaka.

 

Recebemos uma mensagem de Íris da Clarisse, dizendo que ela tinha chegado a tempo, e a arvore estava se recuperando e o acampamento foi salvo, sorri e fui avisar o Percy, desde a curta conversa, dele e do Quíron, Quíron disse que era melhor deixa-lo, refletir sozinho um pouco, mas ele precisava saber a boa noticia, fui correndo, avistei ele, ele estava sentado a beira do riacho, observando a água, mas havia algo diferente, ele soluçava baixinho, ele estava chorando? Fui me aproximando, ele não me percebeu, até eu me pronunciar.

 

--- Percy, Por que esta chorando? ---perguntei preocupada, ele passou a mão no rosto secando as lagrimas, nunca o vira chorar antes, ele virou o rosto, me ajoelhei ao seu lado e virei seu rosto pra me encarar, seus lindos olhos verde-mar estavam vermelhos. ---Percy, o que aconteceu?

 

---Foi sem querer, foi sem querer. ---chorava ele baixinho, isso me preocupou ainda mais.

 

.---Percy, não foi sua culpa. –disse usando o charme pra acalmar ele e o abraçando, mas não estava funcionando. ----Percy, meu querido, o que foi sem querer? ---perguntei preocupada, ele não chorou mesmo quando ele nós contou que a Yeasmin morreu, isso me deixou muito preocupada, ele tinha voltado diferente daquele navio, eu tinha notado.

 

---Não sai, Não sai Drew. ---disse ele socando sua própria cabeça, tentando afastar a imagem dela. ---Não sai à imagem dele, da minha cabeça. ---Segurei sua mão, fazendo ele parar de se socar. ---Eu matei ele, essas mãos mataram ele. ---disse ele olhando para suas mãos com ódio, Percy já havia matado milhares de monstros, estava confuso, foi então que uma possibilidade terrível veio na minha cabeça. ---Eu matei um semideus, matei o Cris Rodrigues, foi sem querer, ele me atacou e eu o matei por reflexo.

 


Notas Finais


A lembrando que os 3 primeiros ganham agradecimentos especiais do Mestre Jiraiya aqui kkkkk

postarei todos os domingos.

Beijos, do Mestre Jiraiya.


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